Mudança de hábitos: da prateleira para a mesa
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Apresentação
As transformações na alimentação e na indústria de alimentos brasileira nos rótulos do Ministério da Agricultura (1939-1972)
O tema da alimentação e das práticas culinárias, que durante boa parte do século XX era objeto de estudo quase exclusivamente de antropólogos e sociólogos, difundiu-se na historiografia brasileira nas últimas décadas dos séculos XX e XXI, com livros, artigos, teses de doutorado e dissertações de mestrado sob os mais diversos pontos de vista. Esses trabalhos abordam o alimento como uma categoria histórica, e não simplesmente por suas características biológicas ou nutricionais. Uma refeição, para além de seu conteúdo calórico, é igualmente um sistema de comunicação, um protocolo de práticas e comportamentos. Assim, se alimentar-se é um ato nutricional, comer é um ato social e cultural.
Entre os anos 1940 e 1960, o Brasil experimentava uma época de grandes transformações materiais e culturais. As modificações no sistema de comercialização e o crescimento da industrialização mudaram a sociedade brasileira. Com a alimentação não foi diferente. As indústrias de alimentos passaram a oferecer, a partir dos anos 1920, produtos processados – como leite pasteurizado, sardinhas em conserva, salsichas, diferentes tipos de queijo – e, na década de 1950, comidas prontas para serem aquecidas no forno ou no fogão – feijoada, mocotó, galinhada –, ampliando as opções de consumo e demonstrando o impacto da expansão da indústria na culinária.
Os hábitos alimentares mudaram, portanto, em vários aspectos: os supermercados chegaram no Brasil em 1953, apresentando uma nova maneira de adquirir alimentos e substituindo, gradativamente, as vendas em armazéns, açougues, feiras e quitandas onde a população comprava seus mantimentos. Por sua vez, inovações tecnológicas levaram à alteração das cozinhas: fogão a gás engarrafado, refrigeradores domésticos, liquidificadores e mesmo as panelas de alumínio, substituindo as de barro e cobre, redefiniram as formas de consumo e preparo de alimentos dos brasileiros.
A exposição Mudança de hábitos: da prateleira para a mesa apresenta os rótulos de produtos alimentícios constantes nos processos da Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), do Ministério da Agricultura, que abrangem o período de 1939 a 1972. Foi estruturada em cinco módulos: O controle da produção industrial e a Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal; Hábitos alimentares; Representações femininas e vida familiar; A influência dos imigrantes e descendentes na indústria de alimentos e na culinária brasileira; e Representações de identidades locais.
Segundo o Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal de 1952, os artigos de origem animal entregues ao comércio deveriam ser identificados por meio de rótulos registrados, aplicados sobre as matérias-primas, produtos ou recipientes, não importando se estavam destinados diretamente ao consumo público ou a outros estabelecimentos. Essa legislação definia como rótulo toda inscrição, legenda, imagem ou qualquer matéria descritiva ou gráfica que estivesse escrita, impressa, estampada, gravada em relevo, litografada ou colada sobre a embalagem do alimento.
Ao longo dos anos 1940, 50 e 60, os rótulos do acervo do Ministério da Agricultura nos contam alguns aspectos dessa história, como, por exemplo, as várias representações do papel da mulher, desde a “rainha do lar”, que cuida da família e do preparo das refeições cotidianas, até a mulher que ingressa no mercado de trabalho e precisa de praticidade na cozinha. É possível perceber também a força das identidades regionais nos produtos fabricados em diversos locais: os queijos mineiros, as carnes curadas do sul do país, a pesca no Rio de Janeiro. Por fim, os rótulos são igualmente uma porta de entrada para se observar o impacto dos imigrantes na alimentação brasileira. Empresas de estrangeiros e seus descendentes, incluindo italianos, alemães, portugueses, holandeses, dinamarqueses e japoneses, abertas nas primeiras décadas do século XX, possuem forte presença no acervo. Em alguns casos, foi possível contar suas histórias. Em outros, essa herança cultural é apresentada nos próprios rótulos.
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Introdução
Rótulos
Prof. dr. Glen S. Goodman
University of Illinois at Urbana-ChampaignImagine um supermercado moderno, limpo e organizado, com aquela música inofensiva de sempre tocando nos alto-falantes, corredores e corredores cheios de produtos à venda, mas com uma diferença... as garrafas, caixas, latas e sacolas não possuem nenhuma rotulagem, só ao indicação do tipo de produto. Maionese, salsicha tipo Viena, arroz, sardinhas – todos sem marca, sem maiores informações, sem data de validade. Como distinguir entre marcas diferentes do mesmo produto? Como confiar que foram produzidos em um ambiente higienizado? Como saber se o produto ainda está próprio para o consumo? Essa breve cena mostra o quanto nós dependemos e confiamos nos rótulos – aqueles pequenos papéis e estampas – no nosso dia a dia, e pelas mais variadas razões.
Os rótulos nascem no Brasil com a modernização da indústria alimentícia na virada do século XIX para o XX. Tradicionalmente, e com poucas exceções, os alimentos (produtos agropecuários) crus se transformavam em comida dentro ou perto do local de consumo, nas mãos ou sob o olhar de pessoas conhecedoras das técnicas de cozinha e de certa confiança pessoal. A entrada no mercado de comidas industrializadas, produzidas longe e anonimamente, ofereceu vantagens: reduziu o tempo necessário para a preparação de refeições; assegurou o abastecimento de produtos perecíveis ao longo do ano; ofereceu maior variedade de artigos ao consumidor. Também trouxe certos desafios, entre eles a fiscalização da qualidade dos produtos e a sua comercialização (ou, nos termos mais atuais, o branding, a gestão de marca). Um empreendimento tanto do setor privado quanto do público, o rótulo emerge como ferramenta para reduzir essas duas preocupações.
O sistema de rotulagem instituído no início do século XX foi, primeiramente, uma tentativa de assegurar a qualidade – entenda-se aqui comestibilidade e segurança alimentar –, evitando, assim, a possibilidade de intoxicação que prejudicaria os interesses públicos e privados. Com a fiscalização das condições sanitárias e de limpeza, atribuía-se um selo de qualidade, uma garantia de que se podia confiar no produto enlatado com rótulo. Além dessa segurança, os rótulos também representavam uma relação de confiança entre o consumidor e o governo que espelhava ideias recentes de cidadania na Velha República. Como responsável pelas condições higiênico-sanitárias dos produtos alimentícios, o Estado assumiu um novo papel na dimensão comercial dos foodways (hábitos alimentares) dos brasileiros, determinando o gênero e a disponibilidade de itens fundamentais como queijo, embutidos, carne e peixe em lata, manteiga, banha, entre muitos outros.
Para os produtores de alimentos industrializados, além de uma marca de qualidade e conformidade com a legislação para o setor, os rótulos representavam uma oportunidade de distinção de marca – uma preocupação que só crescia com a modernização da indústria alimentícia no Brasil. Nos centros urbanos, várias empresas que fabricavam produtos similares competiam para ganhar a atenção e a lealdade dos consumidores. Os rótulos se tornaram um lugar de desenvolvimento da marca – do brand – de cada empresa, um espaço onde se mobilizava o imaginário visual para identificar (e, claro, vender) os produtos. Imagens de animais, paisagens bucólicas, visões da domesticidade e até elementos de beleza humana eram utilizados nos rótulos para distinguir uma marca de outra.
O sistema de rótulos expandiu-se e se consolidou rapidamente na primeira metade do século XX, chegando a ser um elemento tão quotidiano que, em geral, passava despercebido a partir dos anos 1950. O consumidor moderno confiava na qualidade dos alimentos disponíveis nas prateleiras dos mercados onde emergiram novos hábitos alimentares regionais e nacionais. O marketing de diferentes produtos adotou um caráter mais narrativo, indo muito além das imagens estáticas presentes nos rótulos.
Hoje, com a crescente retomada e valorização dos produtos artesanais, caseiros, coloniais, feitos à mão etc., os rótulos vêm sendo ressignificados. Para muitos consumidores, a ausência de rótulo remete a imagens de autenticidade e tradição, aos saberes-fazeres apagados pela modernidade, pela indústria, pela padronização dos foodways, pela inserção do Estado no cotidiano alimentar. A crescente consciência social sobre as desvantagens nutricionais dos produtos industrializados (gorduras, sal, açúcar) incentivou o repensar do lugar dos artigos industrializados na mesa brasileira. Finalmente, o caráter retrô ou kitsch dos rótulos clássicos pode trazer lembranças de um momento alimentar perdido, um saudosismo que não deixa de crescer nos centros urbanos do país.
Com esta valiosíssima exposição sobre rótulos de alimentos, os curadores nos convidam a nós, espectadores, a refletir sobre as várias faces da indústria alimentícia e, de forma mais geral, sobre o lugar da comida em nossas vidas. Ao apreciar essa coleção de imagens, o que nos vem à mente, que lembranças elas nos trazem? É também um momento de pensar sobre a relação entre comida e comércio: qual o papel da indústria e do Estado no desenvolvimento de nossos gostos e hábitos alimentares? Qual a relação entre o que desejamos comer e nossas concepções de gênero, raça, etnia e identidade nacional? E, de maneira mais ampla, a exposição nos leva refletir sobre a importância de se manter e preservar o chamado patrimônio histórico efêmero, como os rótulos, pois só assim será possível as audiências futuras se maravilharem com as mudanças nos hábitos alimentares que acontecem na passagem do tempo.
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Galerias
O controle da produção industrial e a Divisão de Inspeção de Produtos de Origem Animal
Hábitos alimentares
Representações femininas e vida familiar
A influência dos imigrantes e descendentes na indústria de alimentos e na culinária brasileira
Representações de identidades locais
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Sobre as imagens
Todas as imagens da exposição Mudança de hábitos: da prateleira para a mesa receberam tratamento digital e foram igualmente editadas para compor a narrativa da exposição. As reproduções aqui exibidas foram mescladas, cortadas, tiveram cor alterada ou detalhes realçados e não correspondem aos tamanhos originais dos documentos.
Módulo 1
Solicitação inicial de registro...: Ministério da Agricultura, caixa 523, processo n. 2.136, 1947.
De acordo com o Regulamento...: Ministério da Agricultura, caixa 523, processo n. 2.136, 1947.
Encaminhamento de processo...: Ministério da Agricultura, caixa 523, processo n. 2.136, 1947.
Rótulo da paleta afiambrada...: Ministério da Agricultura, caixa 523, processo n. 2.136, 1947.
O trabalho de fiscalização...: Ministério da Agricultura, caixa 1.121, processo n. 3.806, 1966.
Rótulo e memorial descritivo...: Ministério da Agricultura, caixa 523, processo n. 1.620, 1947.
Em muito processos...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 2.896, 1952.
Rótulo final...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 2.896, 1952.
No caso do camarão...: Ministério da Agricultura, caixa 528, processo n. 3.187, 1954 (Hemmer)
Para a carne de siri...: Ministério da Agricultura, caixa 1350, processo n. 1.814, 1969 (carne de siri)
Recipientes plásticos...: Ministério da Agricultura, caixa 523, processo n. 2.899, 1962; Ministério da Agricultura, caixa 826, processo n. 430, 1964 (leite em pó desnatado União); Ministério da Agricultura, caixa 826, processo n. 1.275, 1964 (banha Diva)
Embora o regulamento Rispoa...: Ministério da Agricultura, caixa 1122, processo nº 4.793, 1961 (Camarão e peixe para exportação).
Os rótulos submetidos à Dipoa...: Ministério da Agricultura, caixa 531, processo n. 530, 1957 (língua de porco Serrano); Ministério da Agricultura, caixa 822, processo n. 1.001, 1962 (língua de porco Serrano).
Segundo a legislação...: Ministério da Agricultura, caixa 532, processo n. 4.252, 1957 (corned beef Frigosul).
Eram os frigoríficos norte-americanos...: Ministério da Agricultura, caixa 820, processo n. 2.965, 1960 (Libby’s).
Até os dias atuais...: Ministério da Agricultura, caixa 822, processo n. 3.879, 1961 (presunto cozido).
Quando esse selo não...: Ministério da Agricultura, caixa 1122, processo n. 4.793, 1961 (camarão e peixe para exportação).
Módulo 2
Na indústria de alimentos...: Ministério da Agricultura, caixa 996, processo n. 2.528, 1964 (leite em pó Camponesa).
O cientista francês Louis Pasteur...: Ministério da Agricultura, caixa 996, processo n. 2.528, 1964 (Chocomilk).
O doce de leite é uma iguaria...: Ministério da Agricultura, caixa 529, processo n. 5.072, 1955 (Lírio).
No Brasil, a Fábrica...: Ministério da Agricultura, caixa 529, processo n. 1.910, 1955 (leite em pó).
Posteriormente, em 1920, a fábrica...: Ministério da Agricultura, caixa 523, processo n. 5.051, 1939.
No Brasil, até meados do século XIX...: Ministério da Agricultura, caixa 527, processo n. 4.395, 1953 (Cedro); Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 3.422, 1947 (Conquista).
O “queijo de Minas”...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 4.193, 1952 (Palmeiras); Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 523, 1949 (Ribeirão).
Com expressiva representatividade...: Ministério da Agricultura, caixa 533, processo n. 2.368, 1958 (Pedrinhas).
Rótulos de queijos estepe...: Ministério da Agricultura, caixa 528, processo n. 2.676, 1954 (Pyrâmide); Ministério da Agricultura, caixa 528, processo n. 1.828, 1954 (Prata).
Rótulos de queijos prato...: Ministério da Agricultura, caixa 533, processo n. 3.564, 1958 (Santa Maria); Ministério da Agricultura, caixa 531, processo n. 1.716, 1957 (Tabú).
A manteiga era um artigo...: Ministério da Agricultura, caixa 523, processo n. 4.730, 1946 (Moça); Ministério da Agricultura, caixa 535, processo n. 2.461, 1969 (Caçador).
A margarina surgiu na França...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 230, 1953 (Saúde); Ministério da Agricultura, caixa 1350, processo n. 1.456, 1969 (Claybom).
No Brasil, a margarina...: Ministério da Agricultura, caixa 1404, processo n. 7.807, 1970 (Doriana).
No Brasil, até o surgimento da...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 1.902, 1952 (paleta); Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 2.114, 1948 (pasta de fígado).
O segundo matadouro-frigorífico...: Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 270, 1949.
As empresas multinacionais americanas...: Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 2.598, 1949 (carne de vitelo); Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 2.598, 1949 (feijão com couro de porco).
No começo do século XX...: Ministério da Agricultura, caixa 820, processo n.1, 1961.
A Swift oferecia ..: Ministério da Agricultura, caixa 826, processo 3.486, 1963.
As exportações de carne...: Ministério da Agricultura, caixa 819, processo 1.143, 1960 (Ham & Pork); Ministério da Agricultura, caixa 820, processo 3.063, 1960 (Ox Tongue Armour).
A partir de 1927...: Ministério da Agricultura, caixa 535, processo 1.878, 1959 (Frankfuters Swift).
A carne enlatada...: Ministério da Agricultura, caixa 819, processo n. 1.152, 1960 (Delícia).
O auge da exportação...: Ministério da Agricultura, caixa 531, processo n. 1.203, 1957 (Target).
A empresa Renner...: Ministério da Agricultura, caixa 529, processo n. 2.102, 1955.
Tradicionalmente, os frigoríficos...: Ministério da Agricultura, caixa 531, processo n. 1.721, 1957 (pão de carne com queijo); Ministério da Agricultura, caixa 532, processo n. 4.252, 1957 (pasta de fígado de suíno).
A empresa da família Rizzo...: Ministério da Agricultura, caixa 528, processo n. 3.466, 1954.
A marca Perdigão...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 2.314, 1952; Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 2.314, 1952.
Attilio Fontana fundou...: Ministério da Agricultura, caixa 527, processo n. 649, 1954 (salame italiano).
Em 1950, a Sadia...: Ministério da Agricultura, caixa 535, processo n. 2.532, 1959 (lombo).
Fundado em 1956, na cidade...: Ministério da Agricultura, caixa 535, processo 2.533, 1959 (banha Seara).
O imigrante italiano Raphaelo...: Ministério da Agricultura, caixa 822, processo n. 495, 1962.
Entre 1950 e 1970, há uma redução...: Ministério da Agricultura, caixa 1350, processo 2.270, 1969 (Rabicó).
A diminuição de empresas...: Ministério da Agricultura, caixa 823, processo 3.099, 1962 (Três Porquinhos).
Rótulos de produtos de carne...: Ministério da Agricultura, caixa 532, processo 4.252, 1957 (canja de galinha); Ministério da Agricultura, caixa 822, processo n. 1.693, 1962 (Frangaleto Wilson).
Outro ramo da indústria alimentícia...: Ministério da Agricultura, caixa 530, processo 493, 1956 (salsichas Frankfurt).
Em 1970, com mais de cinquenta...: Ministério da Agricultura, caixa 997, processo 3.380, 1965 (presunto italiano).
Em 1926, a novidade dos enlatados...: Ministério da Agricultura, caixa 819, processo n. 1.380, 1960 (Presto).
A indústria alimentar desenvolveu...: Ministério da Agricultura, caixa 819, processo n. 1.380, 1960 (almôndegas); Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 2.598, 1949 (picadinho).
No Brasil, diferentemente da realidade...: Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 270, 1949 (salsicha); Ministério da Agricultura, caixa, processo n. 1.499, 1949 (dobradinha).
A indústria alimentícia passou...: Ministério da Agricultura, caixa 1532, processo n. 27.352, 1971 (camarão Krause); Ministério da Agricultura, caixa 527, processo n. 3.823, 1953 (camarão Pedone).
No Brasil, as vendas de...: Ministério da Agricultura, caixa 1404, processo n. 11.993, 1970 (filé de pescado congelado).
A gradativa oferta de refeições...: Ministério da Agricultura, caixa 529, processo n. 2.102, 1955 (Renner).
Parte das grandes empresas...: Ministério da Agricultura, caixa 532, processo n. 4.252, 1957 (mocotó).
Outro exemplo de refeição...: Ministério da Agricultura, processo n. 529, processo n. 1.324, 1955 (galinha ensopada).
As empresas de alimentos instaladas...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 2.899, 1952 (gulasch).
Iguaria de origem europeia...: Ministério da Agricultura, processo n. 529, processo n. 1.324, 1955 (marreco).
Outro exemplo de produto...: Ministério da Agricultura, caixa 820, processo n. 1.303, 1961 (perna recheada).
Os produtos da marca alemã Knorr...: Ministério da Agricultura, caixa 823, processo 2.238, 1962 (sopa de carne e sopa de ervilha); Ministério da Agricultura, caixa 823, processo 2.480, 1962 (creme de aspargos).
Em 1912, a Knorr lançou...: Ministério da Agricultura, caixa 998, processo 4.881, 1965 (caldo de galinha).
Quando a marca chegou ao Brasil...: Ministério da Agricultura, caixa 1120, processo 1.076, 1966 (tempero para feijão).
A empresa foi criada em 1872...: Ministério da Agricultura, caixa 997, processo 2.915, 1965.
Além da inspeção de carnes...: Ministério da Agricultura, caixa 529, processo n. 3.936, 1955 (filé de pescadinha).
Exemplo de pescado...: Ministério da Agricultura, caixa 819, processo n. 2.202, 1960 (Gomes da Costa).
Fundada em 1950, a marca Gomes da Costa...: Ministério da Agricultura, caixa 531, processo n. 913, 1957 (peixe para maionese Kraft).
Nas primeiras décadas do século XX...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 7.176, 1952 (Piracema).
A empresa Brasileira Produtos da Pesca...: Ministério da Agricultura, caixa 529, processo n. 5.065, 1955 (Nave e Rubi).
A marca Juanito...: Ministério da Agricultura, caixa 819, processo n. 937, 1960 (Juanito).
A fábrica de conservas Caçula...: Ministério da Agricultura, caixa 527, processo n. 2.177, 1953 (Caçula).
Ao longo do litoral do estado...: Ministério da Agricultura, caixa 527, processo n. 2.308, 1953.
A fábrica de conservas Vildner...: Ministério da Agricultura, caixa 529, processo n. 4.252, 1955.
Módulo 3
Em muitos casos, os rótulos...: Ministério da Agricultura, caixa 529, processo n. 4.830, 1955 (Urú).
No caso do queijo muçarela...: Ministério da Agricultura, caixa 997, processo n. 1.831, 1965 (Primor).
Para ser considerada uma boa esposa...: Ministério da Agricultura, caixa 823, processo n. 2.238, 1962.
As marcas de composto de gordura...: Ministério da Agricultura, caixa 825, processos n. 2.874 e 2.875, 1963.
Outro “rótulo” comum...: Ministério da Agricultura, caixa 825, processos n. 2.874 e 2.875, 1963.
Os estereótipos femininos...: Ministério da Agricultura, caixa 532, processo n. 4.495, 1957 (Boa).
Os termos machistas...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 3.432, 1952 (Madame).
As qualidades que definem...: Ministério da Agricultura, caixa 997, processo n. 3.025, 1965 (Rainha do Sul).
A fidalga, uma mulher...: Ministério da Agricultura, caixa 535, processo n. 2.027, 1959 (Fidalga).
No discurso predominante sobre...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 640, 1952 (Sarita).
Imagens do comportamento...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 913, 1953 (Madame).
Os rótulos não trazem apenas...: Ministério da Agricultura, caixa 528, processo n. 1.190, 1954 (queijo fundido Olho); Ministério da Agricultura, caixa 525, processo n. 993, 1950 (queijo lanche Frigor)
Na indústria leiteira...: Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 4.149, 1947 (manteiga Alterosa).
A indústria de conserva de pescado...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 1.078, 1953 (Pescador); Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 4.285, 1952 (Ondina).
O papel social da mulher...: Ministério da Agricultura, processo n. 2.518, 1966.
Cada vez mais influenciado...: Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 4.433, 1947.
Nesses rótulos, a imagem...: Ministério da Agricultura, caixa 824, processo n. 114, 1963 (requeijão Macuco); Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 230, 1953 (margarina Saúde).
Queijo pasteurizado...: Ministério da Agricultura, caixa 822, processo n. 3.810, 1961.
O queijo prato Salutar...: Ministério da Agricultura, caixa 528, processo n. 2.676, 1954.
A farinha láctea passou...: Ministério da Agricultura, caixa 819, processo n. 4.972, 1945.
Os rótulos de produtos da Nestlé...: Ministério da Agricultura, caixa 819, processo n. 710, 1960 (Nestogeno); Ministério da Agricultura, caixa 528, processo n. 2.125, 1954 (Neston).
Produto da Nestlé que...: Ministério da Agricultura, caixa 825, processo n. 2.295, 1963.
Lactogeno e Pelargon...: Ministério da Agricultura, caixa 819, processo n. 710, 1960.
Eledon, lançado pela Nestlé...: Ministério da Agricultura, caixa 819, processo n. 710, 1960.
Leite condensado era considerado...: Ministério da Agricultura, caixa 528, processo n. 907, 1954.
O primeiro produto da Nestlé...: Ministério da Agricultura, caixa 523, processo n. 4.971, 1945.
Além da alimentação infantil...: Ministério da Agricultura, caixa 528, processo n. 1.505, 1954.
Além do leite condensado...: Ministério da Agricultura, caixa 528, processo n. 1.505, 1954.
Segundo o rótulo...: Ministério da Agricultura, caixa 528, processo n. 1.505, 1954.
Módulo 4
Thovard Nielsen...: Ministério da Agricultura, caixa 528, processo n. 1.828, 1954 (Prata).
O sabor suave do queijo...: Ministério da Agricultura, caixa 527, processo n. 3.358, 1953 (Real); Ministério da Agricultura, caixa 527, processo n. 1.876, 1953 (Regência).
A tradição de europeus...: Ministério da Agricultura, caixa 534, processo n. 292, 1959.
Os rótulos dos produtos da marca Skandia...: Ministério da Agricultura, caixa 527, processo n. 2.059, 1953.
Além de Liefkai Godtfredsen...: Ministério da Agricultura, caixa 530, processo n. 3.103, 1956.
A Companhia de Laticínios foi...: Ministério da Agricultura, caixa 527, processo n. 423, 1954.
Surgida em 1928, a marca Batavo...: Ministério da Agricultura, caixa 998, processo n. 3.627, 1965.
Algumas marcas fizeram referências...: Ministério da Agricultura, caixa 1.120, processo n. 2.636, 1966 (queijo prato Lisboeta).
A manteiga Linda-Luso...: Ministério da Agricultura, caixa 533, processo n. 3.244, 1958 (manteiga Linda-Luso).
Para conferir distinção ao seu produto...: Ministério da Agricultura, caixa 533, processo n. 1.927, 1958 (presunto cozido Paris).
Os portugueses da empresa Branco...: Ministério da Agricultura, caixa 523, processo n. 2.063, 1947.
A empresa Indústrias Reunidas...: Ministério da Agricultura, caixa 531, processo n. 1.679, 1957 (Petybon); Ministério da Agricultura, caixa 535, processo n. 2.013, 1959 (margarina Matarazzo).
A indústria de produtos suínos...: Ministério da Agricultura, caixa 534, processo n. 504, 1959; Ministério da Agricultura, caixa 529, processo n. 2.612, 1955.
Imigrantes italianos foram...: Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 3.474, 1947.
Rótulo do queijo provolone Tania...: Ministério da Agricultura, caixa 824, processo n. 1.578, 1963.
Rótulo de sardinhas prensadas...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 379, 1953.
A indústria pesqueira na Ilha Grande: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 351, 1953 (Jabaquara); Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 382, 1953 (São Pedro).
As famílias nipônicas na Ilha Grande...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 383, 1953 (Sol).
A referência à bandeira do Japão...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 378, 1953 (Kamome).
Tainha em molho de vinagre Kormann...: Ministério da Agricultura, caixa 531, processo n. 1.443, 1957.
Descendente de alemães nascido...: Ministério da Agricultura, caixa 530, processo n. 1.194, 1956 (bacon); Ministério da Agricultura, processo n. 1.303, 1961 (cracóvia).
A comunidade teuto-brasileira...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 5.711, 1952.
A marca Urú...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 2.899, 1952.
Wilhem Weege, filho...: Ministério da Agricultura, caixa 531, processo n. 11, 1957.
Fundada ainda no século XIX em Blumenau...: Ministério da Agricultura, caixa 530, Processo n. 2.107, 1956.
Produtos como banha e embutidos...: Ministério da Agricultura, caixa 527, processo n. 2.517, 1953.
Módulo 5
A representação de uma vida...: Ministério da Agricultura, caixa 1120, processo n. 1.190, 1966 (Mantiqueira).
A representação da cena rural...: Ministério da Agricultura, caixa 533, processo n. 1.052, 1958 (Clérios).
A cena campestre era...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 440, 1953 (Gerivá).
As vacas leiteiras eram...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 2.346, 1952 (queijo prato Yapu); Ministério da Agricultura, caixa 826, processo n. 1.035, 1964 (queijo prato Angola).
Cabia ao ramo leiteiro...: Ministério da Agricultura, caixa 824, processo n. 114, 1963 (requeijão Macuco); Ministério da Agricultura, caixa 532, processo n. 3.947, 1957 (queijo prato Almeida).
Os rótulos de queijo Casa Nova...: Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 2.916, 1946 (Casa Nova); Ministério da Agricultura, caixa 525, processo n. 856, 1950 (Primavera).
Minas Gerais é o estado...: Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 5.530, 1947.
Na manteiga Flor de Minas...: Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 4.124, 1949.
A imagem de índios também...: Ministério da Agricultura, caixa 526, processo n. 3.311, 1952 (Cotochés); Ministério da Agricultura, caixa 820, processo n. 491, 1961 (Jupíra).
Na linha de laticínios Prata...: Ministério da Agricultura, caixa 819, processo nº 2.381, 1960.
Outros produtos da marca Prata...: Ministério da Agricultura, caixa 819, processo nº 2.381, 1960.
O rótulo da marca de manteiga Joia...: Ministério da Agricultura, caixa 524, processo n. 6.079, 1947.
Para além do campo...: Ministério da Agricultura, caixa 996, processo n. 3.006, 1964.
A vinculação do estado do Rio de Janeiro...: Ministério da Agricultura, caixa 529, processo n. 3.110, 1955 (sardinhas); Ministério da Agricultura, caixa 533, processo n. 72, 1958 (manteiga Football).
O Frigorífico Santarrosense S.A....: Ministério da Agricultura, caixa 532, processo n. 3.916, 1957.
Rótulos de fábricas de laticínios...: Ministério da Agricultura, caixa 531, processo n. 1.716, 1957.
A cidade de Sanharó...: Ministério da Agricultura, caixa 997, processo n. 1.646, 1965.
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Créditos
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
Presidente da República
Jair Messias BolsonaroMinistro da Justiça e Segurança Pública
Sergio Fernando Moro
ARQUIVO NACIONALDiretora-geral do Arquivo Nacional
Neide de SordiCoordenadora-geral de Acesso e Difusão Documental substituta
Leticia dos Santos GrativolCoordenador de Pesquisa, Educação e Difusão do Acervo substituto
Carlos Frederico Coelho Bittencourt SilvaCoordenadora-geral regional no Distrito Federal
Mariana Rodrigues CarrijoEXPOSIÇÃO
Curadoria/Seleção de Imagens/Textos e legendas
Vivien Ishaq
Pablo E. FrancoPesquisa de imagens
Vivien Ishaq
Pablo E. FrancoRevisão de textos
Mariana SimõesDigitalização
Rafael Moreira MachadoProjeto e design gráfico
Sueli AraújoTratamento de imagens
Simone Kimura -
Ficha Técnica
Exposição: Mudança de hábitos: da prateleira para a mesa
Local: Exposição virtual - Portal 'Exposições Virtuais'
Data : abril/2019