O Rio do morro ao mar
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Apresentação
Tem nome de rio esta cidade
onde brincam os rios de esconder.
Cidade feita de montanha
em casamento indissolúvel
com o mar.
(Carlos Drummond de Andrade. Retrato de uma cidade. [1930]?)A motivação para o estudo do passado quase sempre nasce a partir de acontecimentos e questões com os quais nos deparamos no nosso presente e no nosso viver cotidiano. Às vezes, ao passarmos repetidamente em um lugar, despertamos também a vontade de estudá-lo e conhecer um pouco mais de sua história. Assim aconteceu com o lugar ocupado pelo morro do Castelo, onde ficavam os marcos de fundação e as construções mais antigas da cidade, da época em que o Brasil ainda era colônia, e que São Sebastião do Rio de Janeiro não passava de um pequeno povoado sobre um morro.
Como qualquer outra grande cidade do mundo, o Rio de Janeiro sofreu mudanças na sua geografia. A população se expandiu, tomou os morros e as praias para si, ocupou espaços livres e criou novos quando não havia mais para onde crescer. Em uma cidade espremida entre os morros e o mar, o espaço é objeto de disputa física, social, política, econômica e mesmo de memória. Nesse movimento de demolir para depois construir (e reconstruir), o Rio foi ganhando novos contornos, mas, ao mesmo tempo, apagando parte de sua história.
No momento em que a cidade se prepara para celebrar 450 anos de fundação em 2015, e sofre as intervenções que se julgam necessárias para tornar-se palco de importantes eventos internacionais em 2014 e 2016, nos lançamos à tarefa de refletir sobre como o Rio de Janeiro é marcado por extensas alterações no espaço geográfico, urbano e na paisagem, em ocasiões nas quais se torna protagonista da história nacional. Há mais de 90 anos, a então capital se planejava para celebrar o primeiro centenário da Independência do Brasil com uma grandiosa exposição internacional na qual representaria o progresso da jovem nação. Aproveitava-se o ensejo para concluir uma ação iniciada ainda na primeira década do século XX, de inserir o Rio na modernidade e eliminar o máximo possível os ranços de atraso ainda presentes nas ruas, morros e construções urbanas.
Se nas duas primeiras décadas dos novecentos o lugar privilegiado dessa transformação foi a região da avenida Central, nos anos de 1920 o foco era a perturbadora sombra do morro do Castelo, que teimava em obscurecer os avanços conquistados pelo bota-abaixo e pelas reformas da nova capital Belle-Époque durante o governo do prefeito Pereira Passos. A pretexto de melhorar a salubridade do ar, a circulação dos ventos marítimos e impedir a disseminação das epidemias que ceifavam sazonalmente uma parcela não pouco expressiva da população, desde o período joanino já se estudava a proposta de arrasamento do Castelo, local que no século XVI fora considerado seguro e estratégico por Estácio de Sá para estabelecer em definitivo a cidade de São Sebastião.
Nos anos 1920, o argumento da saúde pública é retomado com força, e não esconde a principal intenção do prefeito Carlos Sampaio e de sua equipe de engenheiros e sanitaristas: no ano em que se comemorava a Independência do Brasil urgia acabar, enfim, com aquela mancha no coração do Rio. Valiam-se dos argumentos e necessidades sanitaristas para remover do centro aquele aglomerado de casebres que se espremiam no topo e nas encostas do morro, entre um prédio e outro monumento colonial, "botando abaixo" e retirando das margens da moderna avenida e de seus belos prédios a pobreza e a desordem que não permitiam que o Rio se civilizasse.
Obra de avançada engenharia e de grande investimento levou mais de duas décadas para ficar pronta, e foi a responsável por tentar extinguir parte da região mais antiga do Rio e a memória de anos de domínio colonial entranhada nos seus prédios e casario. Apesar do sucesso, ainda que custoso, da empreitada, a guerra contra os morros da cidade não parou por aí. O próximo na lista dos indesejáveis era o morro de Santo Antônio, que sobreviveu aos anos seguintes, não sem alterações, mas acabou arrasado nos anos 1950, como marco urbanístico do Plano Agache. Em 1925, o largo da Carioca, que ficava aos pés do Convento de Santo Antônio, foi remodelado, o passado removido para abrir as portas ao futuro.
Enfim, com a aceleração das obras de desmonte do Castelo e de aterro da praia de Santa Luzia, a Exposição do Centenário da Independência foi aberta aos visitantes na data pátria em 1922. Apesar de várias novidades, como a iluminação elétrica que permitia a visitação noturna, a primeira transmissão de rádio no Brasil e sessões de cinema para os visitantes, na ocasião da inauguração havia palácios e pavilhões inacabados e alguns ainda mal começados. Ao longo dos dez meses aproximadamente em que esteve aberta para visitação, os últimos prédios já concluídos, a exposição atraiu um grande público desejoso de conhecer as belas construções e os avanços industriais do Brasil e de outras nações. No entanto, um fato que nos salta aos olhos é a ausência de menção aos acontecimentos de 1822 e a seus personagens principais, o que também não passou em branco para os homens daquela época, como o escritor Lima Barreto. Se a intenção dos republicanos era diminuir a importância dos anos de colônia e império, concentraram o foco das comemorações no presente "glorioso" que o país vivia e no futuro promissor para o qual apontava.
Para contar essa história, foram consultados dois fundos conservados pelo Arquivo Nacional. Da Comissão Executiva da Exposição do Centenário da Independência do Brasil vieram recibos e os diplomas da exposição, além de preciosas informações sobre a organização de um evento nacional e internacional tão grande.
O outro fundo, principal matéria-prima para esta exposição virtual, é o acervo do fotógrafo e empresário Marc Ferrez, e de seus filhos Júlio e Luciano. A família Ferrez foi uma das mais destacadas no ramo da fotografia e do cinema no país, pioneiros não somente nas técnicas fotográficas, como também no desenvolvimento de métodos e na importação e fornecimento de aparelhos e materiais para os profissionais que atuavam no Brasil, bem como os amadores praticantes da arte. O patriarca da família, Marc Ferrez, cujo nascimento perfaz 170 anos em 2013, foi e continua sendo um dos mais destacados fotógrafos brasileiros, que deixou registros valiosos sobre o Rio de Janeiro, célebre pelo seu talento e sensibilidade para capturar as paisagens mais belas da cidade, principalmente entre as duas últimas décadas do século XIX e a primeira do XX.
Seus filhos Júlio e Luciano, autores de praticamente todas as fotografias que compõem esta exposição, herdaram o ofício e o olhar atento para reconhecer os acontecimentos e transformações pelos quais a cidade e seus habitantes passavam naqueles anos. É graças à disposição de ambos de registrarem amiúde as obras de demolição e reconstrução na cidade em que nasceram, e de Gilberto Ferrez, neto de Marc, que se dedicou a preservar a história da família, que hoje podemos nos voltar para aquele tempo já muito ido e apre(e)nder uma parte dessa memória física e afetiva do Rio de Janeiro que andava um tanto esquecida.
Renata William Santos do Vale
Curadora -
Galerias
De cidade colonial à capital civilizada
O morro do Castelo, pouco antes do arrasamento
Fortaleza de São Sebastião
Largo da Sé e Igreja de São Sebastião antes do início das obras de demolição
Lavadeiras sobem o morro
Verdureiro
Bebedouro público
Bonde a cavalo
Feira livre sob os Arcos da Lapa
Abertura da rua México, aos pés do morro do Castelo
Aterro da praia de Santa Luzia
Aterro da praia de Santa Luzia, ao lado do obelisco, na avenida Rio Branco
Vista do morro do Castelo para a praia de Santa Luzia
Rua México
Rua Barão de São Gonçalo
Vista da cidade do Rio feita do alto do morro de Santa Teresa
Aspecto da cidade do Rio de Janeiro
Vista do casario do centro da cidade com o morro de Santa Teresa ao fundo
Vista do aterro, ainda incompleto, da praia de Santa Luzia
Na era das demolições - o morro do Castelo
Arrasamento do Castelo
Aterro da praia de Santa Luzia, utilizando terra do morro do Castelo
Vista do morro do Castelo a partir do morro de Santo Antônio
Morro do Castelo a partir do morro de Santo Antônio
Chafariz do Castelo
Ruínas do morro do Castelo
Os escombros da Igreja de Santo Inácio e do Observatório Nacional em estereoscopia
Detalhe das ruínas da igreja dos jesuítas e do Observatório
Escombros das construções históricas sobre o morro do Castelo
A encosta do morro do Castelo em demolição
Trabalhadores no alto do morro do Castelo
Ritmo das obras
Trabalhador aciona bomba d'água
As bombas d’água começam a entrar em ação
O morro por água abaixo
O morro corre com a água
Trabalhadores manejam as bombas de água
Sistema de mangueiras hidráulicas em pleno funcionamento
Obras no morro do Castelo
Obras nas ladeiras do morro do Castelo
Aspecto da ladeira da Misericórdia, já bastante danificada.
Na era das demolições - o morro de Santo Antônio
Vista do morro de Santa Teresa, a partir de Santo Antônio
Vista do alto de Santa Teresa e do Outeiro da Glória a partir do morro de Santo Antônio
Morro de Santo Antônio visto a partir do morro do Castelo
O morro e a favela
Largo da Carioca e Igreja e Convento de Santo Antônio
Obras de demolição do chafariz da Carioca e ampliação do Largo
Detalhe das obras de demolição do chafariz da Carioca
Trabalhadores nas obras de remodelamento do largo da Carioca
Obras de ampliação do largo da Carioca
Obras de ampliação do largo da Carioca, ao pé do Convento de Santo Antônio
Obras no largo da Carioca
Igreja e Convento de Santo Antônio
Do Castelo à Exposição.
Obras de construção dos prédios da Exposição Comemorativa do Centenário da Independência
Tomada do morro do Castelo
Vista da área que foi ocupada pela Exposição Internacional do Centenário da Independência
Vista geral da área sul da Exposição, entre o morro e o mar
Vista do alto do Castelo
O Rio do morro ao mar
Outra vista dos palácios da exposição
Vista geral da parte sul da Exposição
A Exposição de 1922: Memória e Civilização
A Porta Colonial
Pedro I e José Bonifácio
Palácio das Pequenas Indústrias
Pavilhão da Música
Praça dos Estados
Parque de Diversões, entrada
Pavilhão de Estatística e Pavilhão da Caça e Pesca
Diploma de Grande Prêmio concedido aos expositores que venciam em suas categorias
Praça dos Estados
Pavilhão da Caça e Pesca
Outra vista do Pavilhão da Caça e Pesca
Pavilhão dos Estados
Detalhes do Pavilhão dos Estados
Outro ângulo do Pavilhão dos Estados
Pavilhão das Grandes Indústrias, torre de Meteorologia
Tipos e caligrafia
Estabelecimento gráfico Pimenta de Mello
Proposta de novos selos comemorativos do Centenário da Independência
Detalhe de selo comemorativo
Magazine Parc Royal
Café Ideal
Manufatura Nacional de Chapéus
Um passeio pela Exposição
Detalhe da escadaria lateral do Pavilhão de Festas
Pavilhão da Itália
Porta de entrada para o Parque de Diversões
A imponente fachada do Parque de Diversões
Outro ângulo do pórtico de entrada do Parque de Diversões
Parque de Diversões
Pavilhão do México
Porta Colonial
Palácio Monroe
Um passeio pela Exposição
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Sobre as imagens
Todas as imagens da exposição O Rio do morro ao mar: demolições e comemorações em 1922 receberam tratamento digital de forma a garantir o conforto visual do visitante e foram igualmente editadas para compor a narrativa da exposição. Assim, as reproduções aqui exibidas foram mescladas, cortadas, tiveram cor alterada ou detalhes realçados e não correspondem aos tamanhos originais dos documentos.Módulo 1 - De cidade colonial a capital civilizada
O morro antes do desmonte. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio FerrezBR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
O Castelo antes do arrasamento. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Fortaleza de São Sebastião. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Largo da Sé. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Lavadeiras sobem o morro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Verdureiro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Bebedouro público. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Bonde a cavalo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Feira livre. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_14_01
Abertura da rua México. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Aterro de Santa Luzia. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Aterro na praia de Santa Luzia. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Vista do morro do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_2_108
Rua México. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_2_81
Rua Barão de São Gonçalo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_21_8
Vista tomada de Santa Teresa. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_04_07
Aspecto da cidade. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_1
Vista do casario do centro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_27_2
Vista do aterro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_27_3Módulo 2 - Na era das demolições - o morro do Castelo
Morro do Castelo em demolição. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano FerrezBR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_2_76
Arrasamento do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Linhas férreas sobre o aterro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF1_0_1_23_16
Vista do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_04_01
Morro do Castelo a partir do morro de Santo Antônio. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_04_02
Chafariz do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_003
Ruínas do morro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_026
Igreja de Santo Inácio. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_37
Ruínas da igreja dos jesuítas, detalhe. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_32
Escombros das construções. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_43
Encosta em demolição. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Trabalhador no alto do morro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Trabalhador aciona a bomba. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
As bombas d'água em ação. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
O morro por água abaixo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
O morro corre com a água. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Trabalhadores manejam as bombas d'água.. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5
Sistema de mangueiras hidráulicas. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_30
Obras no morro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_17
Obras nas ladeiras do morro. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_20
Ladeira da Misericórdia. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_21_35Módulo 3 - Na era das demolições - o morro de Santo Antônio
Vista do centro da cidade. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_04_28
Vista do morro de Santa Teresa. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_04_40
Vista de Santa Teresa e da Glória. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_13_01
Morro de Santo Antônio visto do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_20
Largo da Carioca e convento. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_14
Demolição do chafariz da Carioca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_6
Detalhe das obras. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_019
Trabalhadores nas obras. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_7
Ampliação do largo da Carioca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_10
Obras de ampliação do largo da Carioca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_11
Obras na Carioca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_12
Igreja e convento de Santo Antônio. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_25_13Módulo 4 - Do Castelo à Exposição
Obras da Exposição do Centenário. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_22
Construção dos prédios. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_5_p14_4
Tomada do morro do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_23
Vista da área da exposição. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_27_4
Área sul da exposição. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_17
Vista do alto do Castelo. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_036
O Rio do morro ao mar. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_031
Outra vista da exposição. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_29_035
Vista tomada do morro de Santo Antônio. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_04_39Módulo 5 - A Exposição Internacional de 1922: memória e civilização
Cartaz comemorativo. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
BR_RJANRIO_1I_0_CAR_0032
Porta Colonial. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_07
Palácio das Pequenas Indústrias. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_04
Pavilhão da Música. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_33_007
Praça dos Estados. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_33_008
Parque de Diversões, entrada. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_8
Pavilhões de Estatística e da Caça e Pesca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_01
Diploma de Grande Prêmio. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
BR_RJANRIO_1I_cx 2276
Praça dos Estados. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_03
Pavilhão da Caça e Pesca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_2
Outra vista do Pavilhão da Caça e Pesca. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_7
Pavilhão dos Estados. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_12
Detalhes do Pavilhão dos Estados. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_11
Outro ângulo do Pavilhão dos Estados. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_10
Pavilhão das Grandes Indústrias. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_09
Tipos e caligrafia. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 2
Estabelecimento gráfico Pimenta de Mello. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 3
Selos comemorativos. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 3
Detalhe de selo comemorativo. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 3
Magazine Parc Royal. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 2
Café Ideal. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 2
Manufatura Nacional de Chapéus. Arquivo Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência
BR_RJANRIO_1I_cx 2412_maço 3
Pavilhão de Festas. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_4
Pavilhão da Itália. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_33_003
Porta de entrada para o Parque de Diversões. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_33_004
A imponente fachada. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_05
Outro ângulo do Parque de Diversões. Arquivo Família Ferrez. Fundo Luciano Ferrez
BR_RJANRIO_FF_LF_1_0_1_23_14
Parque de Diversões. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_33_009
Pavilhão do México. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_1_0_4_33_006
Porta Colonial. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_8
Palácio Monroe. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_3
Um passeio pela Exposição. Arquivo Família Ferrez. Fundo Júlio Ferrez
BR_RJANRIO_FF_JF_FOT_1_0_4_34_9 -
Ficha Técnica
A exposição O Rio do Morro ao Mar: demolições e comemorações em 1922 foi realizada pela área de Pesquisa e Difusão do Acervo do Arquivo Nacional entre 2012-2013 exclusivamente para ambiente virtual.
A exposição visa especialmente às comemorações dos 90 anos de desmonte do Morro do Castelo e da Exposição Internacional do Centenário da Independência e dos 450 anos de fundação da cidade do Rio de Janeiro, que acontecerá em 2015, além de celebrar os 170 anos de nascimento do fotógrafo e empresário franco-brasileiro Marc Ferrez, que soube como poucos retratar as belezas e particularidades do Rio de Janeiro, bem como transmitir o gosto pela fotografia e pela cidade a seus filhos Luciano e Júlio Ferrez, cujos acervos compõem os módulos desta exposição.Foram usados unicamente acervos pertencentes ao Arquivo Nacional, dos fundos Família Ferrez e Comissão Executiva da Comemoração do Centenário da Independência.
As reproduções que integram a exposição receberam tratamento digital de forma a melhorar o aspecto visual para o ambiente eletrônico. Foram editadas de modo a compor a narrativa da exposição e, portanto, não correspondem aos tamanhos originais dos documentos, além de terem sofrido alterações de cor e contraste para facilitar a visualização e realçar detalhes.
A exposição O Rio do Morro ao Mar: demolições e comemorações em 1922 foi montada no Centro de Estudos Brasileiros da Universidade de Salamanca, na Espanha, de 27 de outubro a 9 de dezembro de 2016.
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Créditos
Presidenta da República
Dilma Rousseff
Ministro da Justiça
José Eduardo CardozoDiretor-Geral do Arquivo Nacional
Jaime Antunes da SilvaCoordenação-Geral de Acesso e Difusão Documental
Maria Aparecida Silveira TorresCoordenação de Pesquisa e Difusão do Acervo
Maria Elizabeth Brêa MonteiroCoordenação de Consulta ao Acervo
Valéria Maria Morse AlvesCoordenação-Geral de Processamento e Preservação do Acervo
Carmen Tereza Coelho MorenoCoordenação de Documentos Escritos
Mauro Lerner MarkowskiCoordenação de Documentos Audiovisuais e Cartográficos
Marcelo Nogueira de SiqueiraCoordenação de Preservação do Acervo
Mauro Domingues de SáEQUIPE TÉCNICA
Supervisora de Pesquisa
Cláudia Beatriz HeynemannEditora do sítio Exposições Virtuais do Arquivo Nacional
Denise de Morais BastosCuradoria
Pesquisa e seleção de imagens
Textos e legendas
Renata William Santos do ValeRevisão de textos
Renata dos Santos FerreiraProgramação visual
Alzira Reis e SilvaDigitalização de imagens - Laboratório de Fotografia
Flávio Ferreira Lopes | supervisão
Equipe do Laboratório de FotografiaTratamento de imagens
Norrau Comunicação e Marketing Ltda
MBA Cultural
Alzira Reis e SilvaAgradecimentos
Equipe de Documentos Iconográficos