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Histórias do Maracanã antigo

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  • Apresentação

    “Taí o que você queria!”... Bola rolando, começa a exposição sobre os primeiros anos do antigo Maracanã. Nosso objetivo é reviver as décadas de 1950, 1960 e início dos anos 1970. Os marcos escolhidos para partir nessa viagem são os projetos para a construção do estádio. E a exposição termina com os primórdios do Campeonato Brasileiro – que recebeu este nome a partir de 1971.

    Agradecemos a José Trajano, Juca Kfouri, Lúcio de Castro, Mauro Cezar Pereira e Washington Rodrigues pelas ótimas e generosas entrevistas que nos concederam e nos permitiram obter informações valiosas, histórias maravilhosas e pontos de vista diferentes para contar a trajetória do maior estádio do mundo.

    Os jogos, jogadores e fatos apresentados foram escolhidos pela relevância histórica, mas também pela plasticidade das imagens que encontramos no acervo do Arquivo Nacional. Mostramos diversos torneios, diferentes times, e o foco foi dirigido ao uso do estádio especificamente para o futebol – shows, outros esportes e atividades diversas não constam na exposição. Certamente, cada torcedor encontrará lacunas e isso se dará pela impossibilidade de contemplar todas as partidas e campeonatos, assim como pela inexistência de registros de alguns jogos importantes.

    Esta exposição é um olhar sobre o antigo Maracanã utilizando somente as imagens e filmes que estão custodiados pela maior instituição arquivística da América Latina, o Arquivo Nacional. A maior parte vem do jornal Correio da Manhã, embora haja também material dos fundos Agência Nacional, Fotografias Avulsas, Festas Chilenas no Rio de Janeiro, Serviço de Censura de Diversões Públicas, Departamento Nacional de Obras de Saneamento e Ministério da Viação, Indústria e Obras Públicas.

    “Abrem-se as cortinas e começa o espetáculo”: a construção do novo estádio é o tema do primeiro módulo, onde apresentamos a discussão em torno de onde seria construído o gigante de concreto e mostramos a fundamental participação de Ary Barroso e, principalmente, de Mário Filho, para que o Maraca fosse construído em seu local atual, tendo sido batizado – com muita justiça – com o nome do jornalista, após sua morte.

    O segundo módulo mostra em detalhes os jogos da Copa de 1950 que ocorreram no estádio. “Haja coração, amigo!”, pois também estão presentes lances da grande final, que terminou com a vitória uruguaia sobre o Brasil e inaugurou o termo Maracanazzo por parte de nossos vizinhos do sul.

    Alguns jogos históricos das primeiras décadas do estádio compõem o terceiro módulo. “Olho no lance!”, porque lembraremos finais inesquecíveis, partidas que eram “briga de cachorro grande”, gols memoráveis (“Gol legal!”) e momentos que ficaram para sempre gravados em nossa memória.

    Geraldinos e arquibaldos estarão presentes no quarto módulo, que trará os torcedores para o palco do espetáculo. “Estão desfraldadas as bandeiras” – esse módulo mostra também o show das torcidas em todos os setores do estádio. Você vai ver a galera comemorando “feito pinto no lixo” com memoráveis vitórias em jogos contra rivais e em emocionantes conquistas de títulos.

    “Marque o tempo!”... A trajetória da seleção brasileira se confunde com a história do estádio. No quinto módulo, traremos algumas partidas do Brasil contra seleções do mundo todo, com destaque para conquistas importantes e amistosos inesquecíveis, passando por vários momentos marcantes.

    E os craques, os “artistas do espetáculo”, estão presentes no sexto módulo da exposição. “Pimba na gorduchinha!”... Gols, dribles, jogadas inesquecíveis, que fizeram do Brasil uma referência no futebol mundial. “Vai mais, vai mais, vai mais, garotinho!” E você vai rever algumas das lendas que pisaram no gramado do Maracanã entre os anos 1950 e 1970.

    “Apite comigo, galera!” No sétimo e último módulo, traremos as características do antigo estádio, antes das reformas que o transformaram. “Que beleza!”... As antigas traves, a rede “véu de noiva”, a criação do fosso, a evolução dos placares eletrônicos e as pessoas que ajudaram a compor, junto com jogadores, técnicos e torcida, o cenário do antigo estádio: maqueiros, jornalistas e gandulas.

    Chegamos na “última volta do ponteiro!”... Terminamos por agradecer os grandes narradores esportivos que, ao longo da história, criaram esses fantásticos bordões que utilizamos aqui em sua homenagem, em especial Januário de Oliveira, que nos deixou neste ano de 2021, quando inauguramos esta exposição no intuito de trazer informações, mostrar o acervo do Arquivo Nacional, mas, principalmente, despertar em cada torcedor uma memória afetiva que lhe traga um sorriso no rosto ao lembrar desse magnífico estádio onde já se passou tanta vida, tantas lembranças para gerações e gerações de brasileiros e brasileiras.

    “Não há tempo para mais nada”... Entre em campo e delicie-se.

    Thiago Cavaliere Mourelle e Luiz Salgado Neto

    Curadores

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