Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

Os processos de naturalização

Os processos de naturalização são compostos de, em média, sete a dez documentos, que incluem geralmente os requerimentos endereçados ao ministro da Justiça e Negócios Interiores e ao presidente da República; o certificado de nacionalidade emitido pelo Consulado do Japão da cidade ou estado onde o imigrante reside; o passaporte original do imigrante e a tradução para o português, sempre que possível; uma folha corrida policial; atestado de residência emitido pelo governo do estado; e outros documentos, como certidão de nascimento de filhos brasileiros ou comprovação de emprego, ou mesmo comprovante de que o imigrante falava português. Tanto o passaporte quanto o certificado de nacionalidade costumam trazer só a foto do imigrante ou dele e da família.

Quanto mais documentos o requerente conseguia juntar em seu processo, mais clara deixava sua intenção de se tornar cidadão brasileiro e mais provas ele dava de sua honestidade e idoneidade. O tempo de decurso do processo variava de acordo com a comprovação dos documentos, mas ficava em torno de um a dois anos. Houve processos que chegaram a demorar sete anos para serem deferidos, em função de alguma discrepância entre os dados apresentados nos documentos, muito comumente nos nomes dos trabalhadores, que freqüentemente eram grafados (e assinados) diferentemente da forma correta em idioma japonês. A grande maioria dos processos era deferida em favor do imigrante; os poucos indeferimentos ocorriam em razão do imigrante não apresentar a documentação correta ou, por exemplo, comprovadamente não falar e entender o português.

Fim do conteúdo da página