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Cultura e política

Maison de France é inaugurada em 20 de março de 1956 pelo então presidente Juscelino Kubitschek, e por Maurice Faure, ministro das Relações Exteriores do governo francês. Concebida nos anos 1920, foi materializada por um decreto de Getúlio Vargas de 1945 que cede um terreno na Esplanada do Castelo, Rio de Janeiro, para sua construção. Por sua vez, o governo francês deveria construir um prédio que abrigaria o Consulado Geral, o Instituto Franco-Brasileiro de Alta Cultura e outros serviços de difusão cultural.

Mas, no início dos anos 1960 as relações entre o Brasil e a França passavam por um período de esfriamento, devido a questões não resolvidas nas relações comerciais entre os dois países. A decisão de Charles de Gaulle de incluir o Brasil na visita à América Latina planejada para 1964 sinalizou que, para a França, o país também deveria se inserir na política de reaproximação com as outras nações do continente. Este movimento buscava recuperar parte do terreno perdido no pós-guerra para os Estados Unidos, e construir parcerias nas áreas política, comercial e tecnológica. 

Apesar da orientação do governo brasileiro no pós-golpe, de se alinhar mais diretamente com os norte-americanos em seu combate ao avanço do comunismo, a política externa que a França desenvolveu na época procurava demonstrar que havia outras possibilidades de cooperação política e econômica. E, de fato, as relações entre os dois países ganharam outro fôlego a partir de então, sobretudo nas áreas tradicionais de formação acadêmica, em especial em ciências humanas, e no intercâmbio cultural.

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