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Exposição

Estampas do Rio

 

  • Apresentação

    A exposição Estampas do Rio, organizada pelo Arquivo Nacional, exibe imagens de uma cidade que, entre 1940 e 1960, era a síntese de um projeto arquitetônico de modernização do Brasil. A importância dessas décadas reside também nas transições que se operaram na vida cultural do país, em que o Rio de Janeiro jamais perdeu a proeminência. A passagem da monumentalidade nacionalista do Estado Novo à simplicidade das formas e da harmonia musical corresponde às vanguardas artísticas que caracterizam a cidade. Finalmente, na década de 1960, o Rio estará cada vez mais próximo do resto do mundo, conectado às principais tendências que ensaiavam a dinâmica da globalização.

    Inerente à modernização e ao moderno, incorporar a tradição é algo que, igualmente, se opera no Rio de Janeiro agregando, mesmo que desordenadamente, o passado histórico, as manifestações populares, o sincretismo cultural e religioso. As imagens, de um passado ainda tão próximo, poderiam sugerir uma nostalgia, um bucolismo. Mas em outra perspectiva, o Rio que se registrava através de cartões postais, da cobertura oficial e da grande imprensa, guardadas as singularidades dessas produções, se vê não apenas como novo, mas também inacabado, receptivo às transformações. Pelas diferentes câmeras, pelas opções de seus enquadramentos e de uso da luz, há uma composição intencional, um direcionamento do olhar que devemos perceber.

    Como capital, o Rio de Janeiro inaugura muitas repúblicas: Getúlio Vargas construirá a esplanada de ministérios no centro da cidade, traçando um roteiro do poder que culminava no imperial Palácio do Catete; Juscelino Kubitstchek, além de obras como a cidade universitária, cria uma ‘república’ virtual, com os planos de desenvolvimento e o otimismo que inunda o país. Os presidentes percorrem a cidade em carro aberto e a contemplam do alto das construções.

    Estampas do Rio dedica-se também às ruas da cidade, que em meio a tanta agitação revelam verdadeiros desertos urbanos, com carros que surgem em estradas e avenidas despovoadas. Explora o encanto inesgotável dos bondes elétricos, o carnaval dos anos cinqüenta, o batuque do terreiro de candomblé, as procissões de São Sebastião, a Igreja da Penha. A praia, horizonte, por vezes é explicitamente o foco da atenção, por outras se insinua onde o objeto é a tropa formada no forte de Copacabana. A cidade está presente ainda no cinematográfico retorno da FEB ao país no final da Segunda Guerra, nas manifestações políticas da década de 1960 e, é claro, nas grandes paisagens em que é declarada a intenção de revelar a beleza do Rio.

    Do alto, de baixo, com inclinações, os diferentes enquadramentos foram também considerados na curadoria da exposição, assim como o diálogo entre linhas, sombras e outros elementos constitutivos da fotografia. À intencionalidade do fotógrafo soma-se a da mostra, selecionando como imagem síntese o salão de verão de 1965 no MAM: a típica garota carioca da época admira uma escultura, tendo em perspectiva a paisagem do Pão de Açúcar que, permeada pela persiana e pelo vidro, adquire um tom embaçado e torna-se ainda mais forte.

    Cláudia Beatriz Heynemann
    Curadora

  • Galerias

    • Museu de Arte Moderna
    • Arcos - vista noturna
    • Igreja de São Pedro dos Clérigos
    • Convento de Santo Antônio
    • Cortiços
    • Av. Chile
    • Av. Rio Branco
    • Avenida Central
    • Palácio Monroe
    • Palácio Monroe e Av. Rio Branco
    • Projeto do Palácio Monroe
    • Fim da 2a. Guerra
    • Museu de Arte Moderna

      Salão de Verão no Museu de Arte Moderna. Rio de Janeiro, 1965. 
      Correio da Manhã.

    • Arcos - vista noturna

      Cidade de São Sebastião. 19/1/1964. 
      Correio da Manhã.

    • Igreja de São Pedro dos Clérigos

      Demolida com a abertura da avenida Presidente Vargas, a Igreja de São Pedro dos Clérigos, localizada na esquina das ruas São Pedro e Ourives, começou a ser construída em 1733. Um século antes, em 1608, frei Vicente de Salvador lançou a pedra fundamental do Convento de Santo Antônio, um lugar de pesquisa científica no período colonial que resistiu às transformações urbanas. Ali, onde hoje é o largo da Carioca, os franciscanos também criaram sua igreja, da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência, que começou a ser construída em 1653.

      Igreja de São Pedro dos Clérigos. 22/5/1942. 
      Correio da Manhã.

    • Convento de Santo Antônio

      S.d. Correio da Manhã.

    • Cortiços

      O enquadramento em primeiro plano dos telhados dos cortiços e das fachadas em ruínas, tendo ao fundo o relógio art déco da Central do Brasil, procurava a dimensão temporal do espaço urbano. 1/6/1958. 

      Correio da Manhã.

    • Av. Chile

      A avenida Chile foi inaugurada em 30 de janeiro de 1959 com a presença do presidente Juscelino Kubitschek. S.d. 

      Correio da Manhã
      .

    • Av. Rio Branco

      A avenida Rio Branco, assim denominada em homenagem ao barão do Rio Branco em 1912, foi inicialmente a avenida Central, ícone do projeto de reforma urbana do prefeito Pereira Passos. Inaugurada em 15/11/1905, implicou uma vasta demolição do antigo centro do Rio. Reuniria, nos anos seguintes, construções como a Escola de Belas-Artes, projeto do arquiteto Adolfo Morales de los Rios, o Teatro Municipal, a Biblioteca Nacional, a Galeria Cruzeiro.

      Avenida Rio Branco. Década de 1940.
      Coleção de Fotografias Avulsas.

    • Avenida Central

      Lançado na Áustria em 1869, o cartão postal moderno logo chegou à França, onde adquiriu sua versão fotográfica. Já a partir do início do século XX, difundiu-se pelo mundo todo. Para os fotógrafos significava a possibilidade de multiplicação do número de cópias de uma mesma vista, com qualidade e custos acessíveis. No Brasil, a série de cartões do Rio de Janeiro é das mais valorizadas, destacando-se aqueles dedicados à então avenida Central, exaustivamente fotografada em todos os seus trechos, aspectos e ângulos.

    • Palácio Monroe

      18/2/1962. 
      Correio da Manhã.

    • Palácio Monroe e Av. Rio Branco

      Vista da avenida Rio Branco, na chegada ao Rio do presidente Eisenhower.

      24/2/1960. Agência Nacional.

    • Projeto do Palácio Monroe

      A origem do Palácio Monroe remonta à exposição de Saint Louis, organizada pelos Estados Unidos, em 1904. Logo que o Brasil foi convidado a participar do evento, o presidente Rodrigues Alves determinou a construção de um pavilhão que representasse o país, estabelecendo que, finda a mostra, o edifício fosse reerguido no Rio de Janeiro.

      O projeto do coronel-arquiteto Francisco Marcelino de Sousa Aguiar, em estilo eclético e estrutura metálica, constituiu uma grande novidade tecnológica à época.

      Inaugurado em 1906, em área anteriormente ocupada por antigas casas da rua do Passeio, o Monroe recebeu este nome em homenagem ao presidente americano. Abrigou a Câmara dos Deputados, integrou-se na Exposição do Centenário da Independência do Brasil e acolheu o Senado, além de várias repartições da administração pública federal. Foi demolido na década de 1970.

    • Fim da 2a. Guerra

      A avenida permaneceu central na vida da cidade, ambientando desfiles de blocos de carnaval e manifestações políticas. Em 1945, em compasso com as comemorações que se realizavam em diversas capitais do mundo, recebeu a FEB, Força Expedicionária Brasileira, que retornava ao Brasil após participar da luta antifascista na Europa.

      A FEB chega ao Rio de Janeiro. 1945. 
      Correio da Manhã.

    • Museu de Arte Moderna
    • Arcos - vista noturna
    • Igreja de São Pedro dos Clérigos
    • Convento de Santo Antônio
    • Cortiços
    • Av. Chile
    • Av. Rio Branco
    • Avenida Central
    • Palácio Monroe
    • Palácio Monroe e Av. Rio Branco
    • Projeto do Palácio Monroe
    • Fim da 2a. Guerra
    • Largo da Carioca, Praça Mauá, Praça Paris
    • Largo da Carioca
    • Praça do Expedicionário
    • Praça Mauá
    • Praça Paris
    • Praça Paris - década de 1940
    • Praça Paris - belle époque
    • Av. Presidente Vargas
    • Candelária - presidentes Eisenhower e Juscelino Kubitschek
    • Candelária - vista noturna
    • Carnaval
    • Largo da Carioca, Praça Mauá, Praça Paris

      Largo da Carioca - imagem da cidade

      No período colonial o largo da Carioca adquiriu importância pelas carrancas do chafariz que fornecia água do rio da Carioca. Modernamente, o "Tabuleiro da Baiana", situado no Largo, destacava-se como ponto de partida dos bondes da Zona Sul. No início da década de 1960, era apresentado pelo Correio da Manhã como "imagem da cidade".

      Largo da Carioca. 8/7/1960. 
      Correio da Manhã.

    • Largo da Carioca

      19/10/1961. 
      Correio da Manhã.

    • Praça do Expedicionário

      Criada em 8/5/1947. Anteriormente conhecida como praça do Castelo, situa-se na avenida Presidente Antônio Carlos, em frente às avenidas Nilo Peçanha e Almirante Barroso. S. d. 
      Correio da Manhã.

    • Praça Mauá

      A praça Mauá foi, originalmente, um grande alagadiço - a Prainha - assentado e urbanizado a partir do século XVI. Situada entre os morros de São Bento e da Conceição, abriga, desde 1908, o cais do porto.

       

       

       

      Vista noturna da praça Mauá. S. d. Correio da Manhã

    • Praça Paris

      S.d. Correio da Manhã.

    • Praça Paris - década de 1940

      Coleção de Fotografias Avulsas.

    • Praça Paris - belle époque

      Em 1929 a praça Paris abrangia o espaço entre as avenidas Rio Branco e Beira-Mar até a rua da Glória. Em seu início, ela ocupava um espaço que posteriormente foi reduzido, para abertura de ruas e criação da praça Deodoro. O estilo francês, ainda belle époque, era inspirado nos parques parisienses e seus arbustos eram podados com a técnica da topiaria, reproduzindo formas de animais. A praça é também um dos espaços abertos com maior número de esculturas reunidas.

    • Av. Presidente Vargas

      A avenida Presidente Vargas, construída no início da década de 1940, foi um dos marcos que o Estado getulista firmou em sua intervenção no centro da cidade.

      Os presidentes Dutra e Truman assistem ao desfile pelo dia da independência.

      7/9/1947. Agência Nacional.

    • Candelária - presidentes Eisenhower e Juscelino Kubitschek

      O presidente Eisenhower percorre a avenida Presidente Vargas, em sua chegada ao Rio, acompanhado por Juscelino Kubitschek.

      24/2/1960. Agência Nacional.

    • Candelária - vista noturna

      Vista noturna da avenida Presidente Vargas, com destaque para a cúpula da Igreja de Nossa Senhora da Candelária.
      4/7/1964. Correio da Manhã.

    • Carnaval

      Ornamentação de carnaval da avenida Presidente Vargas, na altura da Candelária.

      16/2/1966. Correio da Manhã.

    • Largo da Carioca, Praça Mauá, Praça Paris
    • Largo da Carioca
    • Praça do Expedicionário
    • Praça Mauá
    • Praça Paris
    • Praça Paris - década de 1940
    • Praça Paris - belle époque
    • Av. Presidente Vargas
    • Candelária - presidentes Eisenhower e Juscelino Kubitschek
    • Candelária - vista noturna
    • Carnaval
    • Sagrado e Profano
    • Ensaio para o desfile
    • Mangueira
    • Acadêmicos do Salgueiro
    • Carnaval
    • Bateria da Unidos da Tijuca
    • Bateria de atabaques
    • Igreja dos Capuchinhos
    • Igreja da Penha
    • Igreja de São Jorge
    • Imagem de São Sebastião na Igreja de São Francisco
    • São Sebastião - procissão
    • São Sebastião
    • São Sebastião - procissão da Igreja dos Capuchinhos
    • Estátua de São Sebastião
    • São Sebastião - fé cristã conduzindo o padroeiro
    • Sagrado e Profano

      Carnaval na Av. Rio Branco

      Até os primeiros anos da década de 1930, a polícia não concedia licença para que as escolas de samba realizassem seus desfiles. Os ranchos, por sua vez, podiam desfilar livremente e era para eles que afluíam os sambistas cariocas. O carnaval oficializado surgiu em 1933, com a criação, pela Prefeitura, da Comissão de Turismo que traçava os programas dos festejos, os quais incluíam batalhas de confetes, banhos de mar à fantasia, desfiles de ranchos, blocos e grandes sociedades, corsos e bailes.

      É dessa época também a criação do baile do Teatro Municipal.  

      Carnaval na avenida Rio Branco. 18/2/1939. 
      Correio da Manhã.

    • Ensaio para o desfile

      Escolas de samba. 13/1/1963. 
      Correio da Manhã.

       

    • Mangueira

      Mestre-sala e porta-bandeira da Mangueira. 23/2/1957. 
      Correio da Manhã.

    • Acadêmicos do Salgueiro

      1/3/1963. Correio da Manhã.

    • Carnaval

      Ao longo dos anos de 1930, as escolas de samba foram se integrando ao espetáculo do carnaval carioca. A vencedora do primeiro concurso, realizado em 1932, foi a Mangueira, criada em abril de 1929 pelo bloco dos Arengueiros, tendo como um de seus fundadores o compositor Cartola. Em maio de 1935 surgiu a Portela, organizada a partir do bloco Vai como pode e que contava com nomes como Paulo da Portela, Heitor dos Prazeres e Manuel Gonçalves.

      Começava aí a competição entre elas. Em 1937, um decreto de Getúlio Vargas determina que as escolas dêem caráter didático (histórico e patriótico) aos sambas-enredos. Na década de 1940 surgem outras escolas importantes: a Império Serrano, a Beija-Flor de Nilópolis e o Salgueiro.

    • Bateria da Unidos da Tijuca

      Contrastando com a vertente espírita e com a liturgia católica, as religiões afro-brasileiras praticam um ritual vivo, com cor e música. Um certo sincretismo entre essas religiões firmou-se nos terreiros, perseguidos durante o Estado Novo, protegidos e estimulados a partir da década de 1950.

      Bateria da Unidos da Tijuca. 23/2/1957. 
      Correio da Manhã.

    • Bateria de atabaques

      24/4/1954. Correio da Manhã.

    • Igreja dos Capuchinhos

      Aspecto externo da Igreja dos Capuchinhos, quando se realizavam as festas ao padroeiro da cidade. S.d. 
      Correio da Manhã.

    • Igreja da Penha

      21/3/1959. Correio da Manhã.

    • Igreja de São Jorge

      24/4/1954. Correio da Manhã.

    • Imagem de São Sebastião na Igreja de São Francisco

      20/7/1967. Correio da Manhã.

    • São Sebastião - procissão

      Um aspecto da imponente procissão. s.d. 
      Correio da Manhã.

    • São Sebastião

      Imagem conduzida pela guarda. 22/1/1957. 
      Correio da Manhã.

    • São Sebastião - procissão da Igreja dos Capuchinhos

      O andor do padroeiro na procissão da Igreja dos Capuchinhos.

      21/1/1940. Correio da Manhã.

    • Estátua de São Sebastião

      15/9/1967. Correio da Manhã.

    • São Sebastião - fé cristã conduzindo o padroeiro

      21/1/1962. Correio da Manhã.

    • Sagrado e Profano
    • Ensaio para o desfile
    • Mangueira
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    • São Sebastião - procissão
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    • São Sebastião - fé cristã conduzindo o padroeiro
     
     
    • Comércio de rua/Esplanada do Castelo
    • Ambulantes na Avenida Presidente Vargas, próximo à Central do Brasil
    • Mercado São Sebastião
    • Mercado São José
    • Casa de secos e molhados
    • Comércio de rua
    • Homenagem ao Presidente Vargas
    • Posse de Juscelino Kubitschek e João Goulart
    • Palácio do Catete
    • Presidentes
    • Ministérios da Fazenda e do Trabalho
    • Ministério da Fazenda
    • Comércio de rua/Esplanada do Castelo

      Barracas de ambulantes

      "Nada menos de cinco barracas de ambulantes fixaram-se na avenida Presidente Vargas, próximo à Central do Brasil. Que é das posturas? Onde estão os fiscais?" pergunta o repórter.

      7/10/1956. Correio da Manhã.

    • Ambulantes na Avenida Presidente Vargas, próximo à Central do Brasil

      07/10/1956. Correio da Manhã.

    • Mercado São Sebastião

      3/7/1955. Correio da Manhã.

    • Mercado São José

      O mercado São José, na rua das Laranjeiras, data de 1945 e é um dos poucos remanescentes de uma série de mercados construídos na década de 1940. 29/11/1953. 

      Correio da Manhã
      .

    • Casa de secos e molhados

      22/6/1972. Correio da Manhã.

    • Comércio de rua

      Ao fundo a campanha presidencial de Jânio Quadros. 1960. 

      Correio da Manhã.

    • Homenagem ao Presidente Vargas

      Homenagem da Juventude Brasileira ao presidente Vargas pela passagem do seu aniversário.

      18/4/1942. Agência Nacional.

    • Posse de Juscelino Kubitschek e João Goulart

      Posse do presidente eleito da República Juscelino Kubitschek e do vice João Goulart.

      31/1/1956. Agência Nacional.

    • Palácio do Catete

      espedida do presidente Juscelino Kubitschek.

      20/4/1960. Agência Nacional.

    • Presidentes

      Desde 1763 capital do poder, há um Rio de Janeiro essencialmente republicano, cujo itinerário político inicia-se no Palácio do Catete, que, a partir de 1897, foi sede do governo para 16 presidentes até a despedida, em 1960, de Juscelino Kubitschek.

      A institucionalização da propaganda política iniciada no Estado Novo gerou um volume sem precedentes de imagens do presidente Vargas, em eventos cívicos e na cobertura pelos fotógrafos da Agência Nacional.

    • Ministérios da Fazenda e do Trabalho

      O Estado Novo interveio, decisivamente, no Centro, urbanizando a Esplanada do Castelo, que passaria a ser o endereço de vários ministérios. Sua construção exigia uma monumentalidade diversa das demais edificações de seu entorno, marcando a vocação original de prédios públicos em um novo regime.

      Ministérios da Fazenda e do Trabalho. 9/11/1940. Agência Nacional.

    • Ministério da Fazenda

      O Palácio da Fazenda, construído entre 1938 e 1943, contém elementos do estilo neoclássico, já em desuso naquela época. O monumental prédio foi construído em 85 mil metros quadrados, com 4.905 portas e 16 elevadores, imponentes colunas dóricas na fachada e pórtico inspirado no Partenon.

      Visita do presidente Vargas ao edifício do Ministério da Fazenda.
      26/6/1943. Agência Nacional.

    • Comércio de rua/Esplanada do Castelo
    • Ambulantes na Avenida Presidente Vargas, próximo à Central do Brasil
    • Mercado São Sebastião
    • Mercado São José
    • Casa de secos e molhados
    • Comércio de rua
    • Homenagem ao Presidente Vargas
    • Posse de Juscelino Kubitschek e João Goulart
    • Palácio do Catete
    • Presidentes
    • Ministérios da Fazenda e do Trabalho
    • Ministério da Fazenda
    • Rio dos modernos/Manifestações políticas
    • Ministério da Educação
    • Pedregulho
    • Conjunto do Pedregulho
    • Parque Guinle
    • Parque Guinle - projeto de Lúcio Costa
    • Hospital da Lagoa
    • Maracanã
    • Maracanã - inaugurado na Copa do Mundo de 1950
    • Museu de Arte Moderna
    • Cidade Universitária - 1957
    • Cidade Universitária
    • Pontifícia Universidade Católica
    • Assembléia de estudantes
    • Monumento a Tiradentes
    • Greve de bancários
    • Rio dos modernos/Manifestações políticas

      Fachada principal do Ministério da Educação

      S.d. Correio da Manhã.

    • Ministério da Educação

      A equipe que construiu a sede do Ministério da Educação era composta por Lúcio Costa, Afonso Eduardo Reidy, Carlos Leão, Ernani Vasconcellos, Jorge Moreira e Oscar Niemeyer. Datado de 1936, com projeto paisagístico de Roberto Burle Marx, obedecia à arquitetura de princípios racionalistas, contando com a consultoria do arquiteto suíço Le Corbusier, que veio ao Brasil patrocinado pelo governo. Insatisfeitos com o projeto inicial, os arquitetos brasileiros aceitaram a proposta de Corbusier de um bloco simples, alterando, no entanto, a sua proposta de localização do edifício. A opção pelo centro do terreno, nas palavras de Reidy, permitiu uma vista desembaraçada para a baía, contrastando com a quadra de ruas estreitas e construções no alinhamento: "cria-se uma esplanada no pavimento térreo que além de realçar a imponência do edifício poderá ser utilizada para cerimônias de caráter cívico-cultural"

    • Pedregulho

      Vista do ginásio e da escola do Conjunto Residencial do Pedregulho. S.d. 
      Correio da Manhã.

    • Conjunto do Pedregulho

      Em 1946, Afonso Eduardo Reidy assinou o projeto do Conjunto do Pedregulho no bairro de São Cristóvão, com paisagismo de Roberto Burle Marx. Formado por blocos e destinado às populações de baixa renda, sua melhor definição veio de Lúcio Costa: "o Pedregulho é pois simbólico - o seu próprio nome agreste atesta a vitória do amor e do engenho num meio hostil, e a sua existência mesma é um desafio, pois o dinheiro do povo não foi gasto em vão; em vez de se diluir ao deus-dará, sem plano, foi concentrado, foi objetivado, foi humanizado ali para mostrar-nos como poderia morar a população trabalhadora".

    • Parque Guinle

      S. d. Correio da Manhã.

    • Parque Guinle - projeto de Lúcio Costa

      Os edifícios residenciais Nova Cintra (1948), Bristol (1950) e Caledônia (1954), no parque Guinle, projetados por Lúcio Costa, conforme os princípios propostos por Le Corbusier, se destacam pelas fachadas onde foram fixados brise-soleil e painéis em cobogós de cerâmica, produzindo jogos de textura e luz, muito característicos desta fase da arquitetura brasileira. O projeto desse conjunto de edifícios - que valeu a Lúcio Costa o grande prêmio da Bienal de São Paulo de 1951- serviu de ensaio para o padrão residencial das superquadras de Brasília.

    • Hospital da Lagoa

      Projetado em 1952 por Oscar Niemeyer e Hélio Uchoa, o Hospital da Lagoa possui painel de azulejos externos do artista plástico Athos Bulcão e jardins de Roberto Burle Marx. Nele, os arquitetos reinterpretam o desenho dos pilotis, propondo-os em forma de V, com bordas arredondadas.

      Hospital da Lagoa. S.d. 
      Correio da Manhã.

    • Maracanã

      S.d. Correio da Manhã.

    • Maracanã - inaugurado na Copa do Mundo de 1950

      O estádio municipal do Maracanã, inaugurado na Copa do Mundo de 1950, foi projetado pelos arquitetos Pedro Paulo Bastos, Rafael Galvão, Antônio Dias Carneiro e Orlando Azevedo. Notável pelas suas dimensões e pela solução simples e clara dada aos problemas funcionais, o estádio tem estrutura imponente e a forma de uma elipse, com 300,5 m de eixo maior e 262,84 m de eixo menor. Os pilares exteriores se curvam para fora, dando ao prédio uma forma de cesta.

    • Museu de Arte Moderna

      Projeto de Afonso Eduardo Reidy, com jardins de Roberto Burle Marx, o Museu de Arte Moderna começou a ser construído em 1954. Foi preocupação do arquiteto evitar "tanto quanto possível que o edifício viesse a constituir um elemento perturbador na paisagem, entrando em conflito com a natureza. Daí o partido adotado, com predomínio da horizontal em contraposição ao movimento perfil das montanhas".

      MAM. 25/2/1972. Correio da Manhã.

    • Cidade Universitária - 1957

      Visita do presidente Juscelino Kubitschek à Cidade Universitária.

      23/1/1957. Agência Nacional.

    • Cidade Universitária

      Projetado pelo escritório técnico chefiado pelo arquiteto Jorge Machado Moreira, o Plano Geral da Cidade Universitária data de 1955. Segundo Roberto Conduru, projetar e construir o campus da Universidade do Brasil era dar continuidade ao trabalho iniciado em 1936, com o grupo comandado por Le Corbusier.

      Os arquitetos modernistas, sobretudo os que se integraram à equipe do projeto do MEC, intervieram, socialmente, através das obras do Estado, visando a sua transformação, com a construção de edifícios públicos que funcionassem ao mesmo tempo como instauradores e marcos simbólicos de um novo tempo. "A Cidade Universitária é um exemplo perfeito desse tipo de realização, tanto pelo caráter iluminista do programa quanto pela possibilidade de acrescentar à cidade um conjunto monumental." Do projeto original foram executados apenas o Instituto de Puericultura, as faculdades de Arquitetura e Engenharia e o Hospital Universitário.

    • Pontifícia Universidade Católica

      Em 1938, o então cardeal d. Sebastião Leme recebeu do Vaticano a missão de fundar, no Rio de Janeiro, uma faculdade católica. Os primeiros cursos, de filosofia e de direito, foram abertos em 1940 e funcionaram em Botafogo. Em 1951 a universidade adquiriu parte do terreno de seu campus atual, situado na Gávea.

      Pontifícia Universidade Católica. 13/7/1962. 
      Correio da Manhã.

    • Assembléia de estudantes

      Na década de 1960, embora já não fosse a capital do país, o Rio de Janeiro ainda se mantinha como o principal cenário para as manifestações políticas que antecederam e sobrevieram ao golpe de 1964.

      Assembléia de estudantes na PUC. 2/10/1968. 
      Correio da Manhã.

    • Monumento a Tiradentes

      Localizado em frente à Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.

      3/4/1968. Correio da Manhã.

    • Greve de bancários

      24/9/1963. Correio da Manhã.

    • Rio dos modernos/Manifestações políticas
    • Ministério da Educação
    • Pedregulho
    • Conjunto do Pedregulho
    • Parque Guinle
    • Parque Guinle - projeto de Lúcio Costa
    • Hospital da Lagoa
    • Maracanã
    • Maracanã - inaugurado na Copa do Mundo de 1950
    • Museu de Arte Moderna
    • Cidade Universitária - 1957
    • Cidade Universitária
    • Pontifícia Universidade Católica
    • Assembléia de estudantes
    • Monumento a Tiradentes
    • Greve de bancários
    • Bares, bondes e paisagens
    • Parada para um cafezinho
    • Cervejaria
    • Bar na rua Santa Luzia
    • Greve de ônibus e lotações
    • Bonde
    • Fluxo dos bondes e automóveis
    • Lagoa Rodrigo de Freitas
    • Morro Dois Irmãos
    • Cristo Redentor - vista a partir do Forte de Copacabana
    • Cristo Redentor
    • Bares, bondes e paisagens

      Bar na Lapa

      18/4/1968. Correio da Manhã.

    • Parada para um cafezinho

      17/6/1957. Correio da Manhã.

    • Cervejaria

      25/1/1948. Correio da Manhã.

    • Bar na rua Santa Luzia

      11/9/1962. Correio da Manhã.

    • Greve de ônibus e lotações

      Os bondes de tração elétrica começaram a ser implementados na cidade em 1905, sob controle da empresa Light and Power. Deixaram de circular no início da década de 1960.

      Greve de ônibus e lotações. 10/10/1961. 
      Correio da Manhã.

    • Bonde

      com a propaganda da Gordura de Coco Carioca, de propriedade de um famoso morador de Santa Teresa, o colecionador de arte Raimundo de Castro Maya. S. d. 
      Correio da Manhã.

    • Fluxo dos bondes e automóveis

      A velocidade da vida urbana se comprime no lento fluxo dos bondes e automóveis. S. d. 
      Correio da Manhã.

    • Lagoa Rodrigo de Freitas

      ista do morro Dona Marta. S.d. Correio da Manhã.

    • Morro Dois Irmãos

      visto da agulhinha da Gávea. 4/4/1963. Correio da Manhã.

    • Cristo Redentor - vista a partir do Forte de Copacabana

      S.d. Correio da Manhã.

    • Cristo Redentor

      A partir de outubro de 1931, o monumento do Cristo Redentor tornou-se um referente na paisagem do Rio. De diversos ângulos, um dos maiores exemplos do estilo art déco da cidade dirige o olhar de seus habitantes e desencadeia uma nova série de cartões postais e objetos turísticos.

      O projeto de construção é do engenheiro brasileiro Heitor da Silva Costa e o escultor o francês Paul Landowski. Na inauguração do Cristo, a ligação elétrica foi feita por Roma, sob o comando de Giovanni Marconi.

    • Bares, bondes e paisagens
    • Parada para um cafezinho
    • Cervejaria
    • Bar na rua Santa Luzia
    • Greve de ônibus e lotações
    • Bonde
    • Fluxo dos bondes e automóveis
    • Lagoa Rodrigo de Freitas
    • Morro Dois Irmãos
    • Cristo Redentor - vista a partir do Forte de Copacabana
    • Cristo Redentor
     
     
    • Favela/Copacabana/Pão de Açúcar
    • Domingo na Mangueira
    • Favela da Catacumba
    • Morro de São João
    • Favela
    • Hotel Copacabana Palace
    • Vista do Pão de Açúcar a partir do morro da Babilônia
    • Pão de Açúcar - Vista da Urca
    • Pão de Açúcar
    • Av. Beira-Mar - Década de 1940
    • Av. Beira-Mar
    • Enseada de Botafogo
    • Favela/Copacabana/Pão de Açúcar

      Morro de Santa Marta

      9/1/1967. Correio da Manhã.

    • Domingo na Mangueira

      16/11/1969. Correio da Manhã.

    • Favela da Catacumba

      21/3/1968. Correio da Manhã.

    • Morro de São João

      Engenho Novo. 10/10/1959. Correio da Manhã.

    • Favela

      Com o agravamento da escassez de moradias populares, o Rio de Janeiro assistiu, no início do século XX, ao nascimento das favelas, com a ocupação dos morros próximos ao centro da cidade. Na década de 1950 a favela chega às telas de cinema, através de Rio, 40 graus, um filme de Nelson Pereira dos Santos, de 1955, com imagens inspiradas no neo-realismo; e de Orfeu do Carnaval, produção francesa de 1959, com imagens mais oníricas, baseada na peça Orfeu da Conceição, de Vinícius de Morais.

    • Hotel Copacabana Palace

      O Copacabana Palace é, até hoje, o mais tradicional e luxuoso hotel da cidade. Inaugurado em 1923, seu projeto é do arquiteto francês Joseph Gire, que se inspirou nos hotéis Negresco, em Nice, e Carlton, em Cannes. O hotel pertenceu à família Guinle até 1989.

      Hotel Copacabana Palace. Década de 1940. Coleção de Fotografias Avulsas.

    • Vista do Pão de Açúcar a partir do morro da Babilônia

      Rochedo granítico desprovido de vegetação, o Pão de Açúcar ergue-se a 382 pés acima do nível do mar e foi escalado pela primeira vez em 1851. O caminho aéreo, percorrendo o trajeto entre a antiga Escola Militar na Praia Vermelha e o Alto da Urca, começou a ser construído e explorado em 1909. Entre 1912 e 1913 foram inaugurados os dois trechos, chegando-se ao pico do Pão de Açúcar.

      Vista do Pão de Açúcar a partir da chapada do morro da Babilônia. S.d. Correio da Manhã.

    • Pão de Açúcar - Vista da Urca

      21/2/1951. Correio da Manhã.

    • Pão de Açúcar

      S.d. Correio da Manhã.

    • Av. Beira-Mar - Década de 1940

      Coleção de Fotografias Avulsas.

    • Av. Beira-Mar

      A avenida Beira-Mar foi projetada em 1906, pelo prefeito Pereira Passos, para viabilizar o acesso rápido entre o Centro e os bairros da Zona Sul. Nesse período foram construídos o Palacete Seabra, o Castelinho do Flamengo, o edifício à rua Oswaldo Cruz nº 4 e a escola Alberto Barth, inaugurada em 1907. Durante a administração do prefeito Carlos Sampaio, ocorreram as comemorações do 1º Centenário da Independência do Brasil. Para que a cidade pudesse acolher o grande número de turistas e personalidades que viriam para participar dos festejos foi aberta a avenida Rui Barbosa, com a intenção de se criar, naquele local, um hotel de gabarito internacional chamado Sete de Setembro, destinado a hospedar os visitantes ilustres durante as comemorações do centenário. A abertura da avenida, na prática, foi a conclusão da avenida Beira-Mar, fazendo a ligação entre Flamengo e Botafogo, ao contornar o morro da Viúva.

    • Enseada de Botafogo

      Quando a cidade começou a ser ocupada, a praia de Botafogo não tinha um grão de areia sequer. Quando o mar subia, as ondas chegavam a bater nos muros construídos para proteger as casas da maré alta. 

       

      A ocupação do bairro, porém, alterou profundamente a geografia da enseada, em conseqüência de três aterros que deram o aspecto plano e de meia-lua à praia. O primeiro ocorreu em 1948, na gestão do prefeito Mendes de Morais e o segundo, em 1963, na do governador Carlos Lacerda. O último aconteceu em 1975.

      Enseada de Botafogo. Década de 1940. Coleção de Fotografias Avulsas.

    • Favela/Copacabana/Pão de Açúcar
    • Domingo na Mangueira
    • Favela da Catacumba
    • Morro de São João
    • Favela
    • Hotel Copacabana Palace
    • Vista do Pão de Açúcar a partir do morro da Babilônia
    • Pão de Açúcar - Vista da Urca
    • Pão de Açúcar
    • Av. Beira-Mar - Década de 1940
    • Av. Beira-Mar
    • Enseada de Botafogo
    • Território do Vazio/Esportes
    • Avenida Nossa Senhora de Copacabana
    • Rua da Passagem
    • Rua Prudente de Morais - Rua General San Martin
    • Avenida Ataulfo de Paiva
    • Estrada Alfredo Rocha
    • Rua Dias da Cruz
    • Campo de Santana
    • Lagoa Rodrigo de Freitas
    • Vista aérea do Centro do Rio
    • Território do Vazio/Esportes

      Lagoa Rodrigo de Freitas e Ipanema

      Vista aérea da cidade, com destaque para a Lagoa Rodrigo de Freitas e Ipanema.

      Década de 1940. 
      Coleção de Fotografias Avulsas.

    • Avenida Nossa Senhora de Copacabana

      17/9/1959. Correio da Manhã.

    • Rua da Passagem

      3/1/1962. Correio da Manhã.

    • Rua Prudente de Morais - Rua General San Martin

      4/5/1958. Correio da Manhã.

    • Avenida Ataulfo de Paiva

      Junho de 1958. Correio da Manhã.

    • Estrada Alfredo Rocha

      8/7/1951. Correio da Manhã.

    • Rua Dias da Cruz

      S.d. Correio da Manhã.

    • Campo de Santana

      O campo de Santana foi, desde o Império, cenário de importantes eventos da vida política nacional: nele, d. Pedro I foi aclamado imperador, em 1822, e a República proclamada, em 1889. Seu jardim, de traçado inglês, foi projetado pelo paisagista Auguste Glaziou.

      Luta de boxe no campo de Santana.
      1940. Correio da Manhã.

    • Lagoa Rodrigo de Freitas

      A chegada do barco vencedor da prova clássica Marinha Mercante Brasileira, na regata realizada na Lagoa Rodrigo de Freitas.

      27/8/1939. Correio da Manhã.

    • Vista aérea do Centro do Rio

      Praça XV e arredores. S.d. 
      Correio da Manhã.

    • Território do Vazio/Esportes
    • Avenida Nossa Senhora de Copacabana
    • Rua da Passagem
    • Rua Prudente de Morais - Rua General San Martin
    • Avenida Ataulfo de Paiva
    • Estrada Alfredo Rocha
    • Rua Dias da Cruz
    • Campo de Santana
    • Lagoa Rodrigo de Freitas
    • Vista aérea do Centro do Rio
    • Centro/Barra da Tijuca/Copacabana/Ipanema
    • Estrada da Tijuca - 1941
    • Estrada da Tijuca - 1939
    • Alto da Boa Vista (Saiba mais)
    • Barra da Tijuca
    • Calçada da praia de Copacabana
    • Praia de Copacabana - década de 1940
    • Praia de Copacabana - década de 1950
    • Copacabana
    • Praia de Ipanema
    • Centro/Barra da Tijuca/Copacabana/Ipanema

      Vista aérea do centro da cidade

      24/2/1960. Agência Nacional.

    • Estrada da Tijuca - 1941

      Correio da Manhã.

    • Estrada da Tijuca - 1939

      Alto da Boa Vista. 6/7/1939. Correio da Manhã.

    • Alto da Boa Vista (Saiba mais)

      Em 1889, os bondes puxados por burros já subiam até o Alto da Boa Vista, transportando os nobres interessados em botânica ou em passeios idílicos. Na gestão do presidente Rodrigues Alves, início do século XX, o engenheiro Edson Passos promoveu melhoramentos na estrada que cortava a floresta. Finalmente reformada e alargada durante a gestão do prefeito Henrique Dodsworth, a estrada ganhou o nome de Edson Passos. No caminho da subida do Alto podem ser vistas residências suntuosas construídas no Império e, principalmente, no começo do século XX.

    • Barra da Tijuca

      A Barra da Tijuca começou a ser ocupada de fato apenas na década de 1970, com a abertura de estradas e túneis que deram acesso à Zona Sul, integrando a isolada praia distante à cidade. O plano piloto estabelecido pelo arquiteto Lúcio Costa, que previa uma ocupação racional do bairro, foi muitas vezes desobedecido, gerando um bairro de grandes avenidas e uma arquitetura muito particular.

      Avenida das Américas. 5/11/1969. 
      Correio da Manhã.

    • Calçada da praia de Copacabana

      20/8/1961. Correio da Manhã.

    • Praia de Copacabana - década de 1940

      Coleção de Fotografias Avulsas.

    • Praia de Copacabana - década de 1950

      17/12/1950. Correio da Manhã.

    • Copacabana

      Entre os anos de 1930 e 1950, assistiu-se ao crescimento da nova Zona Sul carioca (orla oceânica). O concreto armado, muito mais barato, viabilizou o desejo da classe média de ir morar na Zona Sul, em prédios de apartamentos. Na década de 1950, uma floresta de arranha-céus domina os bairros de Copacabana, Ipanema, Leblon, Botafogo e Flamengo. 

      Em Copacabana, a vida do Rio é mais diferenciada e autônoma. É a vida cosmopolita. Todos no Rio sonham em morar em Copacabana, então um bairro de fisionomia ultramoderna. Seus habitantes tinham suas próprias gírias e um jeito peculiar de vestir. Segundo a revista Manchete, em 1953, a praia mais grã-fina do Rio é o Arpoador, onde "à tarde se congregam as figuras de nosso café-society, como o sr. Negrão de Lima, ministro da Justiça". Logo em seguida vêm Ipanema, a ‘Honolulu' do Rio (freqüentada pelo poeta Vinícius de Moraes, que se refazia do calor tomando cerveja no Veloso, bar da rua Montenegro), e Leblon, "embora se diga que essa praia atualmente anda muito mesclada". Quanto à Copacabana, a revista comenta que "os grã-finos autênticos, freqüentadores do grand monde, há muito a abandonaram. Proliferam hoje naquela extensão de terra e mar: 1) uma geração acocacolada; 2) grã-finos de meia água (os nouveaux-riches); e 3) pacíficos burgueses". 

    • Praia de Ipanema

      S. d. Correio da Manhã.

    • Centro/Barra da Tijuca/Copacabana/Ipanema
    • Estrada da Tijuca - 1941
    • Estrada da Tijuca - 1939
    • Alto da Boa Vista (Saiba mais)
    • Barra da Tijuca
    • Calçada da praia de Copacabana
    • Praia de Copacabana - década de 1940
    • Praia de Copacabana - década de 1950
    • Copacabana
    • Praia de Ipanema
     
  • Sobre as imagens

    Todas as imagens da exposição Estampas do Rio receberam tratamento digital de forma a garantir o conforto visual do visitante e foram igualmente editadas para compor a narrativa da exposição. Assim, as reproduções aqui exibidas foram cortadas, tiveram detalhes realçados e não correspondem aos tamanhos originais dos documentos.

     

    As imagens que compõem a exposição Estampas do Rio foram pesquisadas no acervo do Arquivo Nacional e selecionadas dos fundos Correio da Manhã, Coleção de Fotografias Avulsas e Agência Nacional.

    A listagem abaixo correlaciona os títulos das imagens de cada sala da exposição com suas respectivas fontes.


    Rio moderno e colonial

    • Arcos - vista noturna: Correio da Manhã. PH/FOT/2957(10)
    • Igreja de São Pedro dos Clérigos: Correio da Manhã.  PH/FOT/6655 (19)
    • Convento de Santo Antônio: Correio da Manhã. PH/FOT/4132 (7)
    • Cortiços: Correio da Manhã. PH/FOT/2957 (79)
    • Av. Chile: Correio da Manhã. PH/FOT/5069 (3)
    • Av. Rio Branco: Coleção de Fotografias Avulsas. O2/FOT/507 (6)
    • Palácio Monroe: Correio da Manhã. PH/FOT/2068 (1)
    • Palácio Monroe e Av. Rio Branco: Agência Nacional. EH/COC-P/7052
    • Fim da 2a. Guerra: Correio da Manhã. PH/FOT/1531 (84)


    Largo da Carioca, Praça Mauá, Praça Paris
    • Largo da Carioca 1: Correio da Manhã. PH/FOT/5032 (29)
    • Largo da Carioca 2: Correio da Manhã. PH/FOT/5032 (3)
    • Praça do Expedicionário: Correio da Manhã. PH/FOT/2957 (62)
    • Praça Mauá: Correio da Manhã. PH/FOT/2660 (100)
    • Praça Paris 1: Correio da Manhã. O2/FOT/507 (12)
    • Praça Paris 2: Coleção de Fotografias Avulsas. PH/FOT/2957 (56)
    • Av. Presidente Vargas: Agência Nacional. EH/COC-P/4158
    • Candelária 1: Agência Nacional. EH/COC-P/7052
    • Candelária 2: Correio da Manhã. PH/FOT/2957 (69)
    • Carnaval: Correio da Manhã. PH/FOT/146 (218)


    Sagrado e profano
    • Carnaval na Av. Rio Branco: Correio da Manhã. PH/FOT/135 (32)
    • Ensaio para o desfile: Correio da Manhã. PH/FOT/143 (10)
    • Mangueira: Correio da Manhã. PH/FOT/139 (6)
    • Acadêmicos do Salgueiro: Correio da Manhã. PH/FOT/143 (54)
    • Bateria da Unidos da Tijuca: Correio da Manhã. PH/FOT/139 (23)
    • Bateria de atabaques: Correio da Manhã. PH/FOT/5591 (6)
    • Igreja dos Capuchinhos: Correio da Manhã. PH/FOT/6655 (78)
    • Igreja da Penha: Correio da Manhã. PH/FOT/6655 (315)
    • Igreja de São Jorge: Correio da Manhã. PH/FOT/6655 (195)
    • São Sebastião 1: Correio da Manhã. PH/FOT/6655 (62)
    • São Sebastião 2: Correio da Manhã. PH/FOT/6655 (89)
    • São Sebastião 3: Correio da Manhã. PH/FOT/6655 (76)
    • São Sebastião 4: Correio da Manhã. PH/FOT/6655 (90)
    • São Sebastião 5: Correio da Manhã. PH/FOT/5453 (100)
    • São Sebastião 6: Correio da Manhã. PH/FOT/6655 (122)


    Comércio de rua/Esplanada do Castelo
    • Barracas de ambulantes: Correio da Manhã. PH/FOT/2874 (3)
    • Ambulantes em Copacabana: Correio da Manhã. PH/FOT/2874 (5)
    • Mercado São Sebastião: Correio da Manhã. PH/FOT/5389 (53)
    • Mercado São José: Correio da Manhã. PH/FOT/5389 (6)
    • Secos e Molhados: Correio da Manhã. PH/FOT/3873 (59)
    • Comércio de rua: Correio da Manhã. PH/FOT/3744 (39)
    • Homenagem ao Presidente Vargas: Agência Nacional. EH/COC-P/1537 (28)
    • Posse de Juscelino Kubitschek e João Goulart: Agência Nacional. EH/COC-P/6467 (10)
    • Palácio do Catete: Agência Nacional. EH/COC-P/6464 (14)
    • Ministérios da Fazenda e do Trabalho: Agência Nacional. EH/COC-P/1455 (60)
    • Ministério da Fazenda: Agência Nacional. EH/COC-P/1650 (4)


    Rio dos modernos/Manifestações políticas
    • Fachada Ministério da Educação: Correio da Manhã. PH/FOT/3 (6)
    • Vista Conjunto do Pedregulho: Correio da Manhã. PH/FOT/3 (56)
    • Parque Guinle 1: Correio da Manhã. PH/FOT/3 (7)
    • Hospital da Lagoa: Correio da Manhã. PH/FOT/3 (12)
    • Maracanã 1: Correio da Manhã. PH/FOT/1272 (33)
    • Museu de Arte Moderna: Correio da Manhã. PH/FOT/5471 (36)
    • Cidade Universitária 1: Agência Nacional. EH/COC-P/6630
    • Pontifícia Universidade Católica: Correio da Manhã. PH/FOT/568 (3)
    • Assembléia de Estudantes: Correio da Manhã. PH/FOT/568 (100)
    • Monumento a Tiradentes: Correio da Manhã. PH/FOT/5453 (56)
    • Greve dos bancários: Correio da Manhã. PH/FOT/6386 (38)


    Bares, bondes e paisagens
    • Bar na Lagoa: Correio da Manhã. PH/FOT/5678 (124)
    • Parada para um cafezinho: Correio da Manhã. PH/FOT/4553 (17)
    • Cervejaria: Correio da Manhã. PH/FOT/4553 (9)
    • Bar na rua Santa Luzia: Correio da Manhã. PH/FOT/4553 (22)
    • Greve de ônibus e lotações: Correio da Manhã. PH/FOT/6387 (12)
    • Bonde: Correio da Manhã. PH/FOT/407 (3)
    • Fluxo dos bondes e automóveis: Correio da Manhã. PH/FOT/5706 (32)
    • Lagoa Rodrigo de Freitas: Correio da Manhã. PH/FOT/2957 (57)
    • Morro Dois Irmãos: Correio da Manhã. (PH/FOT/2957 (19)
    • Cristo Redentor 1: Correio da Manhã. PH/FOT/1681 (29)


    Favela/Copacabana/Pão de Açúcar
    • Morro de Santa Marta: Correio da Manhã. PH/FOT/171 (1)
    • Domingo na Mangueira: Correio da Manhã. PH/FOT/253 (18)
    • Favela da Catacumba: Correio da Manhã. PH/FOT/167 (5)
    • Morro de São João: Correio da Manhã. PH/FOT/3611 (16)
    • Hotel Copacabana Palace: Coleção de Fotografias Avulsas. O2/FOT/507 (1)
    • Pão de Açúcar 1: Correio da Manhã. PH/FOT/2957 (55)
    • Pão de Açúcar 2: Correio da Manhã . PH/FOT/2997 (64)
    • Pão de Açúcar 3: Correio da Manhã. PH/FOT/2997 (19)
    • Av. Beira-Mar 1: Coleção de Fotografias Avulsas. O2/FOT/507 (10)
    • Enseada de Botafogo: Coleção de Fotografias Avulsas. O2/FOT/507 (3)


    Território do Vazio/Esportes
    • Lagoa Rodrigo de Freitas e Ipanema: Coleção de Fotografias Avulsas. O2/FOT/507 (5)
    • Território do Vazio 1: Correio da Manhã. PH/FOT/5069 (2)
    • Território do Vazio 2: Correio da Manhã. PH/FOT/5482 (40)
    • Território do Vazio 3: Correio da Manhã. PH/FOT/5576 (5)
    • Território do Vazio 4: Correio da Manhã. PH/FOT/5069 (15)
    • Território do Vazio 5: Correio da Manhã. PH/FOT/5522 (243)
    • Território do Vazio 6: Correio da Manhã. PH/FOT/5522 (226)
    • Campo de Santana: Correio da Manhã. PH/FOT/2485 (21)
    • Lagoa Rodrigo de Freitas: Correio da Manhã. PH/FOT/5750 (3)
    • Vista aérea do Centro: Correio da Manhã. EH/COC-P/7052


    Centro/Barra da Tijuca/Copacabana/Ipanema
    • Vista do centro: Agência Nacional. PH/FOT/2957 (58)
    • Estrada da Tijuca 1: Correio da Manhã. PH/FOT/222 (30)
    • Estrada da Tijuca 2: Correio da Manhã. PH/FOT/1222 (44)
    • Barra da Tijuca: Correio da Manhã. PH/FOT/5066 (67)
    • Calçada da praia de Copacabana: Correio da Manhã. PH/FOT/180 (258)
    • Praia de Copacabana 1: Coleção de Fotografias Avulsas. O2/FOT/507 (2)
    • Praia de Copacabana 2: Correio da Manhã. PH/FOT/180 (102)
    • Ipanema: Correio da Manhã. PH/FOT/4736 (7)

  • Ficha Técnica

    Exposição: Estampas do Rio: a cidade nas décadas de 1940 a 1960

    Local: Espaço BNDES - Rio de Janeiro/RJ

    Data: março de 2001

  • Créditos

    A exposição Estampas do Rio: a cidade nas décadas de 1940 a 1960 foi originalmente montada em 2001, no Espaço BNDES - Rio de Janeiro/RJ.

    Presidente da República
    Fernando Henrique Cardoso

    Ministro-Chefe da Casa Civil da Presidência da República
    Pedro Pullen Parente

    Diretor-Geral do Arquivo Nacional
    Jaime Antunes da Silva

    Coordenação Geral de Divulgação e Acesso à Informação Documental
    Mary Del Priore

    Equipe Técnica
    Coordenação de Pesquisa e Difusão Cultural

    Curadoria
    Claudia Beatriz Heynemann
    Maria do Carmo Teixeira Rainho

    Assistente de Curadoria
    Vivien Ishaq

    Pesquisa de Imagens e Legendas
    Claudia Beatriz Heynemann
    Maria do Carmo Teixeira Rainho
    Vivien Ishaq

    Assistente de Pesquisa
    Kátia Maria Borges

    Programação Visual
    Giselle Teixeira
    Sueli Araujo

    Projeto Gráfico - cartaz/convite
    Sueli Araujo

    Revisão de Textos
    Alba Gisele Gouget
    José Cláudio da Silveira Mattar

    Reproduções Fotográficas
    Studio Oficina

    Molduras
    Le Cadre

    Agradecimentos
    Coordenação de Preservação do Acervo 
    Coordenação de Documentos Audiovisuais e Cartográficos

    Produção do Vídeo
    Coordenação de Documentos Audiovisuais e Cartográficos

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