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Força Expedicionária Brasileira: pracinhas no teatro de guerra.

Abertura expo FEB 1200 200

  • Apresentação

    “Da FEB para a história do Brasil”. Assim diz um samba composto pelo segundo-sargento Roldão Alves Guttemberg, depois da vitória na conquista de Monte Castello, na Itália, em 1945. Provavelmente, nenhum dos pracinhas que lutou poderia imaginar que o Brasil entraria na guerra, até que as primeiras embarcações nacionais começaram a ser afundadas pelos alemães em 1942. Logo o povo foi para as ruas exigir do governo brasileiro uma atitude e retaliação pelo gesto de agressão. Enquanto isso, o regime totalitário do Estado Novo do presidente Getúlio Vargas hesitava sobre qual lado tomar: se, por um lado, a afinidade entre os regimes o aproximava dos países do Eixo, por outro os norte-americanos assinalavam robustas vantagens em troca do apoio efetivo brasileiro. O resultado de o Brasil ter escolhido os Estados Unidos está na construção da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), na modernização do exército brasileiro e no envio de tropas ao front.

    Entre a declaração de guerra em 22 de agosto de 1942 e a criação da Força Expedicionária Brasileira (FEB) passou-se mais de um ano, e a preparação das tropas iniciou-se somente no princípio de 1944. A demora foi tanta que o povo começou a dizer que era mais fácil uma cobra fumar que o Brasil ir para a guerra. A seleção dos praças foi o primeiro desafio: encontrar milhares de homens adultos, alfabetizados, saudáveis, que preenchessem os requisitos estabelecidos pelos norte-americanos. A maioria da população era pobre, rural, analfabeta ou pouco instruída, e mal-assistida nos anos de 1940. Não foi fácil e, portanto, os critérios tiveram que ser suavizados. Escolhidos os futuros combatentes, ainda era preciso treiná-los para o que enfrentariam na Europa. Os desfiles nas ruas do Rio de Janeiro e São Paulo serviam para dar uma resposta às cobranças da população e para levantar o moral dos futuros pracinhas que aguardavam a ida a um destino ainda desconhecido.

    A viagem dos expedicionários nos navios norte-americanos não foi longa, pois em breve encontraram-se na costa italiana, onde se juntariam a tropas de outros países aliados com a missão de perfurar a poderosa linha de defesa alemã, a Linha Gótica, que impedia o avanço para o norte da Itália. Retomar o território italiano e derrubar Mussolini era uma missão importante na estratégia maior da guerra. Os pracinhas brasileiros tiveram pouca oportunidade de se preparar para o que viriam enfrentar. O resto foi aprendido nos campos de batalha, nas derrotas e nas vitórias que tiveram – a cobra, então, fumou. A participação do Brasil, embora pequena, foi honrosa e merecedora de elogios dos Aliados. Finda a guerra, era hora de voltar para casa.

    Passados os tormentos da guerra, uma outra luta aguardava os pracinhas, agora em tempo de paz. A batalha contra o esquecimento, a invisibilidade, o apagamento de uma missão que extrapolava a natureza eminentemente bélica, e que abrigava um sentimento de liberdade, de respeito e de garantia de direitos que um Estado democrático tinha por obrigação oferecer. Dos Estados Unidos e de parte da Europa, sopravam ventos democráticos que pautavam a agenda política interna do país, ora evidenciando dicotomias, ora potencializando alianças. A concepção de democracia, nesse contexto, apresentava-se tão ampla e diversificada quanto os grupos políticos que dela se apropriavam.

    A participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial enseja memórias de matizes variados que perpassam entre o orgulho pela vitória contra o nazifascismo e a tristeza por uma reintegração difícil que se estendeu para além do pós-guerra. As associações de ex-combatentes e os monumentos que se criaram pelo país, cada um a seu modo, constituíram-se importante apoio para a preservação das lembranças coletivas, reunindo memórias e identidades compartilhadas. A história da FEB materializa-se, assim, nos ritos, monumentos, símbolos, lugares de sociabilidade, num processo de troca de percepções e sentimentos que constroem um mosaico cultural de pertencimento e nacionalismo.

    Renata William Santos do Vale

    Maria Elizabeth Brêa Monteiro

    Curadoras

  • Galerias

    • O Brasil entra em guerra
    • O Brasil entra em guerra

      “Queremos guerra!” Esse era o apelo que vinha das manifestações populares nas ruas do Distrito Federal, na época ainda o Rio de Janeiro, que se seguiram ao afundamento de diversos navios brasileiros por submarinos alemães. Entre os anos de 1940 e 1943, mais de vinte embarcações brasileiras foram atingidas e afundadas no oceano Atlântico, causando aproximadamente duas mil mortes. O sentimento de revolta tomou conta de parte da população que foi para as ruas cobrar do governo uma retaliação às ofensivas alemães. Saiba mais

    • Ao longo do ano de 1942, 25 navios brasileiros (cargueiros, de passageiros, entre outros) foram atacados, desde a costa dos Estados Unidos até a costa da África do Sul, ao menos oito deles no litoral do Brasil. Mais de setencentas vidas foram perdidas nos ataques.

      Manifestação de populares pedindo a entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial, contra o Eixo, por ocasião do bombardeio de embarcações brasileiras. Rio de Janeiro, 30 de junho de 1942. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • O Parnahyba foi um dos primeiros navios mercantes brasileiros atacados e afundados pelos submarinos alemães, nesse caso, o U-162, em 1º de maio de 1942. Carregado de café, cacau e outros produtos nacionais, rumava para os Estados Unidos quando foi torpedeado próximo a Trinidad e Tobago. Dos mais de setenta tripulantes a bordo, sete morreram e o restante foi resgatado no mar em escaleres. Curiosamente, o Parnahyba era um navio alemão, que foi apreendido no Brasil durante a Primeira Guerra Mundial e nacionalizado em 1923. Parnahyba. S.l., s.d. Correio da Manhã.

    • Presidentes Franklin Roosevelt e Getúlio Vargas na Conferência do Potengi, no Rio Grande do Norte, durante a visita do primeiro às instalações da base aérea e naval norte-americana. Os presidentes, entre outros assuntos, discutiram a defesa do Atlântico Sul dos ataques nazistas, a participação mais efetiva do Brasil na Segunda Guerra e a garantia do apoio financeiro dos Estados Unidos para a reorganização do Exército brasileiro e a construção da Companhia Siderúrgica Nacional.

      Presidente Getúlio Vargas, sentado atrás no carro, e presidente Franklin Roosevelt, sentado na frente, ao lado do motorista. Natal, janeiro de 1943. Correio da Manhã.

      Presidentes Vargas e Roosevelt conversam durante refeição. Natal, 7 de fevereiro de 1943. Correio da Manhã.

    • A ideia de construir uma indústria siderúrgica nacional, já existente desde o início do século XX, pelo menos, tomou força com o governo Getúlio Vargas. Embora houvesse vontade e planos para o empreendimento, existia também carência de capital. Com a cooperação entre Brasil e Estados Unidos iniciada em 1939, veio a intenção de contar com o capital norte-americano, do setor privado ou por meio de empréstimos, para construção da usina, o que demorou até 1940-1941 para acontecer. A criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) dependeu das negociações entre os governos norte-americano e brasileiro para o alinhamento do Brasil aos Aliados, apesar da afinidade ideológica entre o Estado Novo e os países totalitários do Eixo. O governo brasileiro soube se aproveitar das necessidades de apoio militar e de ferro para a indústria bélica dos Estados Unidos para concretizar o desejo de finalmente fundar a CSN, que só começou a funcionar efetivamente em 1945.

      Construção da Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (RJ). 30 de abril de 1941 e 5 de novembro de 1942. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • A política de neutralidade adotada por Getúlio Vargas desde o início da Segunda Guerra deixou o país em situação delicada: tentava, ao mesmo tempo, manter relações comerciais e diplomáticas lucrativas tanto com o Eixo (com o qual o regime do Estado Novo estava mais alinhado ideologicamente) quanto com os Aliados. A adesão do Brasil à Carta do Atlântico, em 1941, que estabelecia orientações para o mundo pós-guerra, do ponto de vista dos Aliados, deflagrou uma série de ataques a embarcações brasileiras ao longo do oceano, e empurrou o Brasil para a guerra ao lado dos Aliados.

      Comício em repúdio aos atentados promovidos pelo Eixo. Rio de Janeiro, 18 de setembro de 1942. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • Quando os primeiros navios começaram a ser bombardeados por submarinos alemães em águas internacionais e na costa brasileira, iniciou-se uma grande comoção popular em sinal de protesto contra os ataques, pedindo a entrada do Brasil na Guerra.

      Trabalhadores protestam pela declaração de guerra do Brasil contra o Eixo. Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1942. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • Durante as manifestações de populares a favor da entrada do Brasil na Segunda Guerra, o ministro da Educação e Saúde, Gustavo Capanema, discursa. Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1942. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • Desfile de trabalhadores em apoio à entrada do Brasil na Segunda Guerra Mundial em retaliação pelas embarcações afundadas e as centenas de vidas perdidas. Rio de Janeiro, 8 de setembro de 1942. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • Discurso de Ernani Amaral Peixoto, interventor do Rio de Janeiro, proferido à população reunida nos jardins do Palácio Guanabara, em apoio à participação brasileira na Segunda Guerra. Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1942. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • Demonstrações de populares em sinal de protesto contra o afundamento dos navios brasileiros, pedindo a entrada do Brasil na Guerra. Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1942. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • Uma bandeira nazista é queimada durante manifestação popular contra o torpedeamento dos navios brasileiros pela Alemanha, em comício na Cinelândia. Rio de Janeiro, 19 de agosto de 1942. Correio da Manhã.

    • Gravura montada que registra o momento e as assinaturas do presidente Vargas e seus ministros aprovando a entrada do Brasil na Segunda Guerra, contra o Eixo, em virtude das agressões à soberania nacional com o torpedeamento de embarcações brasileiras. Rio de Janeiro, agosto de 1942. Correio da Manhã.

    • O navio Bagé, também construído na Alemanha e confiscado pelo governo brasileiro durante a Primeira Guerra, foi afundado em 31 de julho de 1943. Navio misto de carga e transporte de passageiros, estava em viagem do Rio de Janeiro a Trinidad e Tobago, e foi torpedeado na costa de Sergipe, com perdas de 28 dos 134 passageiros e tripulantes. O Bagé já havia sido o centro de uma crise diplomática em 1941, quando o ministro da Guerra, general Eurico Gaspar Dutra, tido como germanófilo, ordenou que viesse para o Brasil uma carga de armamentos comprados dos alemães. Foi afundado pelo submarino nazista U-185. Bagé. S.l., 21 de janeiro de 1938. Correio da Manhã.

    • A Força Aérea Brasileira (FAB), criada em 1941, teve seu batismo de fogo ao ter que patrulhar a costa brasileira durante os anos de 1942 até 1945, e proteger os comboios de navios mercantes e militares contra os submarinos alemães. Foram responsáveis pela destruição de diversos submarinos alemães e um italiano ao longo da campanha.

      Cartaz produzido pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) do governo de Getúlio Vargas para promover o trabalho executado pela Força Aérea Brasileira (FAB) na costa brasileira durante a Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro, [1944]. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • Aviadores da Força Aérea Brasileira (FAB) que afundaram o submarino alemão U-199 na costa sul do Rio de Janeiro (a aproximadamente cem quilômetros de distância da cidade) em 31 de julho de 1943. Na fotografia, os aviadores posam ao lado do avião Hudson A-28A, 414-7173, de fabricação britânica, que participou do ataque, pilotado pelo segundo-tenente Sérgio Schnoor. Rio de Janeiro, 9 de agosto de 1943. Agência Nacional, subsérie Aeronáutica.

    • Aviadores da Força Aérea Brasileira (FAB) que afundaram o submarino alemão U-199 na costa do Rio de Janeiro em 31 de julho de 1943. O U-199 havia sido responsável pelo afundamento do pesqueiro brasileiro Shangri-lá, em 22 de julho, e pela morte de dez tripulantes brasileiros, além de um cargueiro americano e um navio britânico, e se posicionava para atacar um novo comboio quando foi abatido. Rio de Janeiro, 9 de agosto de 1943. Agência Nacional, subsérie Aeronáutica.

    • Aviador da Força Aérea Brasileira (FAB) que participou do afundamento do submarino alemão U-199 na costa do Rio de Janeiro, em 31 de julho de 1943, posa com uma metralhadora Browning .30 usada no ataque. Rio de Janeiro, 9 de agosto de 1943. Agência Nacional, subsérie Aeronáutica.

    • O Bahia foi a última embarcação que afundou na costa brasileira, em 4 de julho de 1945, mas não devido a um submarino alemão. O cruzador afundou depois que cargas foram atingidas durante exercícios com canhões antiaéreos.

      “O cruzador Bahia com sua guarnição formada no convés em plena campanha antissubmarina em águas brasileiras”. Rio de Janeiro, s.d. Correio da Manhã.

    • A Segunda Guerra Mundial chegou ao Brasil pelo mar, com o afundamento de vários navios brasileiros entre os anos de 1942 e 1943, sobretudo. A Marinha do Brasil, a esta época, estava despreparada para enfrentar os desafios de proteger a costa brasileira, com equipamento obsoleto e falta de treinamento adequado. Com apoio dos Estados Unidos, a Marinha do Brasil fora reequipada e preparada para enfrentar a campanha antissubmarina alemã. A principal tarefa da Marinha foi proteger os comboios mercantes brasileiros que circulavam no Atlântico, entre a ilha de Trinidad e o sul do Brasil, e os navios norte-americanos que levaram os contingentes da Força Expedicionária Brasileia (FEB) até a Europa.

      Cartaz produzido pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) do governo de Getúlio Vargas para promover o trabalho executado pela Marinha do Brasil na defesa da costa brasileira durante a Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro, [1944]. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • O Brasil entra em guerra
    • O Brasil se prepara para a guerra
    • Expo Feb Mod2 01
    • O Brasil se prepara para a guerra

      A Força Expedicionária Brasileira (FEB) foi criada em agosto de 1943, quase um ano depois da declaração de guerra do Brasil aos países do Eixo, Alemanha, Itália e Japão. Depois de um longo período de indecisão sobre se deveria ou não enviar homens à guerra, o governo brasileiro acabou determinando que remeteria três divisões de vinte mil homens cada, fora o contingente não divisionário. Na prática, mandou apenas uma divisão, a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (DIE), com aproximadamente 15 mil combatentes diretos e dez mil homens e mulheres de pessoal de apoio, engenheiros, médicos, enfermeiras, funcionários do Banco do Brasil, entre outros. Saiba mais

    • Expo Feb Mod2 01

      Cartaz produzido pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) do governo de Getúlio Vargas para promover a presença e o trabalho executado pela Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Europa durante a Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro, [1944]. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • Embora a ideia de possuir uma Força Aérea Brasileira existisse havia anos, ela só foi efetivamente criada em 1941, já como parte do esforço de guerra, para defender a costa dos submarinos que atacavam os navios mercantes brasileiros. Parte do contingente da aviação brasileira foi enviado à Europa e parte permaneceu no Brasil para guardar a costa do país contra possíveis ataques do Eixo.

      Aviadores da Força Aérea Brasileira (FAB) se preparam para embarcar rumo ao teatro da guerra. Rio de Janeiro, 3 de abril de 1944. Agência Nacional, subsérie Aeronáutica.

    • Na guerra, os cigarros, além de serem usados para o consumo dos soldados, funcionavam também como presentes para a população local e moeda de troca por outros itens. A qualidade inferior do cigarro nacional foi notada, e a maior parte dos pracinhas conseguia cigarros americanos no front.

      Carregamento de um milhão de cigarros para os soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Rio de Janeiro, 19 de setembro de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Candidatos se preparam para a seleção física dos futuros expedicionários. Foi realizado um processo de exame da saúde dos prováveis candidatos a irem à guerra que revelou um resultado preocupante: a saúde dos brasileiros em média ia mal, sobretudo a saúde dentária. Não se deve esquecer que a maior parte da população brasileira de então vivia em áreas rurais ou em pequenas cidades no interior, sem os cuidados de higiene, saneamento e unidades de saúde mínimas necessárias. Inicialmente, muitos jovens foram recusados em virtude das condições físicas, mas o nível de exigência teve que ser reduzido ou não haveria expedicionários suficientes para mandar ao teatro de guerra. Essa diminuição teve consequências porque muitos brasileiros adoeciam com facilidade na Europa e não estavam em condições de lutar, apesar de demonstrarem coragem e disposição.

      Soldados se preparam para a seleção dos expedicionários que irão à guerra. Rio de Janeiro, 21 de março de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Futuros expedicionários se preparam antes de ir para a guerra. Rio de Janeiro, 21 de março de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Presidente Getúlio Dornelles Vargas, o ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra, o general Mascarenhas de Moraes, designado para ser o comandante da Força Expedicionária Brasileira, e oficiais assistem às manobras da FEB no campo de testes em Gericinó. Rio de Janeiro, 20 de maio de 1944. Agência Nacional, subsérie Presidentes da República.

    • Soldados apresentam munição e apetrechos ao presidente Getúlio Vargas no campo de testes em Gericinó. Rio de Janeiro, 20 de maio de 1944. Agência Nacional, subsérie Presidentes da República.

    • Exercícios com armas e munições realizados pelos soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no campo de Gericinó, no Rio de Janeiro. Os soldados praticam camuflagem, carga e recarga de munições ao se prepararem para a guerra. Rio de Janeiro, 20 de maio de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Exercícios com armas e munições realizadas pelos soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no campo de Gericinó. Rio de Janeiro, 20 de maio de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Futuros combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB) fazem treinamento com armamentos e munições no campo de Gericinó. Rio de Janeiro, 20 de maio de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • A maior parte do equipamento brasileiro de guerra era de origem francesa, país que influenciava a organização do Exército brasileiro desde a Primeira Guerra Mundial. Em 1944, boa parcela desse equipamento já era considerado antigo e superado pela nova tecnologia americana e pela alemã. Esse foi o equipamento que os futuros pracinhas usaram para se preparar para a guerra na Europa, que pouco adiantou em razão dos modernos apetrechos que estavam em uso no front.

      Exercícios com armas e munições realizadas pelos soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no campo de Gericinó. Rio de Janeiro, 2 de maio de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Apesar do treino realizado antes de embarcar, os pracinhas brasileiros precisaram ser novamente treinados ao chegarem na Itália, para se adaptar aos novos e modernos armamentos utilizados pelos norte-americanos e reconhecer aqueles usados pelos exércitos italiano e alemão.

      Exercícios com armas e munições realizados pelos soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no campo de Gericinó. Rio de Janeiro, 2 de maio de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Exercícios com armas e munições realizados pelos soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no campo de Gericinó. Rio de Janeiro, 2 de maio de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Fotografia tirada no campo de operações da FAB. Da esquerda para a direita, Arthur Magno de Mello e Euricles Cardoso Pereira (ambos do Rio de Janeiro, à época Distrito Federal), e A. F. Freitas (de Porto Alegre) ajustando uma bomba de quinhentas libras sob a asa de um P-47. Rio de Janeiro, s.d. Correio da Manhã.

    • Expedicionários em momento de distração das atividades de treinamento. Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Desfile da Força Expedicionária Brasileira (FEB) na Vila Militar. Rio de Janeiro, 21 de março de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Desfile da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em São Paulo. [São Paulo], 7 de março de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Desfile da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em São Paulo com a presença de Eurico Gaspar Dutra, ministro da Guerra. [São Paulo], 7 de março de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Desfile da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em São Paulo. [São Paulo], 7 de março de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Missa campal na praia do Russel, Rio de Janeiro, com a presença dos corpos de médicos e enfermeiras da Cruz Vermelha que seguiriam para a guerra com a Força Expedicionária Brasileira (FEB). Rio de Janeiro, 22 de agosto de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Desfile da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no Rio de Janeiro. Nesses eventos, os soldados mostram parte do armamento que seria usado na guerra. Rio de Janeiro, 31 de março de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Desfile da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no Rio de Janeiro. No detalhe, o soldado leva um carrinho que serviria de maca para transporte de feridos. Rio de Janeiro, 24 de maio de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • A população vai para as ruas apoiar a Força Expedicionária Brasileira (FEB) durante desfile no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 24 de maio de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Os aviadores enviados à guerra formavam o 1º Grupo de Aviação de Caça (GAvCa), e seguiram antes da FEB para o Panamá e os Estados Unidos, onde receberam treinamento para se adaptarem aos aviões P-47 Thunderbolts e ao equipamento da Força Aérea norte-americana (USAAF) que seria usado no front.

      Embarque de aviadores da Força Aérea Brasileira (FAB) para o teatro da guerra. Rio de Janeiro, 22 de março de 1944. Agência Nacional, subsérie Aeronáutica.

    • Embarque de aviadores brasileiros para o teatro da guerra. Rio de Janeiro, 21 de abril de 1944. Agência Nacional, subsérie Aeronáutica.

    • Embarque de aviadores da Força Aérea Brasileira (FAB) para os Estados Unidos sob o comando do major Nero Moura, onde realizariam treinamento para a guerra. Rio de Janeiro, 3 de janeiro de 1944. Agência Nacional, subsérie Aeronáutica.

    • Embarque de aviadores da Força Aérea Brasileira (FAB) e de enfermeiras para o teatro de guerra. Rio de Janeiro, 13 de março de 1944. Agência Nacional, subsérie Aeronáutica.

    • O 1º escalão da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (DIE) da FEB, com 5.075 homens, era composto pelo 6º Regimento de Infantaria, grupo de artilharia, engenheiros, médicos, além de pessoal de manutenção, corpo de saúde, comunicações, correios, e do Banco do Brasil. Iniciaram o embarque no navio norte-americano USS General Mann em 1º de julho de 1944 e zarparam no dia seguinte em direção a Nápoles, Itália. O destino da missão só foi revelado aos oficiais e praças na chegada, para evitar possível espionagem dos alemães e tentativas de ataque à 1ª DIE no oceano Atlântico.

      Embarque do 1º escalão da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária da FEB com destino a Nápoles, Itália. Rio de Janeiro, 1º de julho de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Embarque do 1º escalão da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária da FEB no General Mann. Na foto, veem-se os praças carregando seus pertences pessoais e o famoso “saco A”, que os acompanharia no combate. O “saco B” ficaria na retaguarda e era despachado no navio juntamente com outros apetrechos. Nas bagagens, fardas, sapatos, objetos pessoais e de reposição. Rio de Janeiro, 1º de julho de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Embarque do 1º escalão da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária da FEB no USS General Mann, com destino a Nápoles, Itália. Rio de Janeiro, 1º de julho de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • O presidente Getúlio Vargas visitou o navio e as dependências onde viajariam os praças e oficiais. O escritor Rubem Braga, que partiu junto com a 1ª Divisão como correspondente do Diário Carioca, assim descreveu o local: “O pracinha está num compartimento onde há muitos pracinhas. Há um pracinha no beliche de lona embaixo do seu e há dois pracinhas nos dois beliches acima do seu. Dentro do compartimento, a bombordo, a ré, a vante, por baixo e por cima, há mais 379 pracinhas empilhados [...]. Faz um calor infernal [...]”.

      Embarque do 1º escalão da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária da FEB no USS General Mann, com destino a Nápoles, Itália. Rio de Janeiro, 5 de julho de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Os praças se divertem durante a preparação para a viagem do 1º escalão da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária da FEB no General Mann, com destino a Nápoles, Itália. Rio de Janeiro, 1º de julho de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Expedicionários a bordo do navio USS General M.C. Meigs. Provavelmente, trata-se do 4º escalão que deixou o Brasil em 23 de novembro de 1944 com um efetivo de 4.691 homens, sob comando do coronel Mário Travassos. Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Expedicionários seguem rumo à Itália. Rio de Janeiro, [1º de novembro de 1944]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • O Brasil se prepara para a guerra
    • Expo Feb Mod2 01
    • Pracinhas no teatro de guerra
    • Pracinhas no teatro de guerra

      O fascismo é uma praga difícil de exterminar. É o preço que os povos pagam pela própria desídia. É a defesa frenética dos privilegiados. E contra ele só há um remédio verdadeiro: conquistar e manter a todo custo a liberdade do homem, e só há liberdade entre os homens quando cada um vale pelo seu trabalho – e não pelo seu nascimento nem pelos seus privilégios. Ninguém se iluda: acabar com as injustiças nacionais e sociais, que são o caldo de cultura do fascismo e das guerras, será uma luta muito dura, uma grande luta do povo.

      Rubem Braga. Crônicas da guerra na Itália. Rio de Janeiro: Record, 2014, p. 166

      Em 16 de julho de 1944, desembarcava na Itália o primeiro contingente de expedicionários brasileiros, o 1º escalão da Divisão de Infantaria Expedicionária (DIE). A primeira impressão de Nápoles não foi boa: o impacto da guerra era visível na cidade arrasada, na população necessitada sobretudo de comida, nos muitos navios afundados no porto. Os pracinhas causaram desconfiança na população local, com seus uniformes verde oliva semelhantes aos dos alemães – foram inclusive hostilizados, até que se percebeu a presença de negros e pardos nas tropas, o que deixava bem claro que não se tratava dos temidos “tedescos”. Saiba mais

    • Soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no navio General Mann seguindo rumo à Itália. Quando chegaram em Nápoles, os brasileiros encontraram uma cidade destruída, com a população empobrecida e faminta, mas muito movimentada por todas as tropas dos Aliados que passavam por lá. De Nápoles pegaram outras embarcações que os deixavam mais próximos da zona de guerra, na região de Livorno e Pisa. S.l., 7 de julho de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Os alemães e italianos criaram linhas defensivas ao longo dos Apeninos, cadeia de montanhas que atravessa o território italiano, para manter e segurar suas posições, considerando que o terreno montanhoso e alto favorecia a defesa e dificultava muito o ataque. A linha de defesa mais ao norte que passava pelos Apeninos era chamada de Linha Gótica e precisava ser rompida pelo V Exército americano para conquistar a estratégica cidade de Bolonha, a fim de obrigar os alemães e italianos a recuarem em direção à Áustria e mantê-los ocupados enquanto os Aliados atacassem em outras frentes, como na França. O teatro de operações na Itália era considerado secundário na estratégia total da guerra, mas os americanos não contavam com tanta resistência naquelas montanhas. Quando os brasileiros chegaram, as cidades de Pisa e Florença estavam sendo reconquistadas e restava a região ao norte delas, à qual foram enviados para operar contra a Linha Gótica, entre o Tirreno e o vale do rio Serchio.

      Roteiro da FEB na campanha na Itália. [Rio de Janeiro], 1945. Ministério da Justiça e Negócios Interiores.

    • Acampamento da Força Expedicionária Brasileira (FEB). Itália, 24 de fevereiro de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Expedicionário em momento de lazer escreve carta aos seus familiares. Itália, [1944]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Ainda em preparação para a guerra, pracinha limpa sua arma no acampamento. Itália, 2 de setembro de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Alguns expedicionários vão ao barbeiro no acampamento. Itália, 13 de novembro de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Aviador da Força Aérea Brasileira (FAB) no hotel de campanha. Itália, 13 de novembro de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • “Redação” do jornal Zé Carioca, publicação do Serviço Especial da FEB. Um dos “jornais de trincheira” mimeografado pelos pracinhas, como o Cruzeiro do Sul, A Cobra Fumou, entre outros, era autorizado pelo comando e editado pelo cabo José Borba. Itália, 12 de dezembro de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • O então general João Batista Mascarenhas de Moraes (São Gabriel, RS, 13/11/1883-17/09/1968) assumiu como comandante da 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (DIE) da Força Expedicionária Brasileira (FEB) em outubro de 1943, e assim permaneceu até 1945 quando a FEB foi extinta. Teve uma extensa carreira militar, iniciada nos anos 1920, sempre em favor da legalidade, e culminou na sua promoção a Marechal em 1946, quando chegou a ser chefe do Estado Maior das Forças Armadas brasileiras. Em 1954 foi para a reserva e publicou suas Memórias sobre a campanha na Itália.

      General Mascarenhas de Moraes, sentado à direita, e outros membros de seu estado-maior em momento de descanso. Itália, [1944]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Alguns dos principais correspondentes de guerra, que acompanharam a campanha da Força Expedicionária Brasileira. Os fotógrafos e cinegrafistas brasileiros não atuaram diretamente no front, embora tenham acompanhado de perto as missões e conquistas da FEB. Da esquerda para a direita: de pé, Rubem Braga, do Diário Carioca; Frank Norall, da Coordenação de Assuntos Interamericanos; Thassilo Mitke, do Departamento de Imprensa e Propaganda (depois Agência Nacional); Henry Bagley, da Associated Press; Raul Brandão, do Correio da Manhã; e Horácio Gusmão Coelho, fotógrafo da FEB. Ajoelhados: Allan Fisher (que seria autor da foto), fotógrafo da Coordenação de Assuntos Interamericanos; Egydio Squeff, de O Globo; e Fernando Stamato, cinegrafista do Departamento de Imprensa e Propaganda, depois Agência Nacional. Sentado: Joel Silveira, dos Diários Associados. Itália, abril de 1945. Correio da Manhã.

    • Os artigos produzidos pelos correspondentes de guerra tinham que ser submetidos ao serviço de censura da guerra, para não vazarem informações importantes que pudessem ajudar os alemães. Também precisavam ser submetidos à censura do Departamento de Imprensa e Propaganda do governo de Getúlio Vargas, a fim de evitar a menção de assuntos sensíveis ao governo ditatorial do Estado Novo, afinal a guerra era contra o fascismo e o nazismo na Europa e pela volta da democracia. A guerra pela liberdade democrática teve efeito no regime do governo Vargas, que foi encerrado pela eleição democrática do general Eurico Gaspar Dutra para a presidência meses depois do retorno da FEB em 1945.

      Correspondentes da imprensa brasileira trabalham em seus artigos. Itália, 12 de dezembro de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • O general Mascarenhas de Moraes e um alto membro do V Exército dos Estados Unidos analisam as posições das tropas na Linha Gótica. Itália, [1944]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Os treinamentos realizados no Brasil antes da guerra não prepararam os praças para o uso de armas e munições tão modernos quanto os utilizados por americanos e também pelos alemães, sendo necessário que tivessem aulas e mais contato antes de chegarem ao front. Precisavam aprender a usar os equipamentos e a reconhecer até o barulho dos tiros, para diferenciar os produzidos pelos Aliados e pelos inimigos, como as temíveis metralhadoras alemães, chamadas de “lurdinhas” pelos pracinhas.

      Oficial americano instrui os soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) sobre os armamentos e munições. Itália, [1944-1945]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Oficial americano instrui os soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) sobre os armamentos e munições. Itália, [1944-1945]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Oficial americano instrui os soldados da Força Expedicionária Brasileira (FEB) sobre o uso dos armamentos e munições antes de rumarem para o front. Itália, [1944-1945]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • O oficial de operações do 1º Grupo de Caça Oswaldo Pamplona verifica a distância de um alvo no mapa e é observado, da esquerda para a direita, pelos capitães Horácio Monteiro e Newton Lagares, e pelo oficial de informações José Carlos Miranda. Itália, 12 de dezembro de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • O Grupo de Aviação de Caça (GAvCa) brasileiro realizou numerosas missões em apoio à artilharia e infantaria aliada, inclusive na tomada de Monte Castello em fevereiro de 1945. As missões, em geral, consistiam em apoiar os ataques nas linhas de frente e nas retaguardas alemães e italianas, bombardeando suas posições, as vias de suprimentos, comunicações e transporte de munições e combustíveis.

      Aviadores brasileiros do esquadrão de ligação recebem instruções antes do voo. Itália, 7 de julho de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • “Capitão Newton Lagares dá instruções a membros do seu grupo de caça. Da esquerda para a direita, tenentes José Rabelo Meira, Josino Maia de Assis e Rui Moreira Lima. No avião, P-47, sargento Waldir Brandão Lobato, da equipe de terra.” Aviadores da Força Expedicionária Brasileira. Itália, 13 de novembro de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Grupo de aviadores brasileiros, americanos e britânicos em momento de folga visitam a famosa torre de Pisa. A Força Aérea Brasileira esteve em missões na região da cidade de Pisa entre dezembro de 1944 e julho de 1945. No uniforme dos aviadores vê-se a insígnia adotada pela FAB, o “Senta a pua!”. Itália, [1944-1945]. Arquivo Salgado Filho.

    • Grupo de aviadores brasileiros no rest center de Bagnole, arredores de Nápoles. Por aí passaram todos os praças brasileiros que vieram para a guerra, onde recebiam o equipamento e os primeiros ensinamentos para somente depois serem enviados ao front. Itália, [1944-1945]. Correio da Manhã.

    • Soldados brasileiros da FEB lidam com uma metralhadora pesada, .50, no período de aprendizado do uso desse tipo de armamento. Itália, [1944]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Praças aprendem a manejar o canhão antitanque de 57 mm. Itália, [1944]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Soldados brasileiros carregam um lançador de morteiros. Itália, [1944-1945]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • O setor de transmissões foi um dos mais perigosos na campanha, pois os soldados tinham que reparar fios partidos por granadas, fogo ou cortados em situação de grande perigo, às vezes em meio a tiroteios, para recuperar as comunicações dos soldados no front e dos oficiais e setores na retaguarda.

      Praças utilizam o serviço de comunicações para traçar estratégias. Itália, [1944]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Praças e oficiais sendo transportados de caminhão, provavelmente deixando os acampamentos e seguindo para o teatro de operações. A Segunda Guerra foi já muito motorizada e o deslocamento dos soldados se fazia basicamente em caminhões ou a pé. Itália, 24 de fevereiro de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Pracinhas em deslocamento pela Itália. Aonde quer que fossem, os soldados tinham que carregar seu equipamento pessoal, o “saco A”, mesmo que pesado e desconfortável.

      Itália, 24 de fevereiro de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

      Itália, 7 de julho de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Embora a FEB não tenha sido convocada para as regiões onde a guerra estava mais encarniçada, como a França e a própria Alemanha, as tropas aliadas, e a FEB junto, deveriam atacar os “tedescos”, como diziam os pracinhas, para libertar a Itália e evitar o deslocamento das divisões alemães para aquelas regiões de maior necessidade.

      General Mark Clark, comandante do 5º Exército norte-americano ao qual se juntou a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária brasileira, passa as tropas brasileiras em revista. Itália, 23 de abril de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Expedicionários em abrigo para metralhadoras. Conforme anotado no verso da foto, “atirador Onofre Pimenta; Godoy; capitão Souza Ferreira; capitão [...] Sampaio; capitão [Thomás Filho]; tenente Agenor Monteiro”. Itália, 1945. Correio da Manhã.

    • Soldados com as roupas próprias para a neve, brancas, fornecidas pelo exército dos Estados Unidos. Na primeira foto, posam com suas armas em posição de ataque; na segunda, executam trabalhos na neve, acompanhados de um cachorro adestrado que auxiliava os soldados nas missões. Itália, 1945. Correio da Manhã.

    • Pracinha escondido no fox hole, protegido da artilharia alemã. Durante o rigoroso inverno italiano, os expedicionários brasileiros sofreram com o frio e o risco de congelamento das extremidades dos pés e mãos, especialmente quando tinham que passar longos períodos abrigados nos buracos e abrigos cavados na terra. Itália, 1945. Correio da Manhã.

    • Nos grandes volumes de neve nas montanhas da Itália, o único transporte possível eram os animais, já que caminhões e automóveis não conseguiam trafegar. Nas montanhas, mesmo fora do inverno, os caminhos eram tão ruins que cavalos e muares eram muito usados no transporte das tropas e apetrechos. Itália, 1945. Correio da Manhã.

    • Durante o inverno as condições de vida dos pracinhas na Itália ficaram ainda mais duras. Alguns, como o sargento Adão Alves Viana, de Porto Alegre, chegaram mesmo a fazer aulas de esqui para melhor se locomoverem nas montanhas soterradas de neve. Itália, 1945. Fotógrafo Horácio Coelho, foto do Serviço de Informação do Hemisfério (SIH) da Coordenação de Assuntos Interamericanos. Correio da Manhã.

    • “Artilheiros brasileiros estão reunidos em volta de um fogão na casamata que comunica com a posição onde está o canhão de 105 mm, de cuja guarnição fazem parte. Da esquerda para direita, cabo Salomé Jacinto da Silva, de Cruz Alta, Rio Grande do Sul; Teodoro Pessoa, também de Cruz Alta; e Ailton Nascimento Nunes, do Rio de Janeiro.” Itália, [1944-1945]. Foto do Serviço de Informação do Hemisfério (SIH) da Coordenação de Assuntos Interamericanos. Correio da Manhã.

    • Soldados da Força Expedicionária Brasileira posam com seus armamentos e munição. Itália, [1944-1945]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Expedicionário e sua metralhadora. Itália, [1944-1945]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • O trabalho de localizar as minas terrestres era muito difícil e importante para evitar mortes e mutilações causadas em quem pisasse nesses artefatos. Uma das maiores dificuldades foi que os alemães não usaram somente minas feitas de metal, mas também de madeira, que não eram detectadas pelos aparatos utilizados para identificá-las.

      Pracinhas procuravam as temíveis minas terrestres. Itália, 16 de maio de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • O Monte Castello era uma montanha de importância estratégica para as defesas alemães nos Apeninos, que impedia a penetração dos Aliados na Linha Gótica. Os brasileiros tentaram tomar o morro em quatro ocasiões, em 24, 25 e 29 de novembro e 12 de dezembro de 1944, porém sofreram derrotas significativas. Os ataques malsucedidos foram atribuídos à inexperiência das tropas, a erros que subestimaram a capacidade de defesa dos alemães, à falta de artilharia e de apoio aéreo, além do início do inverno italiano que já castigava as tropas a pé. O ataque que permitiu conquistar a posição ocorreu em fevereiro de 1945, quando os erros foram reparados e com força total os brasileiros finalmente tomaram o monte, tendo ficado na memória dos pracinhas como uma das tarefas mais difíceis que tiveram que desempenhar no front de guerra e motivo de orgulho para as tropas.

      Soldados da Força Expedicionária Brasileira depois da tomada de Monte Castello. Itália, [1945]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Torre de observação da qual os alemães vigiavam os brasileiros nas investidas contra suas posições. Na foto, a torre já havia sido tomada pelas tropas brasileiras aos alemães. Itália, 23 de abril de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Os alemães, à medida que perdiam terreno na Itália, explodiam as pontes entres os rios e córregos para dificultar o trânsito dos Aliados. A engenharia brasileira ajudou a reconstruir algumas pontes importantes religando as estradas e retomando as comunicações, e davam a elas nomes familiares como “Carioca”. Itália, 11 de janeiro de 1945. Foto do Serviço de Informação do Hemisfério (SIH) da Coordenação de Assuntos Interamericanos. Correio da Manhã.

    • Aspecto da cidade de Zocca depois de intenso bombardeio alemão. Itália, abril de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Outro aspecto da destruição deixada pelos nazistas em fuga das cidades italianas. Itália, [1945]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Depois do fim da guerra, a população que havia sido expulsa pelos bombardeios começa a retornar para suas cidades. Itália, 16 de maio de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • População local se desloca nas cidades liberadas pelas forças Aliadas. As bicicletas eram a principal forma de locomoção, tinham grande valor nos tempos de guerra e eram frequentemente confiscadas pelos alemães, deixando os moradores locais em necessidade. Itália, [1945]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Ponto de observação da tomada da cidade de Montese pelas tropas brasileiras, em uma das batalhas mais duras da FEB na Itália. “Metralhadores brasileiros apoiam o avanço da infantaria, enquanto a artilharia faz forte barragem sobre a cidade de Montese. As crateras indicam a violência do duelo de artilharia que durou muitos dias, antes e depois da tomada de Montese. Muitas das casas ainda estavam ocupadas pelos alemães, quando a fotografia foi tirada. Montese marcou o princípio da ofensiva da primavera no setor brasileiro.” Itália, abril de 1945. Fotografia de Alan Fischer, do Inter-American Affairs. Correio da Manhã.

    • Aspecto da cidade de Montese destruída, depois da vitória dos brasileiros sobre os alemães em uma das mais difíceis ofensivas da FEB. Segundo o correspondente Joel Silveira, dos Diários Associados, “brasileiros e alemães, no contraponto da luta ofensiva e defensiva, reduziram Montese a ruínas. Durante horas, os homens do 11º Regimento lutaram de casa em casa, até que os últimos cinco alemães foram mortos diante da igreja, velha de séculos”. Itália, abril de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Outros aspectos da cidade de Montese depois da chegada das forças Aliadas. Itália, abril de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Cidade de Montese conquistada e patrulhada pela FEB. Itália, abril de 1945. Foto do Serviço de Informação do Hemisfério (SIH) da Coordenação de Assuntos Interamericanos. Correio da Manhã.

    • Depois da queda de Montese, em Collechio e Fornovo di Taro, uma divisão inteira de infantaria alemã, a 148ª Divisão Panzer, chefiada pelo general Otto Fretter Pico, com aproximadamente 15 mil homens (entre alemães e italianos), se rendeu aos brasileiros. Na foto, vemos o terceiro-sargento Otaviano da Silva, negro, vigiando os prisioneiros nazistas. Itália, abril de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Os generais Otto Fretter Pico e Mario Carloni entregam-se à FEB após a batalha em Fornovo di Taro. Itália, 30 de abril de 1945. Correio da Manhã.

    • Prisioneiros de guerra da 148ª Divisão alemã aguardavam seu destino em Fornovo di Taro. Itália, abril/maio de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Depois da operação que culminou com o aprisionamento de toda uma divisão de infantaria alemã, os expedicionários cruzaram o rio Panaro para ocupar a cidadezinha de Vignola. Os nazistas, em fuga, destruíram a ponte da cidade e os brasileiros tiveram que atravessar o rio. Itália, abril/maio de 1944. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Expedicionários na Itália. Foto aprovada pelo serviço de censura de campo (Field Press Censor). Itália, s.d. Correio da Manhã.

    • Em um raro momento de lazer, soldados recebem cartas de suas famílias e amigos no Brasil. De acordo com os correspondentes de guerra, as cartas eram ansiosamente aguardadas pelos pracinhas, trazendo notícias do país, embora demorassem bastante a chegar. Itália, 23 de abril de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Expedicionários brasileiros. Itália, [1944-1945]. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Membros da Força Expedicionária Brasileira guardam prisioneiros alemães. Itália, 24 de fevereiro de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Expedicionários brasileiros sendo atendidos por médicos e enfermeiras nos hospitais de campanha. Itália, 23 de abril de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Quando o Brasil finalmente entrou na guerra, foi solicitado pelas enfermeiras norte-americanas que houvesse enfermeiras brasileiras engajadas na FEB para ajudar na assistência aos feridos no front. Para tanto, era preciso, ao menos, participar do curso de três meses de “voluntária socorrista” oferecido pela Cruz Vermelha Brasileira. Apesar das origens e experiências diferentes, foram destacadas 67 enfermeiras que seguiram com a FEB para o teatro de guerra e abriram caminho no campo profissional e no exército para a mulher brasileira.

      Enfermeira da Força Expedicionária Brasileira. Itália, 23 de abril de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Os feridos de guerra brasileiros mais graves eram enviados para tratamento nos Estados Unidos. “Três soldados brasileiros feridos na Itália conversam no Hospital Central de Bushnell, nos Estados Unidos, com o primeiro-tenente Walter J. dos Santos, oficial médico recentemente designado para esse hospital. Da esquerda para a direita: soldado Geraldo R. dos Santos, Fernando Hartmann e Laurindo Zambronio.” Estados Unidos, 15 de março de 1945. Foto do Serviço de Informação do Hemisfério (SIH) da Coordenação de Assuntos Interamericanos. Foto oficial do Exército americano. Correio da Manhã.

    • Pracinhas no teatro de guerra
    • Os pracinhas retornam
    • Os pracinhas retornam

      O regresso dos contingentes, após onze meses de campanha, foi marcado por grandes festas e comemorações. Na então capital federal, o Rio de Janeiro, ou em diferentes localidades espalhadas pelo Brasil, os pracinhas eram saudados como heróis que colaboraram na derrota do nazifascismo. Essa caracterização heroica foi recorrente nos discursos das autoridades das Forças Armadas e do Estado, com forte repercussão na sociedade brasileira. Saiba mais

    • O término da guerra lançou sobre o mundo um espírito de liberdade e de democracia. A FEB, ao voltar vitoriosa, acenava para os brasileiros que não havia mais espaço para a ditadura de Getúlio Vargas. A luta pela democracia estava intimamente associada à participação brasileira na Segunda Guerra Mundial, e a FEB representava, nesse contexto, expressão de unidade nacional e bandeira de luta contra todo tipo de autoritarismo.

      Regozijo do povo carioca diante do Teatro Municipal pela rendição incondicional da Alemanha. Rio de Janeiro, maio de 1945. Publicada em 8 de maio de 1945. Correio da Manhã.

    • A redemocratização do país era um tema em curso em 1945, intensificado com o regresso da FEB que assegurou a presença dos militares no novo cenário político que se esboçava. A própria existência da FEB se transformou em instrumento de propaganda eleitoral. O alto escalão do Exército, em especial, os generais Eurico Dutra, Zenóbio da Costa e Mascarenhas de Moraes, em todas as oportunidades manifestavam-se de maneira bastante eufórica, exaltando a coragem e determinação de seus soldados. Em dezembro é eleito para a Presidência da República o general Eurico Gaspar Dutra, candidato da coligação PSD e PTB.

      Presidente Getúlio Dornelles Vargas recebe manifestação popular pela vitória das Nações Unidas. Palácio Guanabara, Rio de Janeiro, 7 de maio de 1945. Agência Nacional, subsérie Presidentes da República.

    • O 1º Grupo de Caça foi equipado com os modernos caças Thunderbolt P-47. Nos aviões utilizavam como símbolo um avestruz guerreiro, criado pelo brigadeiro Fortunato Câmara de Oliveira, com o lema “Senta a pua!”, um “grito de guerra” que significava, segundo o escritor e jornalista Austregésilo de Athayde, “lançar-se sobre o inimigo com decisão, golpe de vista e vontade de aniquilá-lo”.

      Chegada de aviadores da Força Aérea Brasileira (FAB) vindos da Itália. Rio de Janeiro, 1945. Agência Nacional, subsérie Aeronáutica.

    • A FAB participou na Segunda Guerra Mundial com os aviões Piper Cub 4HL de turismo que compunham a esquadrilha de ligação e reconhecimento (1ª ELO). Agência Nacional, subsérie Aeronáutica.

    • Sob o comando de Nero Moura, uma formação de 19 Thunderbolts decolou de Kelly Field, Texas, pousando no Campo dos Afonsos, Rio de Janeiro, em 16 de julho de 1945, fazendo antes uma série de voos rasantes sobre o Rio de Janeiro. O "Senta a pua!" recebeu elogios dos comandados aliados por sua dedicação, coragem e eficiência em combate, inclusive a Presidential Unit Citation (Air Force), concedida pelo governo norte-americano. Agência Nacional, subsérie Aeronáutica.

    • O regresso dos combatentes foi feito em sete viagens que tiveram início em julho. Diferentes navios –- General Meigs, Mariposa, Duque de Caxias – trouxeram de volta ao Brasil os pracinhas que haviam lutado na Itália. O navio James Parker transportou os últimos elementos do “Grupamento Itália”, deixando o porto de Nápoles em 19 de setembro de 1945.

      Chegada da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ao Rio de Janeiro. 4 de outubro de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • No dia 18 de julho de 1945, chegou ao porto da cidade do Rio de Janeiro, transportado pelo navio General Meigs, o 1º escalão, comandado pelo general Zenóbio da Costa. A população acompanhou o desembarque dos ex-combatentes que foram recebidos de forma entusiasmada. Os canhões da fortaleza de São João, Santa Cruz e do forte de Copacabana saudaram os soldados. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Desfile da Vitória. Para essa comemoração chegou a ser criada uma comissão, presidida pelo general José Pessoa, encarregada não só da organização da festa, mas também da aprovação e operacionalização de outras cerimônias. Getúlio Vargas decretou feriado nacional como forma de garantir a presença de um grande número de pessoas. Nas ruas principais do Centro do Rio de Janeiro, postes de iluminação foram enfeitados com flâmulas com um escudo representando a FEB, a Esquadrilha da FAB e o IV e V Exércitos americanos. Foi montado um pórtico monumental, em forma de Arco do Triunfo, na avenida Rio Branco, em frente à Biblioteca Nacional, através do qual desfilariam os expedicionários do 1º Escalão da FEB. Alunos de estabelecimentos de ensino militar, escolas municipais, alunas do Instituto de Educação formaram alas empunhando bandeiras nacionais para saudar a passagem dos combatentes. O desfile teve início na praça Mauá, seguindo pela avenida Rio Branco, praça Paris (contornando o Palácio Monroe), avenida 13 de maio, largo da Carioca, rua Uruguaiana, avenida Marechal Floriano, ruas Visconde da Gávea e Marcílio Dias até chegar na estação ferroviária D. Pedro II.

      Desfile do 1º escalão da Força Expedicionária Brasileira (FEB), Rio de Janeiro. 18 de julho de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • No dia 17 de setembro de 1945, chegava ao Brasil a embarcação americana AP-116 General Meigs, trazendo o 4º escalão da Força Expedicionária Brasileira, com 5.342 homens a bordo, agora veteranos e testemunhas de um conflito que deixou profundas marcas na história do século XX.

      A população acompanha o desfile do 3º e do 4º escalões da Força Expedicionária Brasileira (FEB) com a presença do presidente Getúlio Dornelles Vargas. Rio de Janeiro, 17 de setembro de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Cumprida a missão na Itália, os pracinhas retornaram ao Brasil, divididos em escalões. A operação de retorno teve início em 11 de julho de 1945, quando o primeiro contingente embarcou em Nápoles, e foi concluída com a chegada do último escalão ao porto do Rio de Janeiro, em 3 de outubro do mesmo ano.

      Chegada de mais um contingente da Força Expedicionária Brasileira (FEB) pelo navio Pedro II. 13 de agosto de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Chegada de mais um contingente da Força Expedicionária Brasileira (FEB) pelo navio Pedro II. Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • A viagem de volta transcorreu num clima descontraído. Sem a tensão e o medo da viagem de ida para o front, os soldados puderam aproveitar momentos de lazer: sambas, serestas, jogos e muita brincadeira. 16 de setembro de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • O navio Pedro II, que transportou o 9º Batalhão de Engenharia, partiu de Nápoles no dia 26 de julho, chegando ao Brasil em 13 de agosto de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • O retorno dos combatentes ao Brasil foi marcado por manifestações de alegria e orgulho pelo desempenho brasileiro no campo de batalha. A av. Rio Branco era um dos principais locais por onde passavam os contingentes que voltavam da Itália e onde os ex-pracinhas recebiam as homenagens estampadas nas fachadas dos prédios e da população em geral.

      Desfile do 2º escalão da Força Expedicionária Brasileira (FEB), Rio de Janeiro. 22 de agosto de 1945. Agência, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • A chegada ao Brasil deixou os pracinhas eufóricos, ansiosos por rever seus parentes, sua casa e pôr fim a uma experiência com tantos riscos e lembranças inquietantes, como se verifica no depoimento de um ex-combatente: “Ao descer do navio, todos queriam pisar com o pé direito. Era o que todos diziam e era verdade mesmo. Diziam: ‘Pisa com o pé direito! Pisa com o pé direito, que é pra dar sorte!’”.

      Chegada de expedicionários ao Rio de Janeiro. 20 de agosto de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

      Chegada de mais um contingente da Força Expedicionária Brasileira (FEB) pelo navio Pedro II. Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Ao desembarcarem no cais do porto, os pracinhas seguiam de trem para a vila militar, em Realengo, onde ficavam alojados em quartéis. Famílias e amigos encontravam-se com os expedicionários na estação ferroviária Pedro II ou no quartel em Realengo. Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Parte do efetivo de expedicionários optou por continuar na vida militar. Para estes, foram concedidos dias de folga, tendo que se apresentar depois desse período. Outra parcela preferiu solicitar baixa da carreira militar.

      Chegada da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no quartel de Realengo. Rio de Janeiro, 3 de agosto de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Chegada da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no quartel de Realengo. Rio de Janeiro, 3 de agosto de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Chegada de mais um contingente da Força Expedicionária Brasileira (FEB) pelo navio Pedro II. Rio de Janeiro, 13 de agosto de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • O navio James Parker retornou com o 5º escalão da FEB, sob o comando do coronel Arquimínio Pereira, trazendo 2.742 pracinhas. Saiu de Nápoles no dia 20 de setembro, chegando ao Rio de Janeiro em 3 de outubro de 1945. Esse navio também trouxe o grupamento de enfermeiras que atuaram na guerra. 3 de agosto de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Chegada de 2.760 homens da Força Expedicionária Brasileira (FEB) pelo navio James Parker. 3 de agosto de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Quando os pracinhas chegaram ao Brasil, a FEB já estava desfeita desde o dia 6 de julho, por iniciativa do general Eurico Gaspar Dutra, ministro da Guerra, e do general Góis Monteiro, chefe do Estado-Maior do Exército. Aqueles que não pertenciam à carreira militar tiveram a baixa, receberam a parte financeira a que cada um fazia jus e foram mandados para suas casas e famílias. Quanto aos militares que permaneceram nos quartéis, a decisão imediata foi espalhá-los para as mais diversas unidades militares do território brasileiro. Rio de Janeiro, s.d. Correio da Manhã.

      Chegada da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ao Rio de Janeiro. 4 de outubro de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Ao chegarem, os pracinhas eram recepcionados por representantes da Legião Brasileira de Assistência (LBA), presidida pela filha do presidente, Alzira Vargas do Amaral Peixoto, que providenciavam a merenda a ser servida aos combatentes.

      Ação da LBA no desembarque da FEB. Rio de Janeiro, 4 de outubro de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

    • Os militares da ativa e da reserva que participaram da FEB tinham direito à “Medalha de Campanha”. Aqueles que se destacaram para o esforço de guerra recebiam a “Medalha de Guerra”, que também podia ser concedida aos civis. Existiam ainda outras duas medalhas. A “Cruz de Combate”, que podia ser de primeira classe, para quem sobressaiu de maneira individual, e de segunda classe, para os que se destacaram em ações coletivas, era oferecida por atos de bravura e sacrifício em ação de combate. A medalha “Sangue do Brasil” destinava-se aos feridos em combate.

      Presidente Getúlio Dornelles Vargas condecora membros da Força Expedicionária Brasileira (FEB) feridos na guerra. Rio de Janeiro, 24 de março de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira. 

    • A FEB foi constituída por homens oriundos de vários locais do país, portanto, ao retornarem, os pracinhas receberam homenagens em diferentes estados do Brasil. Em São Paulo, a Comissão Paulista de Recepção ao Expedicionário elaborou extensa programação. Associações comerciais e industriais da capital e sindicatos operários participaram dos preparativos.

      Aspecto do desfile dos expedicionários na av. São João, São Paulo. Publicada em 1º de agosto de 1945. Correio da Manhã.

    • As ordens de Dutra para a dissolução da FEB e sua desmobilização, estabelecidas no aviso n. 217.185, determinavam que, à medida que fossem chegando, as unidades da FEB deveriam ficar subordinadas ao Comando da 1ª Região Militar, e seus integrantes, tomar novos destinos ou retornar “às atividades do tempo de paz”. 16 de setembro de 1945.

      Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

      Missão cumprida: FEB regressa à pátria. S.d. Correio da Manhã.

    • Os contingentes desfilaram na capital federal em comemoração à vitória contra o nazifascismo nos campos de batalha da Itália. Abraços, apertos de mão, beijos, todos querem se aproximar, tocar, ter alguma recordação dos pracinhas. 16 de setembro de 1945. Agência Nacional, subsérie Força Expedicionária Brasileira.

      1º contingente da FEB desfila pela av. Rio Branco regressando da Itália. 1º dez. [?] Correio da Manhã.

    • Os jornais destacaram a importância da vitória da FEB para a restauração do regime democrático e o reconhecimento da população brasileira ao esforço dos expedicionários. O Correio da Manhã enfatizava não só a derrota das ditaduras no mundo, mas em especial o fim dos tempos amargos do governo de Vargas.

      Chegada do novo contingente da FEB. Publicada em 4 de agosto de 1945. Correio da Manhã.

    • Os pracinhas retornam
    • Memória da FEB
    • Memória da FEB

      Os monumentos têm a função de construir a memória por meio de um passado histórico comum a todos, atuando no processo de construção e manutenção da identidade nacional e se materializando na ideia de cidadania. Associam-se aos monumentos práticas culturais como rituais e datas comemorativas – elas criam e sustentam a memória, a qual remete às representações que fazem os membros de um grupo sobre sua identidade e história. Construídos por grupos sociais ou por instituições com poder para legar e/ou impor sua edificação, os monumentos são marcas espaciais e temporais, impregnados de memória, representando e simbolizando narrativas específicas, pessoas, locais e eventos que se desejam imortalizar e/ou enfatizar por um longo período. Foi nessa condição que se construiu o Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, representando um evento da pátria e constituindo-se em um espaço simbólico que legitima poder e autoridade. Saiba mais

    • Foram intensas as negociações com autoridades civis e militares sobre onde seriam depositados os restos mortais dos soldados brasileiros mortos na Itália. Passando por levar para o Pantheon a Caxias, em frente ao então Ministério da Guerra, ou enterrar em túmulos dos familiares, o governo brasileiro optou pela edificação de um monumento que representasse a comunhão das Forças Armadas e se tornasse um local de memória dos sacrifícios daqueles soldados pela pátria. A escolha do projeto do monumento foi realizada por meio de concurso público do qual saíram vencedores os arquitetos Marcos Konder Netto e Hélio Ribas Marinho. As obras, que ficaram a cargo do engenheiro Joaquim Cardozo, tiveram início em 24 de junho de 1957 e o Monumento Nacional aos Mortos na Segunda Guerra Mundial foi inaugurado no dia 5 de agosto de 1960 com a presença do presidente da República, Juscelino Kubitschek, e de autoridades civis e militares.

      Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira visita as obras do Monumento aos Pracinhas juntamente com o ministro da guerra, Frederico de Barros Barreto, e o marechal João Batista Mascarenhas de Moraes. Rio de Janeiro, 25 de agosto de 1958. Agência Nacional, subsérie Presidentes da República.

      Aterro da Glória com vista para o Monumento dos Pracinhas, Rio de Janeiro, 23 de abril de 1960. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • Tombado pelo Iphan em 2010, o monumento, que se destaca por suas qualidades plásticas e materiais, é constituído por um pórtico vertical revestido de granito, com 31 metros de altura, que abriga o túmulo do soldado desconhecido, e um lago com setenta metros de comprimento e escalonado em quatro níveis, gerando uma espécie de cascata de água, que confere um ar de penumbra e de introspecção ao interior do mausoléu onde estão os despojos dos combatentes. Compõem o conjunto arquitetônico uma escultura em metal de Júlio Catelli Filho, homenageando a Força Aérea Brasileira; uma escultura em granito de Alfredo Ceschiatti, representando os pracinhas das três Armas; e um painel de azulejos, de autoria de Anísio Medeiros, em homenagem aos mortos (civis e militares) no mar. O arranjo monumental abriga também um museu com objetos pessoais dos ex-combatentes, armas, além de um acervo iconográfico (quadros, pinturas, gravuras, mapas, cartas e documentos militares).

      Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira inaugura o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro, 5 de agosto de 1960. Agência Nacional, subsérie Presidentes da República.

      Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, também conhecido como Monumento aos Pracinhas, localizado no parque do Flamengo. Rio de Janeiro, março de 1972. Correio da Manhã.

    • O cemitério em Pistoia, instalado em 2 de dezembro de 1944, recebeu os soldados brasileiros vitimados em combate na Itália. Os túmulos eram marcados por cruzes brancas, nas quais estavam pregadas as identificações dos mortos, e rodeados de caminhos e canteiros. Até o traslado dos corpos para o Brasil, o cemitério militar brasileiro em Pistoia exerceu as funções de identificar e abrigar restos mortais, além de configurar-se como local de luto, culto, homenagem e rememoração dos mortos e de peregrinação cívica e patriótica. Com o repatriamento dos soldados brasileiros enterrados no Cemitério de Pistoia em 1960, o local passou a ser chamado Monumento Votivo Brasileiro.

      Cemitério militar brasileiro de Pistoia, Itália. Colegiais colocam flores nos túmulos dos 350 pracinhas brasileiros em cerimônia que contou com a presença do arcebispo e prefeito de Pistoia. 7 de novembro de 1952. Correio da Manhã.

    • A exumação dos militares sepultados em Pistoia – os trabalhos para seu repatriamento tiveram início em outubro de 1952 – foram concluídos em dezembro de 1960 com a chegada das urnas que seriam depositadas no Monumento Nacional dos Mortos da Segunda Guerra Mundial. A Comissão de Transladação dos Mortos do cemitério militar brasileiro de Pistoia, presidida pelo general Cordeiro de Farias, chegou ao Rio de Janeiro trazendo as urnas em aviões da Força Aérea Brasileira. No dia 22 de dezembro de 1960, um grande cortejo percorreu as ruas do Centro da cidade, partindo do palácio Tiradentes, com os restos mortais dos soldados brasileiros que lutaram na Segunda Guerra Mundial.

      Cortejo nas ruas centrais da cidade, por onde são conduzidas as cinzas dos ex-combatentes, até o Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 1960. Agência Nacional, subsérie Presidentes da República.

    • O cortejo fúnebre era composto por militares das unidades do Exército, Marinha e Aeronáutica, portando bandeiras, estandartes e flâmulas identificando as divisões militares. O 1º Regime de Infantaria teve 152 baixas. Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 1960. Agência Nacional, subsérie Presidentes da República.

    • A decisão da Comissão de Repatriamento dos Mortos do Cemitério de Pistoia de reunir os corpos no Monumento Nacional impediu que parentes de soldados de outras partes do país pudessem estar presentes à cerimônia por dificuldades financeiras ou de deslocamento.

      Viúvas e familiares dos mortos acompanharam o cortejo pelas ruas da cidade. Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 1960. Agência Nacional, subsérie Presidentes da República.

      Carta de Fernando Amaral ao presidente da República. Rio de Janeiro, 10 de maio de 1945. Gabinete Civil da Presidência.

    • Um grande número de pessoas acompanhou a comitiva que tinha à frente o marechal Mascarenhas de Moraes carregando a urna do Soldado Desconhecido. O cortejo encontrou-se com uma multidão na antiga praça do Congresso e dirigiu-se para o Monumento aos Pracinhas, onde aguardavam o presidente da República, Juscelino Kubitschek, o governador do estado, Carlos Lacerda, o general Eurico Dutra, o cardeal dom Jaime de Barros Câmara, ministros, diplomatas, oficiais militares e familiares dos soldados mortos na Itália. Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 1960. Agência Nacional, subsérie Presidentes da República.

    • A urna do Soldado Desconhecido foi entregue pelo marechal Mascarenhas de Moraes ao presidente da República, que a depositou na base do pórtico ao som do toque de silêncio. A artilharia anunciou, através de salvas, a deposição dos restos mortais dos militares no Monumento dos Pracinhas. O toque da vitória encerrou a cerimônia.

      Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro, 22 de dezembro de 1960. Agência Nacional, subsérie Presidentes da República.

    • O Monumento Nacional aos Mortos da Segunda Guerra Mundial, instalado numa área de 6.580 m2, representa um evento passado da pátria, uma homenagem aos que morreram nos campos de batalha da Itália. Sua construção deve ser entendida como um ato político e simbólico, uma conexão visual e material com o passado onde estão reunidas memórias e identidades compartilhadas.

      Solenidade no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 1961. Agência Nacional, subsérie FEB.

    • O então tenente-coronel Castelo Branco participou da campanha na Itália, como membro do Estado-Maior na Seção de Planejamento e Operações da FEB. Ao final da guerra, Mascarenhas de Moraes nomeia-o chefe efetivo do Estado-Maior da força expedicionária. Foi condecorado por bravura com a Cruz de Guerra de Primeira Classe, a única medalha do gênero outorgada na Segunda Guerra a um membro do Estado-Maior da FEB. Castelo Branco foi presidente da Associação de Ex-Combatentes do Brasil (AECB-RJ) entre 1947 e 1948. Em 1949, juntamente com membros da oficialidade da FEB, funda a Escola Superior de Guerra, que fomentou as bases políticas, econômicas e ideológicas de militares e civis que, em 1964, ensejaram o golpe de Estado.

      Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, juntamente com João Batista Mascarenhas de Moraes, ex-comandante da FEB, comparece à comemoração do Dia da Vitória no Monumento aos Mortos da Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro, 8 de maio de 1964. Agência Nacional, subsérie Presidentes da República.

    • Os monumentos possuem sentidos políticos, contêm significados, comunicam mensagens de celebração e memorialização, associando ideias de poder e identidade. Nessa perspectiva, o Monumento dos Pracinhas passou a ser um local de homenagens nas visitas oficiais de várias autoridades estrangeiras, a exemplo da rainha Elizabeth II (1968); do primeiro-ministro de Portugal, Marcelo Caetano (1969); e do presidente da França (1978).

      Valéry Giscard D’Estaing, presidente da França, homenageia o Soldado Desconhecido no Monumento dos Pracinhas. Rio de Janeiro, 6 de outubro de 1978. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • Apesar de a frase empunhada na faixa “A FEB É UMA PÁGINA GLORIOSA NA HISTÓRIA DO BRASIL” enaltecer os feitos dos brasileiros na Itália, a situação de desemprego e desamparo era um dos vários problemas recorrentes enfrentados pelos ex-combatentes após o fim da guerra e nos anos seguintes. Durante décadas, as associações reivindicaram melhorias no tratamento dos veteranos. O governo federal respondia decretando dezenas de leis que muitas vezes não chegavam ao conhecimento dos interessados ou eram instituídas tardiamente. Além disso, o soldo recebido após a guerra foi considerado insuficiente por diversos veteranos. O Exército da época dividia o soldo em três quantias: parte era enviada para família, parte paga na Itália e parte depositada em conta no Banco do Brasil. Rio de Janeiro, 16 de julho de 1969. Agência Nacional, subsérie FEB.

    • Ao exaltarem as datas e comemorações como vitórias, por exemplo, acontecimentos marcantes como o embarque e o fim da guerra, os ex-combatentes demonstram sua vontade e busca pelo registro, a luta contra o esquecimento, sendo eles próprios agentes de memória.

      Marcha de ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira (FEB), em comemoração ao 25º aniversário do desembarque na Itália. Rio de Janeiro, 16 de julho de 1969. Agência Nacional, subsérie FEB.

    • Por todo o Brasil existem cerca de duzentos monumentos e locais em homenagem à participação dos soldados brasileiros na Segunda Guerra Mundial, recrutados de diversos estados do país. Os espaços de celebração e os eventos cívicos com a participação de veteranos resultam na busca de uma permanente (re)construção e atualização da memória preservada pelo grupo, numa tentativa de manutenção de uma “identidade febiana”. O orgulho de ter participado da FEB seria o sentimento que guia a condição da identidade febiana. O papel do herói da nação – mesmo não sendo reconhecido como tal – representa um vínculo extremamente forte entre os veteranos de guerra da FEB.

      Cerimônia de mudança de guarda no Monumento dos Pracinhas. Rio de Janeiro, 7 de março de 1976. Agência Nacional, subsérie Eventos.

    • A Casa da FEB, inaugurada em 1963 pelo Clube dos Veteranos da Campanha da Itália, grupo dissidente da Associação de Ex-Combatentes do Brasil, criada em 1945, instalou-se à rua das Marrecas, no bairro da Lapa, Rio de Janeiro. Formada por expedicionários civis e militares portadores da Medalha de Campanha, condecoração conferida aos militares da ativa, da reserva e assemelhados que participaram de operação de guerra, a Casa da FEB adotou outros nomes: Associação dos Veteranos da Força Expedicionária Brasileira (AVFEB) em 1969 e, três anos depois, a atual denominação de Associação Nacional dos Veteranos da FEB (ANVFEB). Funcionam nesse estabelecimento um arquivo com documentos, fotos, postais, correspondências e depoimentos gravados, uma biblioteca, área de lazer (sala de jogos e sala de convivência), um museu que exibe armas, uniformes, bandeiras e outros equipamentos utilizados pelas tropas brasileiras na campanha da Itália, além de objetos que foram apreendidos dos alemães feitos prisioneiros; e um setor de assistência social e jurídica.

      Casa da Força Expedicionária Brasileira. Rio de Janeiro, 11 de agosto de 1976. Agência Nacional, subsérie FEB.

    • Memória da FEB
  • Sobre o acervo

     

    Módulo 1 - O Brasil entra em guerra

    Espírito de vitória (áudio): BR_RJANRIO_EH_0_DSO_DIS_0050_d0001de0001

    Ao longo do ano de 1942...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_07801_d0012

    O Parnahyba foi um dos primeiros navios...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01790_d0141

    Presidentes Franklin Roosevelt e Getúlio Vargas...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_18089_241

    Presidentes Vargas e Roosevelt conversam...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_18089_150

    Construção da Companhia Siderúrgica Nacional...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_09172_d0006 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_09176_d0004

    A política de neutralidade adotada...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_07811_d0004

    Trabalhadores protestam pela declaração...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_07802_d0010

    Durante as manifestações de populares...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_07802_d0006

    Desfile de trabalhadores em apoio...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_07809_d0017

    Discurso de Ernani Amaral Peixoto...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_07803_d0001 e

    BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_07803_mp0009

    Demonstrações de populares...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_07802_d0007

    Uma bandeira nazista é queimada...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_d0036

    Gravura montada que registra...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_d0074

    O navio Bagé...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01790_d0023

    A Força Aérea Brasileira (FAB): BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_02209_d0002

    Aviadores da Força Aérea Brasileira...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00069_d0005

    Aviadores da Força Aérea Brasileira...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00069_d0004

    Aviador da Força Aérea Brasileira...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00069_d0009

    O Bahia foi a última embarcação...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01795_m0040

    A Segunda Guerra Mundial chegou ao Brasil...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_02209_d0001

    Módulo 2 - O Brasil se prepara para a guerra

    Cartaz produzido pelo DIP: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_02209_d0003

    Reportagem sobre o desfile da FEB... (áudio): BR RJANRIO EH.0.DSO, DIS.142

    Embora a ideia de ter uma Força Aérea Brasileira...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00094_d0007

    Na guerra, os cigarros...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00005_d0007

    Soldados se preparam para a seleção...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00011_d0003

    Futuros expedicionários se preparam...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00011_d0007

    Presidente Getúlio Dornelles Vargas...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_01696_d0013

    Soldados apresentam munição...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_01696_d0028

    Exercícios com armas e munições...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00029_d0002

    Exercícios com armas e munições...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00029_d0009

    Exercícios com armas e munições...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00029_d0011

    Exercícios com armas e munições...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00027_d0002

    Exercícios com armas e munições...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00027_d0004

    Exercícios com armas e munições...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00027_d0011

    Fotografia tirada no Campo de Operações da FAB: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_d0157

    Expedicionários em momento de distração...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00008_d0001 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00008_d0019

    Desfile da Força Expedicionária Brasileira...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00014_d0014

    Desfile da Força Expedicionária Brasileira em SP: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00021_d0010

    Desfile da Força Expedicionária Brasileira em SP...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00021_d0034

    Desfile da Força Expedicionária Brasileira em SP: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00021_d0022 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00021_d0030

    Missa campal na Praia do Russel...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00019_d0002

    Desfile da Força Expedicionária Brasileira no RJ: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00001_d0018 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00001_d0015

    Desfile da Força Expedicionária Brasileira no RJ: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00049_d0005

    A população vai para as ruas...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00049_d0003

    Embarque de aviadores da Força Aérea...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00085_d0009

    Embarque de aviadores brasileiros...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00097_d0004

    Embarque de aviadores da Força Aérea...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00073_d0016

    Embarque de aviadores brasileiros...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00081_d0004

    Embarque do 1º Escalão da 1ª Divisão...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00013_d0031

    Embarque do 1º Escalão da 1ª Divisão...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00013_d0041

    Embarque do 1º Escalão da 1ª Divisão...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00013_d0006 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00032_d0010

    Embarque do 1º Escalão da 1ª Divisão...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00032_d0001 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00032_d0015

    Os praças se divertem...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00013_d0035

    Expedicionários a bordo do navio...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00008_d0005

    Expedicionários seguem rumo à Itália: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00048_d0002

    Módulo 3 - Pracinhas no teatro de guerra

    Reportagem sobre o desembarque da FEB em Nápoles... (áudio): BR RJANRIO EH.0.DSO, DIS.155

    Soldados da FEB no navio General Mann: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00033_mp0031

    Roteiro da FEB na campanha na Itália: BR_RJANRIO_4T_0_MAP_0001

    Acampamento da Força Expedicionária Brasileira. BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00077_mp0018

    Expedicionário em momento de lazer...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00044_mp0015

    Ainda em preparação para a guerra...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00047_mp0003

    Alguns expedicionários vão ao barbeiro...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00051_mp0003

    Aviador da Força Aérea Brasileira...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00051_mp0004

    “Redação” do jornal Zé Carioca...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00007_mp0020

    General Mascarenhas de Moraes...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00015_mp0024

    Alguns dos principais correspondentes brasileiros...: BR_RJANRIO_PH_FOT_01531_213

    Correspondentes da imprensa brasileira...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00007_mp0014

    O general Mascarenhas de Moraes...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00031_mp0009

    Os treinamentos realizados no Brasil...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00082_mp0005

    Oficial americano instrui os soldados...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00044_mp0013

    Oficial americano instrui os soldados...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00044_mp0011

    O oficial de operações do 1º Grupo de Caça...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00007_mp0009

    Aviadores brasileiros do esquadrão de ligação...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00033_mp0022

    Aviadores da Força Expedicionária Brasileira: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00051_mp0009

    Grupo de aviadores brasileiros...: R0_FOT_CX05_EV05_004

    Grupo de aviadores brasileiros no rest center...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01712_m0028

    Soldados brasileiros da FEB...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00031_mp0016

    Praças aprendem a manejar o canhão...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00031_mp0017

    Soldados brasileiros carregam um lançador...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00033_mp0021 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00080_mp0008

    Praças utilizam o serviço de comunicações...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00033_mp0010

    Praças e oficiais sendo transportados...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00077_mp0013

    Pracinhas em deslocamento pela Itália...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00077_mp0019 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00033_mp0030

    General Mark Clark...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00096_mp0007

    Expedicionários em abrigo para metralhadoras: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0011

    Soldados com as roupas próprias para a neve...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0012 e BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0016

    Pracinha escondido no fox hole...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0010

    Nos grandes volumes de neve...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0017

    Durante o inverno as condições de vida...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0037 e BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0052

    Artilheiros brasileiros estão reunidos...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0172

    Programa com músicas compostas pelos soldados da FEB (áudio): BR_RJANRIO_EH_0_DSO_DIS_0168_1

    Soldados da Força Expedicionária Brasileira...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00033_mp0036

    Expedicionário e sua metralhadora: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00044_mp0004

    Pracinhas procuravam as temíveis minas...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00085_mp0004

    Soldados da Força Expedicionária Brasileira...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00033_mp0018

    Torre de observação da qual os alemães: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00080_mp0010

    Os alemães, à medida que perdiam...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0230 e BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0230V

    Aspecto da cidade de Zocca...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00033_mp0045

    Outro aspecto da destruição deixada...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00081_mp0025

    Depois do fim da guerra...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00085_mp0003

    População local se desloca nas cidades...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00081_mp0046

    Ponto de observação da tomada...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0116 e BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0116V

    Aspecto da cidade de Montese destruída...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00092_mp0007

    Outros aspectos da cidade de Montese...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00092_mp0008 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00092_mp0009

    Cidade de Montese conquistada...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0079

    Depois da queda de Montese...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00033_mp0024

    Os generais Otto Fretter Pico e Mario Carloni...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01740_m0136

    Prisioneiros de guerra da 148ª divisão: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00033_mp0029

    Depois da operação que culminou...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00033_mp0001

    Expedicionários na Itália: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0098

    Em um raro momento de lazer...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00080_mp0009

    Expedicionários brasileiros: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00044_mp0010de0016

    Membros da Força Expedicionária Brasileira...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00077_mp0012

    Expedicionários brasileiros sendo atendidos...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00082_mp0010

    Enfermeira da Força Expedicionária Brasileira: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00082_mp0002

    Os feridos de guerra brasileiros...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0182 e BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_m0182V

    Módulo 4 - Os pracinhas retornam

    Programa com músicas compostas pelos soldados da FEB (áudio): BR_RJANRIO_EH_0_DSO_DIS_0168_3

    Regozijo do povo carioca diante do Teatro Municipal: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_06460_148

    Presidente Getúlio Dornelles Vargas recebe manifestação popular ...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_01764_mp0004 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_01764_mp0001

    Chegada de aviadores da Força Aérea Brasileira (FAB) vindos da Itália: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00139_d0020 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00139_d0012

    A FAB participou na 2ª Guerra Mundial...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00139_d0015 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00139_d0023

    Sob o comando de Nero Moura, uma formação de 19 "Thunderbolts"...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_AEO_00139_d0014

    Chegada da Força Expedicionária Brasileira (FEB) ao Rio de Janeiro: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00075_d0001

    No dia 18 de julho de 1945, chegou ao porto da cidade...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00102_d0015

    Desfile do 1º escalão da Força Expedicionária Brasileira: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00074_d0010

    A população acompanha o desfile dos 3º e 4º escalões: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00063_d0005

    Cumprida a missão na Itália, os pracinhas retornaram ao Brasil: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00061_d0001

    Chegada de mais um contingente da Força Expedicionária Brasileira: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00093_d0016

    A viagem de volta transcorreu num clima descontraído: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00081_mp0036

    O navio “Pedro II”, que transportou o 9º Batalhão de Engenharia: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00061_d0011

    Desfile do 2º escalão da Força Expedicionária Brasileira: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00091_d0002

    Chegada de expedicionários ao Rio de Janeiro: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00072_d0001

    Chegada de mais um contingente da Força Expedicionária Brasileira: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00093_d0005

    Ao desembarcarem no cais do porto, os pracinhas...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00061_d0003

    Parte do efetivo de expedicionários optou por continuar: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00069_d0016

    Chegada da Força Expedicionária Brasileira (FEB) no quartel de Realengo: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00069_d0018 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00069_d0014

    Chegada de mais um contingente da Força Expedicionária Brasileira (FEB) pelo navio Pedro II: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00061_d0009

    O navio James Parker retornou com o 5º escalão da FEB: .BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00071_d0006 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00071_d0003

    Chegada de 2.760 homens da Força Expedicionária Brasileira: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00071_d0011 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00071_d0005

    Quando os pracinhas chegaram ao Brasil, a FEB...: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_d0068 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00075_d0007

    Ação da LBA no desembarque da FEB: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00075_d0008

    Presidente Getúlio Dornelles Vargas condecora membros da Força Expedicionária Brasileira: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00094_d0006

    Aspecto do desfile dos expedicionários na Av. São João, SP: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_d0069

    Missão cumprida: FEB regressa à Pátria: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_d0046 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00081_mp0054

    Os contingentes desfilaram na capital federal...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00081_mp0036

    1º contingente da FEB desfila pela Av. Rio Branco regressando da Itália: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01045_d0001

    Chegada do novo contingente da FEB: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_d0065

    Módulo 5 - Memória da FEB

    Força Expedicionária Brasileira (filmete): BR_RJANRIO_EH_0_FIL_DCT_0041_d0001de0001

    Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira visita as obras: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_06899_mp0001

    Aterro da Glória com vista para o Monumento dos Pracinhas: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_15760_d0011

    Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira inaugura...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_05177_mp0005

    Monumento Nacional aos Mortos: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_00579_d0009

    Cemitério Militar Brasileiro de Pistoia: BR_RJANRIO_PH_0_FOT_01531_d0025

    Cortejo nas ruas centrais da cidade: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_05205_mp0034

    O cortejo fúnebre era composto por militares ...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_05205_mp0049

    Viúvas e familiares dos mortos acompanharam ...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_05205_mp0024 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_05205_mp0028

    Carta de Fernando Amaral ao presidente: BR_RJANRIO_CX777 Protocolo 34228_45 Carta

    Um grande número de pessoas acompanhou a comitiva ...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_05205_mp0028

    Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira no Monumento ...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_05205_mp0052

    Solenidade no Monumento aos Mortos da II Guerra Mundial: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00115_d0004

    Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco ...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_08376_mp0022 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_PRP_08376_mp0012

    Valéry Giscard D’Estaing, presidente da França ...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_EVE_13957_d0010

    – Apesar de a frase empunhada na faixa “A FEB É UMA PÁGINA GLORIOSA NA HISTÓRIA DO BRASIL”...: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00123_d0027

    Marcha de ex-combatentes da Força Expedicionária Brasileira: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00123_d0029 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00123_mp0018

    Cerimônia de mudança de guarda no Monumento dos Pracinhas: BR RJANRIO EH.0.FOT, EVE.11632_d0011

    Casa da Força Expedicionária Brasileira: BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00134_d0063 e BR_RJANRIO_EH_0_FOT_FEB_00134_d0067

    Heróis da FEB (filmete): U3.FIT.310

  • Créditos

    REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

    Presidente da República

    Jair Messias Bolsonaro

    Ministro da Justiça e Segurança Pública

    André Luiz de Almeida Mendonça

     

    ARQUIVO NACIONAL

    Diretora-geral

    Neide de Sordi

    Coordenadora-geral de Acesso e Difusão Documental

    Luana Farias Sales Marques

    Coordenadora de Pesquisa, Educação e Difusão do Acervo

    Leticia dos Santos Grativol

    EXPOSIÇÃO

    Curadoria/Seleção de imagens/Textos e legendas

    Renata William Vale e Maria Elizabeth Brêa Monteiro

    Revisão de textos

    Claudio Mattar e Mariana Simões

    Programação visual

    Alzira Reis e Simone Kimura

    Edição de arquivos audiovisuais

    Coordenação de Documentos Audiovisuais

    Equipe de Processamento Técnico de Documentos Audiovisuais, Sonoros e Musicais

    Equipe da Ilha de Edição de Vídeo

    Equipe da Ilha de Edição de Som

    Tratamento de imagens

    Action Itec

    Tecnologia da informação

    Ricardo Almeida Fonseca da Silva

  • Ficha técnica

     

    A exposição Força Expedicionária Brasileira: pracinhas no teatro de guerra foi realizada pela área de Pesquisa da Coordenação de Pesquisa, Educação e Difusão do Acervo exclusivamente para ambiente virtual.

    Organizada em cinco módulos, a exposição traça a participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial por meio da Força Expedicionária Brasileira. Apresenta, principalmente, reproduções dos fundos Agência Nacional e Correio da Manhã na forma de fotografias, arquivos audiovisuais e documentos textuais.

    Data: novembro/2020

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