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Exposição

A Marcha para o Oeste: a conquista do Brasil Central

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  • Apresentação

    A exposição A Marcha para o Oeste: a conquista do Brasil Central (1943-1967) apresenta fotografias do acervo da Fundação Brasil Central (FBC) do Arquivo Nacional, sob a guarda de sua unidade regional sediada em Brasília.

    Em 5 de agosto de 1940, Getúlio Vargas foi o primeiro presidente a visitar uma área indígena. Durante sua estadia na Ilha do Bananal (Tocantins), conheceu a aldeia dos índios Karajás. Essa visita tornou-se um marco simbólico para o Estado Novo (1930-1945) e animou Vargas a avançar nos planos para impulsionar a campanha Marcha para o Oeste, lançada oficialmente em 1938, a fim de promover o povoamento e o desenvolvimento econômico da região central do território brasileiro.

    Uma das primeiras realizações da marcha foi a expedição Roncador-Xingu, em junho de 1943. Ao mesmo tempo, para gerenciar a expedição, o governo estabeleceu a Fundação Brasil Central (FBC), órgão federal responsável por viabilizar as condições materiais e recursos humanos necessários para essa nova etapa de colonização, institucionalizando a presença do Estado no interior do país.

    A expedição Roncador-Xingu tinha o objetivo de desbravar e colonizar as zonas compreendidas nos altos rios Araguaia, Xingu e no Brasil Central e Ocidental, e se tornaria a via de entrada, no grande sertão, dos jovens paulistas e irmãos Orlando, Cláudio e Leonardo Villas Boas, que ficariam mundialmente conhecidos como os grandes sertanistas brasileiros.

    A região chamada de Brasil Central, como tal, nunca existiu oficialmente até o século XX. Era, na verdade, um vasto território habitado por distintos povos indígenas e com uma população escassa e dispersa, ainda desconhecida pelo restante do país. Foi durante o processo de desbravamento empreendido pelo governo que esse espaço territorial foi definido e suas fronteiras, delimitadas.

    No discurso oficial do Estado Novo, o Brasil Central emergia no imaginário nacional como a materialização de um antigo destino: juntar o litoral e o sertão, sendo este último percebido como uma área geográfica dotada de natureza exuberante, majestosa e com imensas riquezas ainda inexploradas. Entretanto, é importante destacar que a “invenção” do Brasil Central se insere no processo mais amplo de conhecimento dessa região do país, registrado na literatura dos relatos de viagens dos exploradores europeus no século XVI; nas crônicas das missões jesuíticas desde o século XVII; nos registros dos bandeirantes (como eram chamados os exploradores do sertão em busca de riquezas no período colonial); e, por fim, nos relatórios das missões científicas e militares do início do século XX.

    A Marcha para o Oeste criou novas vias de comunicação no interior do país, estradas, campos de pouso; construiu cidades planejadas; conduziu migrações de populações; e, entre seus feitos mais conhecidos, abriu caminho para a construção da nova capital do país, Brasília, inaugurada em 21 de abril de 1960.

  • Galerias

    • A expedição Roncador-Xingu: o desbravamento do grande sertão
    • A expedição Roncador-Xingu: o desbravamento do grande sertão

      O Estado teve um papel ativo no conjunto das medidas governamentais que moldaram a Marcha para o Oeste, justificada por razões, principalmente, de natureza geopolítica e por um nacionalismo acentuado, no contexto do ingresso do Brasil na Segunda Guerra Mundial.  Leia mais

    • Estrada ligando Uberlândia a Barra do Garças, s.d. Os planos da expedição traçados no Rio de Janeiro mencionavam Goiás Velho (antiga capital do estado) como porta de entrada para o sertão. Por questões políticas internas, o governador de Goiás, Pedro Ludovico, propôs a cidade mineira de Uberlândia como ponto de partida.

    • Trilha na floresta, incursão de desbravamento, s.d., s.l. Em 1945, a expedição Roncador-Xingu lançou-se rumo aos sertões dos rios Xingu e Tapajós.

    • Expedição Roncador-Xingu, s.d., s.l. Do diário dos sertanistas Villas Boas: “uma expedição que tem como roteiro furar sertões desconhecidos sempre exerce um fascínio irresistível em todos aqueles que possuem espírito de aventura. Mas a realidade, no mais das vezes, arrefece o impulso. O sertão cobra um tributo pesado do intruso que quer conhecê-lo, desvendá-lo. A condição essencial do candidato é ter uma indiscutível saúde (...) o tanto de gente que vimos chegar foi o mesmo que vimos partir (...).

    • Acampamento provisório da expedição Roncador-Xingu no alto da montanha, s.d.

    • Acampamento provisório da expedição Roncador-Xingu no alto da montanha, s.d.

    • A Fundação Brasil Central (FBC) tinha como atribuição proporcionar todos os recursos materiais e humanos para que a expedição Roncador-Xingu pudesse cumprir seu objetivo de desbravar e colonizar as zonas compreendidas nos altos rios Araguaia e Xingu, e o Brasil Central, que naquela época não tinha uma delimitação geográfica precisa. Aragarças, s.d.

    • A expedição Roncador-Xingu chegou a Barra Goiana em agosto de 1943. A primeira base de operações da FBC foi instalada na margem direita do rio Araguaia, no pontal do rio das Garças. Posteriormente, por sugestão do presidente da FBC, João Alberto Lins de Barros, a cidade passou a se denominar Aragarças, fusão dos nomes dos rios Araguaia e Garças. Aragarças, 1944.

    • Dr. Souto, engenheiro da FBC, em viagem de estudos pelo rio das Mortes, s.d.

    • Marco comemorativo da chegada da expedição no rio das Mortes, inaugurado em 11 de setembro de 1943. Os Villa Boas registraram: “reunido todo o primeiro escalão, quarenta homens, a expedição alcançou o rio das Mortes, fim da primeira etapa, depois de 84 dias de avançada! Foram vencidos mais ou menos 150 quilômetros, e muito mais tempo teriam gasto não fosse os primeiro setenta já terem sido relativamente batidos pelo grupo paulista”.

    • Pescaria no rio das Mortes, s.d. Batizada de São Pedro do Rio das Mortes, a localidade foi renomeada, pois, conforme os irmãos Villas Boas, “a fumaça do outro lado do Rio, denunciando a presença xavante, acabou sendo o maior argumento para que a vila nascente se chamasse Xavantina”.

    • Campo de pouso. Rio das Mortes, s.d.

    • Chegada do primeiro avião no campo de pouso do rio das Mortes, s.d.

    • Comunicação de rádio no rio das Mortes, s.d. Os Villas Boas relataram que, em 17 de abril 1946, “nossa estação entrou em contato com a base do Mortes”; no dia seguinte, “depois do longo isolamento, o rádio abriu-nos o mundo lá fora. Justamente agora que já estávamos começando a pensar que o mundo era só isto – xavante, onça, cerrado, chuva e mato”.

    • Posto do Garapu, s.d. Do diário dos sertanistas: “com a inauguração do campo [de Garapu] ficou assim vencida a primeira grande etapa da expedição Roncador-Xingu. A serra do Roncador é coisa da retaguarda. As imensas chapadas com seus córregos, seus varjões cheios de trilhas xavante, ficaram também definitivamente para trás. Nova etapa temos agora pela frente: vencer uma região diferente. Inicialmente, a grande mata em cuja orla nos encontramos”.

    • A expedição Roncador-Xingu: o desbravamento do grande sertão
    • Os povos indígenas do Brasil Central
    • Os povos indígenas do Brasil Central

      De canoa ou caminhando, de aldeia em aldeia, os expedicionários percorreram as lendárias selvas do Brasil Central. Atingida a Serra do Roncador, no estado do Mato Grosso, em 1946, a caravana dos irmãos Villas Boas travou contato com o povo Xavante no rio das Mortes. Antes disso, em 1944, a expedição, com ajuda da Força Aérea Brasileira, sobrevoou pela primeira vez as aldeias Xavantes.  Leia mais

    • Em abril de 1944, o repórter David Nasser e o fotógrafo francês Jean Manzon, ambos da revista O Cruzeiro (um dos maiores periódicos de circulação nacional na época), sobrevoaram as tribos Xavantes pela primeira vez a bordo do avião da Força Aérea Brasileira. A foto retrata o embarque antes do primeiro voo. Aragarças, abril de 1944.

    • Do diário dos Villas Boas: “Os índios voltaram a dar sinais. Não se limitam a imitar bichos, assobiar e bater em árvores. Agora há gritos vindos da mata. Seriam os xavantes? Xavante é índio do cerrado.” Xavantes, aldeias de caça, abril de 1944.

    • Xavantes, pequenas aldeias, abril de 1944. Do diário dos Villas Boas: “registramos a data do primeiro encontro com os xavantes: 25 de julho de 1945”.

    • Xavantes, aldeias de caça, abril de 1944.

    • No alto do Araguaia, barcos dos Karajás confeccionados de madeira por uma única peça. Ilha do Bananal, s.d.

    • Região Xingu-Tapajós, s.d.

    • Região Xingu-Tapajós, s.d.

    • Região Xingu-Tapajós, s.d.

    • Registro do naturalista da FBC Helmut Sick de crianças indígenas que preparam ovos de tracajá, uma espécie de tartaruga. Os ovos incubados, como no caso da foto, têm seus embriões torrados na brasa. Alto Xingu, 1949.

    • Crânio de uma onça pintada. Segundo Helmut Sick, o índio está adornado com um colar feito de conchas e penas de tucanos. Alto Xingu, 1949.

    • Transporte de veículo para uso dos exploradores nos campos centrais da expedição em direção ao porto do rio Cabruá, margem do rio Cabitutú. Pará, 1955.

    • Transporte de mantimentos para os expedicionários da FBC na aldeia de Cabruá. Entre a margem do rio Cabruá e a aldeia de mesmo nome, a fundação construiu uma trilha na floresta de aproximadamente dez quilômetros. Pará, 1955.

    • Aldeia Cabruá, 1955.

    • Índios Kaiabi no campo de pouso em Teles Pires, 1955.

    • Os povos indígenas do Brasil Central
    • Ano 1000 d.C.: a floresta habitada, a arte da cerâmica tapajó
    • Ano 1000 d.C.: a floresta habitada, a arte da cerâmica tapajó

      A Amazônia, banhada pela maior rede hidrográfica da terra, de paisagens vegetais majestosas, de exuberante diversidade de fauna e flora, possui também comprovada antiguidade de ocupação humana, podendo remontar há mais de dez mil anos. No ano 1000 d.C., a Amazônia era uma região densamente habitada (com estimativa de mais de 3 milhões de pessoas) por diversas sociedades indígenas que falavam línguas completamente distintas.  Leia mais

    • Vasos de cariátides são pequenos recipientes com a aparência de taça e constituídos de uma base e três peças simétricas, as figuras femininas esculpidas (cariátides) que sustentam a parte superior.

    • Em muitos vasos de cariátides, no bojo superior estão fixadas figurações de animais, no caso deste vaso, rãs.

    • Vaso com representação do urubu-rei, pássaro de bico curvo. As representações de animais (zoomorfas) contêm muitos detalhes, tornando cada vaso único.

    • Vaso tipo garrafa com alça, também chamado de vaso de gargalo. Quanto aos adornos modelados que formam as alças, especialistas notaram que muitos deles são estilizações de jacarés ou aves.

    • O pesquisador Frederico Barata identificou uma cabeça humana fundida a um corpo de animal, apontando que os Tapajó compartilhavam da mesma crença, difundida entre as tribos amazônicas, da simbiose de origem e destino do homem e do animal. Por outro lado, a estudiosa da cerâmica tapajônica Helen Palmatary, ao analisar o mesmo vaso, registrou unicamente a representação de figura humana com brincos nas orelhas e em posição de cócoras.

    • Estatueta de figura feminina.

    • Recipiente representando homem sentado. Alguns pesquisadores indicam que esses objetos podem ter sido usados como urna funerária ou para manter e servir líquidos, provavelmente bebidas fermentadas.

    • Ano 1000 d.C.: a floresta habitada, a arte da cerâmica tapajó
     
     
    • As missões científicas de Helmut Sick
    • As missões científicas de Helmut Sick

      A Fundação Brasil Central (FBC) criou um Serviço de Pesquisas para documentar e fotografar a grande variedade de espécies da flora e fauna do sertão brasileiro. Para chefiar esse serviço, foi contratado para o cargo de naturalista, em 1946, o ornitólogo alemão Helmut Sick (1910-1991). Durante os seis anos de sua atuação, teve base no posto Jacareacanga, estado do Pará.  Leia mais

    • Biografia de Helmut Sick

      Helmut Sick (1910-1991), naturalista e ornitólogo, nasceu em Leipzig, na Alemanha. Em 1938, trabalhava na Seção de Ornitologia do Museu de Zoologia da Universidade de Berlim. No ano seguinte, participou da missão científica para coletar material ornitológico e estudar espécies raras do Brasil, quando então contraiu malária, doença crônica que o acompanharia por toda a vida.   Leia mais

    • Biografia de José Hidasi

      Nasceu em 1926, em Makó, na Hungria, onde se diplomou pela Escola Superior de História Natural e Geografia. Após a Segunda Guerra Mundial, estudou na Alemanha e na França, obtendo o diploma em Ciências Naturais. Em 1950, chegou ao Rio de Janeiro para trabalhar no Museu de Nacional, quando trabalhou com o ornitólogo Helmut Sick.  Leia mais

    • Helmut Sick e o taxidermista húngaro José Hidasi. Alto Xingu, Mato Grosso, 1952.

    • Helmut Sick e José Hidasi no laboratório provisório em Xavantina. Rio das Mortes, 1952.

    • José Hidasi com um exemplar de arara-vermelha. Xavantina, 1952.

    • O Serviço de Pesquisas Naturalísticas da Fundação Brasil Central desenvolveu estudos com institutos conveniados brasileiros e estrangeiros sobre a fauna e a flora da região.

    • Os pesquisadores do Museu Nacional, Instituto Oswaldo Cruz, Instituto Butantã, Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Departamento de Zoologia da Universidade de São Paulo e Universidade de Tucumán (Argentina) realizaram estudos que foram publicados em revistas científicas nacionais e estrangeiras.

    • Transporte de animais embalsamados para a exposição em Aragarças,1952.

    • Exemplar de urubu-rei. Aragarças, 1952.

    • Exposição organizada pelo Serviço Naturalista da FBC no hotel da fundação. Aragarças, 19 de abril de 1952.

    • A exposição mostra os exemplares de aves e animais identificados por Helmut Sick e embalsamados por José Hidasi. Aragarças, 19 de abril de 1952.

    • As missões científicas de Helmut Sick
    • A colonização do Brasil Central
    • A colonização do Brasil Central

      A campanha Marcha para o Oeste propagava o avanço da fronteira da “civilização” em direção ao Brasil Central. Na verdade, a intenção do governo Vargas era dominar a região: como conquistadores do século XX, almejavam colonizar e explorar economicamente a área, que era pouco conhecida da maioria dos brasileiros.  Leia mais

    • Ofício religioso mandado celebrar pelo presidente da FBC. Aragarças, 20 de janeiro de 1945.

    • Comemoração escolar do Dia da Independência do Brasil. Aragarças, 7 de setembro de 1945.

    • Atendimento médico em Aragarças, s.d. Registrado pelos Villa Boas: “a instalação de um ambulatório médico num lugar que nunca soube que isso existisse foi uma novidade que provocou romarias”.

    • Casas residenciais construídas pela FBC em Aragarças, 1944.

    • Garimpeiros chegando a Marabá, s.d. A descoberta de diamante no alto curso e a consequente corrida de garimpeiros, principalmente da Bahia, vindos pelo vale do rio dos Peixes, alterou profundamente a região.

    • Rio Araguaia, 1943. A FBC registrou na foto: “Nos caldeirões [poços] acumula-se diamante. Trabalho de ‘rapa’ no seco, quando as águas baixam. Trabalhos por meio de escafandro e bateia nos caldeirões”. No acervo da FBC estão reunidos inúmeros relatórios sobre o interesse do governo brasileiro em identificar os recursos naturais da região, em especial a existência de pedras preciosas e outros minerais.

    • População ribeirinha no rio Araguaia. Marabá, 1943.

    • A vida numa balsa, s.l., s.d.

    • Engenho de cachaça, Itupiranga, s.d.

    • Itupiranga, Marabá, s.d.

    • Itupiranga, Marabá, s.d.

    • Ipixuna, principal vila do garimpo. Marabá, s.d.

    • Cidade de Tucuruí, sede da estrada de ferro Tocantins,1953.

    • Serraria e carpintaria, Tucuruí, 1953.

    • Oficina mecânica, Tucuruí,1953.

    • Oficina mecânica, Tucuruí,1953.

    • A colonização do Brasil Central
    • Inventando o futuro
    • Inventando o futuro

      O sucesso da expedição Roncador-Xingu e os resultados alcançados pela Fundação Brasil Central (FBC) viabilizaram a continuidade de investimentos públicos visando à ocupação e à integração dessa região ao restante do país. O que era uma campanha do Estado Novo tornou-se uma marca de sucessivos governos, atingindo o ápice na administração de Juscelino Kubitschek (1956-1961), que transferiu a capital nacional, do Rio de Janeiro para o interior, Brasília, cidade construída no Planalto Central.   Leia mais

    • Hospital Regional Getúlio Vargas, Aragarças, s.d.

    • Igreja São Judas Tadeu, Aragarças, s.d.

    • Casas construídas pela FBC em Aragarças, s.d. “Aragarças tornou-se base efetiva da FBC, com todos os serviços burocráticos já instalados e tratando de construir um hospital, uma igreja, uma escola, um espaçoso hotel, e, prioritário, o aeroporto”.

    • Residências Xavantinas, s.d. A FBC tinha três bases: Aragarças, Xavantina e São Félix; seis escritórios administrativos: Rio de Janeiro, São Paulo, Uberlândia, Rio Verde, Caiapônia, Belém, e um subescritório em Santarém.

    • A Ilha do Bananal, maior ilha fluvial do mundo, fica no estado de Tocantins, na confluência dos rios Araguaia e Javaés. A construção do hotel na Ilha do Bananal teve início no governo do presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961) e fazia parte do plano “Operação Bananal”, com o objetivo de fazer da ilha um balneário turístico. Em 1990, um incêndio destruiu completamente o hotel, que nunca foi reconstruído. S.d.

    • “Alvoradinha”, casa do presidente da FBC, Ilha do Bananal, s.d. Alvoradinha faz referência ao Palácio da Alvorada, nome da residência oficial do presidente do Brasil na nova capital, Brasília.

    • Inventando o futuro
  • Sobre as imagens

    Módulo 1 – A expedição Roncador-Xingu

    Estrada ligando Uberlândia a Barra do Garças, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 01, pág.43, foto 79.

    Trilha na floresta, incursão de desbravamento, s.d., s.l. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 01, pág. 01v, foto 79.

    Expedição Roncador-Xingu, s.d., s.l. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.05, foto 19.

    Acampamento provisório da expedição Roncador-Xingu no alto da montanha, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.01, foto 01.

    Acampamento provisório da expedição Roncador-Xingu no alto da montanha, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.01, foto 02.

    A Fundação Brasil Central (FBC) tinha como atribuição proporcionar ... Aragarças, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 03, pág.09, foto 11.

    A expedição Roncador-Xingu chegou a Barra Goiana em agosto de 1943. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 01, pág.30, foto 54.

    Dr. Souto, engenheiro da FBC, em viagem de estudos pelo rio das Mortes, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 01, pág.62, foto 102.

    Marco comemorativo da chegada da expedição no rio das Mortes. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 01, pág.63, foto 103.

    Pescaria no rio das Mortes, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.11, foto 29.

    Campo de pouso. Rio das Mortes, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.11, foto 32.

    Chegada do primeiro avião no campo de pouso do rio das Mortes, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.11, foto 31.

    Comunicação de rádio no rio das Mortes, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 01, pág.52, foto 84.

    Posto do Garapu, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 05, pág.33, foto 28.

     

    Módulo 2. Os povos indígenas do Brasil Central

    Em abril de 1944, o repórter David Nasser e o fotógrafo francês Jean Manzon. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.39, foto 68.

    Do diário dos Villas Boas. Xavantes, aldeias de caça, abril de 1944. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.39, foto 68.

    Xavantes, pequenas aldeias, abril de 1944. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 01, pág.05, foto 82.

    Xavantes, aldeias de caça, abril de 1944. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 01, pág.51, foto 82.

    No alto do Araguaia, barcos dos Karajás ... BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 03, Dossiê sobre a lapidação das pedras preciosas no Brasil, garimpagem e relatório sobre a existência e a exploração de quartzo e diamantes na Região do Araguaia.

    Região Xingu-Tapajós, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.04, foto 08.

    Região Xingu-Tapajós, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.04, foto 12.

    Região Xingu-Tapajós, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.05, foto 16.

    Registro do naturalista da FBC Helmut Sick de crianças indígenas ... BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 12, Publicação do Dr. Helmut Sick: Répteis do Brasil Central em Ilustração Brasileira em Ilustração Brasileira, Ano XL, julho de 1949, n° 171, pp 1-19.

    Crânio de uma onça pintada. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 01, Publicação de Helmut Sick na Revista Ilustração Brasileira XXXIX, nº 163, novembro de1948.

    Transporte de veículo para uso dos exploradores ... BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 06, pág.22, foto 049.

    Transporte de mantimentos para os expedicionários da FBC na aldeia de Cabruá. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 06, pág.23, foto 57.

    Aldeia Cabruá, 1955. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 06, pág.23, foto 53.

    Índios Kaiabi no campo de pouso em Teles Pires, 1955. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 06, pág.20, foto 44.

     

    Módulo 3 - Ano 1000 d.C.: a floresta habitada, a arte da cerâmica tapajó

    Vasos de cariátides. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 10, Fotografias (45) das cerâmicas Tapajós doadas ao Museu Nacional, imagem 09.

    Em muitos vasos de cariátides, no bojo superior estão fixadas figurações de animais... BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 10, Fotografias (45) das cerâmicas Tapajós doadas ao Museu Nacional, imagem 27.

    Vaso com representação do urubu-rei, pássaro de bico curvo. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 10, Fotografias (45) das cerâmicas Tapajós doadas ao Museu Nacional, imagem 13.

    Vaso tipo garrafa com alça, também chamado de vaso de gargalo. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 10, Fotografias (45) das cerâmicas Tapajós doadas ao Museu Nacional, imagem 02.

    O pesquisador Frederico Barata identificou uma cabeça humana fundida a um corpo de animal... BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 10, Fotografias (45) das cerâmicas Tapajós doadas ao Museu Nacional, imagem 31.

    Estatueta de figura feminina. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 10, Fotografias (45) das cerâmicas Tapajós doadas ao Museu Nacional, imagem 35.

    Recipiente representando homem sentado. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 10, Fotografias (45) das cerâmicas Tapajós doadas ao Museu Nacional, imagem 27.

     

    Módulo 4 - As missões científicas de Helmut Sick

    Helmut Sick e o taxidermista húngaro José Hidasi. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 12, Pesquisas Naturalísticas, Relatório nº 24, 1952, de Helmut Sick.

    Helmut Sick e José Hidasi no laboratório provisório em Xavantina. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 12. Pesquisas Naturalísticas de Helmut Sick, Relatório nº 24, 1952.

    José Hidasi com um exemplar de arara-vermelha. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 12. Pesquisas Naturalísticas de Helmut Sick, Relatório nº 24, 1952.

    O Serviço de Pesquisas Naturalísticas da Fundação Brasil Central desenvolveu ... BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 12, Pesquisas e Estudos da F.B.C. Pesquisas Naturalísticas, Publicação de Helmut Sick: “Observações sobre o Hoplocercus spinosus, Lacertilio de cauda espinhosa, do Brasil Central”, na revista alemã científica Natur and Volk, órgão oficial do Museu Naturalístico Senckenberg, em Frankfurt-Main, 1 de fevereiro de 1951.

    Os pesquisadores do Museu Nacional, Instituto Oswaldo Cruz, Instituto Butantã, ... BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central,Caixa 12, Pesquisas e Estudos da F.B.C. Pesquisas Naturalísticas, Publicação de Helmut Sick: “Observações sobre o Hoplocercus spinosus, Lacertilio de cauda espinhosa, do Brasil Central”, na Revista alemã científica Natur and Volk, órgão oficial do Museu Naturalístico Senckenberg, em Frankfurt-Main, 1 de fevereiro de 1951.

    Transporte de animais embalsamados para a exposição em Aragarças,1952. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 12. Pesquisas Naturalísticas de Helmut Sick, Relatório nº 24, 1952.

    Exemplar de urubu-rei. Aragarças, 1952. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 12. Caixa 12. Pesquisas Naturalísticas de Helmut Sick, Relatório nº 24, 1952.

    Exposição organizada pelo Serviço Naturalista da FBC no hotel da fundação. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 12. Pesquisas Naturalísticas de Helmut Sick, Relatório nº 24, 1952.

    A exposição mostra os exemplares de aves e animais ... BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 12. Pesquisas Naturalísticas de Helmut Sick, Relatório nº 24, 1952.

     

    Módulo 5 – A colonização do Brasil central

    Ofício religioso mandado celebrar pelo presidente da FBC. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 01, pág.11, foto 15.

    Comemoração escolar do Dia da Independência do Brasil. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 01, pág.15, foto 108.

    Atendimento médico em Aragarças, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 03, pág.006, foto 07.

    Casas residenciais construídas pela FBC em Aragarças, 1944. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 01, pág.012, foto 17.

    Garimpeiros chegando a Marabá, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 06, pág.46, foto 110.

    Rio Araguaia, 1943. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 03, Dossiê sobre a lapidação das pedras preciosas no Brasil, garimpagem e relatório sobre a existência e a exploração de quartzo e diamantes na Região do Araguaia, 1943.

    População ribeirinha no rio Araguaia. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Caixa 03, Dossiê sobre a lapidação das pedras preciosas no Brasil, garimpagem e relatório sobre a existência e a exploração de quartzo e diamantes na Região do Araguaia, 1943.

    A vida numa balsa, s.l., s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 06, pág.46, foto 108.

    Engenho de cachaça, Itupiranga, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 06, pág.57, foto 15.

    Itupiranga, Marabá, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 06, pág.55, foto 147.

    Itupiranga, Marabá, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 06, pág.57, foto 155.

    Ipixuna, principal vila do garimpo. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 06, pág.50, foto 125.

    Cidade de Tucuruí, sede da estrada de ferro Tocantins,1953. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 02, pág.03, foto 07.

    Serraria e carpintaria, Tucuruí, 1953. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.15, foto 50.

    Oficina mecânica, Tucuruí,1953. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.14, foto 46.

    Oficina mecânica, Tucuruí,1953. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.14, foto 46.

     

    Módulo 6 – Inventando o futuro

    Hospital Regional Getúlio Vargas, Aragarças, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 04, pág.01, foto 02.

    Igreja São Judas Tadeu, Aragarças, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 05, pág.08, foto 07.

    Casas construídas pela FBC em Aragarças, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 05, pág.02, foto 01.

    Residências Xavantinas, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 05, pág.17, foto 15.

    A Ilha do Bananal, maior ilha fluvial do mundo ... BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 05, pág.30, foto 25.

    “Alvoradinha”, casa do presidente da FBC, Ilha do Bananal, s.d. BR_DFANBSB_H3, Fundação Brasil Central, Álbum 05, pág.29, foto 24.

  • Créditos

    REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

    Presidente da República
    Jair Messias Bolsonaro
     
    Ministro da Justiça e Segurança Pública
    Sergio Fernando Moro

    ARQUIVO NACIONAL

    Diretora-geral
    Neide de Sordi
     
    Coordenadora-geral regional no Distrito Federal
    Larissa Candida Costa
     
    Equipe de Acesso e Difusão Documental
    Deisy Rosa da Silva
     
    Coordenadora-geral de Acesso e Difusão Documental 
    Luana Farias Sales Marques
     
    Coordenadora de Pesquisa, Educação e Difusão do Acervo 
    Leticia dos Santos Grativol
     
    EXPOSIÇÃO
     
    Curadoria/Seleção e digitalização de imagens/Textos e legendas
    Vivien Ishaq
     
    Assistente de pesquisa
    Pablo E. Franco
     
    Revisão de textos
    Mariana Simões
     
    Programação visual
    Simone Kimura
    Alzira Reis
     
    Tratamento de imagens
    Action Itec
     
    Desenvolvimento
    Juliana Oliveira Miranda
    Bruno de Freitas Tavares da Silva
  • Ficha técnica

    A exposição A Marcha para o Oeste: a conquista do Brasil Central foi concebida pela Coordenação Regional do Arquivo Nacional no Distrito Federal para o ambiente virtual. Organizada em seis módulos, apresenta fotografias do acervo da Fundação Brasil Central (FBC) do Arquivo Nacional, sob a guarda de sua unidade regional sediada em Brasília.

    Data: abril/2020

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