Ir direto para menu de acessibilidade.
Início do conteúdo da página

O chão do samba, o som do carnaval

O chão do samba, o som do carnaval

Madureira, Estácio, Mangueira. São bairros, comunidades, estações de trem. São também escolas de samba ou, senão, o berço de algumas das mais tradicionais agremiações. Madureira da Vai Como Pode, da Portela, do Império, da estação de trem, do Jongo da Serrinha, que alguns dizem ser na verdade de Oswaldo Cruz. É o Estácio do morro de São Carlos, da Deixa Falar, vizinho da praça Onze. É a Mangueira do verde-e-rosa, dos expulsos pelas grandes reformas no centro da cidade, velho morro do Telégrafo. Vila Isabel, Salgueiro, Padre Miguel, Tijuca. Mais histórias, mais escolas, mais samba.

O samba como gênero musical possui uma história e uma identidade muito próprias, mas que se entrelaçam de forma inevitável com a própria cidade do Rio de Janeiro e uma de suas manifestações culturais mais notórias: o Carnaval. Não é a toa que as escolas de samba do Rio de Janeiro desfilam, até hoje, na região que foi um dia a praça Onze, ao lado do Estácio, no coração da cidade e considerada berço do samba. Também é significativo o fato de a canção vista como marco inicial da história oficial do samba tenha sido o grande sucesso carnavalesco de 1917.

Das escolas de samba saíram grandes músicos que ultrapassaram os limites impostos pela cadência do desfile e influenciaram artistas oriundos de diversos bairros e classes sociais, partilhando nas ruas da cidade a paixão pela boemia, pela melodia e pela poesia. Do subúrbio de Madureira aos morros do centro, das ruas de Vila Isabel aos bares da Lapa, o samba se disseminou e diversificou, mas ganhou uma indelével conexão com o Carnaval da cidade.

Fim do conteúdo da página