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Exposição

O Rio do morro ao mar

 

  • Apresentação

    Tem nome de rio esta cidade
    onde brincam os rios de esconder.
    Cidade feita de montanha
    em casamento indissolúvel
    com o mar.
    (Carlos Drummond de Andrade. Retrato de uma cidade. [1930]?)

    A motivação para o estudo do passado quase sempre nasce a partir de acontecimentos e questões com os quais nos deparamos no nosso presente e no nosso viver cotidiano. Às vezes, ao passarmos repetidamente em um lugar, despertamos também a vontade de estudá-lo e conhecer um pouco mais de sua história. Assim aconteceu com o lugar ocupado pelo morro do Castelo, onde ficavam os marcos de fundação e as construções mais antigas da cidade, da época em que o Brasil ainda era colônia, e que São Sebastião do Rio de Janeiro não passava de um pequeno povoado sobre um morro.

    Como qualquer outra grande cidade do mundo, o Rio de Janeiro sofreu mudanças na sua geografia. A população se expandiu, tomou os morros e as praias para si, ocupou espaços livres e criou novos quando não havia mais para onde crescer. Em uma cidade espremida entre os morros e o mar, o espaço é objeto de disputa física, social, política, econômica e mesmo de memória. Nesse movimento de demolir para depois construir (e reconstruir), o Rio foi ganhando novos contornos, mas, ao mesmo tempo, apagando parte de sua história.

    No momento em que a cidade se prepara para celebrar 450 anos de fundação em 2015, e sofre as intervenções que se julgam necessárias para tornar-se palco de importantes eventos internacionais em 2014 e 2016, nos lançamos à tarefa de refletir sobre como o Rio de Janeiro é marcado por extensas alterações no espaço geográfico, urbano e na paisagem, em ocasiões nas quais se torna protagonista da história nacional. Há mais de 90 anos, a então capital se planejava para celebrar o primeiro centenário da Independência do Brasil com uma grandiosa exposição internacional na qual representaria o progresso da jovem nação. Aproveitava-se o ensejo para concluir uma ação iniciada ainda na primeira década do século XX, de inserir o Rio na modernidade e eliminar o máximo possível os ranços de atraso ainda presentes nas ruas, morros e construções urbanas.

    Se nas duas primeiras décadas dos novecentos o lugar privilegiado dessa transformação foi a região da avenida Central, nos anos de 1920 o foco era a perturbadora sombra do morro do Castelo, que teimava em obscurecer os avanços conquistados pelo bota-abaixo e pelas reformas da nova capital Belle-Époque durante o governo do prefeito Pereira Passos. A pretexto de melhorar a salubridade do ar, a circulação dos ventos marítimos e impedir a disseminação das epidemias que ceifavam sazonalmente uma parcela não pouco expressiva da população, desde o período joanino já se estudava a proposta de arrasamento do Castelo, local que no século XVI fora considerado seguro e estratégico por Estácio de Sá para estabelecer em definitivo a cidade de São Sebastião.

    Nos anos 1920, o argumento da saúde pública é retomado com força, e não esconde a principal intenção do prefeito Carlos Sampaio e de sua equipe de engenheiros e sanitaristas: no ano em que se comemorava a Independência do Brasil urgia acabar, enfim, com aquela mancha no coração do Rio. Valiam-se dos argumentos e necessidades sanitaristas para remover do centro aquele aglomerado de casebres que se espremiam no topo e nas encostas do morro, entre um prédio e outro monumento colonial, "botando abaixo" e retirando das margens da moderna avenida e de seus belos prédios a pobreza e a desordem que não permitiam que o Rio se civilizasse.

    Obra de avançada engenharia e de grande investimento levou mais de duas décadas para ficar pronta, e foi a responsável por tentar extinguir parte da região mais antiga do Rio e a memória de anos de domínio colonial entranhada nos seus prédios e casario. Apesar do sucesso, ainda que custoso, da empreitada, a guerra contra os morros da cidade não parou por aí. O próximo na lista dos indesejáveis era o morro de Santo Antônio, que sobreviveu aos anos seguintes, não sem alterações, mas acabou arrasado nos anos 1950, como marco urbanístico do Plano Agache. Em 1925, o largo da Carioca, que ficava aos pés do Convento de Santo Antônio, foi remodelado, o passado removido para abrir as portas ao futuro.

    Enfim, com a aceleração das obras de desmonte do Castelo e de aterro da praia de Santa Luzia, a Exposição do Centenário da Independência foi aberta aos visitantes na data pátria em 1922. Apesar de várias novidades, como a iluminação elétrica que permitia a visitação noturna, a primeira transmissão de rádio no Brasil e sessões de cinema para os visitantes, na ocasião da inauguração havia palácios e pavilhões inacabados e alguns ainda mal começados. Ao longo dos dez meses aproximadamente em que esteve aberta para visitação, os últimos prédios já concluídos, a exposição atraiu um grande público desejoso de conhecer as belas construções e os avanços industriais do Brasil e de outras nações. No entanto, um fato que nos salta aos olhos é a ausência de menção aos acontecimentos de 1822 e a seus personagens principais, o que também não passou em branco para os homens daquela época, como o escritor Lima Barreto. Se a intenção dos republicanos era diminuir a importância dos anos de colônia e império, concentraram o foco das comemorações no presente "glorioso" que o país vivia e no futuro promissor para o qual apontava.

    Para contar essa história, foram consultados dois fundos conservados pelo Arquivo Nacional. Da Comissão Executiva da Exposição do Centenário da Independência do Brasil vieram recibos e os diplomas da exposição, além de preciosas informações sobre a organização de um evento nacional e internacional tão grande.

    O outro fundo, principal matéria-prima para esta exposição virtual, é o acervo do fotógrafo e empresário Marc Ferrez, e de seus filhos Júlio e Luciano. A família Ferrez foi uma das mais destacadas no ramo da fotografia e do cinema no país, pioneiros não somente nas técnicas fotográficas, como também no desenvolvimento de métodos e na importação e fornecimento de aparelhos e materiais para os profissionais que atuavam no Brasil, bem como os amadores praticantes da arte. O patriarca da família, Marc Ferrez, cujo nascimento perfaz 170 anos em 2013, foi e continua sendo um dos mais destacados fotógrafos brasileiros, que deixou registros valiosos sobre o Rio de Janeiro, célebre pelo seu talento e sensibilidade para capturar as paisagens mais belas da cidade, principalmente entre as duas últimas décadas do século XIX e a primeira do XX.

    Seus filhos Júlio e Luciano, autores de praticamente todas as fotografias que compõem esta exposição, herdaram o ofício e o olhar atento para reconhecer os acontecimentos e transformações pelos quais a cidade e seus habitantes passavam naqueles anos. É graças à disposição de ambos de registrarem amiúde as obras de demolição e reconstrução na cidade em que nasceram, e de Gilberto Ferrez, neto de Marc, que se dedicou a preservar a história da família, que hoje podemos nos voltar para aquele tempo já muito ido e apre(e)nder uma parte dessa memória física e afetiva do Rio de Janeiro que andava um tanto esquecida.

    Renata William Santos do Vale
    Curadora

  • Galerias

    • De cidade colonial à capital civilizada
    • O morro do Castelo, pouco antes do arrasamento
    • Fortaleza de São Sebastião
    • Largo da Sé e Igreja de São Sebastião antes do início das obras de demolição
    • Lavadeiras sobem o morro
    • Verdureiro
    • Bebedouro público
    • Bonde a cavalo
    • Feira livre sob os Arcos da Lapa
    • Abertura da rua México, aos pés do morro do Castelo
    • Aterro da praia de Santa Luzia
    • Aterro da praia de Santa Luzia, ao lado do obelisco, na avenida Rio Branco
    • Vista do morro do Castelo para a praia de Santa Luzia
    • Rua México
    • Rua Barão de São Gonçalo
    • Vista da cidade do Rio feita do alto do morro de Santa Teresa
    • Aspecto da cidade do Rio de Janeiro
    • Vista do casario do centro da cidade com o morro de Santa Teresa ao fundo
    • Vista do aterro, ainda incompleto, da praia de Santa Luzia
    • De cidade colonial à capital civilizada

      "Se o aspecto geral da cidade ainda guarda o cunho desolador dos velhos tempos do rei, dos vice-reis e dos governadores, a multidão, contudo, é já bem outra. [...] O Rio de Janeiro do começo do século, com menos de 600 mil habitantes, já não lembra mais, em 1901, a ‘Cafraria lusitana' dos primeiros decênios da centúria anterior. [...] Nós, porém, vivemos satisfeitos, acreditando que habitamos a mais branca, a mais linda e a mais adiantada das metrópoles do mundo [...]."

      Luís Edmundo. O Rio de Janeiro do meu tempo. Brasília: Senado Federal, 2003. p. 25-26. Saiba mais

      O morro do Castelo, antes do início das obras de desmonte

      Uma das regiões mais antigas de ocupação da cidade, nesta altura era habitado por muitos trabalhadores que necessitavam morar no centro, próximo ao local de trabalho.

      Rio de Janeiro, [1920]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • O morro do Castelo, pouco antes do arrasamento

      Ocupado por edificações dos séculos XVI e XVII, como o Colégio dos Jesuítas e a fortaleza de São Sebastião do Castelo, e por casebres e sobrados onde habitava parte da população pobre da cidade, o morro ficou identificado com o passado colonial que se pretendia apagar com o seu desmonte.

      Rio de Janeiro, [ca.1920]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Fortaleza de São Sebastião

      Portão de entrada da Fortaleza de São Sebastião, cujas muralhas deram nome ao morro, assemelhando-se com um castelo. Os fundadores da cidade, Mem de Sá e seu sobrinho Estácio de Sá, começaram o núcleo populacional sobre o morro, então chamado do Descanso, visando a melhor defesa do povoamento. A posição elevada deveria garantir que os inimigos, índios ou invasores, permanecessem distantes e sob vigília. A invasão do corsário francês Duguay-Trouin em 1711 provou que somente a altura da colina não era garantia de segurança, quando então foram construídas as muralhas do forte, que levaram o morro a receber o nome de Castelo.

      Rio de Janeiro, [ca.1920]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Largo da Sé e Igreja de São Sebastião antes do início das obras de demolição

      Rio de Janeiro, [1920]. Foto Júlio Ferrez[?].
      Arquivo Família Ferrez

    • Lavadeiras sobem o morro

      Nas primeiras décadas do século XX, o morro do Castelo era habitado, em sua maioria, por populares, que ocupavam os sobrados coloniais e os transformavam em cortiços e estalagens. Era uma cena comum ver as lavadeiras descendo e subindo o morro com as trouxas de roupa das famílias mais abastadas da sociedade carioca.

      Rio de Janeiro, [ca.1920]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Verdureiro

      Personagem típico da cidade desde a colônia, quando o trabalho era realizado geralmente por escravos ao ganho, o verdureiro percorre a cidade com grandes cestos vendendo hortaliças e legumes de porta em porta.

      Rio de Janeiro, s.d. Arquivo Família Ferrez

    • Bebedouro público

      "Notável agilidade, a desses molecotes de 12 a 16 anos, ginastas consumados, equilibristas perfeitos, herdeiros da ligeireza acrobática do capoeira colonial, precursores, na destreza e no desembaraço, do jogador de futebol de agora, o homem ágil que espanta o tardo europeu nas pugnas do campeonato e o supera." Luís Edmundo. O Rio de Janeiro do meu tempo. Brasília: Senado Federal, 2003, p. 83

      O menino descalço bebe água de um bebedouro na rua. Cenas como esta, habituais na cidade do século XIX, sobreviviam na pretensa metrópole civilizada dos anos 1920, mas estavam condenadas a desaparecer do centro da cidade com as reformas urbanas.

      Rio de Janeiro, s.d. Arquivo Família Ferrez

    • Bonde a cavalo

      "O tílburi do começo deste século, com a sua capota imunda, e seu cocheiro de paletó aberto e bigodeira farta e retorcida, é decrépita condução de almofadas quase sem couro, quase sem painas, e sem o menor conforto, um veículo digno da cidade estercorosa, embora não o seja de seus pobres filhos, ávidos, como sempre foram, por um progresso que, durante cerca de 80 anos após a nossa Independência, aqui ainda vive solapado e oprimido pelo guante de vergonhosas tradições." Ibidem, p. 90

      Mais uma cena comum de se ver no Rio de Janeiro nas primeiras décadas do século XX: apesar de já surgirem os primeiros automóveis e os bondes elétricos, as carruagens e bondes puxados a tração animal ainda eram bastante frequentes.

      Rio de Janeiro, s.d. Arquivo Família Ferrez

    • Feira livre sob os Arcos da Lapa

      Área tradicional de trânsito de populares, a Lapa, especialmente nas proximidades do antigo Aqueduto, conservava um ar colonial, que se observa na feira que vendia de frutas e legumes a panelas de barro e outros utensílios.

      Rio de Janeiro, [192-]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Abertura da rua México, aos pés do morro do Castelo

      O trabalho de abertura desta via iniciou-se juntamente com as obras da avenida Central, em 1905. A antes "rua paralela", no entanto, terminava nos fundos da Biblioteca Nacional; as obras de finalização, que levaram a rua até a avenida Beira-Mar, aconteceram em 1921, às vésperas da Exposição do Centenário.

      Rio de Janeiro, [1920-1922]. Arquivo Família Ferrez

    • Aterro da praia de Santa Luzia

      Usando a terra retirada do morro do Castelo, o traçado antigo da cidade ia sendo substituído. A linha do mar era deslocada, e em vez de ruas estreitas e sinuosas, abriam-se vias largas. A região do aterro da praia de Santa Luzia foi usada para abrigar os prédios da Exposição Internacional comemorativa do Centenário da Independência em 1922. Chamada durante o evento de avenida das Nações, atualmente é avenida Presidente Wilson.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Arquivo Família Ferrez

    • Aterro da praia de Santa Luzia, ao lado do obelisco, na avenida Rio Branco

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Arquivo Família Ferrez

    • Vista do morro do Castelo para a praia de Santa Luzia

      A demolição dos prédios já estava avançada, como se pode ver pela grande quantidade de entulho. Destaque para as pessoas no lado direito da fotografia, que nos permitem ter uma ideia da altura do morro, nesse momento já desbastado, mas ainda bastante alto. Ao fundo, o Outeiro da Glória e a montanha do Pão de Açúcar.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Rua México

      Vista de trás da Escola Nacional de Belas Artes. Apesar de o caminho já ter sido aberto, faltava ainda derrubar as casas e construções ao fundo para alargar a rua. No lado esquerdo, as franjas do morro do Castelo.

      Rio de Janeiro, 15 de abril de 1922. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Rua Barão de São Gonçalo

      Rua sendo alargada e avançando por dentro do morro do Castelo. A nova via que surgia foi batizada ainda no ano de 1922 como avenida Almirante Barroso, herói da guerra do Paraguai, nome que conserva até os dias de hoje. À esquerda, o teatro Phoenix, fechado, foi posteriormente demolido. Luciano Ferrez comenta no verso da fotografia que a altura do morro parece desafiar o trabalho dos homens que tinham a missão de pô-lo ao chão.

      Rio de Janeiro, novembro de 1921. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Vista da cidade do Rio feita do alto do morro de Santa Teresa

      Destaque para os Arcos da Lapa. A foto foi tomada da residência do fotógrafo, que ficava na rua Joaquim Murtinho. Vemos nesta foto um Rio de Janeiro de feições coloniais, de casas baixas, em ruas estreitas e sinuosas. A arquitetura que prevalece na cidade remete ao passado, e as novas avenidas, boulevares e construções que lhe conferem um ar europeu ainda não são dominantes na paisagem. Ao fundo, o morro do Castelo.

      Rio de Janeiro, [1918-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Aspecto da cidade do Rio de Janeiro

      Os responsáveis pelas intervenções urbanas buscavam o ideal civilizado europeu: cidadãos elegantes circulando por entre largas avenidas arborizadas e bem iluminadas à luz elétrica.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Vista do casario do centro da cidade com o morro de Santa Teresa ao fundo

      Rio de Janeiro, 7 de setembro de 1927. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Vista do aterro, ainda incompleto, da praia de Santa Luzia

      No primeiro plano, o prédio da Biblioteca Nacional e do Palácio da Justiça, e, ao fundo, a baía da Guanabara. Rio de Janeiro, 7 de setembro de 1927. Foto Luciano Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • De cidade colonial à capital civilizada
    • O morro do Castelo, pouco antes do arrasamento
    • Fortaleza de São Sebastião
    • Largo da Sé e Igreja de São Sebastião antes do início das obras de demolição
    • Lavadeiras sobem o morro
    • Verdureiro
    • Bebedouro público
    • Bonde a cavalo
    • Feira livre sob os Arcos da Lapa
    • Abertura da rua México, aos pés do morro do Castelo
    • Aterro da praia de Santa Luzia
    • Aterro da praia de Santa Luzia, ao lado do obelisco, na avenida Rio Branco
    • Vista do morro do Castelo para a praia de Santa Luzia
    • Rua México
    • Rua Barão de São Gonçalo
    • Vista da cidade do Rio feita do alto do morro de Santa Teresa
    • Aspecto da cidade do Rio de Janeiro
    • Vista do casario do centro da cidade com o morro de Santa Teresa ao fundo
    • Vista do aterro, ainda incompleto, da praia de Santa Luzia
    • Na era das demolições - o morro do Castelo
    • Arrasamento do Castelo
    • Aterro da praia de Santa Luzia, utilizando terra do morro do Castelo
    • Vista do morro do Castelo a partir do morro de Santo Antônio
    • Morro do Castelo a partir do morro de Santo Antônio
    • Chafariz do Castelo
    • Ruínas do morro do Castelo
    • Os escombros da Igreja de Santo Inácio e do Observatório Nacional em estereoscopia
    • Detalhe das ruínas da igreja dos jesuítas e do Observatório
    • Escombros das construções históricas sobre o morro do Castelo
    • A encosta do morro do Castelo em demolição
    • Trabalhadores no alto do morro do Castelo
    • Ritmo das obras
    • Trabalhador aciona bomba d'água
    • As bombas d’água começam a entrar em ação
    • O morro por água abaixo
    • O morro corre com a água
    • Trabalhadores manejam as bombas de água
    • Sistema de mangueiras hidráulicas em pleno funcionamento
    • Obras no morro do Castelo
    • Obras nas ladeiras do morro do Castelo
    • Aspecto da ladeira da Misericórdia, já bastante danificada.
    • Na era das demolições - o morro do Castelo

      Alguns dos mais famosos escritores e cronistas brasileiros dedicaram páginas de suas obras às transformações sofridas pelo Rio de Janeiro desde a implantação da República em fins dos oitocentos e ao morro do Castelo. Saiba mais 

      Morro do Castelo em processo de demolição

      Neste local ficava a Chácara da Floresta, um conjunto de casas, pequenas vilas e estalagens às margens da avenida Rio Branco, com portão que dava para a rua Barão de São Gonçalo (atual avenida Almirante Barroso). A chácara era tratada como uma pequena cidade do interior, de características rurais, no coração da capital.

      Neste terreno acredita-se que mais de mil pessoas humildes viviam, plantavam e criavam animais, o que não era bem visto pela boa sociedade carioca. No verso da fotografia, Luciano registra que no alto do morro ainda se pode ver a "estalagem do Bastos", segundo ele "formidável cortiço" que desapareceria em breve.

      Rio de Janeiro, 15 de abril de 1922. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Arrasamento do Castelo

      O processo de arrasamento se arrastou por longos anos, até meados da década de 1940, pelo menos. Esta vista, tomada em 1921, já aponta avanço nas obras, mas o morro era grande o bastante para consumir ainda muito tempo de trabalho, o que pode ser constatado pelo tamanho da montanha de terra a ser derrubada e os trabalhadores que parecem minúsculos no sopé.

      Rio de Janeiro, 1921. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Aterro da praia de Santa Luzia, utilizando terra do morro do Castelo

      Sobre o aterro, as linhas férreas utilizadas para trazer o barro desde a montanha, em trens de carga. À extrema esquerda da foto, vemos uma linha de casas, entre elas a Igreja de Santa Luzia, que indica até onde ia o mar, e a extensão do aterro onde se localizaram a avenida das Nações e os prédios da exposição.

      Rio de Janeiro, 21 de maio de 1922. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Vista do morro do Castelo a partir do morro de Santo Antônio

      Este último já havia sofrido algumas intervenções, mas preservava a maior parte de sua área original, estendendo-se desde o largo da Carioca até os Arcos da Lapa. Do morro do Castelo ainda sobravam algumas edificações, mas muito da terra ainda não havia sido tocada. A face do morro voltada para a praça XV foi a última a ser derrubada.

      Rio de Janeiro, [1921-1930]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Morro do Castelo a partir do morro de Santo Antônio

      No centro da foto, a lateral do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Ao fundo, o morro do Castelo já meio dividido, na parte mais alta, ainda mais preservada, e nas poucas construções que restam à direita. Atrás do edifício da Biblioteca Nacional, a esplanada é visível, com as construções da Exposição Internacional do Centenário da Independência ao fundo, no aterro da praia de Santa Luzia.

      Rio de Janeiro, [1921-1930]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Chafariz do Castelo

      O único que abastecia a população de água, já estava bastante danificado desde meados dos anos 1910. Ficava próximo à Igreja de São Sebastião, que se vê ao fundo.

      Rio de Janeiro, 1921. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Ruínas do morro do Castelo

      Na parte de baixo, vemos a Igreja de Santa Luzia e, mais ao fundo, o aterro da praia e o início das obras de construção dos prédios da Exposição do Centenário da Independência.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Os escombros da Igreja de Santo Inácio e do Observatório Nacional em estereoscopia

      Fundado como Imperial Observatório em 1846, foi instalado nas dependências da igreja e do colégio dos jesuítas, expulsos do Brasil em 1759. Apesar do prédio não ser o mais adequado para as investigações científicas, havia uma cúpula de observação, estação meteorológica e instrumentos de medição da hora do dia. O conjunto do Observatório, depois transferido para o morro da Conceição, era bastante heterogêneo, conjugando a arquitetura colonial dos jesuítas com as modernas instalações de aço que caracterizavam os estranhos aparelhos, além do balão inflável que ficou conhecido como Balão do Castelo, e que despertavam curiosidade e estranheza nos habitantes da região, que pouco entendiam dos modernos apetrechos meteorológicos.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez Saiba mais

    • Detalhe das ruínas da igreja dos jesuítas e do Observatório

      A fotografia permite observar a magnitude das construções demolidas e a altura do morro em relação aos trabalhadores, tanto os do primeiro plano, quanto os que estão trabalhando na parte inferior do morro, no canto esquerdo.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Escombros das construções históricas sobre o morro do Castelo

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • A encosta do morro do Castelo em demolição

      Nesta fase da obra, o entulho e a terra eram removidos com o auxílio de carroças puxadas por cavalos ou burros. Mais tarde, foram instalados trilhos e locomotivas de carga que passaram a levar o entulho e a terra para o mar.

      Rio de Janeiro, [1920-1922]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Trabalhadores no alto do morro do Castelo

      Vê-se adiante a praia de Santa Luzia começando a ser aterrada e o casario que havia nas franjas do morro, que foi demolido posteriormente para a abertura de ruas. Na baía da Guanabara, a ilha de Villegagnon ainda bastante afastada da costa. Hoje é ligada ao continente por uma ponte, graças aos aterros.

      Rio de Janeiro, [1920-1922]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Ritmo das obras

      "Tudo delira e todos nós estamos atacados de megalomania. De quando em quando, dá-nos essa moléstia e nós nos esquecemos de obras vistas, de utilidade geral e social, para pensar só nesses arremedos parisienses, nessas fachadas e ilusões cenográficas. Não há casas, entretanto queremos arrasar o morro do Castelo, tirando habitação de alguns milhares de pessoas. Como lógica administrativa, não há coisa mais perfeita! O mundo passa por tão profunda crise, e de tão variados aspectos, que só um cego não vê o que há nesses projetos de loucura, desafiando a miséria geral. Remodelar o Rio! Mas como? Arrasando os morros... Mas não será mais o Rio de Janeiro; será toda outra qualquer cidade que não ele."

      Lima Barreto. Revista Careta, 28 de agosto de 1920.

       Saiba mais

    • Trabalhador aciona bomba d'água

      No início das obras, os trabalhadores contavam com uma escavadeira, enxadas, pás e picaretas para poder botar abaixo as centenárias construções e a imensa montanha de terra. Não se demorou muito a perceber que, naquele ritmo, as obras não terminariam em tempo para a exposição. Foi então que entraram em cena as bombas d'água: elas sugavam a água do mar e em jatos fortes transformavam a terra em lama, que escorria por canaletas até a área da praia de Santa Luzia, onde se converteria em aterro.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • As bombas d’água começam a entrar em ação

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • O morro por água abaixo

      O sistema de mangueiras hidráulicas vinha sendo usado em São Paulo no aterro da várzea do Carmo. O prefeito Carlos Sampaio "importou" a tecnologia do estado vizinho a fim de apressar as obras no morro do Castelo. Além de mais rápido, os custos da obra também diminuiriam com o transporte de toda a terra em carroças e nos pequenos vagões de trem que foram instalados próximos à rua México.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • O morro corre com a água

      As obras do morro correm mais rápido com a água do mar impulsionada pelas bombas.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Trabalhadores manejam as bombas de água

      As bombas eram usadas contra a terra do morro e contra as construções também.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Sistema de mangueiras hidráulicas em pleno funcionamento

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Obras no morro do Castelo

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Obras nas ladeiras do morro do Castelo

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Júlio Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Aspecto da ladeira da Misericórdia, já bastante danificada.

       

      No alto, o antigo colégio jesuíta, transformado no hospital infantil São Zacharias, e a Igreja de Santo Inácio em ruínas. As casas no primeiro plano foram demolidas posteriormente. O início da subida da Misericórdia, com seu calçamento original pé de moleque, foi o que restou dos primeiros logradouros da cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, [1921-1922].

      Foto Luciano Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Na era das demolições - o morro do Castelo
    • Arrasamento do Castelo
    • Aterro da praia de Santa Luzia, utilizando terra do morro do Castelo
    • Vista do morro do Castelo a partir do morro de Santo Antônio
    • Morro do Castelo a partir do morro de Santo Antônio
    • Chafariz do Castelo
    • Ruínas do morro do Castelo
    • Os escombros da Igreja de Santo Inácio e do Observatório Nacional em estereoscopia
    • Detalhe das ruínas da igreja dos jesuítas e do Observatório
    • Escombros das construções históricas sobre o morro do Castelo
    • A encosta do morro do Castelo em demolição
    • Trabalhadores no alto do morro do Castelo
    • Ritmo das obras
    • Trabalhador aciona bomba d'água
    • As bombas d’água começam a entrar em ação
    • O morro por água abaixo
    • O morro corre com a água
    • Trabalhadores manejam as bombas de água
    • Sistema de mangueiras hidráulicas em pleno funcionamento
    • Obras no morro do Castelo
    • Obras nas ladeiras do morro do Castelo
    • Aspecto da ladeira da Misericórdia, já bastante danificada.
    • Na era das demolições - o morro de Santo Antônio
    • Vista do morro de Santa Teresa, a partir de Santo Antônio
    • Vista do alto de Santa Teresa e do Outeiro da Glória a partir do morro de Santo Antônio
    • Morro de Santo Antônio visto a partir do morro do Castelo
    • O morro e a favela
    • Largo da Carioca e Igreja e Convento de Santo Antônio
    • Obras de demolição do chafariz da Carioca e ampliação do Largo
    • Detalhe das obras de demolição do chafariz da Carioca
    • Trabalhadores nas obras de remodelamento do largo da Carioca
    • Obras de ampliação do largo da Carioca
    • Obras de ampliação do largo da Carioca, ao pé do Convento de Santo Antônio
    • Obras no largo da Carioca
    • Igreja e Convento de Santo Antônio
    • Na era das demolições - o morro de Santo Antônio

      "Domina o largo da Carioca, à direita de quem vem das bandas da rua Uruguaiana, o Hospital da Ordem Terceira de S. Francisco da Penitência, um casarão velho, acaliçado e triste, mostrando janelas sempre abertas e por onde, não raro, espiam convalescentes em camisolas de dormir, o cabelo em desordem e faces brancacentas. A nota é melancólica, e impressionante. Vezes, apesar dos ruídos que provoca o movimento da praça, ouvem-se os berros ou lamentações dos que sofrem lá dentro, dos que se acabam e vão parar, depois, de pés juntos, no pequenino necrotério que fica quase junto ao chafariz, com sua cúpula muito branca e diante do qual, sinistramente, param os coches fúnebres, entram e saem grinaldas, coroas, ramos de flores e gente que soluça ou que chora, toda vestida de luto." Saiba mais 

      Vista do centro da cidade

      tomada a partir de Santa Teresa, onde ficava a casa do fotógrafo. À direita, os Arcos da Lapa, e ao centro, o morro de Santo Antônio, já planificado em algumas áreas. Esse morro tinha aproximadamente 60 metros de altura e ocupava uma grande área do centro da cidade, desde a rua da Carioca até a Cinelândia. Seu primeiro plano de urbanização, de 1921, previa a planificação do topo, a construção de vias de acesso e de uma grande praça na parte mais alta. Ao fundo, ainda se divisam partes do Castelo.

      Rio de Janeiro, s.d. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Vista do morro de Santa Teresa, a partir de Santo Antônio

      Na lateral esquerda da foto, podemos ver o antigo Aqueduto da Lapa, que levava água do morro do Desterro (nome anterior de Santa Teresa) até o de Santo Antônio, e logo acima o convento. O Rio de Janeiro, nos anos 1920, ainda era uma cidade de casas baixas, mal distribuídas em ruas estreitas, travessas e ladeiras. A maior parte destas construções foi substituída nas décadas seguintes por largas avenidas e prédios mais modernos. O bairro da Lapa conserva alguns dos casarões e sobrados dos oitocentos, mas a paisagem do Rio de Janeiro é bastante diversa da de quase cem anos atrás.

      Rio de Janeiro, s.d. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Vista do alto de Santa Teresa e do Outeiro da Glória a partir do morro de Santo Antônio

      Quase no centro da foto podemos ver a Igreja de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, ainda cercada do casario que a circundava e que constituía o bairro da Glória. O morro de Santo Antônio começava a passar pelas primeiras intervenções, ainda pequenas se comparadas com o arrasamento total pelo qual passaria nos anos 1950. A extensa elevação foi perdendo altura com o passar dos anos e tendo sua área diminuída, até a demolição total, na década de 1950, para dar lugar à avenida Chile.

      Rio de Janeiro, s.d. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Morro de Santo Antônio visto a partir do morro do Castelo

      Acima da águia do Teatro Municipal vemos o topo do morro já nivelado. Ao centro, as construções que abrigavam o observatório da Escola Politécnica. Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1921. Foto Luciano Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • O morro e a favela

      Se o Castelo ruiu primeiro pressionado pela necessidade de modernização da cidade e como símbolo de atraso, o morro de Santo Antônio foi poupado por mais algumas décadas, não sem ter sofrido alterações e ter sido violentamente atacado pela imprensa e pelos literatos, que desde o início do século XX apontavam e denunciavam o crescimento desenfreado de uma grande favela nas encostas, sobretudo aquelas viradas para o lado do bairro da Lapa. Saiba mais

    • Largo da Carioca e Igreja e Convento de Santo Antônio

      Erigido por freis franciscanos no início do século XVII, tinha a seus pés, onde hoje é o largo da Carioca, a lagoa de Santo Antônio, que foi sendo seca e aterrada ao longo do período colonial. A fotografia registra as obras de ampliação do largo da Carioca, com a demolição do chafariz, desativado desde fins do XIX. Rio de Janeiro, [1925-1927]. Foto Luciano Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Obras de demolição do chafariz da Carioca e ampliação do Largo

      A maior parte do Hospital da Ordem Terceira da Penitência já havia sido demolida em 1906, durante o governo Pereira Passos, para alargamento da rua da Carioca. Rio de Janeiro, [1925-1927]. Foto Luciano Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Detalhe das obras de demolição do chafariz da Carioca

      para ampliação do Largo. Rio de Janeiro, [1925-1927]. Foto Júlio Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Trabalhadores nas obras de remodelamento do largo da Carioca

      As carroças puxadas a cavalos ainda eram empregadas na remoção de pedras e terra. Rio de Janeiro, [1925-1927]. Foto Luciano Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Obras de ampliação do largo da Carioca

      O morro de Santo Antônio foi cortado ao pé do convento e da igreja para aumentar o espaço do largo. A igreja também aproveitou as reformas de bota-abaixo para remover casebres e construções irregulares que avançavam no terreno pertencente aos frades franciscanos. Rio de Janeiro, [1925-1927]. Foto Luciano Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Obras de ampliação do largo da Carioca, ao pé do Convento de Santo Antônio

      Rio de Janeiro, [1925-1927]. Foto Luciano Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Obras no largo da Carioca

      Obras de ampliação do largo da Carioca, ao pé do Convento de Santo Antônio. Rio de Janeiro, [1925-1927]. Foto Luciano Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Igreja e Convento de Santo Antônio

      ao lado a Igreja da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência. Ao pé do morro, as obras de demolição do chafariz da Carioca, para ampliação do largo de mesmo nome. No lado direito, parte do Hospital da Ordem Terceira da Penitência que não foi demolida nas reformas de Pereira Passos. Rio de Janeiro, [1925-1927]. Foto Luciano Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Na era das demolições - o morro de Santo Antônio
    • Vista do morro de Santa Teresa, a partir de Santo Antônio
    • Vista do alto de Santa Teresa e do Outeiro da Glória a partir do morro de Santo Antônio
    • Morro de Santo Antônio visto a partir do morro do Castelo
    • O morro e a favela
    • Largo da Carioca e Igreja e Convento de Santo Antônio
    • Obras de demolição do chafariz da Carioca e ampliação do Largo
    • Detalhe das obras de demolição do chafariz da Carioca
    • Trabalhadores nas obras de remodelamento do largo da Carioca
    • Obras de ampliação do largo da Carioca
    • Obras de ampliação do largo da Carioca, ao pé do Convento de Santo Antônio
    • Obras no largo da Carioca
    • Igreja e Convento de Santo Antônio
     
     
    • Do Castelo à Exposição.
    • Obras de construção dos prédios da Exposição Comemorativa do Centenário da Independência
    • Tomada do morro do Castelo
    • Vista da área que foi ocupada pela Exposição Internacional do Centenário da Independência
    • Vista geral da área sul da Exposição, entre o morro e o mar
    • Vista do alto do Castelo
    • O Rio do morro ao mar
    • Outra vista dos palácios da exposição
    • Vista geral da parte sul da Exposição
    • Do Castelo à Exposição.

      E o Rio moderniza-se

      "A cidade está situada em um monte de boa vista para o mar, e dentro da barra tem uma baía que bem parece que a pintou o supremo pintor e arquiteto do mundo Deus nosso Senhor, e assim é coisa formosíssima e a mais aprazível que há em todo o Brasil [...]." Saiba mais

      Obras da Exposição do Centenário

      A fotografia foi tomada de cima do morro do Castelo, tendo ao fundo a baía da Guanabara e o Pão de Açúcar. No centro, provavelmente, o Palácio de Festas em construção; à direita, a Igreja de Santa Luzia. Ao lado esquerdo desta, a tubulação que levava a água com terra retirada do morro do Castelo para aterrar a praia em frente à igreja. Os prédios da exposição foram construídos entre o morro do Castelo e a baía da Guanabara, em um dos panoramas mais retratados na iconografia produzida sobre o Rio de Janeiro.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Obras de construção dos prédios da Exposição Comemorativa do Centenário da Independência

      À esquerda, uma das torres do mercado municipal reformado pelo prefeito Pereira Passos em 1908 - somente uma delas sobreviveu até os dias de hoje. No centro, obras do pavilhão de Estatística, hoje Centro Cultural do Ministério da Saúde. Abaixo, os pavilhões do Distrito Federal, atual Museu da Imagem e do Som, e dos Estados, antigo prédio do Ministério da Agricultura, demolido na década de 1960, ao lado do conjunto arquitetônico do forte de Santiago e do Arsenal de Guerra (Casa do Trem) e da Ponta do Calabouço. Nessa altura já se percebe o início do aterramento, que se intensificará com as obras de arrasamento do morro do Castelo, o que alterará profundamente o desenho do litoral da cidade, especialmente neste trecho. No extremo da ponta, a construção do pavilhão restaurante. No canto inferior direito, restos do morro do Castelo, de onde a foto foi tirada.

      Rio de Janeiro, 1921-1922. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Tomada do morro do Castelo

      vista das obras da exposição, tendo ao centro, provavelmente, as obras da fachada da entrada para o Parque de Diversões.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Vista da área que foi ocupada pela Exposição Internacional do Centenário da Independência

      A foto foi tirada de entre os prédios da Biblioteca Nacional e do então Supremo Tribunal Federal (hoje Centro Cultural da Justiça Federal). Podemos ver o terreno já planificado onde ficava parte do morro do Castelo, um barracão de obras na nova rua México e alguns prédios da exposição. Ao fundo, o prédio maior com a cúpula arredondada é o belo pavilhão de Festas; à esquerda deste, o pavilhão de Estatística com sua cúpula que hoje não mais existe.

      Mais à direita, a Igreja de Santa Luzia nos oferece uma perspectiva interessante, com a avenida das Nações (atual presidente Wilson), onde se localizou a maior parte dos pavilhões internacionais, sobre o imenso aterro que acabou com a praia de Santa Luzia.

      Rio de Janeiro, 7 de setembro de 1927. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Vista geral da área sul da Exposição, entre o morro e o mar

      Nesta fotografia é possível vislumbrar a dimensão da intervenção urbana executada na cidade do Rio: em primeiro plano, a nova linha do mar, criada pelo aterro na praia de Santa Luzia. O traçado original era próximo aos prédios, alguns deles construídos já sobre área de aterro. Quase ao centro da imagem, uma parte restante do morro do Castelo, que não foi totalmente derrubado a tempo da inauguração da exposição, e suas construções no alto, com a Igreja de Santa Luzia ao lado direito.

      Ao fundo, os pavilhões e palácios que foram sendo erguidos na região da Misericórdia e na antiga ponta do Calabouço.

       

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Vista do alto do Castelo

      Tirada do alto do morro do Castelo, podemos ver os pavilhões da exposição em um ângulo bastante raro, tendo ao fundo a baía da Guanabara. À esquerda, o pavilhão dos Estados, projetado por Hipólito Pujol Júnior, e à direita, o pavilhão de Festas, ambos vistos por trás. Entre eles, bem ao longe, a torre do pavilhão de Caça e Pesca.

      Essa fotografia condensa de forma bastante original o novo e o velho do Rio de Janeiro, entre o morro e o mar, a cidade que se pretendia construir e aquela que se tentava apagar, os símbolos do atraso - o Castelo - e da civilização - os belos palácios da Exposição do Centenário, emoldurados pela paisagem marcante e também modificada da baía da Guanabara.

      Rio de Janeiro, 1921-1923. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • O Rio do morro ao mar

      Mais uma tomada da exposição tirada do morro do Castelo. Em destaque, os fundos do Palácio dos Estados, com a baía ao fundo, já um pouco aterrada na ponta do Calabouço.

      Rio de Janeiro, 1921-1923. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Outra vista dos palácios da exposição

      tirada de sobre o morro do Castelo. Um contraste precioso dos barracos nas franjas do velho morro, ocupado pela população mais pobre, com os belos prédios da exposição internacional, que pretendia marcar uma nova fase de modernidade na capital, separados pela rua da Misericórdia, uma das mais antigas da cidade, que pouco depois desapareceria junto com o entorno da região. Rio de Janeiro, 1921-1923. Foto Júlio Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Vista geral da parte sul da Exposição

      tomada provavelmente de cima do morro de Santo Antônio. Ao final da avenida Rio Branco é possível ver a Porta Monumental, ao lado do Palácio Monroe. Os outros prédios foram erguidos ao longo da nova avenida das Nações, construída sobre o aterro da praia de Santa Luzia. Em contraste com a magnitude das novas e efêmeras construções, as casas e sobrados que ainda eram maioria na paisagem urbana carioca. Rio de Janeiro, 1922-1923. Foto Luciano Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Do Castelo à Exposição.
    • Obras de construção dos prédios da Exposição Comemorativa do Centenário da Independência
    • Tomada do morro do Castelo
    • Vista da área que foi ocupada pela Exposição Internacional do Centenário da Independência
    • Vista geral da área sul da Exposição, entre o morro e o mar
    • Vista do alto do Castelo
    • O Rio do morro ao mar
    • Outra vista dos palácios da exposição
    • Vista geral da parte sul da Exposição
    • A Exposição de 1922: Memória e Civilização
    • A Porta Colonial
    • Pedro I e José Bonifácio
    • Palácio das Pequenas Indústrias
    • Pavilhão da Música
    • Praça dos Estados
    • Parque de Diversões, entrada
    • Pavilhão de Estatística e Pavilhão da Caça e Pesca
    • Diploma de Grande Prêmio concedido aos expositores que venciam em suas categorias
    • Praça dos Estados
    • Pavilhão da Caça e Pesca
    • Outra vista do Pavilhão da Caça e Pesca
    • Pavilhão dos Estados
    • Detalhes do Pavilhão dos Estados
    • Outro ângulo do Pavilhão dos Estados
    • Pavilhão das Grandes Indústrias, torre de Meteorologia
    • Tipos e caligrafia
    • Estabelecimento gráfico Pimenta de Mello
    • Proposta de novos selos comemorativos do Centenário da Independência
    • Detalhe de selo comemorativo
    • Magazine Parc Royal
    • Café Ideal
    • Manufatura Nacional de Chapéus
    • Um passeio pela Exposição
    • Detalhe da escadaria lateral do Pavilhão de Festas
    • Pavilhão da Itália
    • Porta de entrada para o Parque de Diversões
    • A imponente fachada do Parque de Diversões
    • Outro ângulo do pórtico de entrada do Parque de Diversões
    • Parque de Diversões
    • Pavilhão do México
    • Porta Colonial
    • Palácio Monroe
    • Um passeio pela Exposição
    • A Exposição de 1922: Memória e Civilização

      Em 7 de setembro de 1922 foi, enfim, inaugurada a Exposição Internacional do Centenário da Independência, com direito a paradas militares e discursos do presidente da República e das maiores autoridades do país. Na ocasião, aproximadamente 200 mil pessoas atravessaram a Porta Monumental ao lado do Palácio Monroe, no final da avenida Rio Branco, à noite, rumo à área de exposição, feericamente iluminada por luz elétrica, para assistir ao renascimento da nação, para ver um novo Brasil que surgia ao som do Guarani, de Carlos Gomes, transmitido diretamente do Teatro Municipal, onde a orquestra se apresentava. Prevista inicialmente para ficar aberta ao público até fins de março de 1923, foi prorrogada até julho do mesmo ano, já que alguns palácios e pavilhões não ficaram prontos para a data da inauguração, sendo concluídos aos poucos nos meses seguintes à abertura oficial. Saiba mais 

      Cartaz comemorativo do centenário da Independência do Brasil

      Cartaz produzido pelo famoso gravador, pintor e gravurista Carlos Oswald, o mesmo responsável pelo desenho final do monumento ao Cristo Redentor no Corcovado.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Oficinas Gráficas da Livraria Francisco Alves.
      Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência

    • A Porta Colonial

      Porta monumental de entrada em estilo neocolonial que ficava no setor norte da Exposição do Centenário, ao lado do Mercado Municipal, projetada por Raphael Galvão. À esquerda de quem entrava ficava o Palácio das Pequenas Indústrias e, à direita, o Palácio da Fiação.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Pedro I e José Bonifácio

      Numa noite destas, como quase sempre faz, José Bonifácio desceu do seu modesto pedestal de estátua, no largo de São Francisco, e foi visitar o seu imperial e real Pedro, no largo do Rocio.

      Este desceu também do cavalo que pode repousar um pouco as patas todo o dia alçadas, e viu seu amo descer até o jardim, olhando com saudade e melancolia a relva úmida que os focos elétricos iluminavam. Saiba mais

    • Palácio das Pequenas Indústrias

       palácio, ao lado esquerdo da Porta Colonial, abrigava os produtos dos pequenos expositores nacionais, produtos e tecnologias ligados à agricultura, à indústria e ao comércio. As grandes companhias nacionais expuseram seus produtos no Palácio das Grandes Indústrias - o maior de toda a exposição -, que foi instalado no prédio reformado do Arsenal de Guerra e Casa do Trem, posteriormente Museu Histórico Nacional.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Pavilhão da Música

      Local onde aconteciam os concertos, a programação musical e outras atividades ao ar livre, como a missa campal, localizado no setor norte da exposição, na praça dos Estados (então largo do Moura, atual praça Marechal Âncora).

      Rio de Janeiro, 1922. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Praça dos Estados

      A praça estava localizada no setor norte da Exposição. Do lado esquerdo vemos o Pavilhão da Música, de Nestor de Figueiredo, e do lado direito, o Pavilhão de Estatística, projetado por Gastão Bahiana. Neste pavilhão eram exibidos, em números, os progressos da indústria, agricultura e comércio no Brasil.

      Rio de Janeiro, 1922. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Parque de Diversões, entrada

      Vista da praça dos Estados. Ao fundo, a ilha Fiscal, na baía da Guanabara. No extremo esquerdo da foto, parte de uma das torres do Mercado Municipal, que recebeu um revestimento provisório em estilo neocolonial e abrigou o Pavilhão das Exposições Particulares.

      Rio de Janeiro, 1921-1922. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Pavilhão de Estatística e Pavilhão da Caça e Pesca

      Vista de outro ângulo da praça dos Estados.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Diploma de Grande Prêmio concedido aos expositores que venciam em suas categorias

      Os produtos exibidos variavam de alimentos, produtos de higiene, joias a maquinário de indústria, métodos de cultivo e artigos botânicos, entre muitos outros, e geralmente apresentavam novos materiais ou tecnologias. Este tipo de diploma serviu durante muito tempo como distinção para produtores e fabricantes nacionais e internacionais, que usavam a menção honrosa em alguma exposição universal como forma de valorizar e divulgar seus produtos.

      s.d. [1922]. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência

    • Praça dos Estados

      Vista dos pavilhões de Estatística e Caça e Pesca. À direita, o Pavilhão dos Estados.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Pavilhão da Caça e Pesca

      D autoria de Armando de Oliveira, situado à beira da baía de Guanabara, onde ficava o cais Pharoux. Rio de Janeiro, 1922-1923. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Outra vista do Pavilhão da Caça e Pesca

      Vista dos fundos do Pavilhão da Caça e Pesca, tendo ao fundo o Pavilhão de Estatística. No primeiro plano, o ancoradouro da Exposição, com a Galeota d. João VI. Construída no Arsenal de Marinha da Bahia em 1808, a galeota fez diversas viagens importantes, tendo sido ela que transportou d. João VI ao navio ancorado na baía que o levaria de volta a Portugal, em 1821.

      Rio de Janeiro, 1922-1923. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Pavilhão dos Estados

      De traço eclético, projeto do arquiteto Pujol Júnior, tinha cinco pavimentos e uma das mais altas torres, onde ficou uma exposição de joias. Apesar de se chamar "dos estados", a maior parte dos produtos exibidos neste pavilhão vinha de São Paulo.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Detalhes do Pavilhão dos Estados

      O Pavilhão dos Estados, que ficava ao lado do Pavilhão do Distrito Federal, hoje Museu da Imagem e do Som. Depois de finda a exposição, foi ocupado por diversos órgãos, entre eles o Ministério da Agricultura, até ser demolido na década de 1970.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Outro ângulo do Pavilhão dos Estados

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Pavilhão das Grandes Indústrias, torre de Meteorologia

      O complexo de edificações formado pelo antigo Arsenal de Guerra, pela Casa do Trem e Forte do Calabouço foi reformado para a exposição de 1922 e abrigou o Palácio das Indústrias: havia uma seção dedicada aos tecidos, móveis, bebidas, entre outras atividades. Coube aos arquitetos Archimedes Memória e Francisque Cuchet a reformulação dos prédios, adaptados ao estilo neocolonial que prevaleceu na seção nacional da exposição. Parte do conjunto arquitetônico fora usada para exibir os produtos de destaque da manufatura nacional e parte já fora destinado a abrigar o acervo do novo Museu Histórico Nacional, inaugurado pelo presidente Epitácio Pessoa.

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Tipos e caligrafia

      Proposta apresentada por José Maria Sampaio à Comissão Executiva da Exposição, na qual oferecia seus serviços de calígrafo e provas de vários tipos de caligrafia diferentes que ele poderia desenvolver para o preenchimento dos materiais impressos e dos diplomas dos produtos campeões. Era comum que empresas e trabalhadores autônomos oferecessem os mais variados serviços, até mesmo gratuitamente, em troca da participação na exposição e, naturalmente, da visibilidade e propaganda que esta traria. Rio de Janeiro, 1922. Estados - Expositores do Distrito Federal.

      Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência

    • Estabelecimento gráfico Pimenta de Mello

      O estabelecimento gráfico Pimenta de Mello & Cia enviava em ofício dirigido à Comissão Executiva um oferecimento de impressão de novos selos comemorativos para a Exposição do Centenário, já que a primeira leva havia se esgotado, juntamente com o orçamento. Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1922. Estados - Expositores do Distrito Federal.

      Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência

    • Proposta de novos selos comemorativos do Centenário da Independência

      Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1922. Estados - Expositores do Distrito Federal.
      Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência

    • Detalhe de selo comemorativo

      Detalhe de um dos selos sugeridos à Comissão Executiva para impressão. Rio de Janeiro, 9 de fevereiro de 1922. Estados - Expositores do Distrito Federal.

      Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência

    • Magazine Parc Royal

      Ofício do famoso magazine Au Parc Royal à Comissão Executiva informando sobre o fornecimento de quase 500 metros de passadeiras, verde e "grenat" para a Exposição, e o valor das mercadorias. O Parc Royal era uma das mais famosas lojas de artigos de luxo da cidade, e os tecidos eram produtos de destaque. Com loja em Paris para fornecimento dos produtos importados, o magazine de Vasco Ortigão funcionava no largo de São Francisco, e, além de ter montado estande na exposição, também forneceu material para decoração dos ambientes dos palácios e pavilhões.

      Rio de Janeiro, 14 de dezembro de 1922. Estados - Expositores do Distrito Federal.
      Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência

    • Café Ideal

      Ofício da firma Pinto & Cia informando sobre o seguro da vitrine de exposição de seu produto, o Café Ideal, no Palácio das Indústrias. Rio de Janeiro, 3 de outubro de 1922. Estados - Expositores do Distrito Federal.

      Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência

    • Manufatura Nacional de Chapéus

      Ofício de Júlio Lima & Cia, proprietário da Manufatura Nacional de Chapéus, acusando o recebimento dos Programas das Seções de Agricultura, Várias Indústrias e Comércio da Exposição e informando sobre o envio do boletim de adesão à exposição de 1922, que garantiria sua participação no evento.

      Rio de Janeiro, 5 de maio de 1922. Estados - Expositores do Distrito Federal.
      Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência

    • Um passeio pela Exposição

      A Exposição do Centenário só começou a sair do papel em outubro de 1921, quando foi aprovada a regulamentação oficial e organizada a comissão executiva chefiada pelo engenheiro João Pires do Rio. Coube ao Ministério da Agricultura, Indústria e Comércio cuidar da organização da mostra, evidenciando a intenção do governo brasileiro de destacar os avanços nacionais nestas áreas da economia. Até então, as exposições universais não tinham um tema pré-determinado, só estabelecido em 1928, quando foram consolidadas as regras para a realização de exposições internacionais. Saiba mais

       

    • Detalhe da escadaria lateral do Pavilhão de Festas

      Um dos prédios mais belos do conjunto da Exposição, de linhas ecléticas, foi projetado por Archimedes Memória e Francisco Cuchet. Rio de Janeiro, 1922-1923. Foto Júlio Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Pavilhão da Itália

      Pavilhão localizado na avenida das Nações, em frente ao Pavilhão de Portugal. Rio de Janeiro, 1922. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Porta de entrada para o Parque de Diversões

      Ocupava um extenso terreno na avenida das Nações. Rio de Janeiro, 1922. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • A imponente fachada do Parque de Diversões

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Outro ângulo do pórtico de entrada do Parque de Diversões

      Rio de Janeiro, [1921-1922]. Foto Luciano Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • Parque de Diversões

      Outra tomada da fachada em estilo eclético da porta de entrada para o Parque de Diversões da exposição, projetada pelo célebre arquiteto e construtor Adolfo Morales de los Ríos, responsável pelo desenho de diversos prédios da avenida Central. Rio de Janeiro, 1922. Foto Júlio Ferrez.

      Arquivo Família Ferrez

    • Pavilhão do México

      na avenida das Nações, lado sul da exposição. Rio de Janeiro, 1922. Foto Júlio Ferrez. Arquivo Família Ferrez

    • Porta Colonial

      Porta monumental no setor norte da Exposição. Esta passagem mostrava um lado da cidade que estava repleto de referências coloniais e imperiais - próxima da praça XV, onde ficava o Paço, ao lado do Mercado Municipal, o antigo porto da cidade, muito próxima ao pé do morro do Castelo. Era como se o visitante entrasse por uma porta colonial, e depois de visitar a moderna e elegante Exposição do Centenário - que se propunha mais a superar o passado do que a louvá-lo -, ao passar pela monumental porta em estilo eclético que ficava ao final da avenida Rio Branco, deixasse os anos de atraso para trás e visse o novo futuro reservado para a capital da República. Rio de Janeiro, 1922-1923. Foto Júlio Ferrez.

      Arquivo Família Ferrez

    • Palácio Monroe

      Este prédio abrigava a Comissão Executiva da Exposição do Centenário, quartel-general da equipe do prefeito Carlos Sampaio responsável pela construção de tantos prédios e por uma mudança bastante profunda na paisagem do Rio de Janeiro em tão pouco tempo. Reconstruído em 1906, o belo palácio foi projetado para abrigar o Pavilhão do Brasil na Exposição Universal de Saint-Louis, nos Estados Unidos, em 1903, e depois ser transferido para o Rio de Janeiro. Foi o primeiro prédio a ficar pronto na nova avenida Central. Entre 1914 e 1922, abrigou diversos órgãos, entre eles a Câmara dos Deputados, até a inauguração do Palácio Tiradentes.

      Depois da inauguração deste, e do fim das comemorações do primeiro centenário, passou a ser sede do Senado Federal, até a transferência definitiva para Brasília. A seu lado ficava a Porta Monumental Sul da Exposição, em estilo eclético, no fim da avenida Rio Branco. Rio de Janeiro, 1922-1923. Foto Júlio Ferrez.

      Arquivo Família Ferrez

    • Um passeio pela Exposição

      Ao fundo, os pavilhões de Estatística e de Caça e Pesca. Rio de Janeiro, 1922-1923. Foto Júlio Ferrez.
      Arquivo Família Ferrez

    • A Exposição de 1922: Memória e Civilização
    • A Porta Colonial
    • Pedro I e José Bonifácio
    • Palácio das Pequenas Indústrias
    • Pavilhão da Música
    • Praça dos Estados
    • Parque de Diversões, entrada
    • Pavilhão de Estatística e Pavilhão da Caça e Pesca
    • Diploma de Grande Prêmio concedido aos expositores que venciam em suas categorias
    • Praça dos Estados
    • Pavilhão da Caça e Pesca
    • Outra vista do Pavilhão da Caça e Pesca
    • Pavilhão dos Estados
    • Detalhes do Pavilhão dos Estados
    • Outro ângulo do Pavilhão dos Estados
    • Pavilhão das Grandes Indústrias, torre de Meteorologia
    • Tipos e caligrafia
    • Estabelecimento gráfico Pimenta de Mello
    • Proposta de novos selos comemorativos do Centenário da Independência
    • Detalhe de selo comemorativo
    • Magazine Parc Royal
    • Café Ideal
    • Manufatura Nacional de Chapéus
    • Um passeio pela Exposição
    • Detalhe da escadaria lateral do Pavilhão de Festas
    • Pavilhão da Itália
    • Porta de entrada para o Parque de Diversões
    • A imponente fachada do Parque de Diversões
    • Outro ângulo do pórtico de entrada do Parque de Diversões
    • Parque de Diversões
    • Pavilhão do México
    • Porta Colonial
    • Palácio Monroe
    • Um passeio pela Exposição
  • Sobre as imagens

    Todas as imagens da exposição O Rio do morro ao mar: demolições e comemorações em 1922 receberam tratamento digital de forma a garantir o conforto visual do visitante e foram igualmente editadas para compor a narrativa da exposição. Assim, as reproduções aqui exibidas foram mescladas, cortadas, tiveram cor alterada ou detalhes realçados e não correspondem aos tamanhos originais dos documentos.
     
    Módulo 1 - De cidade colonial a capital civilizada 
    O morro antes do desmonte. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    O Castelo antes do arrasamento. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Fortaleza de São Sebastião. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Largo da Sé. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Lavadeiras sobem o morro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Verdureiro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Bebedouro público. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Bonde a cavalo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Feira livre. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_14_01
    Abertura da rua México. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Aterro de Santa Luzia. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Aterro na praia de Santa Luzia. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Vista do morro do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_2_108
    Rua México. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_2_81
    Rua Barão de São Gonçalo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_21_8
    Vista tomada de Santa Teresa. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_04_07
    Aspecto da cidade. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_1
    Vista do casario do centro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_27_2
    Vista do aterro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_27_3  
     
    Módulo 2 - Na era das demolições - o morro do Castelo 
    Morro do Castelo em demolição. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_2_76
    Arrasamento do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Linhas férreas sobre o aterro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF1_0_1_23_16
    Vista do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_04_01
    Morro do Castelo a partir do morro de Santo Antônio. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_04_02
    Chafariz do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_003
    Ruínas do morro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_026
    Igreja de Santo Inácio. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_37
    Ruínas da igreja dos jesuítas, detalhe. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_32
    Escombros das construções. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_43
    Encosta em demolição. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Trabalhador no alto do morro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Trabalhador aciona a bomba. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    As bombas d'água em ação. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    O morro por água abaixo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    O morro corre com a água. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Trabalhadores manejam as bombas d'água.. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
    Sistema de mangueiras hidráulicas. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_30
    Obras no morro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_17
    Obras nas ladeiras do morro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_20
    Ladeira da Misericórdia. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_21_35  
     
    Módulo 3 - Na era das demolições - o morro de Santo Antônio 
    Vista do centro da cidade. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_04_28
    Vista do morro de Santa Teresa. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_04_40
    Vista de Santa Teresa e da Glória. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_13_01
    Morro de Santo Antônio visto do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_20
    Largo da Carioca e convento. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_14
    Demolição do chafariz da Carioca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_6
    Detalhe das obras. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_019
    Trabalhadores nas obras. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_7
    Ampliação do largo da Carioca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_10
    Obras de ampliação do largo da Carioca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_11
    Obras na Carioca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_12
    Igreja e convento de Santo Antônio. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_13  
     
    Módulo 4 - Do Castelo à Exposição 
    Obras da Exposição do Centenário. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_22
    Construção dos prédios. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5_p14_4
    Tomada do morro do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_23
    Vista da área da exposição. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_27_4
    Área sul da exposição. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_17
    Vista do alto do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_036
    O Rio do morro ao mar. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_031
    Outra vista da exposição. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_035
    Vista tomada do morro de Santo Antônio. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_04_39  
     
    Módulo 5 - A Exposição Internacional de 1922: memória e civilização 
    Cartaz comemorativo. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
    BR_RJANRIO_1I_0_CAR_0032
    Porta Colonial. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_07
    Palácio das Pequenas Indústrias. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_04
    Pavilhão da Música. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_33_007
    Praça dos Estados. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_33_008
    Parque de Diversões, entrada. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_8
    Pavilhões de Estatística e da Caça e Pesca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_01
    Diploma de Grande Prêmio. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
    BR_RJANRIO_1I_cx 2276
    Praça dos Estados. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF­_1_0_1_23_03
    Pavilhão da Caça e Pesca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_2
    Outra vista do Pavilhão da Caça e Pesca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO­_FF_JF_FOT_1_0_4_34_7
    Pavilhão dos Estados. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_12
    Detalhes do Pavilhão dos Estados. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_11
    Outro ângulo do Pavilhão dos Estados. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_10
    Pavilhão das Grandes Indústrias. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_09
    Tipos e caligrafia. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
    BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 2
    Estabelecimento gráfico Pimenta de Mello. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
    BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 3
    Selos comemorativos. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
    BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 3
    Detalhe de selo comemorativo. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
    BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 3
    Magazine Parc Royal. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
    BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 2
    Café Ideal. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
    BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 2
    Manufatura Nacional de Chapéus. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
    BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 3
    Pavilhão de Festas. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_4
    Pavilhão da Itália. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_33_003
    Porta de entrada para o Parque de Diversões. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_33_004
    A imponente fachada. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_05
    Outro ângulo do Parque de Diversões. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_14
    Parque de Diversões. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_33_009
    Pavilhão do México. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_33_006
    Porta Colonial. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_8
    Palácio Monroe. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_3
    Um passeio pela Exposição. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
    BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_9
  • Ficha Técnica

    A exposição O Rio do Morro ao Mar: demolições e comemorações em 1922 foi realizada pela área de Pesquisa e Difusão do Acervo do Arquivo Nacional entre 2012-2013 exclusivamente para ambiente virtual.


    A exposição visa especialmente às comemorações dos 90 anos de desmonte do Morro do Castelo e da Exposição Internacional do Centenário da Independência e dos 450 anos de fundação da cidade do Rio de Janeiro, que acontecerá em 2015, além de celebrar os 170 anos de nascimento do fotógrafo e empresário franco-brasileiro Marc Ferrez, que soube como poucos retratar as belezas e particularidades do Rio de Janeiro, bem como transmitir o gosto pela fotografia e pela cidade a seus filhos Luciano e Júlio Ferrez, cujos acervos compõem os módulos desta exposição.

    Foram usados unicamente acervos pertencentes ao Arquivo Nacional, dos fundos Família Ferrez e Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência.

    As reproduções que integram a exposição receberam tratamento digital de forma a melhorar o aspecto visual para o ambiente eletrônico. Foram editadas de modo a compor a narrativa da exposição e, portanto, não correspondem aos tamanhos originais dos documentos, além de terem sofrido alterações de cor e contraste para facilitar a visualização e realçar detalhes.

    A exposição O Rio do Morro ao Mar: demolições e comemorações em 1922 foi montada no Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca, na Espanha, de 27 de outubro a 9 de dezembro de 2016. 

  • Créditos

    Presidenta da República
    Dilma Rousseff


    Ministro da Justiça
    José Eduardo Cardozo

    Diretor-Geral do Arquivo Nacional
    Jaime Antunes da Silva

    Coordenação-Geral de Acesso e Difusão Documental
    Maria Aparecida Silveira Torres

    Coordenação de Pesquisa e Difusão do Acervo
    Maria Elizabeth Brêa Monteiro

    Coordenação de Consulta ao Acervo
    Valéria Maria Morse Alves

    Coordenação-Geral de Processamento e Preservação do Acervo
    Carmen Tereza Coelho Moreno

    Coordenação de Documentos Escritos
    Mauro Lerner Markowski

    Coordenação de Documentos Audiovisuais e Cartográficos
    Marcelo Nogueira de Siqueira

    Coordenação de Preservação do Acervo
    Mauro Domingues de Sá

     

    EQUIPE TÉCNICA

    Supervisora de Pesquisa
    Cláudia Beatriz Heynemann

    Editora do sítio Exposições Virtuais do Arquivo Nacional
    Denise de Morais Bastos

    Curadoria

    Pesquisa e seleção de imagens
    Textos e legendas
    Renata William Santos do Vale

    Revisão de textos
    Renata dos Santos Ferreira

    Programação visual
    Alzira Reis e Silva

    Digitalização de imagens - Laboratório de Fotografia
    Flávio Ferreira Lopes | supervisão
    Equipe do Laboratório de Fotografia

    Tratamento de imagens
    Norrau Comunicação e Marketing Ltda
    MBA Cultural
    Alzira Reis e Silva

    Agradecimentos
    Equipe de Documentos Iconográficos

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