Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página
Exposições

Capitais da Bossa Nova

 

  • Apresentação

    "A cidade é cesura, ruptura, destino do mundo". Assim Fernand Braudel definiu a experiência urbana como um dos mais revolucionários fenômenos que conhecemos. O significado desse gesto, a afirmação da vontade, a intervenção radical no espaço contínuo da natureza encontra um sentido próprio quando se trata dos núcleos formados na América hispânica e portuguesa. À primeira seria atribuída a preexistência de seus núcleos urbanos, o formato retangular, o risco, a abstração, enquanto aos portugueses caberia a rotina, o acaso; a experiência em lugar do planejamento, o entrelaçamento entre os sítios urbanos e a paisagem. Essa avaliação, que em Sérgio Buarque de Holanda se definiu nas figuras do ladrilhador e do semeador, parece se atualizar quando olhamos para as duas capitais.

    Desde a mudança da sede de Salvador para a urbe carioca, em 1763, passando pela presença da corte joanina, por alguns projetos imperiais, a reforma Pereira Passos e tantas intervenções, a estrutura do Rio de Janeiro e a tradição litorânea foram confrontadas. Sabe-se que por longo tempo ambicionou-se uma capital no interior, até que o governo Kubitschek levasse adiante a obra e o sonho que representou Brasília. Quaisquer que fossem os motivos ou as alternativas possíveis, as discutidas filiações ao Congresso Internacional de Arquitetura Moderna, afinal se chegou àquele imenso vazio, ao desértico espaço no qual a arquitetura racionalista impôs sua marca.

    No país do desenvolvimentismo saltam das lentes dos fotógrafos um país de pequenas cidades, carros em estradas de terra, massas que se comprimem para saudar Juscelino, grandes obras e o impulso da industrialização. Convivem com esse esforço as cenas das favelas e subúrbios cariocas, as famílias na seca nordestina, o faroeste da Cidade Livre. Nada que fosse paradoxal na trajetória brasileira, marcada pelo desencontro entre modelos, ideias e realidades percebidas.

    O projeto urbanístico de Lucio Costa, as edificações de Niemeyer, o efeito catalisador da construção pertencem a um momento brilhante no Brasil contemporâneo porque era acima de tudo cadenciado pela democracia. Havia antigos sambistas, músicos bossa nova, chanchada e cinema novo, o rádio, a televisão com a qual posou a primeira dama, algumas certezas, esperanças precárias, edificações por terminar, crises políticas adiadas, e tudo que transcorria entre Rio e Brasília, Copacabana e a Esplanada.

    As imagens exibidas foram geradas, em sua maioria, pelas lentes da Agência Nacional e do Correio da Manhã, alternando-se os olhares do órgão oficial e da grande imprensa, encontrando-se em todas o resultado à altura de um tempo que a lógica espacial organizou.

    Cláudia Heynemann
    Curadora

  • Galerias

    • O Rio de Janeiro dos anos JK
    • Praia de Copacabana
    • Pão de Açúcar
    • Cacilda Becker
    • Passeio no calçadão de Copacabana
    • Vista da praia do Leme
    • Copacabana
    • Avenida Atlântica, em Copacabana
    • Ascensão de JK: revoltas, alianças e um plano para o Brasil
    • Posse do presidente Juscelino Kubitschek
    • Juscelino Kubitschek e João Goulart
    • Misses visitam o presidente Juscelino Kubitschek
    • Adalgisa Colombo com Sara Kubitschek
    • A seleção campeã do mundo de 1958 é recebida no Palácio do Catete
    • Ângela Maria
    • Emilinha Borba
    • Marlene e o carnaval de 1959
    • A estrela do rádio Linda Batista se apresenta para grande público
    • Lamartine Babo
    • Grande Otelo e Aurora Miranda
    • Louis Armstrong e o cantor Ataulfo Alves
    • Nat King Cole e Juscelino
    • A atriz Marlene Dietrich com o presidente Juscelino nas Laranjeiras
    • A atriz americana Susan Hayward é recebida por JK
    • Presidente Juscelino recebe representantes do cinema nacional
    • Atores do filme Orfeu do Carnaval com o presidente Juscelino
    • O secretário de Estado norte-americano Foster Dulles é recebido no Palácio do Catete
    • Juscelino Kubitschek e André Malraux
    • JK almoça em tradicional restaurante carioca
    • Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Cacilda Becker e sua irmã, Cleide Yáconis
    • Heitor Villa-Lobos
    • Niomar Moniz Sodré e o pintor Cândido Portinari
    • Inauguração do Museu de Arte Moderna
    • Rampa do MAM tomada pelos visitantes
    • O cantor Sílvio Caldas é recebido pelo presidente Juscelino e sua família
    • Roberto Carlos e Juca Chaves
    • Cauby Peixoto cercado por suas fãs
    • Elizeth Cardoso na visita do trompetista Louis Armstrong ao Brasil
    • Garotas bossa nova
    • Público feminino presente no Grande Prêmio Brasil, no Jockey Club
    • Grande Prêmio Brasil
    • Lagoa Rodrigo de Freitas
    • O trem que leva passageiros até o alto do Corcovado
    • Cristo Redentor
    • Construção do Aterro do Flamengo
    • Novo caminho aberto ao tráfego
    • Vista panorâmica do Aterro, na altura do bairro da Glória
    • Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro
    • Casa das Canoas, residência de Oscar Niemeyer até 1959, em São Conrado
    • Largo da Carioca
    • Bondes no Tabuleiro da Baiana
    • Baiana vendendo seus quitutes
    • Convento de Santo Antônio
    • Praça XV, vendo-se a estação das barcas para Niterói
    • Rua Gonçalves Dias
    • Rua Visconde do Rio Branco
    • Rua do Mercado
    • Cena de rua
    • Favela no centro da cidade
    • Favela do morro de Santo Antônio
    • Morro do Borel, na Tijuca
    • Comemorações do Dia do Trabalho
    • Praça de Magno, em Madureira
    • Escola Edmundo Bittencourt, em Benfica
    • Conclusão do asfaltamento da rua Vinte e Quatro de Maio, no bairro do Riachuelo
    • Rua Agostinho Menezes, no Andaraí
    • Ocupação das áreas entre o Rio Comprido e Laranjeiras
    • Eisenhower, presidente dos Estados Unidos, desfila em carro aberto
    • Visita do presidente dos Estados Unidos “Ike” Eisenhower ao Brasil
    • Em festa com a visita do presidente americano ao Rio de Janeiro, a avenida Presidente Vargas
    • Presidente e vice-presidente se despedem do Rio de Janeiro
    • Um aspecto da Cidade Maravilhosa
    • Boemia carioca
    • Gerações da música popular
    • Carlos Lyra, um dos pioneiros da bossa nova
    • O poeta e diplomata Vinícius de Moraes em visita ao Brasil
    • A cantora Maysa em apresentação ainda no início de sua carreira
    • Dolores Duran
    • O Cantor das Multidões, Orlando Silva
    • Nelson Gonçalves, ícone da boemia carioca dos anos 1950
    • Pixinguinha e Almirante
    • Zé Keti
    • A cantora Dalva de Oliveira
    • O Rio de Janeiro dos anos JK

      Os anos JK foram de intensa efervescência na cidade do Rio de Janeiro, em parte motivada pela transferência da capital para Brasília, que dividiu opiniões e provocou intensos debates nos meios políticos e culturais. O momento era de otimismo econômico e de esperança em um prometido progresso trazido pela modernização tecnológica que contaminou todo o país, especialmente a (ainda) capital federal. Saiba mais

      Praia de Botafogo

      A imagem da enseada de Botafogo é uma das mais recorrentes na literatura sobre o Brasil. Frequentemente retratada por artistas e viajantes estrangeiros desde o século XIX, e pelos fotógrafos do século XX, a praia de Botafogo foi imortalizada como um símbolo da cidade, tendo ao fundo o Pão de Açúcar e seu bondinho, cartão-postal do Rio de Janeiro.

      Rio de Janeiro, 13 de maio de 1958. Correio da Manhã

    • Praia de Copacabana

      Um dos bairros mais charmosos do Rio de Janeiro, Copacabana é, ainda hoje, uma síntese da beleza natural da orla com a vida boêmia e agitada do carioca. Ícone da cidade nos anos 1950, por seus palcos passaram alguns dos mais conhecidos cantores e cantoras do país, como Maysa, Nelson Gonçalves, Cauby Peixoto, Elizeth Cardoso, e o bairro ainda viu nascer uma outra bossa, nova, que unia jovens talentos com os já consagrados, representada na célebre parceria entre o maestro Antônio Carlos Jobim e o poeta Vinícius de Moraes.

      Praia de Copacabana, uma das vistas mais famosas do Rio de Janeiro, para o mundo e para os brasileiros

      Rio de Janeiro, s.d. Foto George Gafner. Correio da Manhã

    • Pão de Açúcar

      "Guarda da Guanabara". O Pão de Açúcar, uma das principais atrações turísticas do Rio de Janeiro

      Rio de Janeiro, 12 de novembro de 1959. Correio da Manhã

    • Cacilda Becker

      Rio de Janeiro, 1º de agosto de 1956. Correio da Manhã

    • Passeio no calçadão de Copacabana

      Um dos maiores símbolos do bairro, o calçadão de Copacabana, em pedras portuguesas brancas e negras que formam uma onda, foi uma realização da prefeitura Pereira Passos, em 1906. Para calçar a nova avenida Central e outras vias, como a avenida Atlântica, o prefeito importou as pedras e trouxe calceteiros de Portugal para realizar o trabalho.

      Rio de Janeiro, 13 de outubro de 1959. Correio da Manhã

    • Vista da praia do Leme

      Rio de Janeiro, 24 de setembro de 1960. Correio da Manhã

    • Copacabana

      Rio de Janeiro, 8 de maio de 1960. Correio da Manhã

    • Avenida Atlântica, em Copacabana

      Rio de Janeiro, s.d. Correio da Manhã

    • Ascensão de JK: revoltas, alianças e um plano para o Brasil

      Os três maiores partidos a concorrer às eleições de 1955 nasceram nos estertores do Estado Novo: o Partido Social Democrático (PSD), situado ao centro e que reunia membros da administração pública e forças econômicas afinadas com o varguismo; o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), formado por operários e facções ligadas aos sindicatos; e a União Democrática Nacional (UDN), à direita, atraindo liberais e grupos ligados ao grande capital. Saiba mais

    • Posse do presidente Juscelino Kubitschek

      Baile de gala no Palácio do Itamaraty, por ocasião da posse do presidente Juscelino Kubitschek

      Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 1956. Correio da Manhã

    • Juscelino Kubitschek e João Goulart

      "À chegada do carro que conduzia o presidente da República à Câmara o povo rompeu os cordões de isolamento para apertar a mão do sr. Juscelino Kubitschek. Ao seu lado, o vice-presidente João Goulart acena para a enorme multidão que se comprimia em frente ao Palácio Tiradentes"

      Rio de Janeiro, 1956. Correio da Manhã

    • Misses visitam o presidente Juscelino Kubitschek

      Os concursos de miss começaram a ser realizados no Brasil em 1954, promovidos, a partir do ano seguinte, pelos Diários Associados. Em 1958 passaram a ser transmitidos pela TV Tupi e alcançaram grande sucesso, perdendo em público somente para as Copas do Mundo de futebol. As candidatas e eleitas misses eram frequentemente recebidas pelo presidente da República e tornavam-se um símbolo de beleza, elegância e comportamento feminino.

      "As mais belas jovens brasileiras visitam o presidente." Vinte e duas misses representando os estados da federação visitaram o presidente Juscelino Kubitschek no Palácio do Catete e o convidaram para a cerimônia de escolha da Miss Brasil daquele ano, que seria realizada no Hotel Quitandinha, em Petrópolis

       Rio de Janeiro, 15 de junho de 1956. Correio da Manhã

    • Adalgisa Colombo com Sara Kubitschek

      A carioca Adalgisa Colombo, Miss Brasil 1958, ganhou, no mesmo ano, o segundo lugar no concurso de Miss Universo.

      Adalgisa Colombo no Palácio do Catete com Sara KubitschekRio de Janeiro, 8 de julho de 1958. Agência Nacional

    • A seleção campeã do mundo de 1958 é recebida no Palácio do Catete

      Com a taça Jules Rimet finalmente no Brasil e tendo à frente o presidente da CBD João Havelange, o time de Garrincha, Didi, Pelé, Vavá, Nilton Santos, Djalma Santos e outros parecia confirmar que tudo daria certo nos anos JK

      Rio de Janeiro, 2 de julho de 1958. Agência Nacional

    • Ângela Maria

      A cantora Ângela Maria e outros premiados como "Os melhores do rádio de 1955" são recebidos pelo presidente JK

      Rio de Janeiro, 5 de julho de 1956. Agência Nacional

    • Emilinha Borba

      A "Eterna Rainha do Rádio" Emilinha Borba. Nascida na Mangueira, Emília Savana da Silva Borba foi cantora, atriz e apresentadora de programas na televisão. Intérprete de sambas, choros e marchas de grandes compositores como Ary Barroso e Noel Rosa, foi uma das artistas mais populares e queridas da Rádio Nacional. Protagonizou com sua amiga Marlene uma das mais famosas "rivalidades" da era de ouro do rádio: a disputa pelo título de rainha, vencida por Marlene em 1949 e por Emilinha em 1953.

      Rio de Janeiro, 31 de outubro de 1957. Correio da Manhã

    • Marlene e o carnaval de 1959

      A cantora Marlene divulgando a música para o carnaval de 1959, "Olá-lá, bambolê", de Luís Bittencourt e Merival, gravada por ela e George Green. Nascida em São Paulo como Vitória Bonaiutti, Marlene estreou profissionalmente na rádio Tupi e deve seu nome artístico a uma homenagem à atriz Marlene Dietrich. Atuou no cinema e no teatro de revista e integrou o elenco da Rádio Nacional e do Cassino da Urca.

      Rio de Janeiro, 3 de fevereiro de 1959. Correio da Manhã

    • A estrela do rádio Linda Batista se apresenta para grande público

      Uma das maiores intérpretes da música brasileira entre as décadas de 1930 e 50, amiga dos presidentes Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, Linda iniciou cedo sua vida artística com a irmã Dircinha Batista e teve uma longa carreira de sucesso, inclusive internacional. Atuou em produções nacionais ao lado de Carmen Miranda e foi uma das cantoras mais bem pagas do país, o que se revelava no luxo e glamour em que vivia.

      Rio de Janeiro, 17 de junho de 1956. Correio da Manhã

    • Lamartine Babo

      No painel de fundo, uma das caricaturas que Lamartine Babo colecionava, com bom humor. Compositor, radialista, produtor, humorista, Lalá, como era conhecido, fez diversas marchas, sempre populares e marcadas por um tom satírico, entre elas "O teu cabelo não nega", com os irmãos Valença.

      Rio de Janeiro, 31 de março de 1957. Correio da Manhã

    • Grande Otelo e Aurora Miranda

      Cena do espetáculo "Mister Samba", produzido e dirigido por Carlos Machado, sobre a vida e a obra de Ary Barroso, na qual vemos, no primeiro plano, Grande Otelo e, a sua direita, Aurora Miranda. Estrelado na boate Night and Day, anexa ao Hotel Serrador, próximo à Cinelândia, o musical foi indicado ao prêmio de melhor produção nacional do ano.

      Rio de Janeiro, 1º de dezembro de 1957. Correio da Manhã

    • Louis Armstrong e o cantor Ataulfo Alves

      Almoço oferecido pelo presidente Juscelino no Catete. Nascido em Nova Orleans, Estados Unidos, em 1901, o cantor e trompetista de jazz, parceiro de Ella Fitzgerald, faleceu em 1971.

      Rio de Janeiro, 27 de novembro de 1957. Agência Nacional

    • Nat King Cole e Juscelino

      O cantor americano Nat King Cole toca para Juscelino em sua visita à cidade, quando se apresentou em algumas boites de Copacabana e diante de um Maracanãzinho lotado

      Rio de Janeiro, 10 de abril de 1959. Agência Nacional

    • A atriz Marlene Dietrich com o presidente Juscelino nas Laranjeiras

      Nascida em Berlim, em 1901, a mitológica protagonista de O anjo azul também se destacou na luta antinazista, recusando-se a filmar na Alemanha e escolhendo permanecer em Hollywood, onde trabalhou com diretores como Ernst Lubitsch, Billy Wilder, Alfred Hitchcock, Orson Welles e Fritz Lang. No Rio, a intérprete de Lili Marleen, que animou as tropas norte-americanas no front da Segunda Guerra Mundial, apresentou-se no Copacabana Palace com grande sucesso.

      Rio de Janeiro, 30 de junho de 1959. Agência Nacional

    • A atriz americana Susan Hayward é recebida por JK

      Rio de Janeiro, 7 de agosto de 1959. Agência Nacional

    • Presidente Juscelino recebe representantes do cinema nacional

      Na década em que se travou a batalha entre os estúdios Vera Cruz e Atlântida, assiste-se ao auge do gênero da chanchada no cinema nacional, imortalizado pela dupla Otelo e Oscarito. A partir de meados dos anos 1950, a estética do neorrealismo, o cinema novo, a televisão e a crescente industrialização do país deixaram pouco espaço para a fórmula das comédias musicais leves que então se sucediam com suas estrelas nas telas. São exemplos Colégio de brotos, com Oscarito e Cyll Farney, de 1956; De vento em popa, com Oscarito, Doris Monteiro e Cyll Farney, de 1957 ou O homem do Sputnik, com Oscarito, Cyll Farney, Norma Benguell e Neide Aparecida, de 1958.

      Rio de Janeiro, 19 de novembro de 1957. Agência Nacional

    • Atores do filme Orfeu do Carnaval com o presidente Juscelino

      Marpessa Dawn e Breno Mello, atores do filme Orfeu do Carnaval com o presidente Juscelino. O filme é uma adaptação da peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes. Com atores negros no elenco, traz música de Tom Jobim e tem como cenário os morros cariocas. A direção de Marcel Camus recebeu a Palma de Ouro no festival de Cannes.

      Rio de Janeiro, 30 de junho de 1959. Agência Nacional

    • O secretário de Estado norte-americano Foster Dulles é recebido no Palácio do Catete

      A visita de Foster Dulles  tinha como principal objetivo o engajamento do governo na repressão ao comunismo e formalizar a atuação da Agência Central de Inteligência (CIA) no Brasil. As conversas também giraram em torno da Operação Pan-Americana (OPA), projeto voltado para o desenvolvimento multilateral e encaminhado por Juscelino Kubitschek. Dulles também reafirmou a posição dos EUA, que exigia a revisão do monopólio estatal sobre o petróleo brasileiro: sem que houvesse recuo do governo JK, negou a possibilidade de qualquer financiamento do Eximbank para o setor.

      Rio de Janeiro, 5 de agosto de 1958. Agência Nacional

    • Juscelino Kubitschek e André Malraux

      O presidente Juscelino Kubitschek recebe o ministro André Malraux, encarregado de Assuntos Culturais da França, no Palácio das Laranjeiras. O escritor francês era um dos entusiastas da construção de Brasília, e tendo visitado as obras nesta mesma ocasião, afirmou em seu discurso que Brasília era a "capital da esperança".

      Rio de Janeiro, 26 de agosto de 1959. Correio da Manhã

    • JK almoça em tradicional restaurante carioca

      No mês de aniversário de seu primeiro ano de governo e de mais um carnaval, JK almoça em tradicional restaurante carioca

      Rio de Janeiro, 25 de fevereiro de 1957. Agência Nacional

    • Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Cacilda Becker e sua irmã, Cleide Yáconis

      oquetel de inauguração do teatro Cacilda Becker

      Rio de Janeiro, 31 de março de 1958. Correio da Manhã

    • Heitor Villa-Lobos

      Mesa de trabalho. Nesta ocasião, o maestro e compositor passava uma longa temporada nos Estados Unidos, se apresentando em diversas cidades americanas. O maestro morreu alguns meses depois de esta foto ter sido tirada, e seus funerais causaram grande comoção e arrastaram uma multidão pelo Rio de Janeiro.

      Estados Unidos da América, 28 de julho de 1959. Fotografia Jesse A. Fernandez. Correio da Manhã

    • Niomar Moniz Sodré e o pintor Cândido Portinari

      A diretora-executiva do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM), Niomar Moniz Sodré, e o pintor Cândido Portinari, sob a bela pérgula do restaurante, em visita às obras do museu

      Rio de Janeiro, 27 de novembro de 1956. Correio da Manhã

    • Inauguração do Museu de Arte Moderna

      O presidente Juscelino Kubitschek sobe a rampa do Museu de Arte Moderna, na inauguração da instituição

      Rio de Janeiro, 28 de janeiro de 1958. Correio da Manhã

    • Rampa do MAM tomada pelos visitantes

      As obras de construção do Museu de Arte Moderna se iniciaram em 1954. Em 1958, o Bloco Escola foi concluído e passou a ser utilizado para realização das mostras; o Bloco de Exposições só ficaria pronto em 1967. O arquiteto e urbanista Affonso Eduardo Reidy foi o responsável pelo projeto que bem representa a arquitetura modernista em voga - estruturas vazadas, transparências - e um certo traço brutalista, vertente característica das décadas de 1950 e 60, expresso no concreto armado aparente. O responsável pelos jardins foi o paisagista Roberto Burle Marx.

      O MAM na ocasião da abertura do Bloco Escola ao público: a rampa do museu tomada pelos visitantes

       

      Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 1958. Correio da Manhã

    • O cantor Sílvio Caldas é recebido pelo presidente Juscelino e sua família

      Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1957. Correio da Manhã

    • Roberto Carlos e Juca Chaves

      "Bebeto & Juca. Aí estão reunidos numa só foto - que promete ser rara - dois cantores da muito decantada ‘bossa nova': Roberto Carlos (de violão em punho), Juca Chaves e alguns fãs"

      Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1960. Correio da Manhã

    • Cauby Peixoto cercado por suas fãs

      O cantor iniciou sua carreira como quase todos os cantores daquela época, nos estúdios das emissoras de rádio. Integrante do elenco da Rádio Nacional, substituiu Orlando Silva no posto de cantor mais popular, já consagrado como um dos maiores do Brasil. Tinha um público feminino fiel e fanático, que chegou a rasgar suas roupas em algumas ocasiões. Lançou muitos discos de sucesso e apesar de considerado um cantor de estilo mais tradicional, tinha um amplo repertório, e no início dos anos 1960 interpretava músicas consideradas da "bossa nova", como "A felicidade", de Vinícius de Moraes e Tom Jobim.

      Rio de Janeiro, s.d. Correio da Manhã

    • Elizeth Cardoso na visita do trompetista Louis Armstrong ao Brasil

      Vinda de uma família de músicos e seresteiros, "A Divina" começou cedo na carreira de cantora, levada pelas mãos de Jacob do Bandolim à Rádio Guanabara. Em 1958 lançou, entre outros, o antológico álbum "Canção do amor demais", marco do início da bossa nova, no qual interpretava composições de Vinícius de Moraes, Tom Jobim e Carlos Lyra, acompanhada ao violão por João Gilberto em "Chega de saudade", música ícone do início do novo movimento musical. Gravou em 1959 duas músicas - "Manhã de Carnaval" e "Samba de Orfeu" - para a trilha do filme de Marcel Camus, Orfeu da Conceição. Lançou mais de 40 discos e teve uma longa e bem-sucedida carreira, inclusive internacionalmente, sendo reconhecida como uma das maiores cantoras do Brasil.

      Elizeth Cardoso na visita do trompetista Louis Armstrong ao Brasil, na boate Au Bon Gourmet, em Copacabana. À esquerda, o embaixador dos Estados Unidos, Ellis O'Briggs

       

      Rio de Janeiro, 8 de janeiro de 1958. Correio da Manhã

    • Garotas bossa nova

      Mulheres com saias rodadas e volumosas, feitas com muitos metros de tecidos, que se destacavam ainda pela cintura marcada e estreita; sapatos de salto alto; colares de pérolas: o exuberante new look Dior, que revolucionou a moda feminina a partir de 1947, talvez seja a síntese mais precisa das escolhas vestimentares da alta sociedade brasileira na década de 1950. Uma época em que a moda ficaria marcada, em boa parte do mundo, pelo glamour e pelo luxo, desejos compreensíveis após a Segunda Guerra. Saiba mais

    • Público feminino presente no Grande Prêmio Brasil, no Jockey Club

      Uma das marcas do prêmio é a elegância das mulheres que comparecem ao evento

      Rio de Janeiro, 1958. Correio da Manhã

    • Grande Prêmio Brasil

      Criado em 1933 pelo empresário Lineu de Paula Machado, o GP Brasil é até hoje a mais importante e charmosa prova do turfe no país. Em meio a um desfile de modas e chapéus das finas senhoras da sociedade carioca, os apaixonados pelas corridas de cavalos, ricos ou pobres, se reúnem para apostar e assistir à competição, emoldurada pela bela paisagem da cidade.

      Rio de Janeiro, 1958. Correio da Manhã

    • Lagoa Rodrigo de Freitas

      Rio de Janeiro, 30 de junho de 1957. Correio da Manhã

    • O trem que leva passageiros até o alto do Corcovado

      A estrada de ferro do Corcovado, concluída em 1885, está entre as primeiras do país, e proporciona um dos mais tradicionais passeios turísticos da cidade

      Rio de Janeiro, 2 de julho de 1957. Correio da Manhã

    • Cristo Redentor

      A pedra fundamental da construção do monumento ao Cristo foi lançada em 1922, mas a estátua somente foi inaugurada em 1931. Durante muito tempo acreditou-se que a obra fora um presente da França, mas o Cristo Redentor foi construído no Brasil, projeto do engenheiro Heitor da Silva Costa, que venceu o concurso, com desenho final do artista plástico Carlos Oswald e executado em pedra-sabão pelo escultor francês Paul Landowski.

      Rio de Janeiro, 30 de novembro de 1958. Correio da Manhã

    • Construção do Aterro do Flamengo

      O Aterro do Flamengo, ou parque Brigadeiro Eduardo Gomes, se estende do aeroporto Santos Dumont até o início da praia de Botafogo, e seu trecho principal fica entre a praia do Russel e a do Flamengo. O início do aterramento dessa área remonta aos anos 1920, quando o material que começava a ser retirado do morro do Castelo foi utilizado para a construção da avenida Beira-Mar, da praça Paris, do aterro da Glória e das vias no Flamengo. Nos trechos restantes utilizou-se o que havia sido retirado do morro de Santo Antônio, já na década de 1950. Grandes monumentos foram erguidos ao longo do novo terreno, como o Museu de Arte Moderna e o Monumento aos Pracinhas.

      Além das longas pistas expressas que ligariam o Centro à Zona Sul e visavam à melhoria do trânsito, foi criado um parque destinado ao lazer e à prática de esportes, com projeto paisagístico de Burle Marx.

      Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 1959. Correio da Manhã

    • Novo caminho aberto ao tráfego

      "Desde ontem o Rio de Janeiro conta com mais duas avenidas. Uma substituiu o Morro de Santo Antônio, outra substituiu o mar. O sítio deixado vazio pela remoção de grande trecho do morro deu lugar à Avenida República do Chile, ligando a Rua da Relação ao Largo da Carioca. A terra retirada dali, por sua vez, foi depositada no mar, em frente à praia do Flamengo, permitindo a construção do novo caminho aberto ao tráfego, do qual se tem uma visão na foto, destacando-se em primeiro plano o Museu de Arte Moderna."

      Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1959. Correio da Manhã

    • Vista panorâmica do Aterro, na altura do bairro da Glória

      No detalhe, vê-se o Monumento aos Pracinhas em construção

      Rio de Janeiro, fevereiro de 1959. Correio da Manhã

    • Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro

      Edifício de linhas modernas, projetado por Oscar Niemeyer, foi inaugurado em 1958. Os murais da fachada são do artista plástico Athos Bulcão e os jardins de Burle Marx

      Rio de Janeiro, s.d. Correio da Manhã

    • Casa das Canoas, residência de Oscar Niemeyer até 1959, em São Conrado

      Erguida entre 1952 e 1953, a casa reúne os elementos da arquitetura modernista já presentes na obra de Niemeyer desde o conjunto da Pampulha, e que culminariam com a construção de Brasília nos anos seguintes

      Rio de Janeiro, s.d. Correio da Manhã

    • Largo da Carioca

      Rio de Janeiro, 22 de setembro de 1956. Correio da Manhã

    • Bondes no Tabuleiro da Baiana

      antigo terminal de transportes na rua Almirante Barroso, no centro do Rio de Janeiro. Construído em 1937, foi demolido na década de 1970. O apelido deve-se à cobertura de concreto em formato retangular lembrar as mesinhas usadas pelas baianas para vender seus quitutes nas ruas da cidade

      Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 1959. Correio da Manhã

    • Baiana vendendo seus quitutes

      Em alguma rua da cidade, costume que não se vê mais

      Rio de Janeiro, 20 de janeiro de 1960. Correio da Manhã

    • Convento de Santo Antônio

      Local visitado por grande número de fiéis no dia do santo. A base do edifício ainda remonta ao início do século XVI, quando foi construído, apesar das grandes modificações sofridas no XVII.
      Um dos últimos prédios coloniais remanescentes no centro da cidade, resistiu a algumas tentativas de demolição, especialmente entre as décadas de 1900 e 1920. Nos anos JK, o morro começou a ser derrubado para a construção da avenida Chile, mas o convento resistiu.

      Rio de Janeiro, 13 de junho de 1960. Correio da Manhã

    • Praça XV, vendo-se a estação das barcas para Niterói

      Rio de Janeiro, 1960. Fotografia George Gafner. Correio da Manhã

    • Rua Gonçalves Dias

      O centro do Rio de Janeiro ainda conserva algumas feições da arquitetura colonial, nos prédios históricos e no desenho das ruas. A região central é composta em grande parte de uma teia de corredores estreitos que servem de espaço de circulação e palco para o variado tecido social que circula por ela no dia a dia. Compondo o cenário, uma mescla de serviços, comércio, moradia, circulação, passagem e lugar de encontro, esse modelo que mistura o espaço público com o privado não agradava ao olhar dos modernistas que conceberam Brasília, assentada em grandes eixos, vias e pistas, onde o automóvel era o personagem principal, eliminando a figura do pedestre. A rua tradicional, suas esquinas e seu constante caos foram, a princípio, excluídos da nova capital, mas são um símbolo de permanência na memória da "belacap".

      Rio de Janeiro, s.d. Correio da Manhã

    • Rua Visconde do Rio Branco

      Rio de Janeiro, 28 de abril de 1956. Correio da Manhã

    • Rua do Mercado

      Rio de Janeiro, s.d. Correio da Manhã

    • Cena de rua

      Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1957. Correio da Manhã

    • Favela no centro da cidade

      O início da ocupação dos morros no centro do Rio de Janeiro e da constituição das primeiras favelas remonta aos anos finais do século XIX, mas sobretudo aos primeiros vinte anos do século XX, período que ficou conhecido como "bota-abaixo". O governo Pereira Passos promoveu uma série de reformas urbanas, visando ao embelezamento e à melhoria das condições de salubridade da cidade, o que levou à derrubada de casas e construções coloniais para a abertura de modernas avenidas. Os cortiços e cabeças de porco foram desativados e arrasados com o objetivo, segundo o discurso da época, de melhorar as condições de higiene, garantir a ordem urbana e isolar a população pobre da cidade nos subúrbios mais distantes. No entanto, em vez de se transferir para os espaços periféricos reservados, os trabalhadores mais pobres subiram e se instalaram nos morros que rodeavam o Centro e deram início às favelas, que proliferaram ao longo do novecentos.

      Rio de Janeiro, s.d. Correio da Manhã

    • Favela do morro de Santo Antônio

      Começou a ser ocupada ainda em fins do século XIX e foi imortalizada na crônica "Os livres acampamentos da miséria", do escritor João do Rio (1917). O autor revela com tintas fortes a pobreza e o abandono das famílias que viviam na encosta do morro, a maioria de trabalhadores expulsos dos cortiços ainda durante as reformas urbanas promovidas na gestão do prefeito Pereira Passos.

      Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 1959. Correio da Manhã

    • Morro do Borel, na Tijuca

      A ocupação desta área remonta aos anos 1920, quando do desmonte do morro do Castelo e do início da desocupação do morro de Santo Antônio, ambos no centro da cidade. A União dos Trabalhadores Favelados surgiu no morro do Borel em 1954 para defender a permanência dos moradores que estavam sob ameaça de expulsão, e foi a primeira iniciativa de associação de moradores de favelas no Rio.

      Rio de Janeiro, 21 de julho de 1957. Correio da Manhã

    • Comemorações do Dia do Trabalho

      Campo do Vasco, com o presidente Juscelino

      Rio de Janeiro, 1° de maio de 1956. Agência Nacional

    • Praça de Magno, em Madureira

      Alguns fatores contribuíram para o deslocamento gradual da população das áreas centrais em direção aos subúrbios da cidade. Um deles foi a abertura dos ramais da rede ferroviária, que facilitavam o deslocamento e fizeram nascer alguns núcleos populacionais, concentrados em torno das estações dos trens, como o bairro de Madureira. Grande parte da população que partia em direção a regiões mais periféricas provinha do centro da cidade. Com as várias reformas urbanas na região central visando à abertura de novas vias, as demolições de morros e o consequente aumento no custo habitacional, muitas pessoas precisaram encontrar novos locais para viver.

      Considerados áreas primordialmente rurais até meados da década de 1950, os subúrbios iniciam um processo de urbanização, que inclui o asfaltamento de ruas e a ampliação das linhas de bonde, embora mantendo sua feição residencial.

      Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 1959. Correio da Manhã

    • Escola Edmundo Bittencourt, em Benfica

      A Escola Edmundo Bittencourt integra o Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes, o Pedregulho, projeto do arquiteto Affonso Reidy. O conjunto começou a ser construído em 1947 e foi inaugurado parcialmente em 1958, contando com blocos residenciais, áreas de serviço e lazer, além do complexo ginásio-creche-escola primária.

      Esse projeto, aclamado pelos mais importantes arquitetos de sua época, encerra o conceito da ação reformadora da arquitetura, com uma clara função social, unindo beleza, funcionalidade e bem-estar. O belo edifício da escola conta ainda com painéis de azulejo de Portinari (fachada) e de Burle Marx (internos).


      Crianças em festa. Famílias reunidas para festa junina na Escola Edmundo Bittencourt, em Benfica 
      Rio de Janeiro, 28 de junho de 1959. Correio da Manhã

    • Conclusão do asfaltamento da rua Vinte e Quatro de Maio, no bairro do Riachuelo

      Rio de Janeiro, 7 de outubro de 1956. Correio da Manhã

    • Rua Agostinho Menezes, no Andaraí

      Rio de Janeiro, 5 de outubro de 1958. Correio da Manhã

    • Ocupação das áreas entre o Rio Comprido e Laranjeiras

      Acompanhando o túnel, Rio Comprido-Laranjeiras, reformado e ampliado em 1952 e Inaugurado em 1887,  é o mais antigo da cidade e a principal ligação entre as zonas Norte e Sul, sem a necessidade de passar pelo Centro, até a construção do Túnel Santa Bárbara e do Rebouças.

      Rio de Janeiro, 1º de julho de 1956. Correio da Manhã

    • Eisenhower, presidente dos Estados Unidos, desfila em carro aberto

      Com a avenida Rio Branco em festa, o general Eisenhower, presidente dos Estados Unidos, desfila em carro aberto com o presidente Juscelino em um dos últimos dias da cidade como sede do governo federal. O presidente norte-americano (1956-1961), comandante-geral das forças aliadas na Europa durante a Segunda Guerra, buscava, um ano após a Revolução Cubana, estreitar as relações com a América Latina.

      Um dos efeitos de seu encontro com JK foi o reatamento, em novos moldes, entre o Brasil e o Fundo Monetário Internacional, conforme sugerido pelo governo dos Estados Unidos.

      Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1960. Agência Nacional

    • Visita do presidente dos Estados Unidos “Ike” Eisenhower ao Brasil

      Rio de Janeiro, 3 de março de 1960. Fotografia O Cruzeiro. Correio da Manhã

    • Em festa com a visita do presidente americano ao Rio de Janeiro, a avenida Presidente Vargas

      Ao fundo a Igreja da Candelária

      Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1960. Agência Nacional

    • Presidente e vice-presidente se despedem do Rio de Janeiro

      7 de março de 1960. Agência Nacional

    • Um aspecto da Cidade Maravilhosa

      Rio de Janeiro, 4 de março de 1959. Fotografia George Gafner. Correio da Manhã

    • Boemia carioca

      Nos anos 1950, a boemia carioca começa a se deslocar do centro da cidade e da Lapa em direção à Copacabana.

    • Gerações da música popular

      Músicos, artistas de teatro, intelectuais e compositores passam a se reunir nos bares e principalmente nas boites de Copacabana, onde os maiores cantores nacionais e alguns internacionais se apresentavam e compartilhavam o lugar com espetáculos musicais, teatrais e revistas.

      Nesse novo espaço de sociabilidade há o encontro de gerações da música popular - os grandes cantores do rádio, sambistas tradicionais, os jovens músicos da bossa nova, grupos de jazz - e surgem novas experiências e parcerias.

    • Carlos Lyra, um dos pioneiros da bossa nova

      Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1960. Correio da Manhã

    • O poeta e diplomata Vinícius de Moraes em visita ao Brasil

      Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 1955. Correio da Manhã

    • A cantora Maysa em apresentação ainda no início de sua carreira

      Rio de Janeiro, 3 de julho de 1958. Correio da Manhã

    • Dolores Duran

      Se apresentava no Little Club, no Beco das Garrafas, em Copacabana

      Rio de Janeiro 15 de julho de 1957. Correio da Manhã

    • O Cantor das Multidões, Orlando Silva

      Rio de Janeiro, 7 de julho de 1959. Correio da Manhã

    • Nelson Gonçalves, ícone da boemia carioca dos anos 1950

      Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1960. Correio da Manhã

    • Pixinguinha e Almirante

      Rio de Janeiro, 29 de novembro de 1957. Correio da Manhã

    • Zé Keti

      Correio da Manhã, fala do sucesso de seu samba "A voz do morro"

      Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 1956. Correio da Manhã

    • A cantora Dalva de Oliveira

      Rio de Janeiro, 2 de setembro de 1956. Correio da Manhã

    • O Rio de Janeiro dos anos JK
    • Praia de Copacabana
    • Pão de Açúcar
    • Cacilda Becker
    • Passeio no calçadão de Copacabana
    • Vista da praia do Leme
    • Copacabana
    • Avenida Atlântica, em Copacabana
    • Ascensão de JK: revoltas, alianças e um plano para o Brasil
    • Posse do presidente Juscelino Kubitschek
    • Juscelino Kubitschek e João Goulart
    • Misses visitam o presidente Juscelino Kubitschek
    • Adalgisa Colombo com Sara Kubitschek
    • A seleção campeã do mundo de 1958 é recebida no Palácio do Catete
    • Ângela Maria
    • Emilinha Borba
    • Marlene e o carnaval de 1959
    • A estrela do rádio Linda Batista se apresenta para grande público
    • Lamartine Babo
    • Grande Otelo e Aurora Miranda
    • Louis Armstrong e o cantor Ataulfo Alves
    • Nat King Cole e Juscelino
    • A atriz Marlene Dietrich com o presidente Juscelino nas Laranjeiras
    • A atriz americana Susan Hayward é recebida por JK
    • Presidente Juscelino recebe representantes do cinema nacional
    • Atores do filme Orfeu do Carnaval com o presidente Juscelino
    • O secretário de Estado norte-americano Foster Dulles é recebido no Palácio do Catete
    • Juscelino Kubitschek e André Malraux
    • JK almoça em tradicional restaurante carioca
    • Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Cacilda Becker e sua irmã, Cleide Yáconis
    • Heitor Villa-Lobos
    • Niomar Moniz Sodré e o pintor Cândido Portinari
    • Inauguração do Museu de Arte Moderna
    • Rampa do MAM tomada pelos visitantes
    • O cantor Sílvio Caldas é recebido pelo presidente Juscelino e sua família
    • Roberto Carlos e Juca Chaves
    • Cauby Peixoto cercado por suas fãs
    • Elizeth Cardoso na visita do trompetista Louis Armstrong ao Brasil
    • Garotas bossa nova
    • Público feminino presente no Grande Prêmio Brasil, no Jockey Club
    • Grande Prêmio Brasil
    • Lagoa Rodrigo de Freitas
    • O trem que leva passageiros até o alto do Corcovado
    • Cristo Redentor
    • Construção do Aterro do Flamengo
    • Novo caminho aberto ao tráfego
    • Vista panorâmica do Aterro, na altura do bairro da Glória
    • Hospital da Lagoa, no Rio de Janeiro
    • Casa das Canoas, residência de Oscar Niemeyer até 1959, em São Conrado
    • Largo da Carioca
    • Bondes no Tabuleiro da Baiana
    • Baiana vendendo seus quitutes
    • Convento de Santo Antônio
    • Praça XV, vendo-se a estação das barcas para Niterói
    • Rua Gonçalves Dias
    • Rua Visconde do Rio Branco
    • Rua do Mercado
    • Cena de rua
    • Favela no centro da cidade
    • Favela do morro de Santo Antônio
    • Morro do Borel, na Tijuca
    • Comemorações do Dia do Trabalho
    • Praça de Magno, em Madureira
    • Escola Edmundo Bittencourt, em Benfica
    • Conclusão do asfaltamento da rua Vinte e Quatro de Maio, no bairro do Riachuelo
    • Rua Agostinho Menezes, no Andaraí
    • Ocupação das áreas entre o Rio Comprido e Laranjeiras
    • Eisenhower, presidente dos Estados Unidos, desfila em carro aberto
    • Visita do presidente dos Estados Unidos “Ike” Eisenhower ao Brasil
    • Em festa com a visita do presidente americano ao Rio de Janeiro, a avenida Presidente Vargas
    • Presidente e vice-presidente se despedem do Rio de Janeiro
    • Um aspecto da Cidade Maravilhosa
    • Boemia carioca
    • Gerações da música popular
    • Carlos Lyra, um dos pioneiros da bossa nova
    • O poeta e diplomata Vinícius de Moraes em visita ao Brasil
    • A cantora Maysa em apresentação ainda no início de sua carreira
    • Dolores Duran
    • O Cantor das Multidões, Orlando Silva
    • Nelson Gonçalves, ícone da boemia carioca dos anos 1950
    • Pixinguinha e Almirante
    • Zé Keti
    • A cantora Dalva de Oliveira
    • Carnaval
    • Desfile da Escola de Samba Portela
    • Escola de samba Estação Primeira de Mangueira
    • Jamelão
    • Fantasias carnavalescas
    • Bloco do Eu Sozinho
    • Ornamentação da cidade para o carnaval
    • Bloco do Zé Pereira
    • Blocos desfilam pelas ruas do Rio de Janeiro
    • Tirolês e grega
    • Baile Infantil do Municipal
    • Flagrante do Baile dos Artistas no Hotel Glória
    • Carro alegórico em homenagem a Brasília
    • Calixto do Prato
    • Baile do Municipal
    • Carnaval

      O carnaval do Rio de Janeiro é uma manifestação cultural multifacetada, que mistura gênero musical, dança, brincadeiras de rua, bailes, concursos de fantasias e desfiles de agremiações. Sua história mescla expressões de diferentes épocas e lugares, que se entrelaçaram e acabaram por constituir um dos símbolos da identidade do país. Uma das origens da comemoração é o entrudo, festividade que consistia em acirradas batalhas de água, pós e ovos, trazido pelos portugueses durante o período colonial. Percebido como violento, foi duramente combatido ao longo de todo o século XIX, ao final do qual conviveu com o carnaval de características europeias não-ibéricas, cujos principais modelos eram os de Veneza e Paris, com máscaras, fantasias, confete e corso.Saiba mais

      Cartaz sobre o carnaval do Rio de Janeiro divulgados pelos escritórios da Varig nos Estados Unidos

      Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1959. Correio da Manhã

    • Desfile da Escola de Samba Portela

      Escola de Samba que em 1958 conquistou o título de bicampeã do carnaval

      Rio de Janeiro, 1958.
      Correio da Manhã

    • Escola de samba Estação Primeira de Mangueira

      Rio de Janeiro, 8 de março de 1957.
      Correio da Manhã

    • Jamelão

      (1913-2008), intérprete do samba da Estação Primeira de Mangueira, no desfile em que a escola foi campeã com o enredo Carnaval de todos os tempos

      Rio de Janeiro, 4 de março de 1960.
      Correio da Manhã

    • Fantasias carnavalescas

      Improvisadas ou sofisticadas, alusivas a personagens tradicionais ou voltadas à crítica mordaz de indivíduos e situações, as fantasias carnavalescas são elementos constantes nas ruas, além de concorrentes em disputados concursos

      Rio de Janeiro, s.d.
      Correio da Manhã

    • Bloco do Eu Sozinho

      No carnaval de 1919, Júlio Silva desfilou pela primeira vez o Bloco do Eu Sozinho e, pelos sessenta anos seguintes, continuou divertindo os foliões com sua fantasia de clown, piadas mordazes e a indefectível tabuleta.

      Rio de Janeiro, 2 de março de 1957.
      Correio da Manhã

    • Ornamentação da cidade para o carnaval

      Rio de Janeiro, s.d.
      Correio da Manhã

    • Bloco do Zé Pereira

      Em 1846, o sapateiro português José Nogueira de Azevedo Paredes saiu às ruas do Rio de Janeiro, no sábado de carnaval, acompanhado de amigos e tocando tambores. Foi o suficiente para que nos anos seguintes, renomeado "Zé Pereira", fosse imitado por diferentes grupos em toda a cidade.

      Rio de Janeiro, 18 de fevereiro de 1956.
      Correio da Manhã

    • Blocos desfilam pelas ruas do Rio de Janeiro

      Os blocos, grupos formados por familiares, amigos e vizinhos, reúnem-se e desfilam sua irreverência pelas ruas dos subúrbios e do centro do Rio de Janeiro, tendo a avenida Rio Branco como palco privilegiado.

      Bloco formado por foliões que deixavam os bailes de madrugada e continuavam com a brincadeira, do lado de fora, até bem depois de raiar o dia

      Rio de Janeiro, 8 de fevereiro de 1958.
      Correio da Manhã

    • Tirolês e grega

      Rio de Janeiro, 1958.
      Correio da Manhã

    • Baile Infantil do Municipal

      O Baile de Gala do Teatro Municipal contava com a participação maciça de foliões, atraindo tanto autoridades quanto anônimos, desde suas primeiras edições nos anos 1930. O disputado concurso de fantasias, que premiava luxo e originalidade, acontecia como parte da programação que também incluía diferentes orquestras e banquetes. No ano de 1956, a decoração do baile foi criada por Roberto Burle Marx.

      Francisco José, 2º lugar no concurso de fantasia dos meninos no Baile Infantil do Municipal

      Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 1956.
      Correio da Manhã

    • Flagrante do Baile dos Artistas no Hotel Glória

      Rio de Janeiro, 31 de janeiro de 1958.
      Correio da Manhã

    • Carro alegórico em homenagem a Brasília

      Carro alegórico programado para o desfile das grandes sociedades, no último dia de carnaval de 1958 no Rio de Janeiro.

    • Calixto do Prato

      Calixto dos Anjos Filho, ritmista da Escola de Samba Império Serrano, era conhecido como Calixto do Prato por ter introduzido o uso de pratos metálicos como instrumento na bateria.

      Calixto no desfile do Império Serrano

      Rio de Janeiro, 1958.
      Correio da Manhã

    • Baile do Municipal

      Foto George Gafner.

      Rio de Janeiro, 3 de março de 1960.
      Correio da Manhã

    • Carnaval
    • Desfile da Escola de Samba Portela
    • Escola de samba Estação Primeira de Mangueira
    • Jamelão
    • Fantasias carnavalescas
    • Bloco do Eu Sozinho
    • Ornamentação da cidade para o carnaval
    • Bloco do Zé Pereira
    • Blocos desfilam pelas ruas do Rio de Janeiro
    • Tirolês e grega
    • Baile Infantil do Municipal
    • Flagrante do Baile dos Artistas no Hotel Glória
    • Carro alegórico em homenagem a Brasília
    • Calixto do Prato
    • Baile do Municipal
    • 50 anos em 5
    • Zona das secas
    • Hidrelétrica de Pandeiros
    • Inauguração da usina hidrelétrica de Pandeiros
    • Usina hidrelétrica de Pandeiros
    • O presidente visita as obras de Três Marias
    • Inauguração da barragem de Três Marias
    • O presidente inspeciona obras em Furnas
    • Furnas
    • O presidente visita as obras da estrada Rio-Juiz de Fora-Belo Horizonte
    • Estrada Rio-Juiz de Fora-Belo Horizonte
    • Estrada de Rodagem Transbrasiliana
    • Fábrica de caminhões da Mercedes Benz
    • O presidente visita as obras da Belém-Brasília
    • Missa no campo de Açailândia
    • O presidente inaugura a estrada Belo Horizonte-Brasília
    • Inauguração do novo trecho da BR-3
    • Construção da Brasília-Acre
    • O presidente Juscelino visita as obras da rodovia Acre-Brasília
    • Rodovia Acre-Brasília
    • JK posa em um carro de fabricação nacional
    • Desfile da Bandeira Automobilística Brasileira
    • Lançamento do DKW no Hotel Copacabana Palace
    • JK inaugura as instalações da nova fábrica de motores V8 da Ford do Brasil
    • O presidente visita Willys
    • Aspecto da partida da Caravana da Integração Nacional rumo a Brasília
    • O presidente Kubitschek e Richard Nixon visitam Volta Redonda
    • O presidente da República visita o submarino Humaitá
    • Fábrica Nacional de Vagões (FNV)
    • Terminal marítimo construído pela Petrobras na Baía de Todos os Santos
    • Instalações da Petrobras
    • A General Electric Company (GE)
    • Televisão - símbolo de modernidade e status
    • 50 anos em 5

      Cinquenta anos em cinco é o slogan eternamente vinculado ao governo JK. Os grandes planos de crescimento eram típicos de um Estado propugnador da economia em regimes de espectros políticos variados: anunciado em 1956, o Plano de Metas enfatizava a entrada de capitais estrangeiros e estabelecia Energia, Transportes, Alimentação, Indústria de base e Educação como metas. A meta-síntese era Brasília, a nova capital. Também foi criado o Conselho do Desenvolvimento encarregado do Plano de Desenvolvimento Econômico, herdeiro de estudos como os da Comissão Mista Brasil-Estados Unidos de 1951 e da Comissão Econômica para América Latina e Caribe - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (CEPAL-BNDE) em 1952, no segundo governo Vargas. Saiba mais

      Seca na região Nordeste

      Em 1958, a seca, um antigo flagelo, atinge a região Nordeste e suas proporções levam o ministério a organizar o envio de ajuda e mantimentos, e o emprego de moradores das áreas próximas nas obras em curso. Juscelino Kubitschek visitou o interior do Ceará para observar os estragos e acompanhar os trabalhos do açude de Araras.

      Poço da Cruz, Ceará, 18 de abril de 1958. Agência Nacional

    • Zona das secas

      Ceará, 18 de abril de 1958.
      Agência Nacional

    • Hidrelétrica de Pandeiros

      A construção da hidrelétrica de Pandeiros, alimentada pelas águas desse afluente do rio São Francisco, abrangeu um conjunto de municípios do sertão mineiro, entre os quais Januária é o de ocupação mais remota, a partir da exploração de riquezas minerais e da mão de obra indígena.

      Juscelino Kubitschek visita a região e inaugura a usina

      Minas Gerais, 26 de outubro de 1958.
      Agência Nacional

    • Inauguração da usina hidrelétrica de Pandeiros

      Recepção ao presidente Juscelino Kubitschek e ao secretário de Finanças do governo de Minas Gerais, Tancredo Neves, que desembarcavam para a inauguração da usina hidrelétrica de Pandeiros

      Minas Gerais, 26 de outubro de 1958.
      Agência Nacional

    • Usina hidrelétrica de Pandeiros

      Minas Gerais, 1958.
      Agência Nacional

    • O presidente visita as obras de Três Marias

      A construção da barragem de terra de Três Marias, um represamento do rio São Francisco que criou o lago de mesmo nome em Minas Gerais, resultou de manobras políticas do governo brasileiro junto à administração norte-americana. Na ocasião do encontro de presidentes no Panamá, JK exigiu, para comparecer, a liberação de recursos já aprovados pela Comissão Mista Brasil-EUA ainda no governo Vargas. A obra foi iniciada afinal em setembro de 1957 e concluída em janeiro de 1961.

      Minas Gerais, 5 de junho de 1959.
      Agência Nacional

    • Inauguração da barragem de Três Marias

      Minas Gerais, 14 de janeiro de 1961.
      Agência Nacional

    • O presidente inspeciona obras em Furnas

      Foi em meio a disputas políticas entre os governos estaduais de Minas Gerais e São Paulo e do governo federal que se decidiu a construção de Furnas, tida por alguns como um desperdício diante da construção de Três Marias. Apesar desses embates, em 1958 teve início a construção da usina.

      Minas Gerais, 17 de outubro de 1959.
      Agência Nacional

    • Furnas

      O presidente inspeciona obras em Furnas acompanhado de Lúcio Meira, presidente do BNDE

      Minas Gerais, 17 de outubro de 1959.
      Agência Nacional.

    • O presidente visita as obras da estrada Rio-Juiz de Fora-Belo Horizonte

      9 de março de 1956.
      Agência Nacional

    • Estrada Rio-Juiz de Fora-Belo Horizonte

      O presidente visita as obras da estrada Rio-Juiz de Fora-Belo Horizonte

      9 de março de 1956.
      Agência Nacional

    • Estrada de Rodagem Transbrasiliana

      também conhecida como Rodovia da Unidade Nacional

      s.ll.
      1º de agosto de 1958. Correio da Manhã

    • Fábrica de caminhões da Mercedes Benz

      Em 1956 começou a operar a fábrica de caminhões da Mercedes Benz em São Bernardo do Campo, São Paulo, que produziu o primeiro caminhão nacional. Juscelino Kubitschek compareceu à inauguração das novas instalações da empresa.

      28 de setembro de 1956.
      Agência Nacional

    • O presidente visita as obras da Belém-Brasília

      A rodovia Belém-Brasília começou a ser construída em 1956 a partir dos dois polos, passando pelo Distrito Federal, Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará. Concluída em 1960, recebeu o nome de Rodovia Bernardo Sayão em homenagem ao responsável pela empreitada e membro da diretoria da Novacap, que faleceria durante a obra, em 1959.

      10 de outubro de 1958.
      Agência Nacional

    • Missa no campo de Açailândia

      Frei Demétrio do Encantado, religioso franciscano pioneiro em Brasília, celebra missa no campo de Açailândia, com a presença do presidente da República. Açailândia, no Maranhão, é uma das cidades que surge como resultado da construção da rodovia Belém-Brasília.

      s.d.
      Correio da Manhã

    • O presidente inaugura a estrada Belo Horizonte-Brasília

      A rodovia BR-3, Rio-Belo Horizonte, fazia parte do plano anunciado por JK de integrar as regiões e fomentar a indústria automobilística no país. Tratava-se de um "cruzeiro de estradas" cujo centro era a nova capital.

      2 de fevereiro de 1957.
      Agência Nacional

    • Inauguração do novo trecho da BR-3

      29 de maio de 1960.
      Agência Nacional

    • Construção da Brasília-Acre

      Nos primeiros dias de fevereiro de 1960, em reunião com os governadores dos estados e territórios da região Norte, Juscelino anunciou o início da colonização das margens da rodovia Belém-Brasília e propôs a construção da Brasília-Acre.

      Durante o encontro, JK anunciou ter entrado em contatos com o Serviço de Proteção ao Índio (SPI) visando incrementar a cultura de seringais, castanhas e outras lavouras para promover a integração das tribos que habitavam a região.

      2 de julho de 1960.
      Agência Nacional

    • O presidente Juscelino visita as obras da rodovia Acre-Brasília

      2 de julho de 1960.
      Agência Nacional

    • Rodovia Acre-Brasília

      O presidente Juscelino visita as obras da rodovia Acre-Brasília quando foi derrubada a última árvore

      2 de julho de 1960.
      Agência Nacional.

    • JK posa em um carro de fabricação nacional

      Em junho de 1956 foi criado o Grupo Executivo da Indústria Automobilística (GEIA), que deveria incentivar a fabricação de jipes e caminhões. No ano em que também começam a circular as pequenas Romi-Isettas, JK posa em um carro de fabricação nacional

      4 de setembro de 1956.
      Agência Nacional

    • Desfile da Bandeira Automobilística Brasileira

      No desfile da Bandeira Automobilística Brasileira, carros de passeio de fabricação nacional são exibidos em frente ao Palácio do Catete

      16 de abril de 1958.
      Agência Nacional

    • Bandeira Automobilística Brasileira

      No desfile da Bandeira Automobilística Brasileira, carros de passeio de fabricação nacional são exibidos em frente ao Palácio do Catete

      16 de abril de 1958.
      Agência Nacional

    • Lançamento do DKW no Hotel Copacabana Palace

      A implantação da indústria automobilística no país era considerada básica no Plano de Metas do governo Juscelino Kubitschek e o sistema de transporte que começava a se delinear, marcadamente rodoviário, aumentou a demanda por automóveis de passeio. A Veículos e Máquinas Agrícolas S.A. (VEMAG), empresa com participação de capital nacional e instalada em São Paulo, produziu sob licença e com apoio do BNDE veículos da fábrica alemã DKW. O primeiro automóvel de passeio fabricado no Brasil tinha 50% de peças nacionais.

      20 de abril de 1958.
      Correio da Manhã

    • JK inaugura as instalações da nova fábrica de motores V8 da Ford do Brasil

      Em julho de 1957, a empresa norte-americana Ford se instalou no Brasil e já em agosto foi produzido o caminhão F-600 V8 na linha de montagem da fábrica do Ipiranga.

      21 de novembro de 1958.
      Agência Nacional

    • O presidente visita Willys

      Desde 1954, a norte-americana Willys começou a montar o "Jeep" no Brasil, com tração nas quatro rodas. Seguiu-se a Rural e carros de passeio, mais urbanos como o Aero-Willysde 1960, confortável e com lugar para seis pessoas.

      10 de julho de 1960.
      Agência Nacional

    • Aspecto da partida da Caravana da Integração Nacional rumo a Brasília

      A Caravana da Integração Nacional promovida por Juscelino Kubitschek movimentou automóveis de fabricação brasileira, vindos de diferentes partes do país, com o propósito de apresentar a nova malha rodoviária de acesso à capital.

      28 de janeiro de 1960.
      Correio da Manhã

    • O presidente Kubitschek e Richard Nixon visitam Volta Redonda

      O vice-presidente dos Estados Unidos Richard Nixon, que viera ao Brasil assistir à posse do novo presidente, concedeu 35 milhões de dólares de empréstimo em nome de seu governo para a expansão da Companhia Siderúrgica Nacional.

      3 de fevereiro de 1956.
      Agência Nacional

    • O presidente da República visita o submarino Humaitá

      29 de agosto de 1957.
      Correio da Manhã

    • Fábrica Nacional de Vagões (FNV)

      25 de janeiro de 1958.
      Agência Nacional

    • Terminal marítimo construído pela Petrobras na Baía de Todos os Santos

      O presidente Juscelino Kubitschek põe em movimento as máquinas de bombeamento do terminal marítimo construído pela Petrobras na Baía de Todos os Santos

      Bahia. s.d.
      Correio da Manhã

    • Instalações da Petrobras

      O presidente da República e o governador de São Paulo, Jânio Quadros, em visita às instalações da Petrobras

      Rio Claro, São Paulo, s.d.
      Correio da Manhã

    • A General Electric Company (GE)

      No Brasil desde 1919, teve lugar garantido na exposição das metas presidenciais, montada no Navio Mauá

      10 de julho de 1960.
      Agência Nacional.

    • Televisão - símbolo de modernidade e status

      Inaugurada oficialmente em 1950, com uma primeira exibição organizada em São Paulo por Assis Chateaubriand, a televisão rapidamente tornou-se símbolo de modernidade e status. De início os aparelhos eram pouco acessíveis, todos importados e de elevado custo. Com a instalação de empresas estrangeiras no Brasil no final daquela década, cresce o número de aparelhos vendidos, ao mesmo tempo em que novas emissoras são implantadas em diversas regiões do país.

      s.l. 10 de janeiro de 1957.
      Correio da Manhã

     
     
     
    • A construção de Brasília
    • Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil
    • O presidente Juscelino visita a nova capital
    • JK em visita à nova capital
    • O presidente Juscelino visita Brasília
    • Catetinho
    • Visita às obras
    • No Palácio do Catete, o presidente Juscelino assina o decreto de transferência da capital federal
    • Lúcio Costa e Oscar Niemeyer
    • JK, Israel Pinheiro, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer
    • Maquete dos Três Poderes
    • Eixo Monumental
    • Canteiro de obras em Brasília
    • Obras do Palácio da Alvorada
    • Catedral de Brasília
    • Cerimônia da primeira missa
    • Serestas na futura capital durante visita de JK às obras
    • Final da Copa da Suécia
    • Visita dos alunos da Faculdade de Filosofia do Rio de Janeiro a Brasília
    • Plenário do Senado Federal
    • Capela de Nossa Senhora de Fátima - decoração de Volpi
    • Palácio Alvorada
    • O presidente Juscelino inaugura o Palácio da Alvorada
    • Inauguração do Palácio da Alvorada
    • Comemorações do 1º de maio em Brasília
    • Obras do Palácio do Congresso Nacional
    • Obras das superquadras
    • Bloco residencial do IAPC
    • O presidente Juscelino inaugura o conjunto residencial da Caixa Econômica
    • Senado Federal
    • Mural de Athos Bulcão
    • Decoração interna do Palácio da Alvorada
    • Palácio da Alvorada - decoração interna
    • Painel de azulejos de Athos Bulcão no Brasília Palace Hotel
    • Cidade Livre
    • Juscelino Kubitschek na Cidade Livre
    • JK visita a Cidade Livre
    • Homenagem ao presidente Juscelino na Cidade Livre
    • Maquete do Palácio da Alvorada
    • Placas
    • O presidente Juscelino se despede dos funcionários do Palácio do Catete
    • JK se despede do Palácio do Catete
    • Chegada de funcionários do Palácio do Catete a Brasília
    • Embarque de turistas
    • Chaves da cidade
    • Juscelino Kubitschek sobe a rampa do Planalto
    • Palácio do Planalto, desde a inauguração da cidade, sede do Poder Executivo federal
    • O Palácio do Planalto na inauguração
    • Solenidade de hasteamento da Bandeira Nacional
    • JK e Jango chegam ao Congresso Nacional
    • O presidente Juscelino Kubitschek recebe congratulações de autoridades estrangeiras
    • Palácio da Alvorada - monumentalidade
    • O presidente Juscelino recebe a visita de um índio
    • Supremo Tribunal Federal
    • Vista parcial do lago Paranoá com veleiros que participaram de prova ali realizada
    • Samba de Billy Blanco: não vou para Brasília, nem eu nem minha família
    • Primeira excursão a Brasília
    • Aeroporto Internacional de Brasília
    • A construção de Brasília

      Inaugurada em 21 de abril de 1960, Dia de Tiradentes, Brasília contou também com uma cruz portuguesa, sinos coloniais, índios e uma reivindicação histórica que estava presente na arquitetura modernista. Lúcio Costa evocou José Bonifácio para falar da capital aérea e rodoviária, sonho do patriarca. E ainda mais, sem que pensasse em aviões, riscou uma cruz, gesto primeiro do colonizador.

      Entre tantas remissões esse era também o mundo do pós-guerra e Brasília representava o futuro, capital definitiva do Brasil. A cidade foi construída em três anos com tijolos e outros materiais transportados de avião e com o uso inovador de toneladas de aço revestido de concreto em substituição aos tradicionais moldes de madeira, seguindo uma prática comum nos Estados Unidos. Feita a demarcação em 1954 pela Comissão de Localização da Nova Capital Federal, as obras de Brasília começaram em 1956, ano em que JK visitou pela primeira vez o lugar da futura capital acompanhado de Oscar Niemeyer. Saiba mais

       

      Juscelino Kubitschek visita a nova capital

      Brasília, 1957. Agência Nacional

    • Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil

      A "mensagem de Anápolis", encaminhada pelo presidente ao Congresso Nacional, propôs a criação da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e o nome da cidade: Brasília. Seu primeiro presidente foi o empresário mineiro Israel Pinheiro da Silva, também nomeado o primeiro prefeito da capital.

      Brasília, 11 de novembro de 1956.
      Agência Nacional

    • O presidente Juscelino visita a nova capital

      Brasília, 11 de novembro de 1956.
      Agência Nacional

    • JK em visita à nova capital

      Brasília, 11 de novembro de 1956.
      Agência Nacional

    • O presidente Juscelino visita Brasília

      11 de novembro de 1956.
      Agência Nacional

    • Catetinho

      O Catetinho, projetado e construído em dez dias por Oscar Niemeyer, situava-se a quilômetros do Plano Piloto. Deveria servir às constantes visitas que JK faria às obras da futura capital. Utilizando-se de materiais pouco "nobres" e recursos populares, o edifício tem linhas elegantes, incorporando pilotis e uma escada externa. Contrariamente à sua previsível demolição, foi preservado como patrimônio histórico nacional.

      Brasília, 11 de novembro de 1956.
      Agência Nacional

    • Visita às obras

      Em uma visita às obras, Juscelino distribui a trabalhadores fotografias autografadas

      Brasília, 1957.
      Agência Nacional

    • No Palácio do Catete, o presidente Juscelino assina o decreto de transferência da capital federal

      Rio de Janeiro, 1º de outubro de 1957.
      Agência Nacional

    • Lúcio Costa e Oscar Niemeyer

      Nasceu do gesto primário de quem assinala um lugar ou dele toma posse: dois eixos cruzando-se em ângulo reto, ou seja, o próprio sinal da cruz, assim o último concorrente a apresentar projeto à comissão julgadora do Plano Piloto da nova capital situava as origens de sua ideia. Palavras que inauguravam uma cidade, embora ainda não o soubesse seu autor, o urbanista Lucio Costa. Recorria à cruz, símbolo da tradição tão valorizada nos seus anos de formação na Escola Nacional de Belas Artes, e no início de sua atuação como arquiteto, sob a égide do ecletismo arquitetônico e do neocolonial.

      A visita à cidade mineira de Diamantina, em 1924, e o contato com a autêntica arquitetura colonial seriam decisivos para formular a crítica aos modelos arquitetônicos vigentes e se aproximar da obra dos modernistas Gropius, Le Corbusier e Mier Van der Rohe. Nascia um dos expoentes da arquitetura moderna brasileira. Em 1936, toma parte no projeto de construção do Palácio Gustavo Capanema, sede do Ministério da Educação e Saúde. A construção suspensa sobre pilotis, permitindo o trânsito sob o edifício, o sitema de brise-soleil, quebrando a incidência direta de sol, a opção pela planta e a fachada livres e o terraço-jardim, características associadas à obra de Le Corbusier, consultor do projeto, fariam do edíficio ícone da arquitetura moderna.

      Entre o grupo de arquitetos que colocaria o Brasil na vanguarda da arquitetura mundial um nome despontava, Oscar Niemeyer. Oscar e Lucio voltariam a trabalhar juntos três anos mais tarde, a convite do último, na construção do Pavilhão Brasil da Feira Mundial de Nova Iorque. Na década de 1940, Niemeyer recebe uma encomenda do então prefeito de Belo Horizonte Juscelino Kubitschek, a construção do conjunto arquitetônico da Pampulha, onde inova ao dar formas sinuosas ao concreto armado. Seus projetos de traços mínimos em que a arquitetura se confundia com a estrutura ganham o mundo.

      As trajetórias dos dois arquitetos se cruzariam definitivamente na Praça dos Três Poderes, enquanto Lucio Costa planejaria a cidade, um risco que pulsava, como bem definiu Carlos Drummond de Andrade, Niemeyer se encarregaria de projetar os edifícios num jogo de curvas e retas. Fizeram de Brasília uma cidade moderna, e única.

    • JK, Israel Pinheiro, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer

      No Palácio do Catete, o presidente Juscelino examina com Israel Pinheiro, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer a maquete dos Três Poderes

      Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1957.
      Agência Nacional

    • Maquete dos Três Poderes

      No Palácio do Catete, o presidente Juscelino examina com Israel Pinheiro, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer a maquete dos Três Poderes

      Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1957.
      Agência Nacional

    • Eixo Monumental

      Logo após ter seu plano selecionado para construção da nova capital, Lúcio Costa e Juscelino posam no terreno reservado ao Eixo Monumental

      Brasília, 3 de maio de 1957.
      Agência Nacional

    • Canteiro de obras em Brasília

      7 de julho de 1957.
      Agência Nacional

    • Obras do Palácio da Alvorada

      residência oficial do presidente da República, iniciadas em 3 de abril de 1957. Projetado por Oscar Niemeyer, o edifício, com suas colunas revestidas de mármore, foi inaugurado em 30 de junho de 1958

      Brasília, 17 de dezembro de 1957.
      Agência Nacional

    • Catedral de Brasília

      Em concreto e vitrais, a Catedral de Brasília, de Oscar Niemeyer, com sua forma circular e colunas curvas, sugere a súplica e evoca a prece

      Catedral de Brasília, 1959-1960.
      Correio da Manhã

    • Cerimônia da primeira missa

      Juscelino Kubitschek, Jango e um representante de comunidades indígenas locais na cerimônia da primeira missa

      Brasília, 3 de maio de 1957.
      Agência Nacional

    • Serestas na futura capital durante visita de JK às obras

      Brasília, 17 de dezembro de 1957.
      Agência Nacional

    • Final da Copa da Suécia

      quando o país foi pela primeira vez campeão do mundo, às vésperas da inauguração do Palácio da Alvorada

      29 de junho de 1958.
      Agência Nacional

    • Visita dos alunos da Faculdade de Filosofia do Rio de Janeiro a Brasília

      19 de dezembro de 1958.
      Agência Nacional

    • Plenário do Senado Federal

      Brasília, 18 de novembro de 1958.
      Correio da Manhã

    • Capela de Nossa Senhora de Fátima - decoração de Volpi

      Capela de Nossa Senhora de Fátima, projeto de Niemeyer com azulejos de Athos Bulcão e decoração interna de Alfredo Volpi. A inauguração se deu no mesmo dia do casamento da filha de Israel Pinheiro, com a presença do presidente

      Brasília, 28 de junho de 1958.
      Agência Nacional

    • Palácio Alvorada

      Brasília, 30 de novembro de 1958.
      Correio da Manhã

    • O presidente Juscelino inaugura o Palácio da Alvorada

      Brasília, 30 de junho de 1958.
      Agência Nacional

    • Inauguração do Palácio da Alvorada

      Brasília, 30 de junho de 1958.
      Agência Nacional

    • Comemorações do 1º de maio em Brasília

      O presidente Juscelino nas comemorações do 1º de maio de 1959 em Brasília

      Agência Nacional

    • Obras do Palácio do Congresso Nacional

      Brasília, s.d.
      Correio da Manhã

    • Obras das superquadras

      O Plano Piloto de Brasília ofereceu como solução à questão da moradia na cidade a construção de uma sequência contínua de quadras localizadas ao longo da faixa rodoviária. Os blocos residenciais obedeceriam aos princípios da uniformidade de gabarito e separação do tráfego de veículos do trânsito de pedestres.

      Quanto ao problema residencial, ocorreu a solução de criar-se uma sequência contínua de grandes quadras dispostas, em ordem dupla ou singela, de ambos os lados da faixa rodoviária, e emolduradas por uma larga cinta densamente arborizada, árvores de porte, prevalecendo em cada quadra uma espécie vegetal, com chão gramado e uma cortina suplementar intermitente de arbustos e folhagens, a fim de resguardar melhor, qualquer que seja a posição do observador, o conteúdo das quadras, visto sempre num segundo plano e como que amortecido na paisagem.

      Lúcio Costa, Memória descritiva do Plano Piloto de Brasília, 1957

       

      Obras das superquadras

      Brasília, s.d.
      Correio da Manhã

    • Bloco residencial do IAPC

      Desde os anos 1930, conjuntos residenciais foram construídos pelos institutos de aposentadorias e pensões, muitos com projetos assinados por importantes arquitetos modernistas, como o conjunto do Pedregulho no Rio de Janeiro. Fenômeno continuado nos anos 1950, período do pós-guerra, essas construções foram alvo de críticas ao seu efeito de massificação. O presidente Juscelino inaugura o primeiro bloco residencial do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Comerciários (IAPC).

      Brasília, 20 de junho de 1959.
      Agência Nacional

    • O presidente Juscelino inaugura o conjunto residencial da Caixa Econômica

      Brasília, 20 de fevereiro de 1959.
      Agência Nacional

    • Senado Federal

      O fotógrafo francês Marcel Gautherot (1910-1996) fixou residência no país e aqui produziu uma obra significativa sobre o patrimônio cultural brasileiro. Seus estudos de arquitetura e a experiência profissional no Musée de l'homme, em Paris, serviram de referência para o trabalho atento às formas e focado na vida cotidiana e nas paisagens. Nos anos 1940 colabora com o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (SPHAN) e conhece intelectuais modernistas, entre eles Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. Convidado a documentar a construção de Brasília, é contratado pela Novacap - Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil e acompanha os trabalhos desde o início das obras até a inauguração da cidade.

      Senado Federal. Foto de Marcel Gautherot

      Brasília, 13 de março de 1959.
      Correio da Manhã

    • Mural de Athos Bulcão

      A trajetória profissional de Athos Bulcão (1918-2008) foi marcada por projetos de arte pública, além dos diversificados trabalhos em pintura, desenho, aquarela, ilustração de livros, revistas e capas de disco. Em 1958, depois de trabalhar com Cândido Portinari e viver em Paris, transfere-se para Brasília e passa a integrar a equipe da Novacap. Cria para a cidade aproximadamente 130 painéis distribuídos por edifícios públicos e residências particulares, caracterizados por uma integração poética à arquitetura.

       

      Mural de Athos Bulcão no Brasília Palace Hotel. Foto de Marcel Gautherot

      Brasília, 7 de junho de 1959.
      Correio da Manhã

    • Decoração interna do Palácio da Alvorada

      Brasília, s.d.
      Correio da Manhã

    • Palácio da Alvorada - decoração interna

      Brasília, s.d.
      Correio da Manhã

    • Painel de azulejos de Athos Bulcão no Brasília Palace Hotel

      Foto de Marcel Gautherot

      Brasília, 7 de junho de 1959.
      Correio da Manhã

    • Cidade Livre

      Os migrantes, oriundos de várias partes do país, em busca dos empregos gerados pela construção de Brasília, foram inicialmente abrigados em acampamentos das próprias construtoras. No entorno do plano urbanístico foi implantado um loteamento com finalidades comerciais, isento do pagamento de impostos, denominado Cidade Livre, onde se estabeleceram armazéns, restaurantes, açougues, escolas e hotéis construídos em madeira e chapas de metal e com sérias deficiências no abastecimento de energia elétrica e água. Era então o território dos candangos.

      Com o aumento do número de migrantes, a Cidade Livre passou a ser ocupada também por residências improvisadas, chegando a possuir 12 mil habitantes. Ameaçada diversas vezes de demolição, tornou-se cidade satélite em 20 de dezembro de 1961 e corresponde atualmente à área ocupada pelo Núcleo Bandeirante, pela Candangolândia (Velhacap) e Museu Vivo da Memória Candanga.

       

      Brasília, s.d.
      Correio da Manhã

    • Juscelino Kubitschek na Cidade Livre

      Brasília, 5 de junho de 1960.
      Agência Nacional

    • JK visita a Cidade Livre

      Brasília, 5 de junho de 1960.
      Agência Nacional

    • Homenagem ao presidente Juscelino na Cidade Livre

      13 de setembro de 1960.
      Agência Nacional

    • Maquete do Palácio da Alvorada

      31 de dezembro de 1959.
      Agência Nacional

    • Placas

      As placas sinalizam para as instituições identificadas com os servidores públicos e seus conjuntos habitacionais na capital recém-inaugurada

      Brasília, 23 de abril de 1960.
      Agência Nacional

    • O presidente Juscelino se despede dos funcionários do Palácio do Catete

      Rio de Janeiro, 7 de março de 1960.
      Agência Nacional

    • JK se despede do Palácio do Catete

      Rio de Janeiro, 7 de março de 1960.
      Agência Nacional

    • Chegada de funcionários do Palácio do Catete a Brasília

      15 de abril de 1960.
      Correio da Manhã

    • Embarque de turistas

      Rio de Janeiro, 5 de março de 1960.
      Agência Nacional

    • Chaves da cidade

      Na presença da filha e do vice-presidente João Goulart, Juscelino recebe de Israel Pinheiro as chaves da cidade, iniciando os festejos da inauguração de Brasília

      20 de abril de 1960.
      Agência Nacional

    • Juscelino Kubitschek sobe a rampa do Planalto

      Dragões da Independência.

      Brasília, 21 de abril de 1960.
      Agência Nacional

    • Palácio do Planalto, desde a inauguração da cidade, sede do Poder Executivo federal

      Vista da fachada formada por colunas que impressionam pela leveza de suas linhas, em mais um projeto assinado por Oscar Niemeyer

      Brasília, 20 de abril de 1960.
      Agência Nacional

    • O Palácio do Planalto na inauguração

      Brasília, 20 de abril de 1960. Agência Nacional

    • Solenidade de hasteamento da Bandeira Nacional

      Brasília, 22 de abril de 1960.
      Correio da Manhã

    • JK e Jango chegam ao Congresso Nacional

      Em 21 de abril de 1960, Brasília tornou-se a capital federal. Na agenda, primeira reunião ministerial e a assinatura de mensagem presidencial ao Congresso para que se criasse a Universidade de Brasília. Seguiu-se o comparecimento de Kubitschek e Goulart à cerimônia de instalação do Congresso Nacional e ainda do Palácio da Justiça na praça dos Três Poderes.

       

      Brasília, 21 de abril de 1960.
      Agência Nacional

    • O presidente Juscelino Kubitschek recebe congratulações de autoridades estrangeiras

      Brasília, s.d.
      Correio da Manhã

    • Palácio da Alvorada - monumentalidade

      Encarregada da cobertura oficial, a Agência Nacional realizou séries de reportagens sobre a construção da capital e distribuiu aos órgãos de imprensa nacionais e internacionais, visando também conter a campanha movida pela oposição contra a obra. Nos dias que se seguiram à festa de inauguração produziram-se fotos, como essa do Palácio da Alvorada, que enfatizam o caráter monumental das edificações públicas e a amplitude do espaço urbano.

      Brasília, 23 de abril de 1960.
      Agência Nacional

    • O presidente Juscelino recebe a visita de um índio

      A Expedição Roncador-Xingu e a Fundação Brasil Central revelaram os distantes sertões onde foi erguida a nova capital, povoados por carajá, xavante, javaé, nações autônomas com as quais se estabeleceram relações de respeito, inspiradas na tradição rondoniana. 

       

      Brasília, 16 de maio de 1960.
      Agência Nacional

    • Supremo Tribunal Federal

      Brasília, 11 de junho de 1960.
      Correio da Manhã

    • Vista parcial do lago Paranoá com veleiros que participaram de prova ali realizada

      O lago Paranoá, localizado em torno de Brasília e resultante da construção de uma barragem no rio de mesmo nome, tornou-se uma das opções para a prática de esportes e lazer na cidade.  

       

      15 de setembro de 1960.
      Correio da Manhã

    • Samba de Billy Blanco: não vou para Brasília, nem eu nem minha família

      A legenda do Correio da Manhã provocava: "a Senhora Sarah Kubitschek e suas filhas Márcia (foto) e Maristela continuam badalando pelo Velho Mundo. Elas parecem ser as intérpretes ideais para aquele gostoso samba de Billy Blanco: não vou para Brasília, nem eu nem minha família..."

      s.l., 21 de agosto de 1960.
      Correio da Manhã

    • Primeira excursão a Brasília

      "Conheça a nova capital num só dia"

      7 de julho de 1960.
      Correio da Manhã

    • Aeroporto Internacional de Brasília

      Abril de 1960.
      Correio da Manhã

    • A construção de Brasília
    • Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil
    • O presidente Juscelino visita a nova capital
    • JK em visita à nova capital
    • O presidente Juscelino visita Brasília
    • Catetinho
    • Visita às obras
    • No Palácio do Catete, o presidente Juscelino assina o decreto de transferência da capital federal
    • Lúcio Costa e Oscar Niemeyer
    • JK, Israel Pinheiro, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer
    • Maquete dos Três Poderes
    • Eixo Monumental
    • Canteiro de obras em Brasília
    • Obras do Palácio da Alvorada
    • Catedral de Brasília
    • Cerimônia da primeira missa
    • Serestas na futura capital durante visita de JK às obras
    • Final da Copa da Suécia
    • Visita dos alunos da Faculdade de Filosofia do Rio de Janeiro a Brasília
    • Plenário do Senado Federal
    • Capela de Nossa Senhora de Fátima - decoração de Volpi
    • Palácio Alvorada
    • O presidente Juscelino inaugura o Palácio da Alvorada
    • Inauguração do Palácio da Alvorada
    • Comemorações do 1º de maio em Brasília
    • Obras do Palácio do Congresso Nacional
    • Obras das superquadras
    • Bloco residencial do IAPC
    • O presidente Juscelino inaugura o conjunto residencial da Caixa Econômica
    • Senado Federal
    • Mural de Athos Bulcão
    • Decoração interna do Palácio da Alvorada
    • Palácio da Alvorada - decoração interna
    • Painel de azulejos de Athos Bulcão no Brasília Palace Hotel
    • Cidade Livre
    • Juscelino Kubitschek na Cidade Livre
    • JK visita a Cidade Livre
    • Homenagem ao presidente Juscelino na Cidade Livre
    • Maquete do Palácio da Alvorada
    • Placas
    • O presidente Juscelino se despede dos funcionários do Palácio do Catete
    • JK se despede do Palácio do Catete
    • Chegada de funcionários do Palácio do Catete a Brasília
    • Embarque de turistas
    • Chaves da cidade
    • Juscelino Kubitschek sobe a rampa do Planalto
    • Palácio do Planalto, desde a inauguração da cidade, sede do Poder Executivo federal
    • O Palácio do Planalto na inauguração
    • Solenidade de hasteamento da Bandeira Nacional
    • JK e Jango chegam ao Congresso Nacional
    • O presidente Juscelino Kubitschek recebe congratulações de autoridades estrangeiras
    • Palácio da Alvorada - monumentalidade
    • O presidente Juscelino recebe a visita de um índio
    • Supremo Tribunal Federal
    • Vista parcial do lago Paranoá com veleiros que participaram de prova ali realizada
    • Samba de Billy Blanco: não vou para Brasília, nem eu nem minha família
    • Primeira excursão a Brasília
    • Aeroporto Internacional de Brasília
     
     
  • Sobre as imagens

    Todas as imagens da exposição Capitais da Bossa Nova: Rio e Brasília nos anos JK receberam tratamento digital de forma a garantir o conforto visual do visitante e foram igualmente editadas para compor a narrativa da exposição. Assim, as reproduções aqui exibidas foram mescladas, cortadas, tiveram cor alterada ou detalhes realçados e não correspondem aos tamanhos originais dos documentos.

     

    O Rio de Janeiro dos anos JK

    Praia de Copacabana.  PH.FOT.02957.066

    Praia de Botafogo. PH.FOT.00091.078

    Pão de Açúcar. PH.FOT.02957.076

    Cacilda Becker. PH.FOT.11214.120

    Passeio no calçadão de Copacabana. PH.FOT.00180.210

    Vista da praia do Leme. PH.FOT.00180.098

    Copacabana. PH.FOT.00180.232

    Avenida Atlântica, em Copacabana. PH.FOT.04134.061

    Posse do presidente Juscelino Kubitschek. PH.FOT.23282.180

    Juscelino Kubitschek e João Goulart. PH.FOT.23282.036

    Misses visitam o presidente Juscelino Kubitschek. PH.FOT.00160.064

    Adalgisa Colombo com Sara Kubitschek. EH.NEG.P07168.08

    Seleção campeã do mundo de 1958 é recebida no Palácio do Catete. EH.NEG.P06267.09

    Ângela Maria. EH.NEG.P05722.02

    Emilinha Borba. PH.FOT.12315.003

    Marlene divulgando a música para o carnaval de 1959. PH.FOT.32200.003

    Linda Batista se apresenta para grande público. PH.FOT.11088.022

    Lamartine Babo. PH.FOT.10012.012

    Grande Otelo e Aurora Miranda. PH.FOT.37753.051

    Louis Armstrong e o cantor Ataulfo Alves. EH.NEG.P07126.06

    Nat King Cole toca para Juscelino. EH.NEG.P07264.03

    Marlene Dietrich com o presidente Juscelino nas Laranjeiras. EH.NEG.P07328.04

    Susan Hayward é recebida por JK. EH.NEG.P05762.03

    Juscelino recebe representantes do cinema nacional. EH.NEG.P06182.01

    Atores do filme Orfeu do Carnaval com o presidente Juscelino. EH.NEG.P07300.06

     Secretário de Estado norte-americano no Palácio do Catete. EH.NEG.P07182.02

    Juscelino Kubitschek recebe o ministro André Malraux. PH.FOT.31643.018

    JK almoça em tradicional restaurante carioca. EH.NEG.P05365.02

    Manuel Bandeira, Drummond, Cacilda Becker e Cleide Yáconis. PH.FOT.11214.010

    Heitor Villa-Lobos. PH.FOT.14946.065

    Niomar Moniz Sodré e o pintor Cândido Portinari. PH.FOT.01487.036

    Inauguração do Museu de Arte Moderna. PH.FOT.01408.007

    Rampa do MAM tomada pelos visitantes. PH.FOT.01408.003

    Sílvio Caldas é recebido pelo presidente Juscelino e sua família. EH.NEG.P05359.09

    Roberto Carlos e Juca Chaves. PH.FOT.16312.035

    Cauby Peixoto cercado por suas fãs. PH.FOT.38399.042

    Elizeth Cardoso na visita do trompetista Louis Armstrong ao Brasil. PH.FOT.14514.053

    Público feminino presente no Grande Prêmio Brasil. PH.FOT.00982.050

    Grande Prêmio Brasil. PH.FOT.00982.055

    Lagoa Rodrigo de Freitas. PH.FOT.05080.08

    Trem que leva os passageiros até o alto do Corcovado. PH.FOT.03002.001

    Cristo Redentor. PH.FOT.03002.004

    Construção do Aterro do Flamengo. PH.FOT.00088.004

    Novo caminho aberto ao tráfego. PH.FOT.00088.026

    Vista panorâmica do Aterro. PH.FOT.02991.179

    Hospital da Lagoa. PH.FOT.00003.015

    Casa das Canoas, residência de Oscar Niemeyer. PH.FOT.00003.017

    Largo da Carioca. PH.FOT.05032.011

    Bondes no Tabuleiro da Baiana. PH.FOT.05032.001

    Baiana vendendo seus quitutes. PH.FOT.03760.021

    Convento de Santo Antônio. PH.FOT.04132.075

    Praça XV. PH.FOT.02957.086

    Rua Gonçalves Dias. PH.FOT.05672.060

    Rua Visconde do Rio Branco. PH.FOT.05672.080

    Rua do Mercado. PH.FOT.05672.077

    Cena de rua. PH.FOT.05522.451

    Favela no centro da cidade. PH.FOT.03611.078

    Favela do morro de Santo Antônio. PH.FOT.03611.145

    Morro do Borel, na Tijuca. PH.FOT.03611.146

    Comemorações do Dia do Trabalho. EH.NEG.P06496.01

    Praça de Magno, em Madureira. PH.FOT.03744.005

    Escola Edmundo Bittencourt, em Benfica. PH.FOT.03761.021

    Rua Vinte e Quatro de Maio, no bairro do Riachuelo. PH.FOT.05522.198

    Rua Agostinho Menezes, no Andaraí. PH.FOT.05481.040

    Ocupação das áreas entre o Rio Comprido e Laranjeiras. PH.FOT.05482.065

    Eisenhower, presidente dos Estados Unidos, desfila em carro aberto. EH.NEG.P07051.05

    Visita do presidente dos Estados Unidos "Ike" Eisenhower ao Brasil. PH.FOT.20292.261

    Av. Presidente Vargas em festa. EH.NEG.P07050.004

    Presidente e vice-presidente se despedem do Rio de Janeiro. EH.NEG.P06464.09

    Um aspecto da Cidade Maravilhosa. PH.FOT.02957.085

    Boemia carioca. PH.FOT.29922.005; PH.FOT.20039.001; PH.FOT.33043.019; PH.FOT.15186.018; PH.FOT.24111.005; PH.FOT.37182.034

    Gerações da música popular. PH.FOT.15134.028; PH.FOT.49238.003; PH.FOT.35014.056

    Carlos Lyra. PH.FOT.29922.005

    Vinícius de Moraes. PH.FOT.35014.056

    Maysa. PH.FOT.33043.019

    Dolores Duran. PH.FOT.20039.001

    Orlando Silva. PH.FOT.15186.018

    Nelson Gonçalves. PH.FOT.24111.005

    Pixinguinha e Almirante. PH.FOT.15134.028

    Zé Keti. PH.FOT.49238.003

    Dalva de Oliveira. PH.FOT.37182.034

     

    Carnaval

    Cartaz sobre o carnaval do Rio de Janeiro. PH.FOT.00140.043

    Desfile da Escola de Samba Portela. PH.FOT.00149.049

    Estação Primeira de Mangueira.  PH.FOT.00139.064

    Jamelão. PH.FOT.00141.066

    Fantasias carnavalescas. PH.FOT.00139.146

    Bloco do Eu Sozinho. PH.FOT.00138.002

    Ornamentação da cidade para o carnaval. PH.FOT.00140.061

    Bloco do Zé Pereira. PH.FOT.00139.028

    Blocos desfilam pelas ruas do Rio de Janeiro. PH.FOT.00140.137

    Tirolês e grega. PH.FOT.00149.040

    Baile Infantil do Municipal. PH.FOT.00141.133

    Baile dos Artistas. PH.FOT.00149.087

    Carro alegórico em homenagem a Brasília. PH.FOT.00149.027

    Calixto do Prato. PH.FOT.00149.007

    Baile do Municipal. PH.FOT.00141.102

     

    50 anos em 5

    Seca na região Nordeste. EH.NEG.P05144.19

    Zona das secas. EH.NEG.P05144.23

    Hidrelétrica de Pandeiros. EH.NEG.P05272.07

    Inauguração da usina hidrelétrica de Pandeiros.  EH.NEG.P05272.20

    Usina hidrelétrica de Pandeiros. EH.NEG.P05272.35

    JK visita as obras de Três Marias. EH.NEG.P05285.11

    Inauguração da barragem de Três Marias. EH.NEG.P05305.22

    JK inspeciona obras em Furnas. EH.NEG.P05287.45

    Inspeção de obras em Furnas. EH.NEG.P05287.15

    Obras da estrada Rio-Juiz de Fora-Belo Horizonte. EH.NEG.P05223.28

    JK visita as obras da estrada Rio-Juiz de Fora-Belo Horizonte. EH.NEG.P05223.33

    Estrada de Rodagem Transbrasiliana. PH.FOT.01289.5

    Fábrica de caminhões da Mercedes Benz. EH.NEG.P05466.22

    Rodovia Belém-Brasília. EH.NEG.P05315.48

    Missa no campo de Açailândia. PH.FOT.05686.005

    Rodovia BR-3. EH.NEG.P05249.35

    Inauguração do novo trecho da BR-3. EH.NEG.P05421.04

    Construção da Brasília-Acre. EH.NEG.P05123.004

    O presidente Juscelino visita as obras da rodovia Acre-Brasília. EH.NEG.P05123.026

    Rodovia Acre-Brasília - derrubada a última árvore. EH.NEG.P05124.005

    JK posa em um carro de fabricação nacional. EH.NEG.P05789.02

    Desfile da Bandeira Automobilística Brasileira. EH.NEG.P06237.06

    Bandeira Automobilística Brasileira. EH.NEG.P06237.02

    Lançamento do DKW. PH.FOT.23282.164

    Nova fábrica de motores V8 da Ford do Brasil. EH.NEG.P05490.27

    Exposição das metas presidenciais no Navio Mauá. EH.NEG.P05141.018

    Caravana da Integração Nacional. PH.FOT.00741.002

    JK e Richard Nixon visitam Volta Redonda. EH.NEG.P05337.14

    O presidente da República visita o submarino Humaitá. PH.FOT.23282.764

    Fábrica Nacional de Vagões (FNV). EH.NEG.P05481.34

    Terminal marítimo construído pela Petrobras na Baía de Todos os Santos. PH.FOT.23282.030

    Instalações da Petrobras. PH.FOT.23282.219

    General Electric Company (GE). EH.NEG.P05141.023

    Televisão - símbolo de modernidade e status. PH.FOT.23281.038

     

    Brasília

    Juscelino Kubitschek visita a nova capital. EH.COC.P.07506

    Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil. EH.NEG.P07504.03

    O presidente Juscelino visita a nova capital. EH.NEG.P07504.13

    JK em visita à nova capital. EH.NEG.P07504.11

    O presidente Juscelino visita Brasília. EH.NEG.P07505.01

    Catetinho. EH.NEG.P07505.17

    Visita às obras. EH.NEG.P07506.11

    Assinatura do decreto de transferência da capital federal. EH.NEG.P06146.02

    JK, Israel Pinheiro, Lúcio Costa e Oscar Niemeyer. EH.NEG.P06214.03

    Maquete dos Três Poderes. EH.NEG.P06214.05

    Eixo Monumental. EH.NEG.P07508.40

    Canteiro de obras em Brasília. EH.NEG.P07510.04

    Obras do Palácio da Alvorada. EH.NEG.P07514.09

    Catedral de Brasília. PH.FOT.00694.051

    Cerimônia da primeira missa. EH.NEG.P07508.03

    Serestas na futura capital durante visita de JK às obras. EH.NEG.P07514.18

    Final da Copa da Suécia. EH.NEG.P07517.02

    Visita dos alunos da Faculdade de Filosofia. Ag.Nac.N.1685.01

    Plenário do Senado Federal. PH.FOT.00742.001

    Capela de Nossa Senhora de Fátima - decoração de Volpi. EH.NEG.P07518.24

    Capela de Nossa Senhora de Fátima. EH.NEG.P07438.06

    Palácio da Alvorada. PH.FOT.00743.005

    O presidente Juscelino inaugura o Palácio da Alvorada. EH.NEG.P07439.08

    Inaugura do Palácio da Alvorada. EH.NEG.P07439.13

    Comemorações do 1º de maio de 1959 em Brasília. EH.NEG.P07531.04

    Obras do Palácio do Congresso Nacional. PH.FOT.00742.021

    Obras das superquadras. PH.FOT.00743.028

    Bloco residencial do IAPC. EH.NEG.P07536.38

    Conjunto residencial da Caixa Econômica. EH.NEG.P07527.02

    Senado Federal. PH.FOT.02937.003

    Mural de Athos Bulcão. PH.FOT.13478.001

    Decoração interna do Palácio da Alvorada. PH.FOT.00743.032

    Palácio da Alvorada - decoração interna. PH.FOT.00743.03

    Painel de azulejos de Athos Bulcão. PH.FOT.13478.003

    Cidade Livre. PH.FOT.00694.084

    Juscelino Kubitschek na Cidade Livre. EH.NEG.P07598.17

    JK visita a Cidade Livre. EH.NEG.P07598.12

    Homenagem ao presidente Juscelino na Cidade Livre. EH.NEG.P07617.04

    Maquete do Palácio da Alvorada. Ag.Nac.N.1701.01

    Placas. Ag.Nac.N.1710.02

    O presidente Juscelino se despede dos funcionários. EH.NEG.P06464.17

    JK se despede do Palácio do Catete. EH.NEG.P06464.072

    Chegada de funcionários do Palácio do Catete a Brasília. PH.FOT.00747.015

    Embarque de turistas. Ag.Nac.N.1708.12

    Chaves da cidade. EH.NEG.P07546.01

    Juscelino Kubitschek sobe a rampa do Planalto. EH.NEG.P07550.14

    Palácio do Planalto. EH.NEG.P07546.18

    O Palácio do Planalto na inauguração. EH.NEG.P07546.07

    Solenidade de hasteamento da Bandeira Nacional. PH.FOT.00749.010

    JK e Jango chegam ao Congresso Nacional. EH.NEG.P07552.19

    Congratulações de autoridades estrangeiras. PH.FOT.00749.012

    Palácio da Alvorada - monumentalidade. Ag.Nac.N.1710.01

    O presidente Juscelino recebe a visita de um índio. EH.NEG.P07450.01

    Supremo Tribunal Federal. PH.FOT.0694.065

    Vista parcial do lago Paranoá. PH.FOT.00694.082

    Samba de Billy Blanco. PH.FOT.23281.005

    Primeira excursão a Brasília. PH.FOT.0094.070

    Aeroporto Internacional de Brasília. PH.FOT.05962.003

  • Ficha Técnica

    A exposição organizada pelo Arquivo Nacional comemorou os cinquenta anos da inauguração de Brasília re-visitando as duas capitais, espaços urbanos que polarizaram as atenções naquele período.

    O projeto de uma nova capital que se chamaria Brasília era antigo, datava do século XIX e foi movido pela ideia do desbravamento, de entrar pelos sertões, depois por rasgar vias de acesso, dominar um território pela indústria, movimentando populações, instaurando uma outra geografia e fixando uma capital, cidade aérea, como se referiu Lucio Costa. Era uma ruptura com o Rio de Janeiro, que liderou as transformações políticas e culturais brasileiras desde 1763. Procurou-se então uma lógica urbana diversa na qual espaços delimitados, grandes vias, eixos e asas visavam suprimir ruas, vaivém da população, um cenário dos maiores centros urbanos desde o século XIX.

    A mudança da capital e a expressão da arquitetura modernista brasileira no Planalto deram ao período uma aura fomentada também pelo desenvolvimentismo, pelo automóvel, por uma série de signos que eternizaram o governo de Juscelino Kubitscheck. Assim, a exposição abrange todo o período JK, entre 1956 e 1960, que se desenrola em visitas ao sertão, estradas amazônicas, hidrelétricas, cenas intimistas no Catetinho e grandes tomadas que dão a medida da escala monumental das edificações e do traçado urbanístico. Nas imagens da época, multidões aclamam o presidente, em pequenas ruas do interior, no 1º de maio, nas ruas do Rio, onde em 1956 ele toma posse no velho centro colonial.

    Fotografias em preto e branco trazem um país de índios, trabalhadores, cidades interioranas. Também se veem seus personagens mais conhecidos: o presidente, Lucio Costa, Oscar Niemeyer, Israel Pinheiro, João Goulart. E ainda Tom Jobim, Dolores Duran, Vinícius de Moraes, Carlos Drummond de Andrade, em um Rio de Janeiro que tinha o encanto dos artistas e intelectuais que despontavam e uma trilha sonora que rendeu a JK a imagem de "presidente bossa-nova". Por essa cidade com quase quatrocentos anos de história, passeia-se novamente à beira-mar, pela calçada de Copacabana, em imagens que levam o espectador pelo Centro e pelo Catete, sede do poder, por favelas e subúrbios e desfiles das escolas de samba, bailes e vistas de uma cidade que também exibe contornos modernos, no Aterro, no MAM, em avenidas que iam se sobrepondo ao passado colonial.

    Entre esses dois polos urbanos, a nova capital se impõe em inaugurações, no Alvorada e no Congresso Nacional, conjuntos residenciais, edifícios que emergem de esqueletos de madeira, os operários na Cidade Livre. A catedral fotografada pelo francês Gautherot, a capela com mural de Volpi, móveis em linhas modernistas, afirmando-se, em todas as escalas, a opção pelo monumental construído sobre um plano ilimitado.

    A exposição foi montada, de maio a dezembro de 2010, no prédio principal da sede do Arquivo Nacional no Rio de Janeiro, conjunto arquitetônico tombado, e apresentou 180 fotografias ampliadas dos acervos do Correio da Manhã e da Agência Nacional, vitrines com títulos publicados no período da construção de Brasília e livros raros da missão Cruls, exploradora do Planalto Central nos primeiros anos da República. 

  • Créditos

    Presidente da República
    Luiz Inácio Lula da Silva

    Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República
    Erenice Alves Guerra

    Secretário-Executivo da Casa Civil da Presidência da República
    Carlos Eduardo Esteves Lima

    Diretor-Geral do Arquivo Nacional
    Jaime Antunes da Silva

    Coordenadora-Geral de Acesso e Difusão Documental
    Maria Aparecida Silveira Torres

    Coordenadora de Pesquisa e Difusão do Acervo
    Maria Elizabeth Brêa Monteiro

    Coordenação Geral de Processamento e Preservação do Acervo
    Carmen Tereza Coelho Moreno

    Coordenador de Preservação do Acervo 
    Mauro Domingues

    Coordenadora de Documentos Audiovisuais e Cartográficos
    Wanda Ribeiro

    EQUIPE TÉCNICA

    Coordenação de Pesquisa e Difusão do Acervo
    Curadoria
    Cláudia Beatriz Heynemann

    Assistentes de curadoria
    Denise de Morais Bastos
    Renata William Santos do Vale

    Pesquisa de imagens
    Beatriz Helena Biancardini Scvirer
    Denise de Morais Bastos
    Mariana Lambert
    Renata William Santos do Vale
    Viviane Gouvêa

    Textos e legendas

    Denise de Morais Bastos
    Mariana Lambert
    Maria do Carmo Teixeira Rainho
    Renata William Santos do Vale
    Viviane Gouvêa

    Programação visual e design gráfico
    Sueli Fátima Araújo Viana

    Revisão de texto
    Alba Gisele Gouget

    Projeto gráfico e diagramação do catálogo
    Tania Bittencourt

    Tratamento das imagens para o catálogo
    Marcello Camargo
    Maria Judith Azevedo Vieira
    Tania Maria Cuba Bittencourt

    Iluminação
    Marcello Camargo

    Coordenação de Preservação do Acervo
    Laboratório de Digitalização

    Flávio Lopes (supervisão)
    Adolfo Galdino
    Cícero Bispo
    Fábio Martins
    Janair Magalhães
    José Humberto

    Laboratório de Conservação e Restauração

    Lúcia Peralta (supervisão)
    Alda Arcoverde de Freitas
    Alice de Jesus Nunes
    Álvaro Cesar Moura Carvalho
    Francisco Gomes da Costa
    Graziella Marraschi
    Leila Ianne Pires
    Nelson Antonio
    Paulo Cesar Gouvêa
    Paulo Fernando Alves Vieira
    Tiago Cesar da Silva
    Walter da Silva Júnior

    Manipulação de imagens e reprodução

    AJB Comunicação Visual 

    Agradecimentos

    Coordenação de Consultas ao Acervo
    Assessoria de Comunicação Social

Fim do conteúdo da página