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Exposição

REcine - Nas ondas do rádio

 

  • Apresentação

    As gravações sonoras têm início em 1870, contudo, somente na década de 1910 o formato é unificado e possibilita a popularização do registro do som. Essas transmissões são parte das diversas inovações tecnológicas que a virada dos séculos XIX para o XX proporcionou.

    No Brasil, o Padre Landell de Moura realiza a primeira transmissão falada, sem fio e por ondas eletromagnéticas, em 1893, sem, no entanto, patenteá-la; em 1896, o italiano Gluglielmo Marconi perfaz o mesmo trajeto e façanha recebendo a paternidade da invenção do rádio.

    Em 1923, por iniciativa de Edgar Roquette-Pinto e Henrique Morize é inaugurada a primeira rádio brasileira: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, de caráter educativo e cultural. A seguir, facilitando a comunicação e popularizando a música, entram no ar as rádios Clube do Recife, Mayrink Veiga, Record, Clube do Brasil, Phillips, Nacional, Tupi, Jornal do Brasil, Bandeirantes, Globo e tantas outras.

    Nesta exposição, temos a oportunidade de mostrar parte das fotos do acervo do Arquivo Nacional que ajuda a contar a história do rádio, de sua época de ouro e de seus personagens marcantes no mundo da política e da música; do radiojornalismo e jornalismo esportivo, do humorismo e radionovela. Alguns registros do acervo da rádio Nacional foram incorporados à mostra, possibilitando, assim, uma seleção de imagens mais completa.

    A exposição REcine 2009 escolheu como homenageados especiais dois ilustres brasileiros: Carmen Miranda (100 anos de nascimento) e Heitor Villa-Lobos (50 anos de falecimento), inigualáveis personagens da música e do rádio brasileiro.

    Heloisa Frossard
    Bruna Andrade
    Sérgio Lima

  • Galerias

    • A voz da história (Saiba mais)
    • Getúlio Vargas
    • Roquette-Pinto e Getúlio Vargas
    • Assis Chateaubriand e Getúlio Vargas
    • Artistas e o Presidente Dutra
    • Presidente Vargas
    • Hora do Brasil
    • Locutor do DIP
    • Suicídio do Presidente Vargas
    • Presidente JK fala à nação
    • Profissionais do rádio e JK
    • Diretores e artistas da Rádio Nacional
    • Sílvio Caldas e o Presidente JK
    • Hospital dos Radialistas
    • A Voz da América
    • A Voz do Brasil
    • A voz da história (Saiba mais)

      Desde seus primórdios, em 1922, o rádio participou de todos os movimentos importantes da vida brasileira: transmitiu as comemorações do centenário da Independência, ajudou a derrubar a República Velha, inflamou o país durante a Revolução de 1932 e tornou próxima a Segunda Guerra Mundial; transmitiu os pronunciamentos dos presidentes da República, deixou o país perplexo diante da renúncia do presidente Jânio Quadros e desempenhou importante papel no Golpe de 1964; participou ativamente da redemocratização pós-1979 e paralisou o país com a transmissão da votação do impeachment de um presidente da República.

      Dados do ano de 2006 apontam a existência de 7.509 estações de rádio no país, sendo 2.982 comunitárias legalizadas. Os aparelhos de rádio estão presentes em 88% dos domicílios dos 5.564 municípios brasileiros. Os rádios estão instalados em 83% dos automóveis da frota nacional, o que totaliza 134 milhões de aparelhos em 47 milhões de lares e em 19,4 milhões de veículos.

      Os recursos desta poderosa rede de comunicação não passaram despercebidos aos políticos brasileiros. Sua importância como veículo de massa é logo reconhecida e o que melhor expressa o uso político do veículo são as campanhas eleitorais, nas quais os candidatos dedicam especial atenção à mídia para chegar aos eleitores das mais diferentes regiões do país.

    • Getúlio Vargas

      O presidente Getúlio Vargas, desde o início de seu governo, em 1930, utiliza-se brilhantemente deste poderoso meio de comunicação. Foi Getúlio quem estabeleceu a primeira legislação de regulamentação e utilização do veículo no país.

      Getúlio Vargas em pronunciamento radiofônico ao país. Setembro de 1942.
      Correio da Manhã

    • Roquette-Pinto e Getúlio Vargas

      Tudo aquilo que Getúlio Vargas previa para a utilização do rádio na política, Edgard Roquette-Pinto vislumbrava em relação à educação e à cultura. Antenado com sua época, Roquette-Pinto era um entusiasta das inovações tecnológicas, como o cinema e o rádio.

       

      Professor Roquette-Pinto mostra ao chefe do governo o funcionamento de uma máquina de gravação de filmes. 1944.
      Correio da Manhã

    • Assis Chateaubriand e Getúlio Vargas

      Assis Chateaubriand foi um dos mais importantes magnatas da comunicação no Brasil, entre as décadas de 1930 e 1960, e dono dos Diários Associados, composto por cerca de cem jornais, emissoras de rádio e tevê, revistas e agência telegráfica. Seu império foi construído com base em interesses e compromissos políticos, incluindo uma proximidade tumultuada, porém rendosa, com o presidente Vargas.

      O jornalista Assis Chateaubriand é recebido em audiência pelo presidente Vargas.
      18/12/1942. Agência Nacional

    • Artistas e o Presidente Dutra

      Como Vargas, o presidente Dutra continuou a política de proximidade com os artistas do rádio. 

      Artistas do rádio são recebidos pelo presidente Eurico Gaspar Dutra.
      4/11/1949. Agência Nacional

    • Presidente Vargas

      "Todo dia 31 de dezembro havia uma serenata no jardim do Palácio Guanabara, à qual os artistas compareciam voluntariamente. [...] Ele era o ‘pai dos pobres' e tinha uma habilidade muito grande." Trecho de depoimento de Mário Lago, 14/4/1992.

       

      O presidente Vargas assistindo à passagem do Ano Novo com radialistas, na Colônia de Férias da Gávea Pequena.
      31/12/1952. Agência Nacional

    • Hora do Brasil

      Hora do Brasil, tradicional noticiário de veiculação obrigatória em todas as rádios do país, está no ar há 74 anos e leva informação jornalística diária aos mais distantes pontos. O programa passou a ser transmitido em 22 de junho de 1935, pelo governo Vargas. Em 1971, por determinação do presidente Médici, o nome mudou para A Voz do Brasil. Este programa de rádio é o mais antigo do Hemisfério Sul.

       

      O presidente Vargas fala ao microfone da Hora do Brasil, 1/2/1954. Agência Nacional

    • Locutor do DIP

      Um cenário de crises levou Getúlio Vargas ao suicídio na madrugada de 23 para 24 de agosto de 1954, logo após a sua última reunião ministerial, na qual fora aconselhado a se licenciar da presidência da República. A grande agilidade do rádio mostrou-se eficaz neste episódio e a notícia foi dada pelas rádios bem antes da imprensa escrita.

      Locutor do Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP).
      s.d. Agência Nacional

    • Suicídio do Presidente Vargas

      A reação popular não tardou a se fazer sentir. Além da grande comoção que o fato gerou, houve um quebra-quebra geral, no qual a população destruiu tudo o que lembrasse os inimigos de Getúlio Vargas. Diversas emissoras de rádio que faziam oposição sistemática ao presidente tiveram suas sedes destruídas.

      Repercussão do suicídio do presidente Getúlio Vargas.
      24/8/1954. Correio da Manhã

    • Presidente JK fala à nação

      O presidente Juscelino Kubitschek fala à nação sobre o salário mínimo, no programa Voz do Brasil.
      14/7/1956. Agência Nacional.

    • Profissionais do rádio e JK

      Os melhores profissionais do rádio de 1955 em audiência com o presidente Juscelino Kubitschek.
      5/7/1956. Agência Nacional.

    • Diretores e artistas da Rádio Nacional

      Visita dos diretores e artistas da Rádio Nacional ao presidente Juscelino Kubitschek.
      5/9/1956. Agência Nacional.

    • Sílvio Caldas e o Presidente JK

      O cantor Sílvio Caldas em visita ao presidente Juscelino Kubitschek.
      19/7/1957. Correio da Manhã.

    • Hospital dos Radialistas

      O presidente Juscelino Kubitschek inaugura o Hospital dos Radialistas, numa demonstração inequívoca do prestígio da categoria.
      14/5/1959. Agência Nacional

    • A Voz da América

      Voz da América foi um programa criado durante a Segunda Guerra Mundial, suas transmissões tiveram início em 24 de fevereiro de 1942. É um dos principais instrumentos criados para promover a propaganda política e o modo de vida norte-americano. Hoje, sua veiculação é feita por rádio e pela internet em 44 idiomas, e pela televisão, em 24.

      Transmissões do programa Voz da América em quatro diferentes países: Peru, Estados Unidos, Rússia e Laos.
      s.d. Correio da Manhã

    • A Voz do Brasil

      A experiência de sucesso da Hora do Brasil faz com que, espelhados no programa norte-americano Voz da América, o governo brasileiro levasse ao ar A Voz do Brasil chamando a América.

       

      Inauguração do programa A Voz do Brasil chamando a América, da Agência Nacional. 15.12.1951. Agência Nacional

    • A voz da história (Saiba mais)
    • Getúlio Vargas
    • Roquette-Pinto e Getúlio Vargas
    • Assis Chateaubriand e Getúlio Vargas
    • Artistas e o Presidente Dutra
    • Presidente Vargas
    • Hora do Brasil
    • Locutor do DIP
    • Suicídio do Presidente Vargas
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    • Profissionais do rádio e JK
    • Diretores e artistas da Rádio Nacional
    • Sílvio Caldas e o Presidente JK
    • Hospital dos Radialistas
    • A Voz da América
    • A Voz do Brasil
    • O primeiro a dar as últimas... (Saiba mais)
    • Rádio Arpoador
    • Repórter Esso - Heron Domingues
    • Repórter Esso - Gontijo Teodoro
    • Entrega do Prêmio Esso de Reportagem
    • Prêmio Esso (Saiba mais)
    • O primeiro a dar as últimas... (Saiba mais)

      Roquette-Pinto é o primeiro locutor do rádio brasileiro. A ele se deve a chegada do veículo no país, em 1923, e a apresentação do primeiro jornal sonoro, o Jornal da Manhã, nos primeiros dias de funcionamento da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro.

      Fatos políticos da década de 30 e a criação da Hora do Brasil deram forte impulso às transmissões de notícias radiofônicas. A rádio Nacional (1936) é encampada pelo governo federal, em 1940, e passa a transmitir o maior mito do radiojornalismo brasileiro: o Repórter Esso, que junto com o Grande Jornal Falado Tupi dominam o noticiário nacional durante a Segunda Guerra Mundial.

      Com a chegada da televisão no Brasil, em 1950, as rádios assistem a migração de anunciantes e patrocinadores para o novo veículo. O radiojornalismo busca novos caminhos e deposita nos informativos matutinos sua maior força. Somente com a evolução tecnológica representada pelo surgimento do gravador, do transistor, da freqüência modulada e das unidades móveis de transmissão, as rádios recuperam a importância como mídia informativa e são coroados com o advento das emissoras unicamente de notícias, as all news.

    • Rádio Arpoador

      Desde sua implantação no Brasil, em 1923, o rádio destinou-se à prestação de serviço público por meio de boletins informativos. Podemos dizer que a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro inaugurou o radiojornalismo brasileiro, pois rapidamente as potencialidades do veículo foram percebidas. O rádio tornou-se o mais ágil difusor de informação e de notícias.

      Reportagem na estação rádio Arpoador. 23.02.1967. Agência Nacional

    • Repórter Esso - Heron Domingues

      Repórter Esso foi o primeiro noticiário do país que produzia suas notícias. O programa radiofônico estreou em 28.8.1941, transmitido pela Rádio Nacional do Rio de Janeiro, iniciando a cobertura do Brasil na 2ª Guerra Mundial, e na televisão, entre 10.4.1952 e 31.12.1970.

       

      Heron Domingues, locutor do Repórter Esso. s.d. Correio da Manhã

    • Repórter Esso - Gontijo Teodoro

      Gontijo Teodoro que acompanhou o programa até o seu término, em 1970.

      12.6.1960. Correio da Manhã

    • Entrega do Prêmio Esso de Reportagem

      19/12/1957. Agência Nacional

    • Prêmio Esso (Saiba mais)

      O Prêmio Esso de Jornalismo foi instituído em 1955 e, desde então, ininterruptamente, é conferido a jornalistas, órgãos de imprensa e veículos de comunicação. Até hoje já foram premiados mais de 20 mil trabalhos jornalísticos. O prêmio tem alta reputação e credibilidade; os profissionais vencedores passam a gozar de grande prestígio na imprensa brasileira.

    • O primeiro a dar as últimas... (Saiba mais)
    • Rádio Arpoador
    • Repórter Esso - Heron Domingues
    • Repórter Esso - Gontijo Teodoro
    • Entrega do Prêmio Esso de Reportagem
    • Prêmio Esso (Saiba mais)
    • A bola rola no ar... (Saiba mais)
    • Transmissão de jogo de futebol
    • Copa do Mundo de 1962
    • Copa do Mundo de 1966
    • Oduvaldo Cozzi
    • Jorge Curi
    • João Saldanha
    • A bola rola no ar... (Saiba mais)

      O noticiário sobre os desportos nacionais data do início da implantação do rádio no Brasil, contudo, o jornalismo esportivo como o conhecemos hoje tem início em 1931, com a transmissão da narração integral de um jogo de futebol, por Nicolau Tuma, em São Paulo. Já nestes primeiros anos, os locutores já começam a entrevistar profissionais da imprensa escrita atrás de suas opiniões sobre as partidas. Posteriormente, surgem os comentaristas do jogo e de arbitragem, além dos repórteres de campo e os plantonistas.

      Gagliano Netto foi o responsável pela primeira transmissão futebolística em rede nacional no país: a Copa do Mundo de Futebol de 1938, sediada na França. As transmissões públicas de jogos da seleção brasileira marcaram época: autofalantes e placares eram instalados em locais de grande afluxo de público, colaborando para a febre que o futebol representa na cultura brasileira.

      O rádio foi soberano nas transmissões esportivas até a chegada da televisão, em 1950. Nas narrações radiofônicas alguns locutores supervalorizavam os lances para manter a atenção dos ouvintes; o início das transmissões de futebol pela TV fez com que os eles passassem a ser mais fiéis na descrição das jogadas. Já as Copas do Mundo só começaram a ser transmitidas pela televisão em 1970 e, então, o país pode assistir, ao vivo e em cores, o Brasil conquistar seu tricampeonato de futebol.

    • Transmissão de jogo de futebol

      Até a Copa do Mundo de Futebol de 1970, os jogos eram transmitidos unicamente pelas emissoras de rádio e, para isto, eram organizadas grandes transmissões públicas como esta da Rádio Nacional, na Cinelândia, em junho de 1958.
      Acervo Rádio Nacional

    • Copa do Mundo de 1962

      Transmissão pública da partida vencida pelo Brasil por 2 a 0 contra o México, na Copa do Mundo de 1962.

      30/5/1962. Correio da Manhã

    • Copa do Mundo de 1966

      Na Copa do Mundo de Futebol de 1966, casal divide radinho de pilha para ouvir a transmissão do jogo entre Brasil e Bulgária, vencido pelo Brasil por 2 a 0.

      12/7/1966. Correio da Manhã

    • Oduvaldo Cozzi

      Oduvaldo Cozzi começou sua carreira de cronista esportivo em 1938, na Rádio Sociedade Gaúcha, mas foi nas rádios cariocas Nacional, Mayrink Veiga e Guanabara que ele se consagrou como o melhor jornalista esportivo.

      17/7/1955. Correio da Manhã

    • Jorge Curi

      Jorge Curi foi um dos craques do jornalismo esportivo, chefe da seção de esportes da Rádio Nacional, foi homenageado pela Casa dos Artistas pelo trabalho realizado durante os jogos do Campeonato Mundial de Futebol de 1958, na Suécia.

      2/9/1958. Correio da Manhã

    • João Saldanha

      João Saldanha - o comentarista que o povo consagrou - foi um dos mais importantes cronistas esportivos do país. Ele introduziu uma linguagem simples e coloquial às narrações esportivas. Acumulou trabalhos no rádio, televisão e imprensa escrita. Saldanha foi também técnico, atuou à frente do Botafogo, seu clube de coração, e da seleção brasileira de 1970.

      16/2/1970. Correio da Manhã

    • A bola rola no ar... (Saiba mais)
    • Transmissão de jogo de futebol
    • Copa do Mundo de 1962
    • Copa do Mundo de 1966
    • Oduvaldo Cozzi
    • Jorge Curi
    • João Saldanha
     
     
    • Cinema + Rádio Rádio X TV (Saiba mais)
    • Alô, alô Carnaval
    • Assis Chateaubriand
    • Caboclo aponta o sucesso
    • Abelardo Barbosa
    • Cinema + Rádio Rádio X TV (Saiba mais)

      O trânsito de atores e cantores entre o rádio e o cinema sempre foi intenso e rentável. As empresas cinematográficas produziram inúmeras chanchadas e filmes musicais tendo em seu elenco o melhor do castdo rádio brasileiro: Carmen Miranda, Mário Reis, Adelaide Chiozzo, Lamartine Babo, Walter D'Ávila, Almirante, Francisco Alves, Dircinha e Linda Batista, dentre outros. A parceria alimentava cinema e rádio: um ajudava outro na divulgação de sambas, boleros e marchas carnavalescas, e na projeção de atores, atrizes e humoristas.

      Com o surgimento da televisão, a mesma parceria não aconteceu. O rádio sofreu um profundo esvaziamento e viu seus maiores artistas, dramaturgos, apresentadores e anunciantes migrarem para o novo veículo forçando o rádio a percorrer novos caminhos.

    • Alô, alô Carnaval

      Lamartine Babo e Almirante, em cenário de J. Carlos, para o filme Alô, alô Carnaval, de Adhemar Gonzaga. Este clássico musical contou com a nata dos artistas do rádio, além dos já citados, aparecem em cena: Carmen e Aurora Miranda, Barbosa Júnior, Jorge Murad, Dircinha e Linda Batista, Elvira Pagã, Jayme Costa, Oscarito, Hervê Cordovil, Aniceto, dentre outros.

       

      20.1.1936. Correio da Manhã

    • Cena do filme Alô, alô, Carnaval

      O cantor Mário Reis em cena do filme Alô, alô, Carnaval.

      20.1.1936. Correio da Manhã

    • Assis Chateaubriand

      Assis Chateaubriand foi quem trouxe a televisão para o Brasil, fazendo com que os artistas do rádio migrassem para a tevê.

      À direita da foto, Assis Chateaubriand.

      15/11/1953. Correio da Manhã

    • Caboclo aponta o sucesso

      Na foto, a mesa-redonda de Caboclo aponta o sucesso na ocasião do carnaval carioca. O programa, como muitos, era transmitido pela televisão e pelo rádio, simultaneamente. Essas retransmissões alcançavam o público da televisão e também eram acompanhadas pelos que só possuíam rádio.

       

      s.d. Correio da Manhã

    • Abelardo Barbosa

      Muito concorrida a estreia de Abelardo Barbosa na TV Globo, levando aos estúdios da emissora cantores, publicitários, compositores, amigos, admiradores e representantes das gravadoras, algumas das quais lhe enviaram cestas de flores.

      8/11/1960. Correio da Manhã

    • Estúdio da Rádio Nacional
    • Manoel Barcelos
    • Ary Barroso e Tânia Maria Reis
    • Marília Batista
    • Dorival Caymmi
    • Chacrinha
    • Programa César de Alencar
    • Almirante
    • Artistas da Rádio Nacional - Bill Farr, Paulo Gracindo, Carmen Costa e Mirabeau
    • Artistas da Rádio Nacional
    • Maiores do Rádio de 1958
    • Rádio Nacional e Correio da Manhã
    • Ismael Silva
    • Ataulfo Alves e Fernando Lobo
    • Garoto, Radamés Gnattali, Chiquinho e Billy Blanco
    • Elizeth Cardoso e Araci de Almeida
    • Estúdio da Rádio Nacional

      Um dos famosos estúdios da Rádio Nacional, onde os programas de auditório eram realizados.

      5/6/1971. Correio da Manhã

    • Manoel Barcelos

      Manoel Barcelos, radialista e apresentador da Rádio Nacional, comandava programas em que se apresentavam cantores de sucesso como Ângela Maria, Marlene, Nora Ney, Jorge Goulart, Jorge Veiga, Emilinha Borba e Trio Irakitan, entre outros.

      3/8/1971. Correio da Manhã

    • Ary Barroso e Tânia Maria Reis

      Grande compositor, exímio pianista, apaixonado locutor esportivo flamenguista e apresentador original, comandava famosos programas de calouros. Ary fazia uso de um gongo para desclassificá-los, ideia copiada por outros programas. Muitos de seus calouros tornaram-se cantores famosos, como Elza Soares, Lúcio Alves e Ângela Maria. 

       

      Ary Barroso abraça Tânia Maria Reis, a emocionada primeira colocada no Grande Torneio Semestral de Calouros que promovia.

      10/7/1960. Correio da Manhã

    • Marília Batista

      Marília Batista, intérprete favorita de Noel Rosa, destacou-se como grande cantora e divulgadora de sua obra. Ela o conheceu em 1932 quando tinha apenas 14 anos, no espetáculo Uma hora de arte, e tornaram-se grandes amigos.

      Lúcio Bittencourt e a cantora Marília Batista no programa Gente que brilha, da Rádio Nacional. A cantora apresentando a Paulo Roberto seu último LP duplo, A história musical de Noel Rosa,.

      2/11/1963. Correio da Manhã

    • Dorival Caymmi

      Um dos maiores compositores e cantores brasileiros, o baiano Dorival Caymmi estreou no rádio Clube da Bahia, em 1935, no entanto, foi nas rádios cariocas, onde esteve a partir de 1938, que sua carreira cresceu e lhe deu projeção nacional e internacional.

      Dorival Caymmi, ao centro, recebe homenagem no programa O amor de sua vida, do apresentador Ghiardoni, na rádio Nacional.

      19.11.1959. Foto: Alberto Jacob.
      Correio da Manhã

    • Chacrinha

      Abelardo Barbosa foi um dos maiores comunicadores do rádio e da TV. Começou a carreira no rádio carioca em 1939, na Tupi; em 1946 lançou na Fluminense o programa Rei Momo na Chacrinha, que lhe rendeu o apelido. Em 1956 vai para a televisão, onde trabalha na Tupi, Bandeirantes e Globo. Foi autor de frases inesquecíveis, como "Quem não se comunica se trumbica", "Eu vim para confundir, não para explicar", "Teresinha, uh, uh!", "Na televisão nada se cria, tudo se copia!", e de perguntas inusitadas: "Vocês querem bacalhau?" e "Vai para o trono ou não vai?"

      Chacrinha, ladeado pelas cantoras Alaíde Costa e Laila Curi.

      31/8/1958. Correio da Manhã

    • Programa César de Alencar

      César de Alencar foi cantor, compositor, radialista, locutor e ator. Ele marcou época comandando um programa diário na Rádio Nacional em que apresentava grandes estrelas nacionais e internacionais da música das décadas de 40 e 50.

      O cantor e ator ítalo-francês Yves Montand no Programa César de Alencar.

      Rio de Janeiro, 1950. Acervo Rádio Nacional

    • Almirante

      Depois de servir a Marinha, de onde veio o apelido Almirante, conheceu Braguinha, em 1928, que o convidou para ser pandeirista do conjunto Flor do Tempo, futuro Bando dos Tangarás, integrado também por Noel Rosa e Henrique Brito. Alguns de seus parceiros musicais foram Lamartine Babo, Carmen Miranda, Francisco Alves, João da Baiana, Donga e Pixinguinha.

      O cantor, compositor, radialista, musicólogo, pesquisador e produtor radiofônico Henrique Foréis Domingues, o Almirante.

      s.d. Correio da Manhã

    • Artistas da Rádio Nacional - Bill Farr, Paulo Gracindo, Carmen Costa e Mirabeau

      Bill Farr, Paulo Gracindo, Carmen Costa e Mirabeau.

      30/9/1956. Correio da Manhã

    • Artistas da Rádio Nacional

      Dois dos personagens desta foto teriam dificuldades de se reunir após o golpe de 1964; Mário Lago acusa César de Alencar de delatar colegas da Rádio Nacional ao governo militar. Essa acusação provocou um enorme desgaste da imagem de César de Alencar, o que acabou por resultar na extinção de seu programa.

      Cesar Ladeira recepcionando Mário Lago, Bárbara Martins, Floriano Faissal e César de Alencar.

      20/5/1956. Correio da Manhã

    • Maiores do Rádio de 1958

      Dois concursos premiavam anualmente os artistas de rádio: Melhores do Rádio e Maiores do Rádio. O jornalista esportivo, a atriz e o músico fazem uma brincadeira com o resultado dos concursos.

      Oduvaldo Cozzi, Ida Gomes e Altamiro Carrilho, eleitos os Maiores do Rádio de 1958.

      19/12/1958. Correio da Manhã

    • Rádio Nacional e Correio da Manhã

      O radioator Floriano Faissal, a cantora Marlene, os radialistas César de Alencar, Manoel Barcelos e Paulo Roberto, o cronista e compositor Nestor de Hollanda e o apresentador Luiz Delfino compuseram a delegação da Rádio Nacional em visita ao jornal Correio da Manhã.

      3/7/1957. Correio da Manhã

    • Ismael Silva

      Foi um dos maiores compositores cariocas e fundador do bloco Deixa Falar, que deu origem à primeira escola de samba do Rio, a Estácio de Sá. Como o bloco ensaiava perto da Escola Normal do bairro, para Ismael o Deixa Falar funcionava como um celeiro de "professores do samba".

       

      Ismael Silva. 17/2/1963. Correio da Manhã

    • Ataulfo Alves e Fernando Lobo

      Dois grandes compositores da música brasileira que tiveram no rádio enorme destaque: Ataulfo Alves e Fernando Lobo. Lobo era também jornalista e dividia seu tempo no rádio entre as duas funções.

      19/2/1956. Correio da Manhã

    • Garoto, Radamés Gnattali, Chiquinho e Billy Blanco

      A fotografia histórica mostra o notável instrumentista Garoto em sua última noite de vida. Na foto aparecem ainda Radamés Gnattali, com a flauta; Chiquinho, dono de harmonias impossíveis no acordeão; e o cantor e compositor Billy Blanco, no pandeiro.

      20/7/1956. Correio da Manhã

    • Elizeth Cardoso e Araci de Almeida

      Duas gerações de cantoras: Elizeth Cardoso e Araci de Almeida.

      24/6/1972. Correio da Manhã

    • Estúdio da Rádio Nacional
    • Manoel Barcelos
    • Ary Barroso e Tânia Maria Reis
    • Marília Batista
    • Dorival Caymmi
    • Chacrinha
    • Programa César de Alencar
    • Almirante
    • Artistas da Rádio Nacional - Bill Farr, Paulo Gracindo, Carmen Costa e Mirabeau
    • Artistas da Rádio Nacional
    • Maiores do Rádio de 1958
    • Rádio Nacional e Correio da Manhã
    • Ismael Silva
    • Ataulfo Alves e Fernando Lobo
    • Garoto, Radamés Gnattali, Chiquinho e Billy Blanco
    • Elizeth Cardoso e Araci de Almeida
    • Marien e Carmélia Alves
    • Francisco Alves
    • Lamartine Babo e João de Barro
    • Haroldo Barbosa
    • Linda e Dircinha Batista
    • Jacob do Bandolim e Dircinha Batista
    • Noel Rosa
    • Blecaute
    • Elizeth Cardoso
    • Concurso Rainha das girls
    • Heitor dos Prazeres
    • Vencedores do Troféu Última Hora
    • O Trio de Ouro
    • Cyro Monteiro - O Formigão
    • Pixinguinha e Almirante
    • Orlando Silva e Pixinguinha
    • Marien e Carmélia Alves

      Da direita para a esquerda, as cantoras Line Andrés, Marien e Carmélia Alves, as duas últimas intérpretes da Rádio Nacional, durante coquetel no Hotel Glória.

      14/11/1954. Correio da Manhã

    • Francisco Alves

      Francisco Alves, O Rei da Voz, foi um dos maiores cantores da era do rádio e intérprete dos melhores compositores da época. Em 1931, gravou dois sambas de sua polêmica parceria com os sambistas Ismael Silva e Nilton Bastos - o cantor era acusado de comprar sambas, o que era verdade e acabou por ofuscar o seu talento como compositor. Chico Alves morreu em 1952, em acidente na Rio-São Paulo. No trajeto até o Rio o caixão foi recoberto de flores pelo povo.

       

      Francisco Alves assinando contrato com nova emissora de rádio.

      s.d. Correio da Manhã

    • Lamartine Babo e João de Barro

      Dois grandes compositores de marchinhas carnavalescas, gênero dos mais destacados à época: Lamartine Babo e João de Barro, o Braguinha.

      7/2/1958. Foto: Vieira. Correio da Manhã

    • Haroldo Barbosa

      Haroldo Barbosa fez de tudo no rádio, foi compositor, contrarregra, radialista, locutor, produtor, discotecário e jornalista esportivo. Passou pelas rádios Phillips, Sociedade, Transmissora, Nacional e Mayrink Veiga. Grande letrista, Haroldo Barbosa também marcou época por suas versões de clássicos estrangeiros para o nosso idioma. Lançou inúmeros cantores e foi gravado pela nata da música brasileira.

       

      Haroldo Barbosa. 20/2/1957. Correio da Manhã

    • Linda e Dircinha Batista

      Linda e Dircinha Batista, duas veteranas defensoras dos ritmos brasileiros e campeãs de carnavais. As irmãs Batista eram "filhas de peixe", seu pai foi o artista e ventríloquo Batista Júnior.

      28/9/1958. Correio da Manhã

    • Jacob do Bandolim e Dircinha Batista

      O grande músico Jacob do Bandolim e a cantora Dircinha Batista.

      3/5/1955. Correio da Manhã

    • Noel Rosa

      O Poeta da Vila foi talvez o maior compositor de sambas cariocas de todos os tempos. Autor de melodias sofisticadas e de inspiração e humor únicos, Noel Rosa foi o maior observador da vida na cidade do Rio, o que o transformou no grande cronista das canções brasileiras. Gravado pelos maiores cantores de sua época, Noel morreu aos 26 anos, deixando uma obra admirável para alguém que viveu tão poucos anos.

      O cantor, compositor e violonista Noel Rosa.

      s.d. Correio da Manhã

    • Blecaute

      Blecaute trabalhou como engraxate e entregador de jornais. Em 1933 apresentou-se no programa de calouros A peneira de ouro, da Rádio Tupi, e ganhou fama. Foi uma figura muito popular no carnaval, incorporando o General da Banda, fantasia que ele usava e com a qual percorria desfiles e bailes.

       

      O cantor Blecaute. 25/1/1973. Correio da Manhã

    • Elizeth Cardoso

      Dona de uma voz sofisticada, a cantora transitou muito bem por todos os gêneros da MPB: do samba à bossa nova; e aprendeu desde cedo a selecionar os músicos com os quais trabalhava, administrando sua carreira de forma admirável.

      A cantora Elizeth Cardoso iniciou sua carreira na Rádio Guanabara, por intermédio de Jacob do Bandolim, fazendo seu teste no Programa suburbano.

      s.d. Correio da Manhã

    • Concurso Rainha das girls

      Rainhas, princesas, divas. Eram poucos os títulos para tantas boas cantoras de sucesso no rádio brasileiro.

      Paulo Caringi, Mara Monteiro e Suely Curi no concurso Rainha das girls.

      1957. Foto: Tommy. Correio da Manhã

    • Heitor dos Prazeres

      Nascido no berço do samba carioca, a Praça Onze, Heitor dos Prazeres teve ativa participação na criação das escolas de samba. Assim como Dorival Caymmi e Ismael Silva, foi um notável pintor, participando de duas bienais de artes plásticas, em São Paulo, e de exposições em Paris e Moscou.

      O compositor, instrumentista e artista plástico Heitor dos Prazeres, cerca de um mês antes de sua morte.

      1/9/1966. Foto: Milton. Correio da Manhã

    • Vencedores do Troféu Última Hora

      O cantor, compositor e violonista Cartola foi uma notável figura do samba carioca. Admirado por Villa-Lobos, Cartola foi parceiro de grandes compositores como Noel Rosa e Carlos Cachaça, gravado por famosos cantores como Mário Reis, Francisco Alves, Carmen Miranda, para citar somente os da era do rádio. Ao lado de Paulo da Portela, foi apresentador do programa de rádio A voz do morro.

      Vencedores do Troféu Última Hora confraternizam em churrascaria carioca. O prêmio foi recebido por Albino Pinheiro pela Banda de Ipanema, Beth Carvalho, Clementina de Jesus e Cartola.

      21/3/1972. Correio da Manhã

    • O Trio de Ouro

      Trio vocal de enorme sucesso criado por Herivelto Martins, em 1937. Quando conheceu Dalva de Oliveira no Teatro Pátrias, Herivelto formava com Nilo Chagas a Dupla Preto e Branco. Herivelto e Dalva logo iniciaram um relacionamento e, em seguida, formaram um trio, desfeito em 1950 após a tumultuada separação do casal. O trio ainda viria a ter outras três formações.

      O Trio de Ouro: Herivelto Martins, Dalva de Oliveira e Nilo Chaves.

      14/7/1937. Correio da Manhã

    • Cyro Monteiro - O Formigão

      O Formigão (apelido do cantor Cyro Monteiro) estreia na Rádio Philipps, no Programa do Casé, e logo depois é contratado pela Rádio Mayrink Veiga. Foi companheiro de Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis, Noel Rosa, e nessa época criou um estilo que o imortalizaria: participar do instrumental de suas canções com uma caixa de fósforos. Cyro Monteiro acompanhou as mudanças de época e ritmos, seu swing e versatilidade o levavam do samba à MPB.

       

      Cyro Monteiro. s.d. Correio da Manhã

    • Pixinguinha e Almirante

      A carreira do mestre Pixinguinha começou em 1911, apresentando-se no carnaval como integrante de orquestra do grupo carnavalesco Filhas da Jandira. Daí em diante sua ascensão foi vertiginosa. Todos os músicos de sua época gravaram suas canções, joias que se tornavam clássicas. Seu maior expoente é a música Carinhoso, composta em parceria com João de Barro, o Braguinha.

      Pixinguinha e Almirante. 1954. Correio da Manhã

    • Orlando Silva e Pixinguinha

      Orlando Silva e Pixinguinha acertam detalhes para a execução de Carinhoso na festa popular para a comemoração do jubileu artístico do Cantor das Multidões.

      11/10/1959. Correio da Manhã

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    • Adelaide Chiozzo
    • Vicente Celestino
    • Chacrinha e Celly Campelo
    • Macedo Neto e Dolores Duran
    • Ademilde Fonseca
    • Isaurinha Garcia
    • Flávio Cavalcanti
    • Destaques do rádio carioca
    • Luiz Gonzaga
    • Humberto Teixeira
    • Dóris Monteiro
    • Maysa
    • Macacas de auditório
    • Cauby Peixoto
    • Marlene e Cauby Peixoto
    • Marlene e Emilinha
    • Adelaide Chiozzo

      Adelaide Chiozzo começou a tocar acordeão em 1939, aos oito anos de idade. Com 15 anos, participou do programa Papel carbono, apresentado por Renato Murce na Rádio Clube do Brasil. Daí para frente sua carreira foi um sucesso. Adelaide participou de diversos programas de rádio e de incontáveis filmes como cantora e instrumentista.

       A atriz, cantora, instrumentista e compositora Adelaide Chiozzo.

      12/5/1957. Correio da Manhã

    • Vicente Celestino

      Cantor, compositor e ator, Vicente Celestino criou um estilo romântico e exacerbado, comovendo e arrebatando um grande público durante a primeira metade do século XX no teatro e no cinema nacional. Duas de suas canções foram imortalizadas: O ébrio, que virou filme dirigido por sua mulher, Gilda de Abreu, e Coração materno, transformada em peça de teatro.

      Vicente Celestino.
      19/6/1958. Correio da Manhã

    • Chacrinha e Celly Campelo

      Os programas de rádio e televisão de Chacrinha revelaram artistas como Teixeirinha, Roberto Carlos, Paulo Sérgio e Raul Seixas, entre muitos outros

      Chacrinha e Celly Campelo, outro nome lançado por ele no Rio de Janeiro, na festa de entrega dos Tupiniquins, prêmios aos destaques do rádio e da televisão paulista.

      23/4/1960. Correio da Manhã

    • Macedo Neto e Dolores Duran

      Macedo Neto foi um homem do radioteatro assim como Dolores Duran, que estreou aos 12 anos como atriz da Rádio Tupi carioca. Ela participou do concurso À procura de uma cantora de boleros, de Renato Murce, na Rádio Nacional e assim passou a frequentar a rádio. César de Alencar a convidou para trabalhar em seu programa e daí em diante Dolores foi um grande sucesso, como cantora da noite e compositora de músicas de "fossa".

      O ator e radialista Macedo Neto e sua esposa, a cantora e compositora Dolores Duran.

      12/7/1955. Correio da Manhã

    • Ademilde Fonseca

      Em 1942, Ademilde se apresentou no programa Papel carbono, de Renato Murce. No mesmo ano, acompanhada pelo regional de Benedito Lacerda, interpretou o choro Tico-tico no fubá. Até o seu surgimento, o choro não era para ser cantado, era considerado um gênero exclusivo dos instrumentistas.

      Ademilde Fonseca. 21/2/1955.
      Correio da Manhã

    • Isaurinha Garcia

      Iniciou sua carreira profissional depois de um concurso na Rádio Record que lhe valeu o convite para participar de um programa de calouros. Em 1938 foi contratada pela emissora, permanecendo como uma das principais cantoras de seu cast ao longo de toda a sua carreira. No início, formou dupla com o cantor Vassourinha, apresentando-se na Record, em shows e circos. Foi a primeira Rainha do Rádio paulista, Rainha da Noite e Rainha dos Taxistas.

       

      Isaurinha Garcia. 31/1/1960. Correio da Manhã

    • Flávio Cavalcanti

      O compositor, radialista e apresentador Flávio Cavalcanti caracterizou-se por seu temperamento polêmico. Teve seu primeiro programa, Discos impossíveis, em 1951, na Rádio Tupi; em 1952 levou-o para a Rádio Mayrink Veiga do Rio de Janeiro, onde fez muito sucesso. Em 1955, com Jacinto de Thormes, estreou o programa Nós, os gatos; e em 1957 migrou para a televisão, onde estreou com o programa Um instante, maestro! Em 1977 trabalhou na Rádio Mulher paulista, em programa diário.

      s.d. Acervo Rádio Nacional

    • Destaques do rádio carioca

      Encontro de figuras de destaque do rádio carioca: o compositor Wilson Batista, o cantor Nelson Gonçalves, o apresentador César Ladeira e o compositor Jorge de Castro.

      s.d. Correio da Manhã

    • Luiz Gonzaga

      Conhecido como Rei do Baião, Luiz Gonzaga iniciou sua carreira tocando em bares cariocas do Mangue e da Lapa. No programa de calouros de Ary Barroso só fez sucesso quando tocou música nordestina. Gonzagão teve uma longa carreira no rádio e no cinema e deu um destaque até então nunca obtido para a música nordestina, compondo xotes e baiões de enorme sucesso.

      O cantor, compositor e sanfoneiro Luiz Gonzaga.

      14/5/1961. Correio da Manhã

    • Humberto Teixeira

      O principal parceiro musical de Luiz Gonzaga participa do Concurso Anual dos Melhores do Rádio, da Revista do Rádio, sob o patrocínio da Associação Brasileira de Rádio. Nele, conquistou o título de Doutor do Baião, por ter sido eleito o melhor dos compositores nacionais pela terceira vez consecutiva. Ele é autor de KalúParaíbaAsa Branca e diversos outros sucessos.

       

      Humberto Teixeira. s.d. Correio da Manhã

    • Dóris Monteiro

      Dona de uma voz doce e suave, iniciou a carreira ainda adolescente, em 1947, cantando no programa Papel carbono, de Renato Murce, na Rádio Nacional. No ano seguinte, foi apresentada a Almirante, diretor da Rádio Tupi, aprovada e contratada como cantora.

       

      Dóris Monteiro. s.d. Correio da Manhã

    • Maysa

      Cantora e compositora, Maysa teve uma carreira brilhante e tumultuada. De família rica e casada com o milionário André Matarazzo, foi perseguida por fotógrafos de imprensa e acabou marcada por inúmeros episódios escandalosos envolvendo seus romances e estilo de vida. Dona de uma voz rouca e quente, Maysa foi uma das maiores intérpretes da "música de fossa" brasileira.

      disc jockey e compositor Haroldo Eiras, entrevistando a cantora revelação de 1957, Maysa, em seu programa, na Emissora Metropolitana.

      s.d. Correio da Manhã

    • Macacas de auditório

      Ela é fã da Emilinha / Não sai do César de Alencar / Grita o nome do Cauby / E depois de desmaiar / Pega a Revista do Rádio / E começa a se abanar.

      "Ao auge da loucura chegaram os fãs-clubes dessas duas cantoras [Marlene e Emilinha]. O Francisco Carlos, El Broto, tinha sua corrente, Cauby Peixoto também era dos paparicados. Mas a história era com as duas. Se as duas fossem para Canudos íamos ter outro Euclides da Cunha. Se fossem as duas juntas, adeus mundo!" (Mário Lago, Bagaço de beira-estrada).

      A expressão "macacas de auditório" foi criada pelo jornalista Nestor de Holanda para explicar o fenômeno das fãs de Marlene, Emilinha e Cauby.

      12/10/1957. Correio da Manhã

    • Cauby Peixoto

      Cauby Peixoto trabalhou no comércio até participar de programas de calouros no rádio, em 1949. Nos anos 50, sua carreira estourou no dial das rádios Tupi, Excelsior e Nacional. Passou a ser perseguido pelas fãs em qualquer lugar onde estivesse. Muitas vezes, chegava a ter suas roupas rasgadas pelas admiradoras mais veementes, tática muito bem planejada pelo empresário Di Veras, como estratégia de marketing.

       

      Cauby Peixoto assediado por fãs. s.d. Correio da Manhã

    • Marlene e Cauby Peixoto

      A nova capital era ainda um imenso canteiro de obras quando, no dia 31 de maio de 1958, o presidente Juscelino Kubitschek inaugurou a Rádio Nacional de Brasília. Autoridades e operários das obras de construção da capital participaram da festa, que contou com Grande Otelo, Pixinguinha, Nelson Gonçalves, Nuno Roland, Marlene, Cauby Peixoto, Ângela Maria e Dóris Monteiro.

      Desembarque de Marlene e Cauby Peixoto no aeroporto do futuro Distrito Federal.

      15/5/1958. Correio da Manhã

    • Marlene e Emilinha

      A dupla de cantoras Marlene e Emilinha foi protagonista da maior rivalidade de fãs-clubes da história do rádio brasileiro, a ponto de o jornalista Mário Filho ter definido a competição como o Fla x Flu dos que não gostam de futebol.

      s.d. Acervo Rádio Nacional

    • Adelaide Chiozzo
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    • Oh... Ópera!
    • Haroldo de Andrade
    • Bob Nelson
    • A Voz do Morro
    • Nora Ney e Jorge Goulart
    • Sylvia Telles, Luiz Cláudio e Ângela Maria
    • Carminha Mascarenhas
    • Adelson Alves
    • Big Boy
    • Carmen Costa
    • Orquestra da Rádio Nacional
    • Sexteto Radamés Gnatalli
    • Maestro Guerra-Peixe
    • Oh... Ópera!

      A PRE-8 apresenta: Oh... Ópera!, com a participação de cantores e músicos. Na estreia foi apresentada a versão de A Bela Adormecida, da qual participaram os cantores Jamelão, Gilberto Milfont, Nuno Roland, Lenita Bruno, Zezé Gonzaga e Araci Costa. 16/11/1958. Correio da Manhã

    • Haroldo de Andrade

      O radialista Haroldo de Andrade inicia a carreira na Rádio Clube Paranaense. Passou pelas rádios Mauá, Bandeirantes e Globo, onde a grande atração era a mesa Debates populares. Na emissora ele ficou por mais de quatro décadas e criou em 2005 a sua própria rádio. 7/11/1961. Correio da Manhã

    • Bob Nelson

      Bob Nelson iniciou sua carreira cantando na Rádio Educadora de Campinas, no início dos anos de 1940. Posteriormente, foi para a Rádio Tupi de São Paulo, e depois para o Rio de Janeiro, levado pelo ator Ziembinsky. Haroldo Barbosa indica-o para ser contratado pela Rádio Nacional, onde fez grande sucesso por 29 anos.

       

      O cantor e compositor Bob Nelson presenteando com seu LP os candidatos sorteados no programa Variedades José Messias. s.d. Correio da Manhã

    • A Voz do Morro

      Os dois compositores e cantores acompanhados por Elton Medeiros, Nelson Sargento, Anescarzinho do Salgueiro, Jair do Cavaquinho, Zé Cruz e Oscar Bigode formaram o grupo A Voz do Morro, em 1965, uma das primeiras oportunidades que os sambistas do morro tiveram para gravar suas próprias composições.

       

      Os cantores e compositores Zé Kéti e Paulinho da Viola com a Velha Guarda da Portela. 11/6/1972. Correio da Manhã

    • Nora Ney e Jorge Goulart

      Nora Ney começou sua carreira no início dos anos 50 na Rádio Tupi. Saiu-se muito bem em tudo o que cantou: Caymmi, Noel Rosa, Ary Barroso etc. Jorge Goulart foi um militante da MPB, divulgando-a no exterior e incentivando compositores e sambistas de classes mais populares. Estreou na Rádio Tupi do Rio de Janeiro, em 1943.

       

      O casal Nora Ney e Jorge Goulart. 1972. Correio da Manhã

    • Sylvia Telles, Luiz Cláudio e Ângela Maria

      Sylvia Telles, uma das intérpretes dos primórdios da bossa nova, o cantor Luiz Cláudio e Ângela Maria, eleita a Rainha do Rádio, pela primeira vez, em 1954, com quase um milhão e meio de votos.

       

      Sylvia Telles, Luiz Cláudio e Ângela Maria. s.d. Correio da Manhã

    • Carminha Mascarenhas

      Em 1955 estreou como crooner do Copacabana Palace, substituindo Nora Ney. Ainda naquele ano foi eleita, juntamente com Sylvia Telles, Cantora Revelação do Ano e contratada para fazer parte do elenco da Rádio Nacional.

       

      A cantora Carminha Mascarenhas, da Rádio Nacional. 23/6/1957. Correio da Manhã

    • Adelson Alves

      O paranaense Adelson Alves começou na Rádio Independência do Paraná, posteriormente veio para o Rio de Janeiro e foi para a Rádio Globo, onde alcançou grande sucesso com seu programa musical. Atualmente, Adelson Alves faz parte do cast da Rádio MEC. 4/5/1971. Correio da Manhã

    • Big Boy

      Big Boy foi o mais importante disc jockey de sua época, responsável por uma verdadeira revolução no rádio brasileiro, ao introduzir uma linguagem jovem, mais próxima do público. Seu "hello crazy people!" tornou-se sua marca registrada. Manteve diversos programas simultâneos nas rádios Tamoio, Mundial, Excelsior e Eldorado.

       

      O discotecário Big Boy. 16/3/1970. Foto: Calazans. Correio da Manhã

    • Carmen Costa

      Descoberta na casa de César de Alencar, a ex-empregada doméstica Carmen Costa gravou a Marcha do Cordão do Bola Preta, de Nélson Barbosa e Vicente Paiva, em 1951. Um ano depois, participou com o violonista Bola Sete do lendário concerto de bossa nova no Carnegie Hall, em Nova York, ao lado de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, João Gilberto e Stan Getz, entre outros.

       

      Carmen Costa. 8/1/1957. Correio da Manhã

    • Orquestra da Rádio Nacional

      O que havia de melhor em artistas, músicos e regentes eruditos e populares concentrava-se na intensa programação da Rádio Nacional. Nela, Radamés Gnattali e Guerra-Peixe destacaram-se, ao criar um novo estilo de música popular. Os arranjos e orquestrações desses mestres imprimiram um caráter erudito à música brasileira, que deixou de ser tocada apenas por pequenos conjuntos regionais.

       

      Orquestra da Rádio Nacional, dirigida por Radamés Gnattali. s.d. Acervo Rádio Nacional

    • Sexteto Radamés Gnatalli

      Sexteto Radamés Gnattali: Luciano Perrone, Aída Gnattali, Pedro Vidal, Zé Menezes, Radamés Gnattali e Chiquinho do Acordeon. s.d. Acervo Rádio Nacional

    • Maestro Guerra-Peixe

      8/10/1971. Correio da Manhã

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    • Balança, balança, balança, mas não cai...(Saiba mais)
    • Jararaca e Ratinho
    • Piadas do Manduca
    • Castro Barbosa
    • Walter D'Ávila
    • Balança, mas não cai
    • Brandão Filho e Paulo Gracindo
    • Manoel da Nóbrega
    • Chico Anysio
    • Balança, balança, balança, mas não cai...(Saiba mais)

      Os programas humorísticos radiofônicos eram transmitidos ao vivo e aconteciam nos estúdios e auditórios das emissoras. Eles alcançavam uma enorme gama de temas e concorriam em audiência com os programas de música e com as radionovelas.

      A maioria desses programas era apresentada no formato de crônica de costumes e de cotidiano. Alguns permaneceram no ar por mais de uma década e tornaram-se referências para o humor nacional. Os mais destacados foram: PRK-30, no qual Lauro Borges e Castro Barbosa faziam os ouvintes se dobrarem de rir com o cotidiano de uma emissora de rádio; e o Balança, mas não cai, que apresentava o dia-a-dia de moradores de um edifício.

      Os programas de variedades também traziam o humor dentre seus quadros. César de Alencar, Paulo Gracindo e Manoel Barcelos comandavam programas de auditório diários com quadros de humor, calouros, atrações artísticas de renome e distribuição de prêmios e brindes. As filas para estes programas eram imensas: ouvintes dormiam nas calçadas e amanheciam nas ruas para ver seus artistas favoritos.

    • Jararaca e Ratinho

      A longa carreira da dupla foi de muito sucesso, tanto nos palcos, como no rádio e na televisão. Além de cantores e compositores, eram humoristas, gravaram dezenas de discos e participaram dos principais programas de humor brasileiros. Jararaca foi demitido da Rádio Nacional em 1964 por motivos políticos, pois, além de comunista, era amigo íntimo de Luiz Carlos Prestes.

      A dupla musical Jararaca e Ratinho se conheceu em 1919 e permaneceu unida até 1972. 20/10/1960.

      Correio da Manhã

    • Piadas do Manduca

      O programa Piadas do Manduca, integrado por nomes como Renato Murce, Castro Barbosa, Anamaria, Lauro Borges e Brandão Filho, levava instantes de feliz bom humor aos lares cariocas. Dona Teteca, Seu Ferramenta, Dr. Leão, Coronel Fagundes e Manduca, interpretado por Brandão Filho, eram destaque nas paradas de sucesso da Rádio Nacional.

      s.d. Correio da Manhã

    • Castro Barbosa

      Sem dúvida, o maior programa de rádio de todos os tempos no Brasil foi o PRK-30, que estreou na Rádio Mayrink Veiga do Rio de Janeiro em 19 de outubro de 1944. PRK-30 era o prefixo de uma suposta rádio pirata em que dois speakers, Megatério Nababo d'Alicerce (Castro Barbosa) e Otelo Trigueiro (Lauro Borges), apresentavam notícias de impagáveis correspondentes internacionais e interpretavam cantores e calouros.

      O comediante de rádio Castro Barbosa e seu sorriso de vitórias.

      2/7/1961. Correio da Manhã

    • Walter D'Ávila

      Entrou para o rádio em 1932 e participou de quase todos os importantes programas humorísticos, como Balança mas não cai e A praça da alegria. Nos anos 1950, na Escolinha do professor Raimundo, criou Seu Baltazar da Rocha, personagem que o acompanhou até o fim da vida, conquistando grande público.

      Walter D'Ávila, graça sadia na tevê e pose de galã.
      s.d. Correio da Manhã

    • Balança, mas não cai

      O apresentador dizia na abertura do programa que todos os astros da Rádio Nacional moravam no edifício. Um dos quadros de maior sucesso era o do casal Fernandinho e Ofélia, interpretados por Lúcio Mauro e Sônia Mamede.

      O programa humorístico de Max Nunes e Paulo Gracindo, Balança mas não cai, foi um dos maiores sucessos do humor brasileiro, na Rádio Nacional, década de 1950, e na Rede Globo, a partir de 1968.

      s.d. Acervo Rádio Nacional

    • Brandão Filho e Paulo Gracindo

      Dois monstros sagrados da dramaturgia brasileira, Paulo Gracindo e Brandão Filho, protagonizaram por muitos anos Primo Rico e Primo Pobre, um dos quadros mais populares do programa Balança mas não cai.
      Brandão Filho e Paulo Gracindo em Primo rico e primo pobre.

      20/3/1970. Correio da Manhã

    • Manoel da Nóbrega

      O carioca Manoel da Nóbrega iniciou a carreira no rádio em 1931, quando ainda vivia no Rio de Janeiro. Mudou-se para São Paulo na década de 1940 e trabalhou nas emissoras Cultura, Nacional, Tupi e Piratininga. Sua importância para o humor de rádio e de televisão foi grande. Criou programas como Cadeira de barbeiroPrograma Manoel da Nóbrega e A praça da alegria.

       

      Manoel da Nóbrega no programa José Messias.
      24/1/1960. Correio da Manhã

    • Chico Anysio

      A carreira de Chico Anysio começou na Rádio Guanabara. Participou do programa Papel carbono, de Renato Murce, nos anos de 1950 e trabalhou nas rádios Mayrink Veiga, Clube de Pernambuco e Clube do Brasil. Após o advento da televisão, Chico conquistou domínio absoluto do veículo, protagonizando papéis memoráveis no humor brasileiro.

      O humorista Chico Anysio acompanhado de sua primeira esposa, a comediante Nancy Wanderley.

      22/2/1957. Correio da Manhã

    • Balança, balança, balança, mas não cai...(Saiba mais)
    • Jararaca e Ratinho
    • Piadas do Manduca
    • Castro Barbosa
    • Walter D'Ávila
    • Balança, mas não cai
    • Brandão Filho e Paulo Gracindo
    • Manoel da Nóbrega
    • Chico Anysio
     
     
    • Cartas anônimas, filhos bastardos, mães solteiras (Saiba mais)
    • Dias Gomes
    • José Mauro
    • George de Matos e Mariú Lemar
    • Fernanda Montenegro
    • Melhores de 1959
    • Yara Salles
    • Ensaio da Rádio Nacional
    • Elenco da radionovela Alma danada
    • Cartas anônimas, filhos bastardos, mães solteiras (Saiba mais)

      Melodramas e romances sempre pontuaram as novelas nacionais. A despeito do preconceito intelectual de que são alvo, as novelas atendem a expectativa de parte do público afeito ao simples entretenimento. Transmitidas ao vivo, dramaturgos e atores alçavam o sucesso com uma velocidade jamais vista. Da noite para o dia, ídolos e vilões eram amados e odiados.

      A utilização dos folhetins pela mídia como recurso de popularização do veículo não é novidade: em momentos diferentes imprensa escrita, rádio e televisão lançaram mão dele em busca de audiência, prestígio e anunciantes.

      Grande parte da magia das novelas radiofônicas era responsabilidade dos sonoplastas que reproduziam todo tipo de sons: chuva, telefone, fogo, passagem de tempo, mudança de ambiente, passos dos personagens. Sua atuação dava grande realismo às cenas e estimulavam a fértil imaginação dos ouvintes.

    • Dias Gomes

      Dias Gomes foi um dos mais geniais dramaturgos que o rádio já produziu. De 1944 a 1964, adaptou cerca de quinhentas peças teatrais para o rádio. Além de extremamente antenado com os acontecimentos políticos e sociais de sua época, ele conseguia tratar de temas muito delicados com humor e competência ímpares.

      Eleito Melhor Produtor de 1957, Dias Gomes, com o radioator Raphael de Almeida e as cantoras Ellen de Lima e Zezé Gonzaga.

      30/10/1958. Correio da Manhã

    • José Mauro

      José Mauro implantou o modelo norte-americano de rádio musical no Brasil: a emissora tocava apenas músicas pré-gravadas e o apresentador anunciava somente o nome da canção e seus intérpretes. Este modelo serviu de base para a reforma da Rádio Tamoio, primeira emissora carioca totalmente musical.

       

      O radialista José Mauro, irmão do cineasta Humberto Mauro, aparece na estreia de seu programa Imaginando long-plays, na Rádio Tupi, ensaiando Nelly Vilanova e Nair Amorim.

      20/4/1958. Correio da Manhã

    • George de Matos e Mariú Lemar

      As radionovelas provocavam muitas reações emocionais nos ouvintes. Sua popularidade era enorme e foram as únicas atrações que conseguiram superar em audiência os programas de auditório. Os radioatores eram praticamente impedidos de transitar pelas ruas, tal o reboliço que sua aparição provocava.

      O autor de novelas George de Matos e a radioatriz Mariú Lemar.

      12/10/1972. Correio da Manhã

    • Fernanda Montenegro

      Muitos dos grandes atores e atrizes brasileiras começaram suas carreiras no rádio. Este foi o caso de Fernanda Montenegro, que estreou aos 15 anos, após ter sido aprovada como locutora no concurso Teatro da Mocidade, da Rádio MEC. Ali permaneceu por dez anos, passando de locutora a radioatriz. Seu primeiro papel nas radionovelas foi Manuela, em Sinhá-moça chorou, de Cláudio Fornari.

      Fernanda Montenegro.
      s.d. Correio da Manhã

    • Melhores de 1959

      Max Nunes, Raimundo Lopes, Sueli Abreu, Antônio Carlos, Ida Gomes, Corrêa de Araújo e Nádia Maria, sete dos oito Melhores de 1959 integrantes do elenco das rádios Tupi e Mayrink Veiga.

      15/12/1959. Correio da Manhã

    • Yara Salles

      A radioatriz, radialista e apresentadora Yara Salles integrou o Trio de Osso, ao lado de Lamartine Babo e Heber de Bôscoli. O trio apresentava o divertido programa Trem da alegria, na Rádio Nacional do Rio de Janeiro. Durante muito tempo a atriz resistiu a ir para a televisão, mas acabou chegando às novelas de tevê em 1979.

      Yara Salles. 14/12/1958.
      Correio da Manhã

    • Ensaio da Rádio Nacional

      Sala de ensaio da Rádio Nacional: Celso Guimarães, Amélia de Oliveira, Paulo Pereira, Amélia Ferreira, Tônio Luna, Neuza Tavares, Dinarte Armando, Ítala Ferreira, Oswaldo Elias, Zezé Macedo, Renato Murce e Alda Verona.

      s.d. Rádio Nacional

    • Elenco da radionovela Alma danada

      Elenco da radionovela escrita por Mário Lago Alma danada, levada ao ar pela Rádio Nacional. No elenco: Mário Lago, Floriano Faissal, Mafra Filho, Graziela Ramalho, Domício Costa, Daisy Lúcidi, Milton Rangel, Telma Costa e Manoel Brandão.

      Setembro de 1956. Acervo Rádio Nacional

    • Cartas anônimas, filhos bastardos, mães solteiras (Saiba mais)
    • Dias Gomes
    • José Mauro
    • George de Matos e Mariú Lemar
    • Fernanda Montenegro
    • Melhores de 1959
    • Yara Salles
    • Ensaio da Rádio Nacional
    • Elenco da radionovela Alma danada
    • Carmen Miranda e o Bando da Lua
    • Carmen Miranda e César Ladeira
    • Uma das despedidas
    • Homenagem a Carmen Miranda
    • Carmen Miranda e o Bando da Lua

      No centenário de nascimento de Carmen Miranda, o REcine presta uma homenagem ao maior mito da música popular brasileira. A cantora iniciou sua carreira artística em 1928, nas rádios Sociedade e Educadora, tendo passado também pela Mayrink Veiga e Tupi.

      Nascida em Portugal em 9.2.1909, Carmen foi a artista brasileira que mais sucesso e prestígio alcançou na indústria do entretenimento dos Estados Unidos. Seu talento e carisma compensavam a baixa estatura e A Pequena Notável se agigantava nos palcos. Em fevereiro de 1939, foi vista pelo empresário Lee Schubert, que a contratou para uma temporada na Broadway. Embarcou para os Estados Unidos e ali desenvolveu uma carreira esplendorosa. Carmen chegou a lançar moda nos Estados Unidos: seus sapatos plataforma e turbantes eram copiados por outras estrelas de Hollywood.

      A cantora acabou sendo vítima de seu sucesso e da quantidade excessiva de trabalho, o abuso de tranqüilizantes associado à depressão levaram Carmen à morte em Los Angeles, em 1955. Ela foi sepultada no Rio de Janeiro sob intensa chuva de papel picado e imensa comoção popular. Embora seu público estivesse acostumado a lhe dar adeus, o último aceno dos milhões de lenços brancos foi tristemente marcado pelos carrilhões da loja Mesbla que executavam o refrão de Adeus batucada, grande sucesso da cantora.

       

      Carmen Miranda e o Bando da Lua em cena do filme Morrendo de medo.
      1953. Correio da Manhã

    • Carmen Miranda e César Ladeira

      Primeira artista a decolar para o sucesso por meio dos discos, Carmem Miranda foi também a cantora de rádio mais cara do Brasil. Chamada A Pequena do It na Voz e no Gesto, Rainha do Samba e Ditadora Risonha do Samba, a partir de 1935 ganhou seu apelido definitivo: A Pequena Notável, que lhe foi dado pelo célebre cantor e apresentador César Ladeira. Nos Estados Unidos, ficou conhecida como Brazilian Bombshell.

      Carmen Miranda e César Ladeira. 1951.
      Correio da Manhã

    • Uma das despedidas

      Carmen Miranda em uma de suas despedidas do Brasil.

      6/5/1955. Correio da Manhã

    • Homenagem a Carmen Miranda

      Pouco antes de morrer, em 5 de agosto de 1955, Carmen Miranda esteve no Brasil, ocasião em que foi homenageada por Almirante e recebeu flores de uma de suas admiradoras, a cantora Ângela Maria.

      26/6/1955. Correio da Manhã

    • Carmen Miranda e o Bando da Lua
    • Carmen Miranda e César Ladeira
    • Uma das despedidas
    • Homenagem a Carmen Miranda
    • Heitor Villa-Lobos
    • Hora do Brasil
    • Villa-Lobos e sua esposa Mindinha
    • Maestro Heitor Villa-Lobos
    • Heitor Villa-Lobos

      O REcine homenageia o compositor, violoncelista e maestro Heitor Villa-Lobos.

      Carioca das Laranjeiras, o Maestro absorveu as melhores influências do som popular das ruas do Rio de Janeiro. Em sua juventude chegou a "emprestar" seu violão clássico a um grupo de chorões do qual fazia parte e que tinha como ponto de encontro a loja O cavaquinho de ouro, na Rua da Carioca.

      Companheiro de Eduardo das Neves, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros e Catulo da Paixão Cearense, Villa-Lobos organizou para o carnaval carioca o pitoresco bloco Sodade do cordão, o que evidencia sua paixão pela música das ruas e cantos da cidade. Estas e outras influências populares, como as canções folclóricas brasileiras, são aproveitadas em muitos dos temas de suas mais de mil composições.

      Durante o Estado Novo dedicou-se à educação musical e ao canto orfeônico, reunindo milhares de estudantes e cantores de renome nos famosos concertos do estádio do Vasco da Gama, em São Januário.

      Villa-Lobos constrói sua carreira entre Rio, Paris e Nova Iorque. Sem dúvida, a originalidade e sucesso de sua obra residem na mistura de simplicidade e sofisticação que coroam suas composições, tornando-as grandiosas e fazendo dele o maior compositor erudito que o Brasil já produziu. 

       

      Na década de 1930, Heitor Villa-Lobos é nomeado superintendente de educação musical e artística pelo presidente Getúlio Vargas, que considerava o canto orfeônico um caminho adequado para a educação musical. Em 1940, durante o Estado Novo, o maestro rege no estádio do Vasco da Gama uma concentração orfeônica que reúne 40 mil escolares. Em sua numerosa obra, aproveitou com frequência temas, ritmos e células de motivos populares urbanos, sobretudo da cidade do Rio de Janeiro.

      Heitor Villa-Lobos. 21/4/1950.
      Correio da Manhã

    • Hora do Brasil

      O maestro Villa-Lobos ao microfone da Hora do Brasil.

      16/6/1936. Correio da Manhã

    • Villa-Lobos e sua esposa Mindinha

      "Irei aos Estados Unidos somente quando os americanos quiserem me receber como eles recebem a um artista europeu, isto é, em razão das minhas próprias qualidades e não por considerações políticas (...)." Apesar da resistência inicial - é o momento da chamada "política da boa vizinhança" praticada pelos EUA com aliados na Segunda Guerra Mundial -, Villa-Lobos, convencido pelo maestro Leopold Stokowski, aceita o convite do maestro norte-americano Werner Janssen para uma turnê pelos EUA, em 1944.

      Villa-Lobos e sua esposa, Arminda Neves de Almeida, a Mindinha, embarcam para os Estados Unidos.

      1944. Correio da Manhã

    • Maestro Heitor Villa-Lobos

      2/2/1952. Correio da Manhã

    • Heitor Villa-Lobos
    • Hora do Brasil
    • Villa-Lobos e sua esposa Mindinha
    • Maestro Heitor Villa-Lobos
  • Sobre as imagens

    Todas as imagens da exposição REcine: nas ondas do rádio receberam tratamento digital de forma a garantir o conforto visual do visitante e foram igualmente editadas para compor a narrativa da exposição. Assim, as reproduções aqui exibidas foram mescladas, cortadas, tiveram cor alterada ou detalhes realçados e não correspondem aos tamanhos originais dos documentos.

     

    A voz da história

    Getúlio Vargas - PH/FOT/18089 (035)
    Roquette-Pinto e Getúlio Vargas - PH/FOT/14959 (018)
    Assis Chateaubriand e Getúlio Vargas - EH/NEG/P-1036 (2)
    Artistas e o Presidente Dutra - EH/NEG/P-3856 (1)
    Presidente Vargas - EH/NEG/P-3231 (1)
    Hora do Brasil - EH/NEG/P-2118 (2)
    Locutor do DIP - EH/NEG/D-4746 (1)
    Suicídio do Presidente Vargas - PH/FOT/18089 (452); PH/FOT/18089 (453); PH/FOT/18089 (462); PH/FOT/18089 (463)
    Presidente JK fala à nação - EH/NEG/P-6532 (1)
    Profissionais do rádio e JK - EH/NEG/P-5722 (1); EH/NEG/P-5722 (2)
    Diretores e artistas da Rádio Nacional - EH/NEG/P-5793 (5)
    Sílvio Caldas e o Presidente JK - PH/FOT/13850 (030)
    Hospital dos Radialistas - EH/NEG/P-6948 (1)
    A Voz da América - PH/FOT/05739 (043); PH/FOT/05739 (045); PH/FOT/05739 (048); PH/FOT/05739 (052)
    A Voz do Brasil - EH/NEG/D-666 (1); EH/NEG/D-666 (2)


    O primeiro a dar as últimas...

    Rádio Arpoador - EH/NEG/D-8726 (1)
    Repórter Esso 1 - PH/FOT/19598 (002)
    Repórter Esso 2 - PH/FOT/45465 (002)
    Prêmio Esso - EH/NEG/D-7298 (1) (2)


    A bola rola no ar...

    Transmissão de jogo de futebol - Acervo Rádio Nacional
    Copa do Mundo de 1962 - PH/FOT/05739 (005)
    Copa do Mundo de 1966 - PH/FOT/5736 (3)
    Oduvaldo Cozzi - PH/FOT/17968 (006)
    Jorge Curi - PH/FOT/18346 (004)
    João Saldanha - PH/FOT/40858 (023)


    Cinema + rádio rádio x TV

    Alô, alô Carnaval - PH/FOT/10012 (013)
    Cena do filme Alô, alô Carnaval - PH/FOT/15136 (006)
    Assis Chateaubriand - PH/FOT/16268 (003)
    Caboclo aponta o sucesso - PH/FOT/15183 (015)
    Abelardo Barbosa - PH/FOT/16109 (058)


    Nós somos as cantoras do rádio... (I)

    Estúdio da Rádio Nacional - PH/FOT/05735 (006)
    Manoel Barcelos - EH/NEG/D-8732 (3)
    Ary Barroso e Tânia Maria Reis - PH/FOT/10868 (028)
    Marília Batista - PH/FOT/11089 (009)
    Dorival Caymmi - PH/FOT/15937 (017)
    Chacrinha - PH/FOT/16109 (056)
    Programa César de Alencar - Acervo Rádio Nacional
    Almirante - PH/FOT/08094 (003)
    Artistas da Rádio Nacional 1 - PH/FOT/17508 (005)
    Artistas da Rádio Nacional 2 - PH/FOT/15183 (002)
    Maiores do Rádio de 1958 - PH/FOT/17968 (001)
    Rádio Nacional e Correio da Manhã - PH/FOT/5735 (2)
    Ismael Silva - PH/FOT/15173 (020)
    Ataulfo Alves e Fernando Lobo - PH/FOT/08204 (005)
    Garoto, Radamés Gnattali, Chiquinho e Billy Blanco - PH/FOT/23185 (002)
    Elizeth Cardoso e Araci de Almeida - PH/FOT/07882 (006)


    Nós somos as cantoras do rádio... (II)

    Marien e Carmélia Alves - PH/FOT/08211 (015)
    Francisco Alves - PH/FOT/08225 (016)
    Lamartine Babo e João de Barro - PH/FOT/10012 (015)
    Haroldo Barbosa - PH/FOT/10384 (003)
    Linda e Dircinha Batista - PH/FOT/11072 (009)
    Jacob do Bandolim e Dircinha Batista - PH/FOT/11072 (018)
    Noel Rosa - PH/FOT/15125 (028)
    Blecaute - PH/FOT/11963 (021)
    Elizeth Cardoso - PH/FOT/14514 (008)
    Concurso Rainha das girls - PH/FOT/14625 (001)
    Heitor dos Prazeres - PH/FOT/14936 (017)
    Vencedores do Troféu Última Hora - PH/FOT/15015 (008)
    O Trio de Ouro - PH/FOT/37182 (012)
    Cyro Monteiro - O Formigão - PH/FOT/15131 (013)
    Pixinguinha e Almirante - PH/FOT/15134 (028)
    Orlando Silva e Pixinguinha - PH/FOT/15186 (006)


    Nós somos as cantoras do rádio... (III)

    Adelaide Chiozzo - PH/FOT/16439 (001)
    Vicente Celestino - PH/FOT/15174 (005)
    Chacrinha e Celly Campelo - PH/FOT/16109 (028)
    Macedo Neto e Dolores Duran - PH/FOT/20039 (013)
    Ademilde Fonseca - PH/FOT/21863 (009)
    Isaurinha Garcia - PH/FOT/23108 (002)
    Flávio Cavalcanti - Acervo Rádio Nacional
    Destaques do rádio carioca - PH/FOT/24111 (004)
    Luiz Gonzaga - PH/FOT/24179 (002)
    Humberto Teixeira - PH/FOT/45331 (003)
    Dóris Monteiro - PH/FOT/34666 (019)
    Maysa - PH/FOT/33043 (037)
    Macacas de auditório - PH/FOT/38399 (026)
    Cauby Peixoto - PH/FOT/38399 (042)
    Marlene e Cauby Peixoto - PH/FOT/32200 (009)
    Marlene e Emilinha - Acervo Rádio Nacional


    Nós somos as cantoras do rádio... (IV)

    Oh...Ópera! - PH/FOT/26721 (008)
    Haroldo de Andrade - PH/FOT/08720 (018)
    Bob Nelson - PH/FOT/36160 (005)
    A Voz do Morro - PH/FOT/49238 (048)
    Nora Ney e Jorge Goulart - PH/FOT/24296 (007)
    Sylvia Telles, Luiz Cláudio e Ângela Maria - PH/FOT/31944 (042)
    Carminha Mascarenhas - PH/FOT/32650 (020)
    Adelson Alves - PH/FOT/05739 (003)
    Big Boy - PH/FOT/11823 (001)
    Carmen Costa - PH/FOT/17508 (016)
    Orquestra da Rádio Nacional - Acervo Rádio Nacional
    Sexteto Radamés Gnatalli - Acervo Rádio Nacional
    Maestro Guerra-Peixe - PH/FOT/38390 (006)


    Balança, balança, balança, mas não cai...

    Jararaca e Ratinho - PH/FOT/15176 (003)
    Piadas do Manduca - PH/FOT/12383 (002)
    Castro Barbosa - PH/FOT/10360 (001)
    Walter D'Ávila - PH/FOT/18709 (010)
    Balança, mas não cai - Acervo Rádio Nacional
    Brandão Filho e Paulo Gracindo - PH/FOT/12897 (001)
    Manoel da Nóbrega - PH/FOT/36517 (009)
    Chico Anysio - PH/FOT/08892 (074)


    Cartas anônimas, filhos bastardos, mães solteiras

    Dias Gomes - PH/FOT/23890 (002)
    José Mauro - PH/FOT/32973 (002)
    George de Matos e Mariú Lemar - PH/FOT/05736 (001)
    Fernanda Montenegro - PH/FOT/34783 (032)
    Melhores de 1959 - PH/FOT/36862 (003)
    Yara Salles - PH/FOT/40879 (027)
    Ensaio da Rádio Nacional - Acervo Rádio Nacional
    Elenco da radionovela Alma danada - Acervo Rádio Nacional


    Juju e balangandãs

    Carmen Miranda e o Bando da Lua - PH/FOT/15130 (023)
    Carmen Miranda e César Ladeira - PH/FOT/15130 (03)
    Uma das despedidas - PH/FOT/15130 (05)
    Homenagem a Carmen Miranda - PH/FOT/15130 (022)


    O erudito de alma popular

    Heitor Villa-Lobos - PH/FOT/14946 (009)
    Hora do Brasil - PH/FOT/14946 (028)
    Villa-Lobos e suas esposa Mindinha - PH/FOT/14946 (035)
    Maestro Heitor Villa-Lobos - PH/FOT/14946 (032)

    *

  • Créditos

    Presidente da República
    Luiz Inácio Lula da Silva

    Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República
    Dilma Vana Rousseff

    Secretária-Executiva da Casa Civil da Presidência da República
    Erenice Alves Guerra

    Diretor-Geral do Arquivo Nacional
    Jaime Antunes da Silva

    Coordenação-Geral de Acesso e Difusão Documental
    Maria Aparecida Silveira Torres

    Coordenação de Pesquisa e Difusão do Acervo
    Maria Elizabeth Brêa Monteiro

    Coordenação-Geral de Processamento e Preservação do Acervo
    Carmen Moreno

    Coordenação de Documentos Audiovisuais e Cartográficos
    Wanda Ribeiro
    Marcelo Nogueira de Siqueira (substituto)

    Coordenação de Preservação de Acervo
    Mauro Domingues

    Curador do REcine
    Clóvis Molinari Jr

    Curadoria
    Heloisa Frossard (supervisão)
    Bruna Andrade
    Sérgio Lima

    Programação Visual
    Alzira Reis

    Design Gráfico
    Alzira Reis
    Judith Vieira

    Montagem
    Marcello Camargo

    Pesquisa de imagens
    Bruna Andrade
    Heloisa Frossard
    Mariana Monteiro da Silveira
    Renata dos Santos Ferreira
    Sérgio Lima

    Textos
    Heloisa Frossard

    Legendas
    Bruna Andrade
    Heloisa Frossard

    Edição de texto e revisão
    Alba Gisele Gouget
    Maria Rita Ferreira Aderaldo
    Mariana Simões

    Digitalização de Imagens
    Flávio Lopes
    Adolfo Galdino
    Cícero Bispo
    Fábio Martins
    Janair Magalhães

    Sonorização
    Cadu Marconi
    Elisabeth Chaffim Martins
    Nei Inácio da Silveira
    Pablo de Mello Ferraz e Silva

    Edição de filme
    Fernando Rocha
    Nico Lacerda
    Agnaldo Neves
    Ana Moreira
    Eduardo Oliveira

    Agradecimentos
    Cláudia Pinheiro
    Cristiano Menezes
    Davi Machado Domingos
    Escola Técnica Estadual Adolpho Bloch
    Miguel Pedro da Silva
    Rádio MEC
    Rádio Nacional
    Rio Scenarium
    Sociedade de Amigos da Rádio MEC

    Agradecimentos especiais
    Giselle Teixeira
    Mário Sampson Pinto
    Ricardo Cravo Albin

  • Ficha Técnica

    Exposição: REcine - Nas ondas do rádio

    Local: Arquivo Nacional - Sede

    Data: 21 a 25 de setembro de 2009

 

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